Fanfic: Insano - Adaptado Vondy | Tema: Vondy

— Está com ciúmes, Dulce?

— Eu? Claro que não — diz com desdém

— Mas eu estou, porra! — grito e me posiciono na sua frente, ela se
assusta e dá um passo para trás, encostando na parede. — Por que tinha que aparecer com ele? Porra, Dulce! Por que você não
me procurou? — Eu me inclino puxando seu pulso, ela se aproxima também e seu rosto fica tão próximo quanto possível. Ela me encara com tanta valentia que fico surpreso.

— Você não tem esse direito. — A raiva é evidente em sua voz
embargada. Olho para meu braço percebendo que ainda estou segurando seu pulso, afrouxo o aperto dos dedos, pois sua pele é tão branca que qualquer movimento mais forte deixará marca. E, Deus, como eu gosto de marcá-la, de morder todo esse corpo.

— Você é minha, Dulce. Entenda isso de uma vez por todas!

— Sua uma ova. Não pertenço a ninguém, Christopher. Muito menos a um pessoa que me olha com desprezo e depois corre para as primeiras
vagabundas que aparecem!

— Eu estava pensando em você. — Seguro seu rosto com as mãos,
encostando sua testa na minha. — Senti tanto a sua falta. Um dia sem você é como ir para o inferno, Dulce.

Ela não fala nada, mas quando fecha os olhos e respira fundo, sei que
está sentindo o mesmo que eu. Beijo sua testa, olhos, nariz. E quando minha boca finalmente encontra a dela, somos interrompidos pelo Takashi.

— Seu carro já está esperando, Christopher. Pedi para o motorista dar a volta já que ele foi para a saída de serviço. Estão com sorte, pois não tinha muita gente aqui fora, do contrário, teria sido um belo show.

Meu amigo sorri e entra no restaurante. Dulce senta no meu colo e
afunda o rosto no meu pescoço. Não preciso perguntar quem chamou o motorista, meus amigos me conhecem melhor do que eu mesmo.

— Você está bem? — pergunto quando noto seu corpo começar a tremer levemente, ela está chorando. — Dulce, me desculpa, eu sei que fui um filho da pu/ta com você.

— Não fala nada, Christopher. Agora não. Eu só preciso ficar assim um pouco.

Dulce fica no meu colo até o carro chegar. Ainda estamos na frente do
restaurante e atraindo mais atenção do que eu gostaria, mas não tiraria ela dessa posição por nada no mundo.

Nosso trajeto é feito em total silêncio, não consigo decifrar o que está
pensando. O que me acalma é que sua mão está entrelaçada à minha.