Fanfic: Função CEO – Vondy (Hot) | Tema: Vondy; Hot

Christopher

Sair da Rússia não estava nos meus planos. Não mesmo. Mas quando o meu pai disse que passaria para frente os negócios, não pensei duas vezes. Tenho sete irmãos – sim, SETE –, sendo eu o segundo no clã, e de longe, eu era o mais indicado para seguir os passos da família nos negócios.

A verdade é que os outros cinco iriam falir os negócios da família. Maite, minha irmã mais velha, já trabalhava no RH da empresa e não tinha planos de atingir um cargo mais alto. Os mais novos seguiam rumos diferentes, como: música, pintura, moda, arquitetura e colegial.

E como a minha madrasta disse: era a oportunidade perfeita para abandonar meus demônios. Claro, foi doloroso me despedir de Mimi e de Jacob, mas era necessário.

– Chris? – tiro os olhos dos papeis que estava analisando e vejo Maite entrando em minha sala com um sorriso lindo no rosto.

Ela não era nada parecida comigo, e sim a minha mãe, que era latina. Pele bronzeada, olhos e cabelos negros e sempre com um sorriso no rosto.

– O que foi, Maite? – pergunto num suspiro, já imaginando sobre o que ela quer falar: Dulce María.

Dulce era extravagante, angelical, linda. Escolha uma palavra, qualquer merda de palavra. O que importa é que, por um momento, na primeira vez em que a vi observando a vista pela janela da minha sala, esqueci como se respirava.

Definitivamente, Dulce María era o tipo femme fatalle. O tipo de mulher que eu gostava na minha cama.

Seus cabelos longos, num ruivo tão vivo que eu tenho certeza que eu a identificaria em qualquer lugar. Suas curvas tonificadas eram a perfeição, e com certeza me levariam ao paraíso.

Sua boca carnuda e exuberante, com lábios que imploravam para serem tocados.

Os olhos. Pelo amor de Deus. Seus olhos eram grandes, redondos e infinitamente escuros. A primeira coisa que imaginei foi na forma como eles ficariam me observando no momento em que ela colocaria meu p/au em sua boca pequena e quente.

Então, logo me censurei. Eu nunca, nunca, nunca mesmo, transo com mulheres com quem trabalho. Por um simples motivo: o que acontece depois.

Os olhares de desejo, os olhos esperançosos, as tentativas patéticas de me deixar com ciúmes. As reuniões supostamente “acidentais”, as perguntas sobre meus planos, as caminhadas “casuais” pela porta do meu escritório. Tudo o que poderia, sem dúvida, se intensificar e se tornar um perturbador comportamento obsessivo. Algumas mulheres aguentam sair apenas por uma noite. Outras não aguentam. E, com certeza, eu já me ferrei com aquelas que não aguentam.

Não foi nada bonito.

– O currículo dela é incrível, Christopher. Graças a Deus você tem uma boa perspectiva pra contratar, não é como o papai que só contratava loiras peitudas e burras como uma porta – revirou os olhos.

Meu pai nunca foi um exemplo de fidelidade depois que a minha mãe faleceu. Ele se casou novamente, mas nunca mais foi fiel. Pois é, uma merda.

– Você não vai ter problemas com isso comigo, Maite. Sabe disso – resmunguei. – O que você quer? Preciso trabalhar?

– Fala sério, Christopher – minha irmã cruzou os braços. – São quase oito horas. Estou indo pra casa me arrumar. Vou sair com a Annie e o Alfonso. Vamos?

– Não acho que seja uma boa ideia, Maite... – esfreguei os olhos. – Estou cheio de coisas pra fazer.

– Irmão... – ela foi até o meu lado da mesa e me puxou, levantando-me pelo braço. Segurou meus ombros e me encarou. Mesmo com os saltos altíssimos, ainda continuava menor que eu. – Vamos, você precisa se divertir, largar essa frieza ridícula da Rússia. Vamos lá um pouco, mostrar a esses americanos como se bebe de verdade. – Eu ri. – Não precisamos demorar. Por favor.

E lá vem. Fez o melhor biquinho que sempre fazia quando queria algo de mim justamente por saber que eu acabaria cedendo. Mulheres sabem jogar. São perigosas. Pu/ta merda! Soltei um suspiro frustrado.

– Tudo bem, Maite. Vou passar em casa pra tomar um banho e passo na sua casa pra te buscar, pode ser?

Ela me abraçou fortemente enquanto ria como uma criança que acabou de ganhar o melhor dos presentes.

– Obrigada, obrigada. Vamos logo, ou quando chegarmos lá, todo mundo já vai estar bêbado – gargalhou.

Hum, Christopher é cheio dos mistérios. Tsc, tsc. 

O que será que rola pra ele mudar de ideia e tentar conquistar a secretária? 

Respondendo o face:

Sandra Marques: mulher, a Dulce tem muito fogo e muito amor pra dar. Pelo jeito o Christopher também, né? Kkkkkk imagina o estouro dos dois! Continuando, linda. Bjs!

Comentem, mores!