Fanfic: Função CEO – Vondy (Hot) | Tema: Vondy; Hot

Christopher

– Com licença, senhores. Preciso conversar com a minha esposa – me levantei rapidamente, louco para ir atrás de Dulce. Merda, ela devia estar destroçada.

– Mas estou comendo, querido – ela protestou manhosa.

– Michelle, por favor. Agora! – a minha paciência já estava além do limite e ela estava me testando.

– Vá, querida. Seu homem deve estar sentindo a sua falta – Astrid piscou. Quase revirei os olhos, mas me contive.

– Verdade. Vamos, amor – Michelle se levantou e tentou segurar minha mão, mas o mais discretamente que pude, desviei.

Fomos até o meu quarto num silêncio cortante, ou melhor, com Michelle cantarolando o tempo inteiro.

Quanto tempo de prisão eu pegaria por matar uma cretina?

– Que porra você está fazendo aqui? – rosnei assim que fechei a porta do meu quarto.

Ela bateu os cílios inocentemente.

– Querido, só sinto a sua falta.

– Me poupe. Que. Porra. Você. Está. Fazendo. Aqui? – trinquei os dentes para não gritar.

Ela cruzou os braços com uma carranca.

– Ela é minha secretária e meu braço direito. Que droga isso significa? Você acha que eu não vi nas fotos a forma como você olhava pra ela? Você me olhava desse jeito antes de nos casarmos, Christopher – berrou. – Ela é a puta que você tem dormido dessa vez?

– Veja como fala dela, Michelle. Ela é muito mais valiosa que você. E que porra te faz pensar que estou com ela?

– Dois eventos com a secretária? Meio óbvio pra você. A única mulher que você repetiu em algum evento social fui eu, lembra? – riu secamente.

– Antes de você virar uma cadela.

– Você me trocou pelas crianças – berrou descontrolada. De novo essa história. – Eu preferia nunca ter aquelas pestes se aquilo significava que você não me amaria mais. Você me abandonou por causa daquelas crianças idiotas.

Pronto.

Me aproximei dela e agarrei seu braço com força, sacudindo-a. Ela começou a lutar e arregalou os olhos, mas eu estava tão puto que não me importava.

– Não ouse falar isso dos meus filhos, Michelle. Se não quer ficar com eles, me dá o divórcio e a guarda exclusiva deles. Você vai poder voltar à vida fútil que sempre teve e terá uma poupança gorda todo mês.

– Não vou te dar esse gosto, Uckermann – cuspiu. – Você pode ter deixado de me amar depois que aqueles merdinhas nasceram, mas eu ainda te quero! Eu mataria por você. Eu me mataria por você, querido.

– Porra nenhuma! – joguei-a na cama e passei as mãos pelos cabelos. Essa mulher era o próprio demônio. Ela se levantou lentamente e respirou fundo.

– Quero você inteiro pra mim, como antes. Sem empecilhos. Depois que Mimi e Jacob nasceram, você os colocou num pedestal e deixou de me olhar com adoração.

– Você... – esfreguei o rosto, tentando clarear as ideias. – Você está com ciúmes das crianças?

Ela se jogou aos meus pés, beijando meus sapatos como louca.

– Eu te amo, Christopher. Vamos resolver nossa vida. Mandar as crianças pra escola interna e voltar a ser o que éramos antes.

Me afastei abruptamente e soquei a parede. Só podia estar de brincadeira comigo. Que tipo de doente tem ciúme dos filhos? Tirei a garota do meu quarto, ignorando seus protestos e as batidas dela em minha porta.

Fui para o banheiro para ela não escutar o conversa e liguei para Andrei, que atendeu no segundo toque.

– Como porra você não me avisou que a Michelle estava vindo pra cá? Como ela sabia onde eu estava? – ralhei.

– Se você tivesse visto os e-mails e retornado minhas ligações, saberia que ela voou para Nova Iorque assim que viu uma foto sua com a secretária. A recepcionista deve ter dito onde você estava, já que ela é sua esposa.

– Puta merda, Andrei, como você me avisa assim? – berrei, passando as mãos pelos cabelos.

– Ela comprou a passagem no próprio aeroporto, Christopher... Assim que vimos pra onde ela estava indo, tentei te ligar, mas você não atende. Te mandei e-mails também.

Porra, eu estava tão envolvido com Dulce que não estava olhando os e-mails e mal tocava no celular. Dulce. Pelo amor de Deus, onde ela estava? Eu precisava conversar com ela. Porra, como eu ia resolver essa situação?

– Tá – rosnei. – Conseguiu alguma coisa que vá me ajudar?

– Ela está com problemas com o terapeuta dela. Estamos colhendo informações e assim que concretizar tudo, converso com você. Não quero tirar conclusões precipitadas.

– Seja rápido – desliguei e joguei o celular na cama, caminhando em círculos.

Caralho, eu precisava falar com Dulce. Ela teria que me escutar. Eu explicaria tudo para ela e mostraria que eu queria ficar com ela desde o começo. E como diabos eu ia fazer isso? Provavelmente Ana Brenda e Anahí agora fariam vista grossa. Puta que pariu!

Meu celular tocou. Pensei em ignorar, mas podia ser Dulce, então atendi sem me dar ao trabalho de olhar o visor.

– Dulce está indo pro hospital – Alfonso soltou assim que atendi.

Meu sangue gelou.

– Como?

– Hospital, porra! – rosnou.

– O que houve? – como as coisas podiam estar saindo do controle desse jeito?

– Não sabemos. Ana Brenda disse que ela vomitou e sentiu algumas dores no abdômen.  – Antes que você fale alguma merda, melhor você não ir. Sinceramente, o seu rosto vai ser o último que ela vai querer ver.

Ouvi baques no telefone e uma discussão que supus ser Anahí e Alfonso.

– Casado, hein, senhor Uckermann – o tom gélido de Anahí congelou mais ainda meu sangue. – Nem ouse chegar perto do hospital, seu crápula, ou vou arrancar suas bolas, ficou claro? Vá cuidar da porra da sua esposa e deixa minha amiga em paz! – e desligou.

Caralho! Dulce estava no hospital.

Puta que pariu! Pensei em ir ao hospital, mas Alfonso estava certo, não seria uma atitude inteligente. E ainda tinha Michelle. Mandei uma mensagem para Alfonso.

Christopher: Por favor, me dê qualquer notícia que tiver da Dulce. Vou me livrar de Michelle.

Não vou mentir pra vocês, sou chegada num drama.

E as senhoras estão transtornadas mesmo, hein? Quero saber de vocês: Christopher tá certo nesse rolê todo?

Desculpem não ter postado na sexta. Mozão me empurrou pra viajar e como eu não sabia quando eu ter tempo assim de novo, nem pensei duas vezes, hahaha. Mas agora tô de volta, livre, leve e solta!

Comentem, mores.