Fanfic: Beijando Sob O Visco *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo Dez

— Eu nunca pensei que veria uma das modelos de moda mais bonitas do mundo sentada no chão, deixando uma criança babar em cima dela. — Ethan atirou a Alfonso um olhar incrédulo. — Como você a encontrou?

— Pura sorte. — Alfonso ainda estava maravilhado com isso. — Em algum lugar ao longo da vida, eu devo ter feito algo certo.

— É assim que eu me senti no dia em que conheci Camila. — Axel disse, olhando para o outro lado da sala para sua esposa com o amor em seus olhos. — E me senti assim a cada dia desde então.

Alfonso nunca tinha tentado lutar contra o que sentia por Anahí, não quando tinha sido tão forte e claro desde o primeiro momento em que se conheceram na Union Square.

Mas quando ele percebeu que ela estava se tornando mais importante para ele do que o trabalho que tinha tido seu foco por mais de uma década, ele achou que deveria pelo menos tentar aplicar a dois deles os mesmos argumentos e cálculos que sempre viveu perto.

Mas tinha levado menos de dez segundos de vê-la ler para seu sobrinho para perceber que toda a análise brilhante no mundo não significava absolutamente nada quando se tratava de amor.

As pessoas tinham muitas vezes chamado Alfonso Herrera de gênio. Agora ele finalmente provava que estava certo por ser inteligente o suficiente para ouvir o que estava em seu coração.

Alfonso queria Anahí como mais do que uma outra colega de trabalho. Ele a queria como mais do que uma belíssima mulher que fazia o seu sangue ferver.

Ele a queria.

Queria a mulher que ria tão facilmente com uma criança. Queria a mulher cuja pele era tão macia, cujos braços eram tão fortes, mesmo quando ele tentava transformá-los em borracha com um beijo.

Ele queria a mulher que possuía muita inteligência por trás daquele belo rosto. Queria a mulher que cuidava de três jovens modelos para que suas mães soubessem que estavam a salvo.

Camila colocou Ian em seus braços.

— É a sua vez de mantê-lo longe de problemas, enquanto eu faço minha promessa de fazer algo para todos nós para comermos hoje à noite.

Anahí passou a mão no cabelo macio, escuro de Ian, em seguida, seguiu Camila para cozinha.

Anahí chamou Alfonso como um ímã, então ele se virou para Ian e perguntou:

— Quer seguir as mulheres bonitas para ver o que elas fazem para nos mastigarmos antes do jantar?

Ian sorriu para ele, quatro dentes brancos e brilhantes em um bocado de gengivas.

— Quero doce.

Alfonso riu e deu ao menino um beijo em sua testa.

— Vamos ver que guloseima pode encontrar escondida na cozinha do Tio Ethan.

Talvez ele devesse ter ficado surpreso ao encontrar Anahí com as mãos na farinha e ovos no balcão da cozinha, enquanto Camila estava sentada com os pés sobre uma cadeira, mas ele não estava.

Sim, ela era uma linda modelo, bem sucedida. Mas em primeiro lugar, ela era uma mulher que gostava claramente de crianças e alimentos.

— Anahí se ofereceu para fazer massas frescas. — Camila disse a ele enquanto bebia um refrigerante e relaxava mais profundamente em seu assento. — Eu achava que seria muito difícil de fazer em casa, então sempre comprei massa na loja. Onde você aprendeu a fazer isso, Anahí?

Anahí habilmente trouxe a farinha e os ovos em uma bola, em seguida, começou a amassá-la em cima do balcão da cozinha.

— Eu era um pouco mais velha do que Ian quando minha avó me mostrou como. Massa caseira é uma tradição na Itália.

— É de onde você é? Pensei ter ouvido o menor indício de sotaque.

— Você deveria ter visto o quão duro eu trabalhei para me livrar dele quando me mudei para Nova York. — ea riu de si mesma. — Eu estava tão desesperada para parecer e soar como todo mundo naquela época.

— Você está brincando? Eu teria gostado de ter tido um sotaque exótico como o seu. Tenho certeza que se eu tivesse — Camila brincou. —, os homens teriam se alinhando em torno do quarteirão por mim.

— Você é linda! — Anahí disse em sua forma afetada. — Tenho certeza que os homens já estavam se alinhando.

— Será que eu mencionei o quanto gosto de você ainda mais? — Camila lançou um olhar significativo para Alfonso, que ele podia ver claramente perguntando: "Você já convenceu-a a ser sua?"

Ele atirou a sua cunhada por trás de sua própria mensagem clara: "Confie em mim, eu estou trabalhando nisso."

— Eu adoraria saber como você e Axel se conheceram, Camila.

— Eu estava namorando o melhor amigo de Axel, na verdade. Foi tudo muito escandaloso, e ambos tentamos lutar contra o que sentimos um pelo outro por um longo tempo, porque não queríamos magoar ninguém. Mas no final, nenhum de nós pode lutar contra o que era para ser. Mesmo que isso significasse ferir alguém que tanto gostávamos.

Quando Axel e Ethan entraram na cozinha, Camila disse:

— Estava apenas dizendo a Anahí como nos conhecemos.

— Você já chegou a parte dos beijos roubados? — Axel perguntou quando se inclinou para lhe dar um.

— Adoro ouvir contos de amor verdadeiro. — Anahí disse com um pequeno sorriso. — Minha mãe e meu pai são assim. Não há nada que eles não fariam um pelo outro. Nada que não iriam apoiar um ao outro.

A saudade em seu rosto tinha Alfonso quase se movendo para puxá-la em seus braços e beijá-la, também, na frente de todos.

E ele poderia ter ido se Ian não tivesse cutucado seu rosto e falado:

— Sede.

Alfonso sabendo que beijar em público, especialmente na frente de sua família, era a última coisa que Anahí iria querer fazer, sabia que era algo que teria que resistir... Por agora.

Enquanto isso, Ethan estava encostado à porta parecendo extremamente cínico sobre a cena à sua frente.

Seu divórcio foi finalizado no ano passado e, desde então, ele havia estado queimando mais óleo na estrada cuidando de seu negócio.

— Pena que William não esteja aqui esta noite. — disse Ethan. — Ele e eu poderia levantarmos um brinde para o "felizmente solteiros".

A implicação era clara.

Todo mundo achava que Alfonso e Anahí estavam namorando.

Seus olhos se encontraram e, em vez de esclarecer as coisas com sua família, ela deixou a curva de sua boca apenas um pouco menor nos cantos.

O ar foi batido para fora dos pulmões de Alfonso.

Será que isso significava que ela estava finalmente pronta para ser mais do que amigos que roubavam beijos um do outro em cada oportunidade possível? E se assim for, o que a tinha feito mudar de ideia?

Anahí mudou de assunto tão habilmente como rolava a massa.

— Vocês quatro devem ter dado muito trabalho para sua mãe.

Axel sorriu.

— Minha mãe parecia tão delicada e bonita, mas nunca saiamos da linha.

— Eu fugi com abundância. — Ethan respondeu, embora, um momento depois, ele coçou a orelha direita e admitiu: — Ainda recebo os fantasmas, por vezes, da maneira como ela iria me arrastar para o meu quarto.

— E você? — Anahí perguntou a Alfonso.

Ele deu-lhe um olhar inocente.

— Eu era um anjo.

Seus olhos azuis queimaram com calor por uma fração de segundo ao uso do carinho que sempre derramava de seus lábios quando ele a estava beijando, mas ela balançou a cabeça e disse:

— Eu duvido disso.

— Você descobriu que ele é um brincalhão. — Ethan disse com uma risada quando se sentou à mesa com seu irmão e cunhada. — Quantas vezes você quase incendiou a casa com uma de suas invenções que deram errada, Alfonso? Eu me lembro dos caminhões de bombeiros estarem patrulhando a nossa rua em uma base regular, apenas no caso.

Ian olhou para seu tio, sua voz solene, quando informou a Alfonso.

— Carros de bombeiros são vermelhos.

Ele beijou seu sobrinho no nariz.

— Eles com certeza são. E você quer apostar que será da mesma cor de sua camisa depois que nós comermos spaghetti hoje à noite?

Passar tempo com Ian durante estes últimos dezoito meses fez Alfonso perceber o quanto gostava de crianças. Mas não foi até que ele conheceu Anahí que tinha começado a se perguntar como seria em ter seus próprios filhos.

— Spaghetti. — Ian saltou nos braços de Alfonso quando ele gritou a palavra, e todos eles riram, a felicidade do menino era contagiosa.

Um pouco mais tarde, Anahí cortou o macarrão que lançou em fatias finas e deixou-os cair na água já fervendo no fogão.

Axel sentou-se para dar a sua esposa uma massagem nos pés.

Mesmo que ela olhou como se estivesse no céu, Camila disse:

— Você tem certeza que não precisa de qualquer ajuda com o jantar, Anahí?

— Eu adoro cozinhar. É uma daquelas coisas que não consigo fazer o suficiente, pulando de quarto para quarto de hotel ao longo dos anos.