O barulho de sirene policial ecoava por todo quarteirão, Chris sangrava bastante. O sentiu encostado da parede de um beco qualquer.
Andando de um lado para o outro arrependendo-se de ter aceitado esse trabalho. Essa Por** de armas, sabia que daria errado o esquentadinho do Caleb fez totalmente ao contrário do plano, disparou contra inocentes e por pouco não acertara uma mãe com seu bebê no colo se não fosse por Chris entrar na frente.
Conseguimos o dinheiro mas pessoas estavam mortas e feridas. Jack morreu dentro do banco e se não tivesse morrido ele mesmo teria o matado, Caleb não serviu para motorista. Fugiu com Belinda, deixando apenas eu e Chris sozinhos preparados para prisão.
- Eu vou morrer.
Afirmou Chris com a respiração ofegante sangue saia de sua boca.
- Não fale bobagem.
Agachou-se na frente do homem, uma foto em sua mão chamou a atenção.
-Esposa e filhas. -murmurou. Entregando a foto.
-Estão no México.
Levantou xingando palavrões e esbravejando.
-preciso que prometa guardar minha parte.
Entreguei a sacola preta repleta de grana para ele.
-O que vai fazer?
-livrar o seu traseiro, cuide da minha parte.
-Se esconda na lixeira até anoitecer e vá embora.
Correr pelas ruas com sangue logo após o assalto chama atenção e era justamente o que queria. Demorou cinco minutos para ser cercado por carros policiais e logo armas foram apontadas em seu rosto e jogado no chão.
Imagens de Alex pequeno passeavam em sua cabeça como flashes. Talvez nunca mais visse o filho, Alexander cresceria sem o pai. No fim fizera exatamente o que o próprio pai. Não seria mais o herói dele, não acalmaria o filho após pesadelos e não cuidaria de suas febres.
O tempo na cadeia aguardando julgamento parecia uma eternidade, sabia que tentariam fazer um acordo para identificar os outros ladrões. Sentado no banco de concreto duro pensava em Alex. Lembrava do filho em todos os momentos desde a prisão.
-Você tem visita.
O guarda comunicou abrindo a cela, escoltando ate a pequena sala para visitação. A mulher sentada de costas para porta foi uma surpresa, o guarda simplesmente saiu. Ele não deveria deixá-lo sozinho com ninguém. Sentou -se na cadeira vaga para então olhar a mulher.
-O que faz aqui??
Indagou encarando a pessoa que enfiou-lhe nesses problemas.
- Não está feliz de me ver querido.-sorriu.- queria que soubesse que Alex está comigo.
Ouvir o nome do filho fez seu coração vibrar.
-Cuidarei dele ate que saia daqui.
As promessas de Belinda não o fez sentir-se melhor desconfiava da mulher mas preferia acreditar que ela cuidaria de seu filho mesmo que por medo de ser entregue aos policiais. Ela nunca demonstrou interesse em Alex nos meses que ficaram juntos. Socou a parede com raiva extrema.