Fanfic: Função CEO – Vondy (Hot) | Tema: Vondy; Hot

Dulce

Chegamos à minha casa em silêncio. Eu estava novamente no modo piloto automático, me perguntando o motivo de sempre ceder a Christopher. Isso não estava certo. Ele me humilhou da pior forma possível ao me acusar de ter me envolvido com algum Boneta. Pouco me importava se ele estava com ciúmes, isso não dava o direito de falar qualquer merda que passasse por sua cabeça.

No banheiro, joguei as minhas roupas em cima da bancada e evitei me olhar no espelho, não queria ver o meu reflexo. Não ainda. Abri o chuveiro no superquente, esperando que o calor aliviasse o frio que se instalou dentro de mim, e entrei na ducha.

No boxe, sozinha, a água e o vapor me abraçando, as lágrimas vieram livremente. Eu chorei silenciosamente, tentando entender o que estava acontecendo comigo. Não era saudável ceder a Christopher assim. E mesmo se fosse, eu sentia que só estávamos completamente ligados quando ele estava profundamente dentro de mim.

Quando o sexo acabava, sempre voltávamos à estaca zero.

Ele não me contava a sua história, não me falava da cicatriz, não me apresentava seus filhos, não assumia um relacionamento comigo, mas também não me deixava tentar com outras pessoas e ainda me faltava com respeito ao falar que dormi com outras pessoas. Sinceramente a situação estava me desgastando tanto que eu nem me reconhecia mais.

Absorvida em minha autopiedade, não ouvi Christopher entrar no banheiro com as toalhas e, quando ele abriu a porta do boxe e deslizou para se juntar a mim, em vez de maldizer a sua óbvia falta de respeito comigo ou com meus sentimentos, eu me abandonei e pressionei meus lábios nos dele.

Christopher respondeu sem hesitação, beijando-me com uma gentil pressão. Quando eu me afastei para recuperar o fôlego, ele pegou o frasco de sabonete corporal e derramou um pouco em sua mão. Em seguida, começou a me lavar. Demorou bastante tempo, passando as mãos ensaboadas sobre cada centímetro do meu corpo.

Nos meus seios, ele ficou mais tempo ainda acariciando os dois, apertando meus mamilos com os polegares. Eu suspirei de prazer. Quando ele tinha cuidadosamente lavado a metade superior de meu corpo, inclinou-se então para esfregar as minhas pernas, começando com os meus pés e subindo lentamente.

Ele mexia as mãos tão lentamente e tão sensualmente, massageando a espuma na minha pele, que, quando seus dedos deslizaram através das dobras na base da minha barriga, eu estava pronta para implorar. Seus polegares roçaram o meu clitóris e eu gemi.

Christopher acariciou entre minhas pernas mais e mais, e me sacudia a cada roçar provocador.

– Christopher – gemi, meus dentes cerrados e minha vagina apertada com a necessidade.

– É isso que você quer? – ele enfiou dois dedos dentro de mim, torcendo-os.

– Sim! – eu queria mais. – Não, eu quero você.

Seu sorriso era perverso enquanto ele continuava a enfiar os dedos dentro de mim.

– Você vai ter que esperar. Estou gostando de fazer você esperar.

Quis discutir, mas ele acrescentou um terceiro dedo à sua exploração e apertou suavemente meu clitóris, então, falar tornou-se impossível para mim. Eu gemia enquanto balançava para frente e para trás, cravando minhas unhas nos ombros dele.

Só quando eu tinha chegado à beira do orgasmo que seus dedos saíram de dentro do meu corpo. Abri meus olhos e encontrei-o em pé na minha frente, segurando o frasco de sabonete líquido.

– Preciso que me lave também.

Meu corpo doía com desejo, mas estava ansiosa para explorá-lo. Ensaboando desde cima, comecei do mesmo jeito que ele, pelos ombros, mas estava muito excitada para me mover lentamente como ele tinha feito. Logo, já tinha lavado tudo, menos o pênis. Fiquei olhando para aquela ereção enorme, fascinada pelo seu comprimento e largura. Eu o tinha sentido bem grande dentro de mim, mas nunca deixava de ficar encantada com seu membro.

Engoli em seco.

– Qual é o problema, kóchetchka? – senti que ele estava sorrindo, incapaz como estava de tirar os meus olhos da visão à minha frente.

– Hum... Uau – consegui dizer. – É um pouco intimidante...

– Mas ele já esteve dentro de você. E sabe que ele cabe. – A voz de Christopher ficou irregular. – Toque nele, Dulce.

Seu comando me levou a agir. Fechei minhas mãos em torno do seu pênis e acariciei sua pele sedosa e quente. Era tão firme. Movi meu punho para cima e para baixo, uma vez, duas vezes e, na terceira vez, o pau pulou em minhas mãos.

No próximo movimento, Christopher rosnou e me levantou pelos braços, incentivando-me a enrolar as minhas pernas em torno dele. Ele apertou minhas costas contra a parede, sua boca devastando a minha, e, em uma estocada feroz, já estava dentro de mim. Emaranhei minhas mãos em seu cabelo, enquanto ele metia dentro de mim, sentia cada centímetro de seu pênis me preenchendo.

Gritei enquanto o orgasmo explodia através de mim, os tremores propagando-se por todo o caminho até os dedos dos meus pés. Christopher acelerou seu ritmo, segurando forte os meus quadris para que ele pudesse bombear enquanto minha vagina se contraía em torno de seu pau duro. Várias estocadas mais tarde, ele se libertou com seu próprio grito, seu pênis dentro de mim enquanto jorrava o sêmen quente.

Naquele momento, eu me permiti acreditar que poderíamos ficar juntos assim, do jeito que ele queria, sem me tornar consumida, muito embora eu sabia que cada parte de mim pertencia a Christopher.

E me permiti esquecer o motivo de ele ter ido à minha casa.