Fanfic: Cárcere Privado (reescrita) | Tema: DyC - VonDy

Capítulo 12- Fugir!

Chega até a cozinha e vai em direção a geladeira, pensando no que havia ouvido, do que ele estava falando no telefone? E essa "ela" que ele pronunciou, era ela? - pensou ela, confusa com seus pensamentos.

Estava com um pote de sorvete de creme na mão e pegou umas frutas, uma maçã para comer e alguns dos morangos da geladeira, iria fazer um milkshake, adorava quando Sandra fazia para ela e Maitê nos dias de sábado.

- O quê está fazendo Dulce? - ele pergunta, surgindo de repente.

Ela se assustou enquanto retirava o sorvete do pote, acidentalmente deixando cair em sua blusa.

- Christopher! Que susto!- ela disse, pondo a mão no coração.

- Desculpe pelo susto, más não pode tomar milkshake de manhã, ainda nem tomou seu dejejum. - ele falou, pegando o pote de sua mão.

- Christopher! Não me trate como criança! - ela disse, irritada.

Ele se voltou para ela e a olhou, com um sorriso sedutor nos lábios.

- Ho não querida, nunca te verei como tal, de criança você não tem nada..- ele disse, varrendo o olhar pelo corpo dela.

Ela ficou rubra, e ele a admirou por isso.

Estava tão safada há alguns dias e agora estava toda recatada, isso o deixava louco, aquela carinha inocente era tão excitante. - pensou ele, lambendo os lábios.

- Christopher, pode sair? Eu ainda quero comer alguma coisa e não consigo fazer nada contigo ai, me olhando assim..- ela falou, indo para o outro lado do balcão, pois estaria em frente a ele se continuasse onde estava, e o seu controle estava nos últimos momentos.

- Você foge muito de mim, da gente..- ele falou, rodeando o balcão e chegando até ela. - Do que tem medo? Eu nunca te machucaria..- ele disse, lhe tocando o rosto. - Sabe, eu estou sendo muito trouxa por continuar assim, por ainda me sentir apaixonado por você depois de ter me dado tanto fora..- ele falou, encostando seu corpo no dela. - Só que eu não consigo ficar bem sem você comigo, sem te sentir em mim..- ele disse, enquanto abraçava o corpo dela contra o seu, e mantinha seu rosto colado no dela.

- Chris eu não consigo dizer que não te quero, seria uma mentira deslavada rsrs - ela riu, e sentiu o sorriso dele em seu rosto.

- Então, por quê não se entrega? Eu ja sou tão seu..eu sei que você também é minha, eu sei que sente tudo que eu sinto, só não entendo porque foge disso. Poxa, eu nunca te machucaria Dul..eu amo tanto quando você sorri, eu queria te fazer sorri o tempo todo, eu queria te fazer feliz..-ele disse, puxando seu rosto gentilmente para ela olhar em seus olhos. - Porque não deixa? - ele pergunta, lambendo os lábios pela vontade de beijar aquela boca novamente.

- Eu queria tanto poder fazer isso Chris, más não é fácil, você não entenderia nem poderia entender, eu não sou boa para você, eu sou tão inadequada, não deveria te querer assim e você não deveria me querer assim também. - ela fala, sentindo as lágrimas se formarem. - Eu queria viver com você, eu queria tudo com você, más eu não posso, eu não quero trazer meus demónios para você, não quero que se machuque por minha causa, ficar comigo significa assinar um contrato com a morte..- ela disse, abaixando a cabeça.

Ele suspirou, lembrando das marcas que ela tinha nas coxas, nas costas e em uma das nádegas, eram cicatrizes por cima de cicatrizes.

- Por que? Alguém te machuca? - ele pergunta, preocupando-se por ver ela assentir.

- Dul, quem faz isso com você meu amor? Quem te machuca tanto? Me diz, deixa eu cuidar de você. - ele falava, dando leves beijinhos no rosto dela.

- Chris, prometa que vai deixar isso para lá, porfavor. - ela pede, mordendo os lábios nervosamente.

- Seu pai sabe?- ele pergunta, olhando para ela.

Ela sente as lágrimas rolarem, parecia conter um grito.

- É claro que não sabe.- ele diz, soltando ela.

Ele passa as mãos pelo cabelo, transtornado.

- Eu não posso deixar que te machuquem, não consigo aceitar que alguém toque em você pra te machucar.- ele falava, com ódio. - Dul..não chora. -ele pede, indo abraçar ela novamente.

- Chris, desculpa..eu não posso ser o que você quer que eu seja.- ela lamentou. - A gente tem um prazo de validade, depois disso eu vou sumir da sua vida e nunca mais vai me ver..- ela falou, sentindo dor. - Não posso te amar, não posso te deixar me amar, eu vou sumir e você não vai mais saber de mim. - ele tinha uma expressão perplexa.

- Não Dul..não vai, eu não vou deixar que te levem de mim. - ele dizia, enquanto mais uma vez a apertava contra seu corpo. - Você é minha, para sempre, eu não sei o que pode acontecer comigo se eu não tiver mais você.- ele disse, a beijando por todo o rosto. - Não sei, a gente foge, some do mapa, nunca mais aparece em Madrid..- ele falava, beijando sua boca, com pressa de poder sentir o corpo dela para ele.

-Faria isso por mim? - ela pergunta, sentindo que uma barreira se partia dentro dela, enquanto ele lhe beijava o pescoço e pressionava seu corpo no dela.

- Claro! Eu faço tudo por você Dul, eu te amo com todas as minhas forças. - ele diz, a sentando na bancada enquanto tirava a blusa.

- Então vamos embora, vamos para longe, eu faço 18 anos em pouco tempo e podemos ir para qualquer lugar..- ela diz, tirando sua blusa.

- Não Dul, com 18 anos você só pode viajar dentro do país, se é pra sumir tem que ser para outro País..- ele falava, voltando a beijar ela, de forma voraz.

Logo já estavam apenas de peças íntimas.

- Chris..eu vou te por em risco..- ela disse, sentindo ele lhe tirar a calcinha.

- Eu não me importo, preciso te proteger, não suporto a ideia de que te machuquem..- ele diz, tirando sua cueca, ficando nu.

Ela enlaça as pernas ao redor dele e ele tira o sutiã dela.

- Chris, não podemos fazer isso..é loucura..- ela dizia, sentindo ele lhe descer os beijos, pescoço, ombro, seios, barriga..- Há, Chris..- ela gemeu, sentindo ele chupar sua intimidade.

Ele já estava louco, queria ela, queria agora!

- Vem..eu preciso..- ela pedia, o puxando para cima.

Ele derruba tudo que estava na bancada e sobe ficando por cima dela.

- Vem amor..vem..- ela pedia, enquanto se abria para acomodar ele entre suas coxas. - hum..vem..

- Minha..toda minha..- ele sussurra.

-Sim, sua..toda toda toda sua..- ela diz, sentindo ele avançar contra sua intimidade e em um breve movimento ele se enterra nela, com força.

- Ho..- ambos gemeram.

Ele foi com força, enquanto ela lhe arranhava as costas e se agarrava mais a ele, aquela garota o deixava louco.

- Chris..com força amor..vai, com força..- ela pedia, se movendo de encontro a ele.

Ele aumenta a velocidade e ela rola os olhos pelo prazer.

- Ain..ain..Dul..tão apertada, tão quente..- ele murmurava em seu ouvido.

Ali se ouvia os sussurros e as intimidades se chocando contra si, corpos suavam e eles iam á loucura com aquele sentimento de amor e desejo.

Eles chegam ao ápice juntos, suados e ofegantes sobre a bancada.

- Te amo..- ela sussurrou, quando se deitou sobre o peito dele.

Ele sorriu, sonhou tanto em ouvir aquilo..

- Eu te amo mais..- ele diz, sorrindo abobado.

- Você tá todo gay assim..apaixonadinho..- ela brincou.

- Ae? Eu vou te mostra o gay, Maria! - ele falou, ela logo levantou e correu.

- Vem me pegar! - ela gritou, correndo.

Ele riu e foi atrás dela, aquele foi o melhor dia da vida deles, pena que aquela felicidade duraria pouco, e eles nem sabiam..

..........

Continua..

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AnazinhaCandyS2- acho que ela já deixou as dúvidas, pena que não vai ser o suficiente pra relação se estabelecer, ao menos, não por muito tempo..rsrs bjs 😘💗