Fanfics Brasil - Capítulo 12 A arte da vida ( adaptada) ayd

Fanfic: A arte da vida ( adaptada) ayd | Tema: Portinon (ayd)


Capítulo: Capítulo 12

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Como estão? Vivinhos?


Dá pra aguentar o próximo tombo?


 


O capitulo de hoje foi escrito com carinho e um quê de: Que se fodam eles! KKKKKKKKKKKKKKKKK zoeira gente, abaixem as facas.



Respirem fundo hehe'


Um beijo, um ABRAÇO e uma boa leitura, ♥


*******


- Deixa Juan. - Dulce disse puxando o irmão pela gola da camisa branca.


- Carva/lho Dulce! - Ele exclamou. - Não alarga minha roupa.


- Estamos atrasados...! Mas que po/rra, vocês dois parecem que nunca viram um espelho.


- Estou aqui estressadinha. - Demi a abraçou por trás e beijou. - Te quiero Dul.


- Te quiero tambien. - Dulce sorriu deslizando a língua entre os lábios e virou o rosto beijando a bochecha da irmã mais nova.


- Também quero abraço. - Juan fez biquinho.


- Vem cá dirty boy. - Demi disse.


Os três se abraçaram e Blanca abriu a porta.


- Maitê chegou. - A mulher disse.


- Não nos olhe assim mãe. - Juan disse beijando a testa dela ao se aproximar. - Vamos ficar bem, Demi está segura conosco.


- Boa sorte para vocês. - A mãe preocupada disse.


Dulce sorriu deu um beijo na cabeça dela ao pegar sua jaqueta, Demi beijou-lhe a bochecha e pegou os óculos de sol de todos.


Juan desceu correndo pela escadaria estreita, Dulce com calma, pois era o desastre em pessoa... Demi se sentou de lado no corrimão e escorregou até chegar lá em baixo. Juan empurrou os portões. Demi lhe jogou o óculos de sol, Dulce piscou para Demi e os três se dividiram... Iriam para o mesmo lugar, fazer a mesma coisa. Mas as amizades eram diferentes.


- Heeey Dulcita. - Royce gritou batendo os dedos num estalo quando ela passou, sorriu e piscou pra ele. - Sua irmã é um sonho, cara. - Ele disse bateu as costas da mão no peito de Juan que estava com uma sobrancelha arqueada.


- Cala a boca marmanjo. - O Savinõn mais velho disse.


- Oi Maluma. - Emeraude passou por ele e sorriu mordendo o lábio.


- Limpa a baba no cantinho. - Demi apontou seguindo a melhor amiga.


- Mujeres. - Royce disse esfregando as mãos e eles foram para o carro.


As nuvens no céu estavam tingidas de rosa, eram leves e bem ligeiras. O por do sol estava presente e o mesmo dava seus últimos acenos entre os prédios enormes de Barcelona, a capital da Espanha.


- Hey Mai. - disse ao se sentar no banco de trás do carro dela. - Olá Bel.


- E aí Candy? Tudo bem? - Maitê perguntou.


- Oi Dul. - Belinda respondeu.


E então elas começaram a tagarelar enquanto iam para o outro lado da cidade.



Todos cresceram juntos, Royce, que tinha 22 anos e Emeraude que tinha 18, eram primos, ambos nasceram no Bronx em New York, mas seus pais foram deportados na mesma época.


Maitê que tinha 19 anos, era de uma família que tinha muitos membros e pouco dinheiro para administrar tudo, o sonho americano ficou para trás quando as coisas se apertaram demais. Belinda que estava com 21, não sabia de seus pais então havia crescido com Maitê.


Já Dulce que tinha 24, Demi que tinha 20 e Juan que tinha 28 eram filhos dos Savinõs's, uma família de peso na cidade tanto pela fama dos três, quanto pelas construtoras dos pais.


Naquele meio a única despreocupada com as coisas era Demi que estava no ensino médio e não havia descobrido se gostava de homens ou mulheres. Mas tudo ali estava enroscado. Dulce não gostava de ninguém assim como Demi , porém tinha seus rolos.


Já Royce era apaixonado por ela, desde sempre ele arrastava o caminhão atrás da filha do meio dos Savinõs's. Ele já havia ficado com Maitê que tinha um penhasco por Belinda, que gostava do Maluma, que gostava da Emeraude que não é de ninguém... Mas se vê suspirando por Maluma e Karla... O genes Savinõn era algo divino. E mesmo separando as amizades pelos patamares de mais próximos ou não, todos eles eram unidos e trabalhavam juntos... Mesmo com o bolo incompreendido de sentimentos.


Eles estavam a caminho do La Rumbeta, ficava na passatge d'Escudellers... Antigamente o lugar tocava apenas Rumba. Mas o público foi perdendo seu foco. Então o dono do estabelecimento expandiu o negócio, criou um bar melhor e colocou um chef de cozinha para petiscos rápidos... Nada como a boa comida latina, álcool e a música envolvente.


Conforme Maitê ia parando nos faróis, Dulce via grudado nos postes os cartazes da La Trinidad.


Era engraçado e ao mesmo tempo incrível ver aquilo, se lembrava de quando tinha dez anos, foi quando Maluma lhe ensinou a dançar... Ele tinha um rebolado muito melhor do que muitas coleguinhas de aula, o sangue latino corria em suas veias, mas cada um tinha seu fogo próprio.


E depois de aprender a dançar como ninguém, a voz veio naturalmente... Ambos cantavam nas festas de família, rindo e fazendo a barulheira da festa. Aos dez anos Demi aprendeu a dançar também e começou a fazer parte daquilo. Logo a voz se soltou e eles viraram La Trinidad.


Maitê então tocava bateria, Belinda dançava junto com Enrique Martinez e Gustavo Penedo, Eme era DJ ela sabia fazer remix como ninguém, era rainha nos teclados, geralmente era quem dava ritmo para as letras que Maluma e Dulce criavam. E Royce tocava guitarra, tinha um molejo que fazia as garotas gritarem por ele.


No fim, não importava a quantidade de sentimentos que eles tinham... Acabavam todos agarrados com alguma fã do reggaeton da família Savinõn.


Eles chegaram fazendo um movimento grande, a casa estava cheia apenas porque eles estavam ali. Dulce e Demi tiraram fotos com alguns fãs... Um carro preto estacionou atrás do de Maitê e três mulheres saíram.


Dulce franziu, cabelos negros, pose imbatível. Viu elas entrarem no local, como se nada mais importasse.


Logo os meninos estavam em cima do palco arrumando as coisas para começarem. Eles estavam no camarim... Dulce prendeu o retorno em sua orelha, e encaixou o microfone prendendo o receptor atrás de sua orelha.


- Fica calma, vai dar tudo certo. - Demi sorriu para ela e a abraçou.


Dulce mataria e morreria por Demi e Juan. Eles eram seu laço, seu tudo... Fizeram um círculo, oraram pelo momento, agitaram um pouco as coisas.


Eles subiram no palco se acostumando com tudo rapidamente, Dulce então sorriu. - Como vocês estão? - Perguntou para o público.


O local estava cheio, quase que sem espaço, as pessoas deram gritos.


 


- Vamos agitar isso aqui. - Dulce disse.


- Estão prontos? - Sofia perguntou sorrindo.


Maluma e Royce trocaram um aperto de mão e Geoffrey começou a tocar fazendo um movimento suave com o quadril enquanto o ritmo latino invadia seus corpos.


Ayer me besaste y no podías parar


Y me bailaste hasta el amanecer


Cuando desperté yo te quise llamar


Y ahora me dice que borró cassette


Ontem me beijava e não podia parar


E dançou pra mim até o amanhecer


Quando acordei quis te chamar


E agora me diz que não se lembra


Dulce sorriu para Maluma, enquanto eles dançavam. Demi começou a cantar depois de seu irmão, logo Dulce desceu do palco indo em direção à plateia e puxou um de seus bailarinos dançando com ele.


Que no se acuerda de esa noche


Porque ella borró cassette


Dice que no me conoce


Y quiero volverla a ver


Que no se acuerda de esa noche


Porque queimou a fita


Disse que não me conhece


E quero voltar a vê-la


Demi sorriu de Dulce e Enrique dançando enquanto ela cantava, logo a latina subiu no palco de volta e eles continuaram a música.


Y que los tragos hicieron estrago en su cabeza


Ella con cualquiera no se besa


Quiero que sepa que me interesa


Y no hay un día que no pare de pensar en su belleza


E que a bebida fez um estrago em sua cabeça


Que ela não beija qualquer um


Quero que saiba que me interesso


E não há um dia que não pense em sua beleza


Dulce sabia que o público olhava, dançava, mas existia aquele tipo de olhar fixo no meio das pessoas que era muito mais do que um simples olhar de admiração. Encontrou olhos escuros, ceticos.


- Quem é aquela? - Sussurrou para Maluma quando pode.


Ele procurou pelo local até achar. - Lucia Vives, filha de Carlos Vives... Eles estão procurando novos nomes pra gravadora e ficaram sabendo da gente. Isso é bom Dulcinha, isso é bom.


Ela assentiu desconfiada e voltou a cantar. Quando finalmente acabaram, Dulce estava bebendo uma garrafa de água quando sentiu a proximidade.


Se virou dando de cara com Lucia Vives.


- Olá... Você quer foto? Autógrafo? - Dulce perguntou delicadamente.


- Eu quero que me acompanhe. - Lucy pediu e seguiu caminho.


Savinõn franziu, quase ninguém falava com ela daquela maneira. Mas a curiosidade era maior do que seu orgulho momentâneo.


Largou a garrafa fechada em cima da mesa e seguiu Vives.


 


Ambas esquivavam das pessoas, Dulce parava pra tirar fotos e dar autógrafos. Eles realmente eram conhecidos na região. Lucy tinha paciência para esperar por ela.


Aos poucos elas ganhavam espaço e avançaram. Logo estavam na escada subindo e indo para uma sala mais silenciosa que dava de frente com o palco... Era quase um camarote.


Nele havia uma mulher de cabelos negros e olhos da mesma cor em pé, escorada no vidro com um martini na mão.


- Nada mal Savinõn... Pra quem está começando na indústria da música, nada mal. - Ela disse erguendo a taça. - Me chamo Selena Gomez.


No canto direito havia um homem de calça social, usava uma camisa e coldres subaxilares trançados. No sofá, estava sentada outra mulher, era branca como uma folha de papel e usava preto para ressaltar sua pele clara ao extremo.


- Nos deixem. - Ela disse. A voz era rouca, seu timbre era firme. - Todos.


Os três ali dentro se encararam.


Dulce não conseguia deixar de olhar aquela pessoa, ela era linda exceto pelo lábio leporino. E a latina decidiu olhar ao redor... Queria muito entender o que estava acontecendo.


Assim que os três desceram, Dulce suspirou... Não gostava de silêncio, ele significava problemas.


- Então essa é a sua cara de perto. - Ela disse sem se mover.


Dulce assentiu confusa, será que ela era uma daquelas fãs obsessivas? - Sim, essa é minha cara.


- Sente-se Srta. Savinõn... Eu quero te contar uma história. E antes que me pergunte, me chamo Giovanna e tenho 17 anos. - Ela disse de forma dura.


Dulce franziu, ela parecia ter tanto rancor guardado... E Dulce não conseguia achar uma explicação plausível. Se sentou, mas antes observou Lucy falando com Juan, ela apontou lá pra cima e eles sorriram... Olhou para cada detalhe naquela sala até finalmente encarar a menina(?)/mulher(?).


- Imagine comigo Dulce. - Giovanna se dispôs a falar. - Uma criança de 11 anos, muito feliz. Que tinha tudo o que queria na vida. Pais atenciosos, brinquedos, um irmão mais velho babão que estava prestes à ir pra Duke jogar basebol pelo time da universidade e uma irmã quase com sua idade que adorava brincar... Imagine como era feliz a vida?


Dulce a encarou. - Desculpe... Hm... Giovanna, mas não entendo onde você quer chegar?


- Você vai entender. - Ela disse dando um sorrisinho de lado, mesmo com o lábio superior deformado no estágio mais leve de um leporino do lado esquerdo, ela conseguia ainda ser bonita num nível que Dulce achava quase não humano. - Eu tinha tudo Dulce, tudo o que eu poderia pedir pra Deus, mas você sabe a teoria da perfeição, não é?! Ela não dura muito tempo.


Dulce observou ela se levantar, se movia com certa dificuldade... E Dulce não conseguia juntar os pontos, nunca havia conhecido ninguém chamada Giovanna.


- Minha família gostava de viajar, era dia da independência. - Ela colocou as mãos nos bolsos da calça social. - Minha mãe só saia de carro se todos fossemos juntos e estavamos todos naquele carro. Quando uma adolescente de 18 anos, estava no celular enquanto dirigia e perdeu a direção de sua suv, entrou na contramão e acertou o carro da minha família, matando meu pai, minha mãe, meus irmão e me deixando momentaneamente paralítica e rasgando a minha cara com vidro.


Giovanna disse escorada no vidro olhando para baixo.


Dulce sentiu o ar fechar em sua garganta, sentiu seu corpo gelar, sua pressão caiu instantaneamente e ela foi arrastada de volta para aquele ano, o pior dia de sua vida... O acidente da Família Portilla.


 


- Porque Dulce? - Ela perguntou. - O que tinha de tão importante naquele celular?


A voz de Dulce havia sumido.


- O que tinha nele, que era mais importante que a vida da minha família, do que a sua própria vida? Porque você ficou à ponto de quase quebrar o pescoço! - Anahí se virou olhando as costas dela.


Dulce se levantou encontrando um resto de forças, seus olhos se encheram de lágrimas e seu corpo esquentou.


- Quais foram suas desculpas pra não comparecer em nenhuma das chamadas do tribunal? E me dar uma indenização pela vida dos meus familiares e pagar uma fiança absurda? - Anahí a encarava. - Você achava que dinheiro poderia substituir a mãe carinhosa que eu tinha? O pai trabalhador? Interromper os sonhos dos meus irmãos de serem grandes?


- O que você quer de mim? - Dulce perguntou já chorando.


- Eu quero entender seus motivos. - Anahí disse.


- Você acha mesmo que eu queria matar sua família inteira Anahí? Eu nunca apareci porque eu tinha medo de olhar na cara de uma criança e admitir que eu tinha tirado a vida dos pais dela. - Dulce disse assustada. - Eu sinto muito, ok? Eu realmente sinto muito por tudo o que eu causei na sua vida.


- Não parece o bastante. - Anahí disse.


- Eu vivi um inferno, eu passei meses internada por conta da minha mandíbula e do meu pescoço, eu tinha pesadelos todas as noites com aquilo, eu não dormia... Eu tive o meu próprio purgatório. - Ela se explicou rápido e nervosa.


- Eu passei três anos sentada numa cadeira de rodas... Eu tive que fazer mais do que quatro cirurgias, no rosto, no peito, nas costas. - Anahí a olhava. - Tudo porque você estava mexendo no maldito celular.


- Minha irmã estava no hospital, okay? - Dulce disse. - Nada justifica o que eu fiz, foi errado e eu pago por esse erro com todos os meus demônios até hoje, mas eu tinha meus motivos.


- Sabe o que é mais engraçado? - Anahí se aproximou dela a olhando. - Eu achava que fazer você se sentir miserável pelo que causou em mim resolveria a dor no meu peito, mas ela só aumenta. Acabamos aqui, espero que sua consciência te engula.


Dulce sentiu aquelas palavras serem proferidas com muito ódio. Se retirou dali com aquela deixa correndo pra fora e pegando o maço de cigarros no caminho.


O primeiro, o segundo, o terceiro... Nenhum deles ajudou muito a acalmar, mas ela já conseguia respirar fundo. O que era meio irônico, já que ela estava prejudicando o próprio pulmão.


- Candy? - Maitê saiu procurando por ela e a encontrou no cantinho escorada na parede. - Dul temos uma gravadora.


Dulce se virou com os olhos marejados e o cigarro pela metade, já era o quarto.


- Dul, o que houve?


- Eu me encontrei com Anahí Portilla. - Dulce disse.


- Portilla do acidente? - Maitê perguntou preocupada.


- Sim, a filha que sobreviveu... Ela é tão linda Dul, ela manca com a perna direita e tem uma cicatriz no lábio esquerdo... Eu arruinei a vida dela. Eu acabei com a vida dela. - Dulce disse chorando.


Maitê arrancou o cigarro da mão dela e a abraçou apertando o corpo contra o seu e colocando a outra mão na cabeça dela.


- Você não tem que pensar nisso, já passou. - Maitê murmurou contra a cabeça dela. - Já passou, foi um acidente, você não tinha intenção nenhuma de ferir eles... E você aprendeu, da pior forma que tinha pra aprender.


 


Dulce continuou agarrada à ela, de todos os pesadelos de sua vida, aquele era o pior. Ela tinha medo de que aquilo acontecesse, e agora que o dia finalmente havia chegado, tudo o que desejava era ter morrido no lugar daquela família.


- Vamos Candy, seus irmãos vão ter um colapso. - Maitê disse se afastando e limpando o rosto dela. - Por favor, esse tipo de gente que gosta de te fazer miserável, não merece um pingo da sua atenção.


Dulce assentiu, não por concordar, mas seus irmãos precisavam dela e não era a pessoa mais aberta do mundo.


Ela parou de chorar, passou no banheiro se limpando e arrumando e foi pra perto dos seus irmãos com o sorriso mais falso que tinha. Pulou com eles mesmo sem ânimo e fingiu alegria.


Quando olhou pra cima novamente, lá estava ela... Um copo de algo alcoólico na mão e a outra no bolso da calça social. Anahí Giovanna Puente Portilla, seu pesadelo em carne e osso.


A festa durou por muitas horas, Dulce foi obrigada a aguentar aquilo com um humor falso.


Quando eles finalmente foram pra casa, Dulce se trancou em seu quarto... Tirou a roupa, a maquiagem, tomou banho... Chorou no banho.


Ela era traumatizada, desde o celular ela não tinha nem celular e nem carro, ela havia excluído os dois de sua vida.


Se deitou na cama usando apenas o hob, abraçou o travesseiro, pensou e quando dormiu o pesadelo começou.


"Dulce estava com pressa, Demi tinha caído da laje da escola e estava tendo convulsões... Dulce tinha ido no banco resolver umas coisas referente as empresas. Estava com pressa e Maluma estava a apressando.


Ela ligou pra ele, dizendo um: - Estou indo.


Entrou no carro pegando a rodovia, seria o caminho mais rápido ao invés de ir pelo trânsito de dentro da cidade.


Seu celular estava no banco do passageiro, ela estava na faixa da esquerda, na lateral da contramão. Seu celular tocou anunciando uma nova mensagem.


Demi havia tido a primeira parada cardíaca da noite


Dulce sentiu seus braços ficarem fracos, Demi era seu tesouro em forma de irmã, o volante virou puxando pra esquerda e Dulce não tinha forças.


Apenas viu o farol invadindo a frente de seu carro e sentiu a pancada seu corpo sacudindo com força sobre humana, o airbag saindo com força e lhe machucando, o barulho extremamente alto da batida ecoando em sua mente.


O sangue escorrendo, a dor se espalhando. Ela não sabia mais quem era, onde estava, por que estava... Mas chamava por Demi baixinho.


O pequeno fiat pálio, estava extremamente amassado, enquanto a frente da Range de Dulce estava completamente amassada.


Os paramédicos, a polícia, todos chegaram em menos de uma hora. As proporções do acidente eram tão assustadoras, que quando tiraram Dulce viva do carro não acreditaram.


Afastaram todos dos carro e o tanque explodiu. O fogo entrou em contato com o combustível.


Ela estava preocupada, não conseguia juntar palavras pra falar nada. Era carregada por uma ambulância barulhenta... E escutava que as pessoas do outro carro haviam falecido.


Sentiu a culpa e o desespero, algo como: "Eu quero ver", "Eu preciso ver".


Mas tudo que ela viu depois foi um lugar branco. Quando Juan foi a visitar, ficou sabendo que Demi estava bem e finalmente se sentiu calma.


 


Após os meses de hospital, ela foi até a polícia e contou tudo o que aconteceu, ela sabia que estava errada e sempre permanecia na presença de seu irmão do advogado da família.


Quando foi para júri público, a jovem que sobreviveu não estava presente. Mas os advogados dela sim... Dulce pagou tudo o que devia, pagou a fiança e fez serviço comunitário em um orfanato.


Ela não era uma pessoa ruim, mas o acaso havia feito dela mais uma das negligentes pessoas no trânsito".


Dulce acordou suada e gritando, e viu a porta de seu quarto abrir. Demi entrou fechando atrás de si e se deitou de frente pra Dulce.


- Você está estranha desde que foi conversar com aquela mulher. - Demi fez carinho no cabelo dela.


- O que faz acordada pequena?


- Perdi o sono. - Demi deu de ombros.


- Eu lembrei do acidente... Aquela menina/mulher é a Anahí.


- O que ela queria com você Dul?


- Não sei ao certo, mas foi horrível.


- Está tudo bem, estou aqui... Vamos dormir. - Demi esticou o braço e sentiu sua irmã deitar a cabeça ali.


- Sim. - Dulce assentiu e deixou sua irmã fazer cafuné até que o sono veio, pesado, profundo e sombrio.


Emeraude, Royce, Maitê e Belinda chegaram na casa dos Savinõs's logo cedo animados, afinal eles iriam na gravadora.


Dulce tomou um banho e se olhou no espelho. Nada poderia mudar o fato de que eles finalmente haviam alcançado o que tanto ansiavam.


O caminho para a gravadora foi silencioso e os advogados e managers de todos estavam presentes. Quando Dulce passou por uma das salas de produção musical, viu a jovem Portilla sentada em uma das cadeiras onde ela claramente dava opiniões sobre algo.


- O que ela faz aqui? - Dulce perguntou para a mulher que os guiava.


- A Srta. Morgado respira música desde sempre, então ela faz parte do meio criativo... Ela escreve letras... Dá ritmo, faz o que vende... O que a indústria musical pede. - A jovem deu de ombros.


Dulce olhou novamente para o lado e encontrou os olhos verdes sobre si. Ela curvou os lábios em um tipo de desaprovamento e a latina seguiu seu Caminho.


Quem diria que um dia seria julgada por uma garota de 17 anos, que lhe acharia o pior ser humano do mundo.
Quando eles finalmente tiveram toda a papelada resolvida e assinada, fizeram um tour pela gravadora. Conheceram tudo e tiveram a primeira reunião com o meio criativo.


- Cantamos esse estilo de música desde sempre. - Dulce disse.


- Não é bom. - Anahí rebateu. - Não combina com vocês.


- Desculpe Srta... - Demi começou.


- Morgado. - A jovem respondeu.


- Então Srta. Morgado. A gente canta reggaeton desde o primeiro segundo de banda... A partir do momento em que você mudar o que fazemos com paixão, isso vai desandar completamente. Nos contrataram pelo que somos, nossa música conquistou vocês... Nos ensine a melhorar e mudar para a indústria, mas não arranque nossas raízes.


Anahí prensou os lábios, bateu a ponta do lápis na mesa e assentiu. - Você é Demétria, não é?


- Sim. - A jovem assentiu.


- Então o que vocês têm, Demétria?


- Dulce e Juan são os compositores. - Ela apontou para os irmãos.


 


Dulce indicou para o mais velho que falasse e Juan decidiu mostrar algumas letras para ela.


Quando eles finalmente estavam saindo tudo o que Dulce pensava era que aquela seria uma longa jornada.


E realmente, aquilo virou um campo minado...


Dulce se sentia mal por estar perto de Anahí, mas não poderia arruinar a vida de seus irmãos. Foi quando decidiu que deixaria a banda.


- Eu preciso sair Mai. - Disse desesperada dentro do banheiro da gravadora 7 meses depois.


- É isso que ela quer. - Maitê rebateu.


A festa de lançamento do CD se aproximava... E os vestidos e ternos estavam prontos, a agenda de shows estava boa.


- Que tal ao invés de fazer o que a Srta. Você fez de propósito quer, você não dá as costas... Até Diana te trata mal e aquela vad/ia nem gosta de Anahí de verdade.


- A menina acabou de fazer 18 e você está falando pra eu dar em cima dela? - Dulce disse.


- Não sei, talvez... Se não pode fazer ela te perdoar, faça ela te amar.


- Demente, eu matei os pais dela.


Maitê perdeu a paciência. - ENQUANTO VOCÊ NÃO SE PERDOAR PELO QUE ACONTECEU, VOCÊ NUNCA VAI TER O PERDÃO DE NINGUÉM.


E dito isso a Maitê saiu batendo a porta e deixou uma Dulce assustada para trás. E talvez ela finalmente tivesse entendido que estava na hora de mudar as coisas.


A partir daquele momento ela usaria da comercialização sexy que a indústria fazia em cima dela, pra atingir Anahí diretamente, afinal ela vinha fazendo de sua vida algo miserável.


Foi quando o evento aconteceu, desde antes ela já havia pego Anahí olhando seu corpo, sua boca, suas pernas... Olhava diretamente pra ela quando a morena estava presente nas fotos para revistas, capa capas e outras coisas. Ela não tinha mais limites, provocava Anahí que parecia a odiar cada vez mais pois Dulce causava efeitos.


E sua intenção não era chamar atenção, aquela era a primeira verdade sem uma mentira desde que havia entrado naquela vida.


Mas todos ali pareciam gostar muito de como ela estava. Dulce não conseguiu conter o riso, quem ela queria estava em suas mãos que era Keana a fotógrafa, e se preparava para confrontar de maneira carinhosa Selena.


Isso se a adorável esposa a soltasse afinal Selena parecia um chiclete gosmento daqueles que derrete no asfalto, gruda na sola do salto e não solta nem com água quente.


Tinha algo errado com o contrato, e elas pareciam estar tramando pelas costas de Anahí.


Minutos depois, Maitê estava ao seu lado lhe encarando de uma maneira tão profunda que até a alma de Dulce tremeu.


- O que você está fazendo?


- Pela sua cara ela tentou te agarrar. - Dulce disse encarando a mulher loira e baixinha do outro lado da piscina. - Allyson né?


Maitê tomou o copo da mão de Dulce e virou de uma vez.


- Pelo seu silêncio isso aconteceu.


- Eu estou fazendo tudo errado por sua culpa, sua peste! - Maitê disse. - Qual é, to querendo pegar a Belinda e você me arruma um carrapato?


– Palavra feia. Não pode. Ai ai! - Dulce apontou o dedo pra ela zoando. - Sinceramente? Belinda vai ficar com ciúmes.


- Fod/a-se, não tô nem ai. - Maitê negou.


 


- Okay... Corta de uma vez e vai encher a cara. Essa é sua, se vira. - Dulce se levantou calmamente, mas antes deu seu aviso, apenas para deixá-la mais nervosa. - Se Belinda te levar para um dos banheiros, seja mulher. O que acontece lá, permanece lá!


Ela circulou um pouco. Conversou com pessoas, riu de Maitê que parecia uma virgem quando se tratava de Belinda, dançou com Juan, irritou Anahí e suas amigas com sua presença.


Se encostou em uma das pilastras, apenas observando o movimento, havia uma parte de si que ainda não havia divido com ninguém: Dulce nunca havia namorado ou ficado mais do que uma vez com ninguém, ela se sentia totalmente descolada do mundo, as vezes tinha a leve impressão de que estava ali apenas pra cuidar de seus irmãos e de pessoas que sem querer, se tornavam importantes.


- Já falei que ela é só uma contratada da gravadora. Na verdade, nem temos contato além do profissional. - Ouviu uma voz conhecida falar.


"Anahí?"


- Não vamos ficar até o final. Eu não gosto da forma que ela te olha. E muito menos da forma que você aceita. - Diana respondeu Anahí a encarando.


Dulce as observou, ainda escondida. Se perguntava qual o motivo a fazia não jogar aquela criatura irritante na piscina.


- Isso aqui é importante para a gravadora. - Anahí disse nervosa.


- Então a mande embora.


- Ela faz parte da banda. Presta atenção! - Anahí a segurou pelos ombros. - Ela não me agrada em nada, mas também não posso expulsar ela daqui. Não quero estragar as coisas deixando a bomba se chocar contra o chão.


Dulce suspirou... "Mas é claro, eu só sirvo para arruinar sua vida e não pra entender o que suas amigas estão aprontando nas suas costas... E essazinha também".


- Acha que ela pode armar alguma coisa contra você? - Diana perguntou.


- Não, ela já arruinou minha vida demais pra fazer algo maior. - Anahí parecia irritada, até falar da latina a cansava.


- Ela é um...


- karma. - Anahí completou nervosa.


Dulce então saiu de trás da pilastra pegando a taça que ia em sua direção. Pela primeira vez na vida, viu um olhar confuso e não raivoso vindo de Giovanna.


Se aproximou sem se preocupar em empurrar Diana que era a parede entre ambas para dentro da piscina. Emden estava literalmente atrapalhando a passagem de Savinõn.


Ela virou o líquido na boca tendo uma Anahí sem ação, enquanto sua adorável namorada se afogava.


- Me desculpe, senhorita Portilla por ser um Karma em sua vida. Eu poderia estar em qualquer lugar desse mundo ferrando com o resto da minha vida, mas estou aqui gastando meu tempo com você por puro prazer... Né?!


Dito isso Dulce se afastou, Maitê que dizia que ela estava no ramo errado... Ela não era da música, era das novelas, apenas não sabia.


Diana gritava dentro da água quando Dulce sentiu uma mão em seu antebraço e ela deixou a taça escapar de seus dedos espatifando no chão.


- Não foi isso que eu quis dizer. - Portilla tentou se explicar, ela parecia se sentir culpada por ter sido pega em flagrante, mas Dulce já não estava com paciência para escutá-la.


- Foi o que entendi. Foi o que eu senti nesse ano inteiro. Foi tudo o que você demonstrou. Okay, eu matei sua família... Mas estou cansada de me sentir miserável. Agora, por que não vai salvar sua querida namorada, que está se afogando no raso?! Minha ligação com você termina aqui, estou saindo da festa e vou contratar alguém pra cuidar de toda a papelada, vou cumprir o ano restante de contrato com a gravadora e sair da sua vida, eu não aguento mais isso. - Dulce secou a lágrima puxando seu braço do aperto.


 


Ela entrou na multidão onde as luzes piscavam e a musica da familia Savinõn invadia o local. Ela nem sabia por onde havia entrado, só queria sair dali. Mas não sabia para onde.


Sentiu a mão forte lhe puxar e se chocou de encontro a Anahí novamente.


- Não terminamos isso. - Portilla a encarava.


- Sim, terminamos.


- Eu queria que você não fosse tão linda, simplificaria minha vida ao te odiar... Queria que seus irmãos e você não tivessem uma química maravilhosa e eu te odiaria pelo fato de que estava no celular. Mas eu não consigo. - Anahí disse a olhando. - Eu queria te fazer miserável, e eu sabia que estava me ouvindo, vi sua perna, vi seu salto... Ninguém presa tanto um par de Channel hiper alto quanto você. Mas doeu em mim ver a dor nos seus olhos, você sempre me olhou machucada, hoje havia dor e cansaço...


- O que quer de mim Anahí?


- Eu não sei, eu queria entender... Alguém pra culpar, pra odiar. - Elas gritavam por cima da música.


- No círculo de cada pessoa que sofre ou comete um acidente de trânsito. Existe uma vida e existe uma família. - Dulce disse. - Passado não é coisa de museu, passado não é algo que deve ser esquecido, ele não pode e isso é psicologicamente comprovado... Mas é preciso superar o passado e viver o presente, eu sei que o que fiz foi errado, mas você precisa aprender a viver seu presente e abrir os olhos pra quem está ao seu redor.


- Eu sei, eu sei de tudo isso já e do que você vem tentando descobrir também... Não se preocupe. - Anahí observava os olhos dela. - Vou te tratar melhor e você não desiste.


Dulce manteve os olhos nos dela. - Já é fim de noite e você está olhando para mim, o que você vê? - Dulce desviou o olhar. - Gostaria de ler a sua mente.


- Porque?


- Te entenderia melhor. - Dulce garantiu.


Anahí riu, pela primeira vez ela riu perto de Dulce e aquilo já foi extraordinário.


- Temos um acordo? - Anahí perguntou.


- Sim, tenho que ir. - Dulce disse e sumiu entre as pessoas respirando rápido demais.


Aquilo realmente trouxe paz para o local, Dulce e Anahí se entenderam e todos notaram... Afinal todos ali sabiam o que havia acontecido entre as duas.


Elas se tornaram companheiras de trabalho, mas eram restritas à sorrisos, Anahí ainda estava machucada por seu passado e Dulce tinha medo de ultrapassar limites.


A Tour veio e com ela Dulce viajou.


Elas conversaram por mensagens, a amizade havia evoluído e estava se tornando forte... Nesse meio tempo Diana e Selena admitiram que estavam desviando dinheiro da gravadora e dias depois Lucy também foi indiciada como cúmplice, o que chocou Carlos que colocou tudo nos cuidados de Anahí, afinal ele havia criado ela desde o acidente e ela aparentemente era a única que não tinha maus modos.


Em uma das entrevistas dos Savinõs's durante a Tour perguntaram sobre o acidente e falaram sobre Dulce estar trabalhando com Anahí. A resposta foi simples: "Um dia de cada vez".


Quando eles finalmente voltaram, Dulce foi até a gravadora atrás de Anahí e a encontrou junto com os instrumentos.


- Olá Anie,, te achei no lugar certo. - Ela disse na porta.


- Dulce! - Anahí exclamou a olhando surpresa. - Chegaram quando?


- Essa madrugada, mas eu precisava vir fazer algo. - Dulce disse e indicou para que ela parasse de tocar. - Me escuta.


- Claro.


Dulce se sentou na frente do piano, havia aprendido o básico e rápido com Emeraude. Fechou os olhos e se colocou a cantar a primeira parte, até chegar no refrão.


And I know the scariest part is letting go


'Cause love is a ghost you can't control


I promise you the truth can't hurt us now


So let the words slip out of your mouth


E eu sei que a parte mais assustadora é deixar tudo para trás


Porque o amor é um fantasma que você não pode controlar


Prometo que a verdade não pode nos ferir agora


Então deixe as palavras escaparem de sua boca


- Para. - Anahí pediu já secando as lágrimas.


- Eu sei, que você tem medo de que a memória deles suma de sua vida. Sei que o amor que sente por sua família é o que vem te perseguindo...


Anahí a interrompeu. - Eu te perdoo. Dulce eu te perdoo.


Dulce a olhou assustada. - Você tem certeza?


- Eu tenho... Vem cá. - Anahí disse se levantando e a chamando.


- É claro. - Dulce disse e se aproximou entrando no espaço pessoal dela. - O que eu faço?


- Coloque seus braços ao meu redor, babe... E me abrace. - Anahí disse abrindo os próprios e sentiu o corpo quente dela chocar contra o seu. - Nesse momento, só você sabe como me salvar.


 


 



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Comentários da Fanfic 22



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  • siempreportinon Postado em 08/01/2018 - 22:55:11

    Estou amando suas histórias, cada dia leio uma. Sei que não comento muito mas estou sempre acompanhando suas publicações!

  • natty_bell Postado em 03/01/2018 - 17:42:09

    SCRRR EU TO APAIXONADA POR UMA ESTORIA AAAAAAA <3 tem muitas histórias ainda?? To amando serem varias em uma

    • Emily Fernandes Postado em 03/01/2018 - 19:10:48

      Sim, as histórias são muito boas. Ainda tem algumas ou várias pra colocar em prática. Então que viva as histórias aleatórias da fic. Que história vc mais gostou?

  • Nix Postado em 08/12/2017 - 19:51:32

    Owt que capítulo incrível, amei a surpresa pra Any, o amor que elas fizeram não foi apenas de saudade mas sim de um amor que supera barreiras

    • Emily Fernandes Postado em 12/12/2017 - 18:03:21

      Concordo com tudo que vc disse. O amor delas é lindo mesmo. Vamos ver sexta a onde mais uma vez a arte vai ser pintada.

  • Nix Postado em 05/12/2017 - 17:10:33

    Acredito que vou chorar horrores nessa história.

    • Emily Fernandes Postado em 08/12/2017 - 15:46:17

      Espero que a história realmente agrade. Pq ela é linda e encanta.

  • Nix Postado em 01/12/2017 - 19:28:21

    Momento fofo amei, não há palavras para descrever esse capítulo

    • Emily Fernandes Postado em 05/12/2017 - 15:44:40

      Não nunca há palavras pra descrever coisas simples E belas. Aproveite outra história.

  • Nix Postado em 28/11/2017 - 09:14:53

    Isso ai Anahi não desiste da Dulce Concordo com a Angel o destino delas estão traçados.

    • Emily Fernandes Postado em 01/12/2017 - 08:49:26

      Sim, Anahí não desisti tão fácil. Porém acho que o destino ainda vai aprontar muito com as duas. Isso será inevitável.

  • candy1896 Postado em 27/11/2017 - 11:32:28

    Continuaa

    • Emily Fernandes Postado em 28/11/2017 - 07:52:35

      Continuei kkk bjs

  • Evelyn Postado em 25/11/2017 - 16:16:12

    Olá maninha eu estou perplexa com suas histórias. Mas vamos ler não é. Bjs amor meu, eu sou a única com tal liberdade pra isso não é. Ahahahahahah

    • Emily Fernandes Postado em 28/11/2017 - 07:51:46

      Olá quem seria vc mesmo. O assim. Não diga que minhas histórias não estão te agradando. Perplexa fica eu com sua ousadia. Mas te amo da mesma forma. Bjs evy. Ps sim vc é a única que pode me chamar do que quiser.

  • siempreportinon Postado em 25/11/2017 - 11:05:01

    Marquei presença aqui, amo suas histórias já pode continuar!!!

    • Emily Fernandes Postado em 28/11/2017 - 07:46:28

      Vc sempre marca. Seu pontinho mesmo. Irei continuar.

  • Lern Jauregui Postado em 25/11/2017 - 09:37:17

    O primeiro encontro delas já vou uma arte rsrs .....A Annie uma fotógrafa de olhos azuis e sexy e a Dul uma garota linda e intrigante... E acho que a Annie meio que já se interessou,só acho rs. Mal posso esperar pros próximos capítulos.... Já pode continuar.. Bjs Emm.

    • Emily Fernandes Postado em 28/11/2017 - 07:45:05

      Obrigada lern, acho que a arte está em tudo O que fazemos seja boas ou ruins, o importante É saber apreciar. Não é bjs pra vc tbm.


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