Fanfic: Pagando A Dívida do Papai *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA
Capítulo 5
Anahí
Eu encaro os olhos mais verdes que já vi.
Suas palavras afundam, mas elas não fazem sentido.
Por alguma razão ele parece familiar, como se já o vi antes, mas não consigo lembrar de onde.
Seus olhos suavizam quando eles encontram os meus por um momento, então eu assisto a raiva tomar posse.
Seu cabelo escuro e a sombra de sua barba só adicionam à letalidade que se esconde com ele.
Seu tamanho não ajuda. Elevando-se sobre mim com facilidade, seus ombros largos preenchem a porta.
— Quem te fez chorar? — ele range, dando um passo em minha direção e entrando no meu quarto.
Dou um passo para trás e ele bate a porta fechada atrás dele.
Um pingo de medo rasteja pela minha espinha e olho para a janela aberta.
Antes que possa sequer olhar para trás, ele está me puxando e envolvendo seus braços em volta de mim em um abraço apertado.
Eu deveria me empurrar para trás. Meu pânico deveria estar subindo mais a cada segundo em que seus braços estão em volta de mim com força, mas ao invés disso, me derreto nele.
Enterro meu rosto em seu paletó e deixo as lágrimas caírem, aproveitando o conforto deste estranho.
É tão bom ter alguém me segurando...
É então que percebo que não me lembro a última vez que alguém me abraçou, me puxou para perto.
O pensamento me faz chorar ainda mais.
Antes deste momento, teria pensado que pudesse entrar em pânico e lutar para me libertar, mas algo sobre isso é diferente. Certo.
Sinto os lábios dele no topo da minha cabeça depois de um minuto. A suavidade do gesto não coincide com a raiva que sinto pulsar fora dele, mas sei que não sou quem está causando essa raiva.
Depois de um momento, percebo que estou sendo segurada por um homem que eu não conheço. Sozinha no meu quarto.
Empurro para trás e afroxa um pouco o abraço para que eu possa olhar para ele.
— Eu não vou te machucar. Nunca. Eu prometo isso a você pela minha vida. — suas palavras são suaves, mas ainda posso ver a raiva em seus olhos.
— Vo... Você... — eu gaguejo. — Você parece zangado.
— Eu estou com raiva de quem fez você chorar. — ele diz no mesmo tom rouco de antes.
Liberando-me, ele tira os óculos do meu rosto e os joga fora.
— Ei! — eu protesto, mas ele desliza outro par no lugar.
A armação é mais fina e não há riscos marcando as lentes. Eles são perfeitos.
— Melhor? — ele pergunta, colocando meu cabelo atrás da minha orelha.
Eu fico lá, chocada, realmente incerta do que está acontecendo aqui.
Minha boca se abre um pouco e ele passa seu polegar sobre meu lábio inferior.
Suas narinas se espandem.
— Você cheira a doce de maçã. — ele move seu polegar para baixo e o corre ao longo do meu pescoço.
Minha respiração acelera.
Eu tenho a vontade de me inclinar para este homem, mas não faço.
Seus profundos olhos verdes me hipnotizam.
— Vou precisar ter cuidado, você é tão suave...
Não acho que essas palavras eram para mim. É como se ele estivesse falando sozinho.
— Quem é você?
Eu sei que ele disse que seu nome é Alfonso, mas isso não significa nada para mim.
Estar aqui para me salvar?
— Diga-me quem te fez chorar. — ele diz, ignorando a minha pergunta.
Eu deixo cair minha cabeça, lembrando o que eu perdi.
— Eu perdi o dinheiro que estava planejando usar para me mudar.
— Você quer sair daqui? — ele questiona, quase como se ele gostasse dessa idéia, também.
Ele inclina meu queixo para cima, fazendo-me olhar para ele.
Seu toque é muito mais suave do que eu pensava que seria. Como se ele pensasse que eu sou delicada.
Seus olhos analisam os meus e a maneira como ele está me olhando calor se espalhar por minhas bochechas.
A preocupação está clara em seu olhar, mesmo através do traço de raiva ainda persistente.
— Mais do que tudo. — eu admito. — Não posso sair agora. Perdi tudo o que tinha.
— Ele o pegou, não foi?
Eu sei que ele está falando sobre meu pai, mas eu não lhe respondo.
Eu posso ver que ele está irritado com a idéia. Não poderia amar meu pai como uma filha deveria, mas não quero ele na mira da raiva de alguém.
Nunca quero que ninguém se machuque.
— Você pode vir comigo. — ele diz, quando vê que não vou responder a ele.
— Eu não conheço você. — dou um passo para trás, vendo mandíbula tensionar, mas ele não me para.
— Qualquer coisa tem que ser melhor do que isso. — ele olha ao redor do meu quarto e eu quero encolher de vergonha.
Posso dizer que ele tem dinheiro. Tenho certeza de que seu terno custa mais do que eu quero saber.
— Eu não entendo... — admito.
Isso é loucura. Mais do que loucura, mas por alguma razão, o meu coração e corpo estão gritando para que eu diga sim.
"Vá com este homem. Ele significa algo. Sinta isso."
— Eu vou ser direto com você, Anahí. Eu quero você. — ele balança sua cabeça. — Não, eu quero dizer que você é minha. Querer não é nem o começo do que sinto.
Ele diz isso tão simplesmente, como se fosse um fato conhecido por todos.
— Eu observo você. Todos os dias que você tem escola, você caminha pelo meu prédio em frente ao parque. Meu escritório é no piso inferior e cada dia eu espero por você. — ele dá um passo mais perto de mim. — Durante o dia todo, sinto a escuridão em torno de mim, quase como se isso está me prendendo. Então você caminha e por um breve momento no meu dia eu sinto... — ele balança a cabeça como se ele não conseguisse encontrar a palavra. — Paz. — ele finalmente termina.
Eu olho para a janela aberta e de volta para ele.
Enquanto não entendo por que ele acha que eu trago paz a ele, tenho algo a lhe perguntar.
— Você trabalha em frente ao parque? — pergunto.
— Possuo todo o edifício. Minha casa é no andar superior.
É a minha vez de dar um passo em direção a ele. Acho que sei qual a construção da qual ele está falando.
— O edifício com a varanda gigante no andar superior? Com vista para tudo?
Eu sempre me perguntei o que parecia lá em cima. Com vista para o parque. O resto da cidade abaixo de você. Longe o suficiente para encontrar conforto.
— Sim. — ele sorri.
— E você quer que eu vá para casa com você?
Ele dá mais um passo em minha direção, o espaço entre nós desaparecendo rapidamente.
— Você quer que eu te traga paz?
— Eu quero que você me traga tudo.
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PS: Reta final
Autor(a): Mila Puente Herrera ®
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Capítulo 6 Alfonso — Se você concordar em vir comigo, vou fornecer tudo para você. Um lugar para viver, dinheiro para fazer o que quiser. Posso pagar sua taxa de matrícula se quiser ir para a faculdade. Eu posso fazer todos os sonhos que você já teve se tornarem realidade. Ela morde seu lábio, consigo ver a indecis&atild ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 27
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ponnyforever10 Postado em 27/11/2017 - 13:33:09
Que professor nojento, ainda bem q Poncho chegou a tempo . Que lindo isso q ele fez com as rosas aaa q fofo *----*
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ponnyforever10 Postado em 24/11/2017 - 16:14:51
Ele levando ela no colo pelas escadas pq ele imaginou q ela teria medo de subir pelo elevador *----*. Esses dois ja estão no fuego kkk. É mt lindo ele sempre pensar no bem estar dela em 1 lugar :)
Mila Puente Herrera ® Postado em 27/11/2017 - 12:30:53
Ele é parente dos homens perfeitos :3 AyA sempre muito fuego :3 Sim, merecemos um desses né?
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ponnyforever10 Postado em 24/11/2017 - 07:02:35
Realmente Anahi já sabia como o pai dela ia reagir, mas né magoa do mesmo jeito :/. Ele dizendo q vai ser um príncipe pra ela *---*
Mila Puente Herrera ® Postado em 24/11/2017 - 12:39:14
Pois é :/ Ele já é um príncipe né? *---*
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ponnyyvida Postado em 23/11/2017 - 12:08:20
Awn mds <3 "Estou aqui para te salvar" *_* *_* Continuaaaa
Mila Puente Herrera ® Postado em 23/11/2017 - 21:43:21
Perfeito né? *---*
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ponnyayalove Postado em 23/11/2017 - 00:20:04
Awn como eu os amo ,cnt
Mila Puente Herrera ® Postado em 23/11/2017 - 21:43:01
São uns bolinhos né? *--*
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ponnyforever10 Postado em 22/11/2017 - 13:35:42
- *Está tudo bem. Estou aqui para te salvar* Que fofo um anjo lindo q apareceu pra ajudar ela :))
Mila Puente Herrera ® Postado em 23/11/2017 - 21:42:41
Ele é uma fofura *---* Mas de anjo não tem nada... KKKKKKKKKKKKKKKK
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ponnyforever10 Postado em 21/11/2017 - 22:22:52
Eita coitada da Anahi, vida não foi/é nada fácil pra ela né :/
Mila Puente Herrera ® Postado em 22/11/2017 - 12:39:58
Pois é :/ Toda cheia de trauma e com um pai desses...
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ponnyforever10 Postado em 20/11/2017 - 21:40:29
Poncho deixa até alarme pra ver Anahi kkk *---*. Aii q fofo ele é aa *---*
Mila Puente Herrera ® Postado em 21/11/2017 - 21:25:44
Sim KKKKKKKKK Mas como vimos nem precisa... Ele é MUITO fofo *---*
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Nandacolucci Postado em 20/11/2017 - 10:39:35
que professor abusado aiinda bem que esse bendito celular tocou CONTINUAAAAAAAAAAAAA
Mila Puente Herrera ® Postado em 20/11/2017 - 21:15:30
Nojento ele :@ Pois é... Ainda bem :3
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izabelaSpaniColungaPortillaHer Postado em 20/11/2017 - 06:47:29
Diretor tarado, quero ver o poncho entrar na historia AyA <3 posta mais!!
Mila Puente Herrera ® Postado em 20/11/2017 - 21:15:01
É professor, ele é um nojento :@ Poncho já chegou :3