Fanfic: Paixão Fatal | Tema: Dul y Chris - VonDy

- Dul?..

Uma voz calma e tranquilamente baixa a fazia perceber que tinha alguém ao seu lado, enquanto ela despertava lentamente de um escuro vazio, com uma dor em sua cabeça.

Seu corpo também doia e ela sentia como se um caminhão tivesse passado por cima de seu corpo.

- Dul?..- repetiu a voz.

Dulce abriu os olhos e sua visão estava borrada, a claridade fez seu olho doer mas logo ela pode sentar e observar melhor ao seu redor.

Foi raciocinando aos poucos, estava em seu quarto e Anahí ao seu lado com uma caneca verde limão entre os dedos.

- O que houve? - pergunta ela, meio "chapada".

- Você desmaiou e bateu com a cabeça..- informou a loira, fazendo um pequeno carinho na cabeça da amiga e então apertou levemente a bochecha dela. - Como você está? Se sente bem? - pergunta a amiga, preocupada.

- Bem..sim, eu estou bem. - disse, lembrando o acontecido. - Não foi nada de mais. - deu um fraco sorriso.

- Dulce, semana passada você vomitou aquele burrito de frango. - falou a amiga, em tom cauteloso.

- Há, eu tava enjoada com o cheiro daquela lanchonete. - dizia, pegando a caneca da mão de Anahí quando a loira ofereceu o chá, talvez ajudasse a diminuir a dor de cabeça.

- Você ficou tonta depois que chegamos em Porto Rico no domingo, para encerrar o caso Bruce.-Apontou Anie, a loira parecia sua mãe que a estava repreendendo por quebrar uma peça antiga.

- Eu não me dou bem com aviões, sempre fico enjoada após entrar em um. - rebateu Dulce, com carinha de quem comeu limão. - Anie eu não estou te entendendo. - o semblante da ruiva era de pura confusão.

- A questão aqui é, você não parece normal.- Anie cruzou os braços e ficou séria, desconfiada.

- Anie, onde quer chegar com isso? - perguntou a ruiva, bebendo um pouco do chá de camomila.

- Quanto tempo faz des da sua última trans/a? - pergunta Anie, sem nenhum pingo de vergonha.

Anahí, Anahí..direta como sempre.

Dulce, que bebia o chá, cuspiu tudo no chão e tossiu ao se engasgar.

- Como assim última trans/a, Anahí ?! - pergunta, com os olhos amendoados arregalados e as bochechas ficando lentamente coradas.

- Quando fez se/xo pela última vez ué. - a loira falava como se perguntasse as horas.

Para ela, aquilo era tão simples.

- Anahí! Não seja indiscreta! - diz a ruiva, virando o rosto.

- Por que está corada? Você nunca falou de se/xo com ninguém? - pergunta a loira, achando graça das feições afogueadas da ruiva.

- Anie, o quê isso tem haver?- pergunta querendo fugir do assunto.

- Acho que pode estar grávida. - anunciou a amiga, com cara safada. - E é melhor me contar com quem foi ein, acho que foi ele o motivo do seu atraso essa manhã - falava com malícia. - Ele era gostoso? Era sexy? - a amiga parecia eufórica.

Automaticamemte, ao ouvir quelas palavras a ruiva se lembrou do homem que morava no apartamento 780, ele se encaixava tão bem com aquelas descrições.

Com um suspiro de desanimo, ela logo tratou de tirar esses pensamentos da cabeça, sabia onde aquilo iria dar.

- Anahí, escute, não teve ninguém aqui essa manhã. - Dulce afirmou, querendo por um ponto final na história.

- Você não precisa ter vergonha, eu e a Mai somos suas melhores amigas, pode contar tudo pra gente, ela não está aqui más eu estou e quero saber! - ela falava com empolgação visível e nítida em sua voz.

- Eu sei que são minhas melhores amigas, más eu estou falando a verdade, não houve ninguém. - afirmava a ruiva com veemência, Anahí era sempre tão insistente e teimosa.

- Certeza? Não está mesmo saindo com ninguém? - pergunta, desanimada.

- Certeza Anie, não estou com ninguém. - fala com convicção, até porque era a mais pura verdade.

- Más como sabe que não está grávida? Já faz quanto tempo dês de a última vez? - pergunta novamente, Dulce ficava nervosa cada momento mais.

- Anie eu ja falei que não vou ter um filho, não tenho ninguém e faz anos que não saio para me divertir, não tenho tempo para sair e encontrar alguém, muito menos me envolver. -  " Até porque, não teria quem quisesse isso comigo" (ela pensou).

- Anos?! Você suporta anos sem uma boa noite de sex/o?! - ela parecia realmente chocada, como se dissessem que Armani nunca mais produziria uma peça.

- Anie! Chega okay?! Será que podemos falar de outra coisa que não seja isso?! - pergunta, seu rosto estava quente como brasa e ela podia sentir suas bochechas ficarem vermelhas cada vez mais.

- Olha, tudo bem, eu já sei o que você precisa.-  A loira parecia disposta a ignorar a modéstia da amiga.

Dulce sabia também o que precisava, uma caneca de brigadeiro e um delicioso sunday de morangos e caramelo, juntamente de uma deliciosa massagem nos pés e costas, isso seria pedir demais?!

- O que você acha que preciso, Anie ? - pergunta, querendo sair de vez do assunto anterior.

- De um final de semana, balada,bebidas e muitos gatitos pra você se divertir em algum motel da cidade.- sorria maliciosa e entusiasmadamente.

Dulce respirou fundo, ela não ia parar de falar nisso?!

Cautelosa, Dulce logo tratou de falar..

- Anie, vamos esclarecer duas coisas okay? - pede, queria encerrar logo o assunto.

- Okay. - a loira sorria de orelha a orelha, parecia que ia aprontar.

- Primeiro, eu não gosto de falar sobre sex/o..- pausou mas logo retornou- porque eu nunca fiz sexo. - confessou, mordendo o canto da boca pelo nervosismo, nunca havia contado isso a ninguém.

Anie parecia estar congelada, sua cara era como a de alguém que viu um fantasma.

- Dulce..o Erick não tem..- Dulce interrompeu.

- Não, Anie não fala do Erick, por favor. - Aquilo ainda doia, em seu intimo ouvir aquele nome lhe causava lembranças dolorosas.

- Más Dul, por quê? Eu não entendo, você namorou o Gabriel depois do Erick, teve o Leonardo, teve o Marcelo, eles eram tão delicinha, por quê não com eles? - para Anie, aquilo não fazia sentido.

Mas para Dulce fazia todo o sentido, como iria ter algo tão forte com alguém se não tinha amor? E como iria amar se seu coração não a deixava mais se entregar?

- Eu não consegui amá-los, nunca consegui por eles no lugar onde eu pus alguém que era tão importante pra mim, que conquistou minha confiança e depois destruiu meu coração. - falar aquilo depois de tanto tempo ainda era doloroso, talvez em seu peito ainda tivesse algumas cicatrizes do passado.

- Dul, você tem que seguir em frente amiga, ja faz 7 anos. - Anie se aproximou da amiga e sentou ao seu lado na cama, oferecendo seu colo para a amiga deitar.

Dulce lentamente deitou a cabeça nas pernas da amiga e sentiu os carinhos depositados em si.

-  Eu sei Anie, más eu não consegui, eu tentei 3 vezes depois daquilo e sempre senti medo, eu não conseguia me entregar sabendo que ainda poderia acontecer de novo, eu me apaixonaria e derrepente a pessoa ao qual eu amo iria me olhar e dizer " Olha, isso foi um erro, você não serve pra mim e eu não quero mais ficar com você, me esquece". - lembrava cada palavra dita por ele, era como se fosse uma tatuagem deixada em sua mente.

- E que essas coisas levam tempo amiga, e eu tenho certeza que você ainda vai achar o cara certo, ele vai ser incrível, doce e atencioso, vai te amar e ficar com você pelo resto da vida, vai curar todas as suas dores, as vezes só é preciso esperar. - sorriu com ternura para a amiga enquanto lhe fazia carinho.

- E se eu não encontrar? Como eu vou saber aliás, ele vai ter algo escrito na testa onde diz " cara perfeito pra Dulce "? - perguntou, com um pouco de humor.

Anie apenas riu e disse..

- Quem falou que ele vai ser perfeito? Ele vai ter defeitos, vai errar, você também vai porque todo mundo erra, todo mundo tem defeitos, más quando for amor você vai ver que nem os defeitos, as brigas ou os erros vai fazer vocês se separarem porque o amor ele é mais forte que tudo, ele vence qualquer barreira. - aquelas palavras tocaram no fundo do coração de Dulce, aquilo a fez refletir.

- Más como eu vou saber? Z a ruiva pergunta novamente.

- Você vai perceber no momento certo quando o encontrar, seu coração vai te contar quando ele sentir, ele vai bater forte como se avisasse " É ele Dulce". - brincou.

A ruiva sorriu, aquilo seria bom, mas já fazia tempo que parou de acreditar no amor, ele era apenas uma ilusão.

Elas conversaram mais um pouco e Dulce resolveu tomar um banho e se aprontar paa dormir, no dia seguinte ainda tinha muitas coisas para fazer, inclusive ir atrás daquela placa tão estranha.

Com Christopher...

Após a saída da investigadora, ele foi tomar uma aspirina, a cabeça ainda lantejava, beber daquela forma parecia que piorava a dor.

Ele resolveu por uma bolsa térmica na cabeça e se deitar no sofá, enquanto as imagens da bela senhorita Saviñon não sai de sua cabeça.

Era uma mulher bonita de fato, baixa e cheiinha, tinha curvas e formas esculturais, sem falar naquele traseiro empinado e delineado pela calça jeans, era tentadora pra um altíssimo senhor car/alho.

Más era bom que ela tenha ido embora, estava de luto pelo irmão dês de que ele havia sumido, não conseguia pensar em sexo e diversão quando sabia que não o veria mais, os dragões não brincavam em servisso e ele sabia.

Eles eram baixos, cruieis e não tinham palavra, Christopher sabia que não.

Fez o que eles queriam, se afastou da equipe de investigação, destruiu as provas que tinham para acabar de vez com a gangue dos dragões e eles pegaram Geovanni, depois de prometerem que deixariam sua família em paz se entregasse as provas a eles, eles não cumpriram o trato então Christopher também não iria cumprir, iria por cada um deles atrás das grades.

Um pouco antes da senhorita Saviñon chegar, o pai lhe havia ligado para informar o acontecimento, por dentro ele se sentia um completo fracasso,  Geovanni era o mais novo, ele tinha que ter protegido o irmão e não deixado uma simples coronhada lhe impedir de cumprir seu dever, talvez o senhor Sherman estivesse certo, ele estava ficando fraco e suas emoções o vencia, não era mais a cópia fiel de seu tio Alexandre em relação a força e coragem, talvez não servisse mais para o F.B.I, não tinha o talento necessário para reintegrar-se na equipe e a demissão foi a melhor decisão que ele poderia ter tomado.

Havia crescido sabendo que seria um investigador criminal, apaixonára-se pela profissão des de que o tio apareceu em sua casa com a roupa da equipe e falou para seu pai sobre a profissão, naquele dia soube que era isso que ele faria e foi o que ele fez durante 5 anos.

Estava no segundo ano da faculdade de direito quando o tio lhe propôs o cargo na equipe, sabia a capacidade do sobrinho e em seu último suspiro, após ser gravemente ferido em um combate contra traficantes ele disse ao garoto em seu leito de hospital, em frente do agente de comando: " Estou... orgulhoso de sua capacidade... Christopher, mesmo... sendo jovem... mostrou que... é.. capaz de muito quando... descobriu onde..onde..eles estavam..- se referindo a sede criminosa, ele tomou ar pela última vez e lhe disse - Eu quero..que..fique no meu lugar..e me deixe o

rgulhoso dessa..esc..olha..".

  Aquelas palavras para ele eram inesquecíveis, más ele falhou com a sua promessa, os anos de treinamento e dedicação foram embora pelas suas mãos quando ele deixou seu irmão ser levado e não impediu, más ele não falharia outra vez, iria por eles atrás das grades nem que fosse a última coisa que fisesse, aqueles miseráveis iriam pagar caro, só tinha que encontrar aquelas cópias das provas.

Ele acabou dormindo um pouco no sofá e acordou com um bipe, tinha 2 novas mensagens no seu celular.

Ele foi verificar e coçou os olhos, era de um número desconhecido.

**18:40- Está novamente na cidade? Quando voltou?**

Ele decidiu ligar para o número e logo foi atendido.

- Ucker? Eae cara, quanto tempo. - falou uma voz conhecida.

Lembrava alguem, há! Poncho! Tinha que ser ele.

- Poncho? - pergunta.

- É cara, lembra? Estudávamos juntos no ensino médio e fizemos faculdade juntos, eu,você e o..

- Christian! Meu Deus, quanto tempo não falo com vocês. - sorriu, senti a falta dos amigos.

- Pois é, eae quando voltou? - perguntou Poncho.

- Eu cheguei mês passado, más nem parei em casa esses dias então nem lembrei de procurar vocês, houve uma catástrofe na minha família, cara.- falou, em tom abalado.

- Eu sei, foi como te encontrei, eu e o Christian trabalhamos no caso do seu irmão, meus pêsames mano. - Poncho falou, em sinal de solidariedade.

- Valeu cara, mas eu tenho que erguer a cabeça pelo Geovanni e vou por esses caras no lugar deles. - falou, com convicção.

- Ainda está no F.B.I?

- Não, eu me demiti. Posso encontrar com você e o Christian amanhã anoite? Sei la, dar uma volta por ai, então eu conto como sai. - propôs.

- Fechou, vou ligar pro Christian e marcar, pode ser no Jenk`s Bar ? Como nos velhos tempos? - sugeriu.

Christopher concordou, precisava falar com alguém que não fosse sua própria sombra.

- Amanhã a noite, as 20:00h então.

- Okay.

-Vou desligar, minha loira vem ai. - Poncho falou com malícia na voz.

Ucker riu, ele não mudava.

- Tchau cara. - desligou após ouvir o outro falar " falow mano".

Ele se ergueu do sofá e foi tomar um banho para comer, estava tarde e tinha que estar disposto para investigar aquele caso, era questão de honrra.

Continua...

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Eita! É agr que o negócio começa kkkkk

O bicho vai pegar rsrs

Dulce sofreu no passado, tadinha da Candy né? 😢

Graziih - continuandooo! 😘

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