Fanfic: A arte da vida ( adaptada) ayd | Tema: Portinon (ayd)
Hey pessoal, como combinado voltei com a segunda história!! Bem, eu não avisei que as histórias dessa fanfic tem no máximo cinco capítulos. E isso quer dizer que vou inovar as histórias, essa é bem diferente da primeira história, assim como um pouco maior!
Mas como o título diz, a arte da vida.
Não significa apenas uma história, ou um sentimento e sim tudo o que está a nossa volta.
Enfim minhas lindas vamos a história então.
*********
Ajeito minha arma e sinto minha mão tremer.
Odiava tudo sobre ter que entrar em cidades que haviam sofrido ataques, tudo me deixava nervosa em estar ali, desde o simples fato de caminhar em um lugar que poderia sofrer um novo ataque a qualquer instante ao pavor de encontrar uma cena horripilante que jamais sairia da minha cabeça, o que acontecia frequentemente agora.
Médica de trauma, esse é o meu trabalho, jamais pensei que iria acabar recebendo uma proposta tão irrecusável como a de trabalhar no Exército dos Estados Unidos com uma equipe excelente cheia de pessoas determinada a serem o orgulho da nação. Quando percebi estava me despedindo de minha família e entrando em um avião após meses de treino em Washington.
Escutei um barulho e me virei assustada, respirando aliviada a ver uma civil com as mãos para cima chorando, ela estava com diversos machucados e parecia apavorada em estar ali. Rapidamente a equipe se posicionou, poderia ser uma emboscada, como havia acontecido muitas vezes nos últimos dias.
- AONDE VOCÊ ESTAVA? – O comandante da equipe grita.
- Na escola. – Aponta atrás de si – Por favor, nos ajudem. – Olho para Demi, comprimindo os lábios.
- Precisamos fazer uma varredura no local, Sr. Jonas você se encarrega de conversar com a mulher e se ela passar Dra. Savinon se encarrega de cuidar dos machucados. – Assinto e ele faz um sinal com a mão para os outros.
- Eu odeio estar em linha de fogo cruzado. – Demi sussurra – No começo eu só faltava cagar na calça de medo, achei que viria para cá para ficar em uma barraca operando pessoas e não entrando em cidades abandonadas para prestar primeiro-socorros. – Rio baixo e nego com a cabeça, ainda alerta para qualquer sinal de ataque.
- Você está fazendo o bem, e eles sempre nos protegem. – Sussurro – Só devemos ficar espertas e ajudar a maior quantidade de pessoas inocentes possível, certo?!
- Certo. – Passa uma das mãos pela calça – Mas isso não me deixa menos nervosa.
- Nem a mim. – Pisco para ela, vendo o soldado trazer a mulher de qualquer jeito.
Eles não tinham muito respeito pelos civis daquela região, e eu entendia o porquê, antes um deles do que um dos nossos. Triste, mas verdade. O pavor de ser atacado e acabar não voltando para casa faziam todos aqueles soldados serem verdadeiros brutamontes indelicados, não sabendo diferenciar quem realmente era o verdadeiro inimigo daqueles que realmente necessitavam de auxílio.
Ouvi o soldado Jonas entrevistar a menina e lotar a mesma de perguntas, Demi teve que se retirar do meu lado para acompanhar o resto da patrulha, prontamente me aproximei e silenciosamente comecei analisar os machucados da mulher enquanto ela respondia todas as perguntas que lhe eram feitas.
Ela era professora e estava com diversos pais de seus alunos e até mesmo alunos na escola, aonde haviam improvisado um abrigo para que todos ficassem seguros, também estava usufruindo das poucas coisas que haviam restado na enfermaria da escola para fazerem curativos nos feridos que se abrigaram na escola.
A mulher tinha olhos azuis intensos e um longo cabelo da mesma cor com mechas onduladas, ela estava pálida e com diversos machucados superficiais, parecia desidratada e pronta para cair em nossos braços. Não sabia dizer se eram as roupas, o modo de falar ou se portar, mas tudo nela gritava o nome de uma única pessoa.
Anahí Giovanna Portilla-Savinon, minha esposa.
- Dra. Savinon eles disseram que tudo está limpo, você pode checa-la? – Concordo com a cabeça, ajeitando a arma para tirar minha mochila – Você ficará bem sozinha?
- Sim, pode terminar de fazer a varredura do local. – Assente – Olá. – Sorrio de canto, tentava ser o mais gentil com essas pessoas, que sempre vinham muito traumatizadas – Você pode me chamar de Dulce, você pode me dizer seu nome?
- Waliyha. – Sussurra, sem me olhar nos olhos.
- É um prazer te conhecer, Waliyha, como você aprendeu a falar em inglês? – Tiro meu estetoscópio e começo a examina-la.
- Sou professora, e precisei aprender. – Assinto e ela permanece rígida enquanto eu examinava-a.
- Você está com alguma dor? – Olho no fundo de seus olhos, o olhar era muito parecido com o da minha esposa.
- No peito. – Assinto, seus pulmões faziam um chiado.
- Inalou muita fumaça? – Da de ombros – Aonde vocês estavam escondidos tinham muitos escombros? – Concorda com a cabeça, já havia descoberto a fonte de seus problemas.
- Dulce? – Subo meu olhar – Existem pessoas piores que eu, você pode examina-las primeiro? Muitas crianças estão lá dentro. – Comprimo os lábios e assinto.
- Tem certeza disso? – Concorda com a cabeça, se levantando – Ao menos beba um pouco de água, ok?! – Pego minha garrafinha e estendo a mesma.
Uma pequena foto cai no chão e a mulher prontamente se abaixa, olhando a foto.
A foto era de Anahí com nosso cachorro, Apolo, na foto ela abraçava ele e tinha um largo sorriso enquanto ele lambia sua cara. Eles estavam em nosso quintal em um dos domingos que nos reuníamos para almoçar todos juntos.
- Ela é muito bonita. – Analisa a foto – o que ela é sua?
- Minha esposa. – A mulher arregala os olhos, chocada – E esse é o nosso cachorro, Apolo. Levo a foto comigo para dar boa sorte. – Concorda com a cabeça, pegando a garrafinha da minha mão.
- Também sou casada, não vejo meu marido desde que isso começou... – Confessa e eu comprimo meus lábios.
Waliyha levou a mão até o bolso da calça e puxou uma foto amassada e quase toda rasgada. Na fotografia estava um homem livre de qualquer barba com um lindo sorriso abraçando ela, enquanto duas crianças permaneciam com sorrisos discretos ao lado do casal. Eles faziam uma linda família.
- Ele deve ter morrido salvando nossos filhos.
- Como pode ter certeza?
- Porque esse é o tipo de homem que ele é. – Sorri triste, ficando com os olhos marejados.
Após garantir que ela havia bebido uma boa quantidade pedi para que ela me acompanhasse, caso Waliyha fosse a única a falar inglês precisaríamos muito da ajuda dela para que ela tranquilizasse todas as pessoas para que pudéssemos transporta-los em segurança.
Era muito impressionante ver uma mulher tão jovem como aquela se preocupando com pessoas que não eram sangue do seu sangue, ela apenas queria ver todas aquelas crianças e suas famílias a salvo, e isso apenas aumentou a minha admiração pela mulher que a cada instante me fazia lembrar mais e mais de Anahí.
Entramos na escola e não pude evitar de ficar surpresa, haviam quase trinta pessoas ali, todas amontoadas. O cheiro estava forte devido a quantidade de tempo que nenhum deles haviam tomado um banho ou até mesmo saído de lá, fora que todos estavam fazendo suas necessidades em um cômodo ao lado já que o medo do resto da escola cair era muito maior do que procurar cômodos mais afastados.
- Primeiro as crianças, depois os mais velhos. – O líder da equipe, soldado Sanchez, informa – E Sra. Savinon deixe a mulher aqui, ela vai informar a todos o que irá acontecer. – Assinto.
Waliyha não demorou muito a começar a falar em sua língua para todas aquelas pessoas, todas ficando mais calmas conforme ela tranquilizava-as. Demi e eu fomos instruídas juntas do soldado Jonas acompanhar parte das crianças em direção a uma base aonde carro poderiam levar aquelas pessoas para uma outra base aonde poderíamos cuidar delas antes de retornarmos para nossa base fixa, tudo isso com a ajuda da professora.
Escutei o barulho de aeronaves e não demorei nada para prontamente pegar minha arma e ficar pronta para o ataque, arregalei os olhos e o soldado Jonas começou a berrar para que todos corrêssemos, eu na frente, Demi no meio mais para a lateral e ele atrás enquanto todas aquelas crianças e a professora estavam entre nós.
Com o tremor e o barulho ensurdecedor vimos a escola atrás de nós virar pó em instantes, as crianças não demoraram para começarem a chorar, prontamente escondemos todas elas e Waliyha no primeiro lugar que encontramos. Tentávamos acalma-las inutilmente, o soldado Jonas prontamente saiu correndo para ver se os outros soldados que haviam ficado para trás estavam bem e não foi muito difícil ver Sanchez, Willians e Poytner saírem com apenas algumas pessoas, eles corriam.
- Willians parece machucado. – Demi comenta, vendo o saldado Jonas ajuda-lo a caminhar.
- Temos que chegar em segurança logo. – Sentia minha mão tremer e meu coração tão acelerado a ponto de querer rasgar meu peito.
- Estou logo atrás de você. – Os outros soldados prontamente se aproximam.
- Vamos logo, eles podem refazer a rota, temos que chegar a base em segurança e alertar que eles estão ainda de olho aqui. – Sanchez fala abaixado – Hansen você vai na com cinco crianças, Poytner você vai logo atrás com mais crianças para auxiliar já que é rápido, Savinon vai depois com mais algumas crianças e com a professora, Willians e eu vamos depois com uma quantidade maior. – Assentimos – Temos que ir aos poucos para não corrermos mais riscos de perdermos outras pessoas.
E assim fizemos, eu estava possessa de ódio e pronta para machucar qualquer pessoa que se atrevesse a machucar pessoas inocentes como aquelas.
- Nós vamos sobreviver? – Waliyha sussurra.
- É claro que sim. – Olho no fundo de seus olhos, esperando a ordem para seguir um pouco mais a frente.
- Eles estão postos para nos atacar, eu sinto isso. – Aperto minha arma contra meus dedos.
- Você tem a minha palavra que farei de tudo para manter você e todos eles em segurança.
- Obrigada, Dra. Savinon. – Assinto, sentindo meu coração apertar a ver todas aquelas crianças assustadas se agarrando nela.
- Diga para eles irem abaixados atrás daquele carro, um soldado vai estar esperando eles e assim que virarmos a esquina poderemos correr mais rápido para a base, em segurança.
- Tudo bem. – Concorda e se vira para as crianças, começando a dizer o que eu havia dito.
Notei o pavor nos olhos das crianças e a hesitação se seguir em frente, notando que eles não conseguiriam fazer isso sozinhos prontamente informei Waliyha que acompanharia um por um até Poytner para que elas se sentissem seguras, e assim fiz. Não faltava muito. Acompanhei a última criança e permaneci na metade do caminho, fazendo um sinal para a professora, que fez completamente o oposto do que eu havia dito quando ficou de pé por apenas um instante.
- WALIYHA SE ABAIXE. – Arregalo os olhos, vendo seu corpo cair com tudo no chão e sua roupa amarela ficar manchada de sangue – DROGA. – Ajeito minha arma e permaneço abaixada, olhando rápido ao meu redor para ver se conseguia achar o atirador.
Os barulhos de tiro começaram, permaneci abaixada e apoiei minha arma, atirando no prédio a minha frente, aonde eu tinha certeza absoluta que nossos inimigos estavam escondidos. Escutava meus parceiros berrarem, as pessoas gritarem e o choro das crianças. Quando os tiros finalmente pararam corri abaixada em direção a professora e me joguei ao seu lado, respirando fundo e sentindo meus olhos percorrerem seu rosto.
Cheguei sua pulsação, estava fraca. Senti meus olhos ficarem marejados, ela não podia ter sobrevivido por tanto tempo e mantido todas aquelas pessoas a salvo para morrer daquele jeito. Ergui sua blusa e analisei o ferimento, a bala estava alojada bem no meio de suas costas, era bem provável que dependendo do lugar que a bala havia atingido impedisse ela de voltar a andar.
- Waliyha? – Seu corpo apenas tremia sem parar e eu podia escutar seu choro – Eu preciso que você permaneça comigo, ok?! – Corto sua blusa, tirando a mochila das minhas costas – Não durma. – Sinto o pavor me consumir ao ver suas piscadas ficarem mais lentas.
- C-Como ela-a... – Franzo o cenho – S-Se c-cha-ama? – Segura minha mão, apertando meu dedo anelar.
- Anahí. – Sussurro – Anahí Giovanna.
- Volte... – Murmura, com um pequeno sorriso – P-Para ela-a.
- Vamos conversar sobre isso depois. – Viro para me pegar o equipamento para tentar evitar que ela morra e Waliyha limita a segurar minha mão, com a maior força que consegue – Waliyha? – Sinto o aperto ficar mais fraco e sinto meu coração acelerar quando escuto novos tiros, me abaixo sobre o seu corpo.
Apertei sua blusa entre meus dedos, ainda chorando e negando com a cabeça, e implorando para quem fosse que tivesse piedade daquela alma e deixasse aquela mulher descansar em paz. Meu choro ficou mais alto, sem que eu tivesse qualquer controle, o corpo de Waliyha sob mim não tremia mais ou não exalava vida. Fechei seus olhos e pedi perdão por não poder salva-la.
Observei sua expressão, agora serena e suspirei. Ela era tão parecida com Anahí, desde fisicamente quando emocionalmente, ambas acreditavam em fazer o bem, sem olhar quem. Ela tinha a minha idade, uma vida inteira pela frente com os filhos e com o marido, mas não seria mais possível. Era como se eu tivesse deixado Anahí morrer sem mover um único dedo para salva-la.
- SAVINON, VAMOS. – Ergo minha cabeça, colocando a mochila e ajeitando melhor o corpo de Waliyha.
- Eu sinto muito, vou salvar eles, eu prometo. – Murmuro, não queria deixar seu corpo daquela maneira, mas não havia outra escolha – Eu sinto muito. – Pego a fotografia de sua família em seu bolso – Prometo voltar para ela, eu prometo. – Me levanto do chão e saio correndo.
Foram necessário mais bons minutos agonizantes para finalmente chegarmos em segurança e poder finalmente auxiliar as poucas pessoas que sobreviveram a travessia, Demi e eu não demoramos absolutamente nada para auxiliarmos todos os outros médicos posicionados, dando todo atendimento necessário.
Com o cair da noite entramos nos caminhões para voltarmos para a nossa base, que não ficava tão distante assim do lugar que estávamos.
Podia ter sido o dia mais exaustivo do mundo em termos físicos, mas a exaustão mental sempre conseguia ser milhões de vezes pior. Queria poder conseguir desligar minha mente, nem que fosse um pouco, de todas as imagens ruins que eu via todos os dias estando na linha de combate. Por jamais conseguir dormir perfeitamente em paz, graças aos meus pensamentos, estava sempre exausta. E aquela noite seria uma das que eu não conseguiria de maneira alguma desligar minha mente.
Entro em minha tenda e sinto a exaustão atingir cada pequeno pedaço do meu corpo, o dia havia sido longo.
Eu só tinha um único trabalho quando entrava em linha de combate, prestar os primeiros socorros para que depois fosse possível realmente fazer meu trabalho quando estivéssemos em um lugar seguro, e eu não consegui fazer isso. Não consegui fazer a única merda que estava designada a fazer. Ser cirurgiã de trauma era difícil, principalmente com poucos recursos em um lugar como aquele e com pessoas chegando em estados que são horripilantes.
- Está bem, Savinon? – Viro-me assustada, encontrando Demi com uma expressão tão exausta quanto a minha.
- Sim, Lovato. – Retiro minhas luvas e sento em minha 'cama' – Apenas estou pensando no dia de hoje. – Retiro minhas botas.
- Foi difícil, né? – Comprimo os lábios e assinto – Você não teve culpa.
- Eu deveria ter reforçado que ela deveria permanecer abaixada, não deveria ter apenas dado um sinal para ela me acompanhar, Demi.– Passo a mão pelo rosto – Eu tinha que ter acompanhado ela.
- Dulce você não tem culpa. – Me segura pelos ombros – Não teve, e tenho certeza que ela teve plena consciência disso. – Comprimo meus lábios – Além do mais você salvou todas aquelas crianças e continuou o trabalho de Waliyha. Não se culpe. – Acaricia meu ombro, me deixando um pouco menos pior – Amanhã será melhor.
- Espero que sim. – Demi ocupa a cama ao meu lado - Escreveu sua carta para sua irmã? – Precisava mudar de assunto e ocupar minha mente.
- Ainda não. – Deita sobre seu braço – Dallas pode me esperar por mais um dia. E você, escreveu para Anahí? – Retiro minha jaqueta pesada e abro o zíper, pegando a fotografia dela.
- Já. – Me deito, observando atentamente a fotografia – Eu jamais deixaria de escrever para Anahí. – Acaricio a linda foto, sentindo meu peito ser preenchido de ótimos sentimentos.
Seu lindo sorriso era o que mais chamava atenção na fotografia, assim como sua expressão relaxada e divertida ao lado de Apolo. Tudo naquela imagem me recordava a bons momentos, e era aquela foto que me trazia alegria no meio de tantas coisas ruins.
Demi não demorou muito para pegar no sono enquanto eu ficava em silencio apreciando a fotografia, presa demais na minha própria saudade para discutir sobre qualquer outra coisa que havia acontecido nas últimas vinte e quatro horas.
Aproveitando o silencio e a solidão daquele momento me sentei novamente e comecei a procurar em minhas coisas a última carta que Anahí havia me enviado já que o lugar aonde estávamos impedia a comunicação através de e-mails ou até mesmo ligações, diferente da primeira cidade aonde ficamos instalados por quatro meses.
"27 de Maio de 2017
Minha doce e querida Dulce,
Hoje estava pensando que faltam exatamente um mês para o seu aniversário, o que significa que também falta exatamente um mês para o nosso aniversário de casamento.
Recordo como se fosse hoje do seu pedido, me dizendo que seu maior e melhor presente de aniversário seria estar casada comigo, mesmo você sabendo que esse também seria meu maior e melhor presente. Esteja ciente, mais uma vez, que nenhum dia supera o dia que oficialmente nos tornamos uma da outra, e que não existe sensação melhor do que saber que sou casada com o amor da minha vida.
Acordei com uma saudade dilacerante de você, e confesso que chorei, não poder ouvir sua voz e ver você continua sendo difícil –diferente do que você alegou que seria, quando começamos a namorar-, não fica cada dia mais fácil. Cada segundo que passa minha saudade de você só aumenta, e confesso, todos os dias continuo rezando para que você seja mandada de volta para Washington.
Me encontro sentada e impaciente, mas sei que você tem pessoas para salvar e horários para cumprir, e mesmo sabendo que é horrível fazer você sentir saudades de casa, vou fazer exatamente isso para que você tenha mais um motivo para voltar para mim. Então saiba que não suporto mais essas noites sozinha, e que não vejo a hora de você chegar para que possamos colocar em dia toda a saudade que sentimos uma da outra, toda e qualquer saudade.
Respondendo suas perguntas da última carta: todos aqui estão bem. Chris comprou um cachorro e disse que quer que ele brinque com Apolo, por isso sempre vai levar seu cachorro e o nosso para passear; seus pais e eu ajudamos a Cláudia a com a mudança de apartamento; meus pais vão viajar para Cancun no final do ano; e Cláudia está ficando louca com a quantidade absurda de trabalhos da faculdade; acabei ganhando uma nova turma de alunos e consequentemente terei mais provas para corrigir.
Espero que esteja se cuidando direito, se alimentando bem e tendo cuidado redobrado na hora de realizar suas missões com o resto de sua equipe, lembre-se que é para salvar as pessoas, mas que isso jamais será possível se você não estiver a salvo. Espero que você volte o mais rápido possível para que possamos estar juntas mais uma vez. Espero que se lembre, também, que a cada dia eu te amo mais um pouco.
Com todo amor do mundo, sua Anahí."
Autor(a):
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Comentários da Fanfic 22
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siempreportinon Postado em 08/01/2018 - 22:55:11
Estou amando suas histórias, cada dia leio uma. Sei que não comento muito mas estou sempre acompanhando suas publicações!
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natty_bell Postado em 03/01/2018 - 17:42:09
SCRRR EU TO APAIXONADA POR UMA ESTORIA AAAAAAA <3 tem muitas histórias ainda?? To amando serem varias em uma
Emily Fernandes Postado em 03/01/2018 - 19:10:48
Sim, as histórias são muito boas. Ainda tem algumas ou várias pra colocar em prática. Então que viva as histórias aleatórias da fic. Que história vc mais gostou?
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Nix Postado em 08/12/2017 - 19:51:32
Owt que capítulo incrível, amei a surpresa pra Any, o amor que elas fizeram não foi apenas de saudade mas sim de um amor que supera barreiras
Emily Fernandes Postado em 12/12/2017 - 18:03:21
Concordo com tudo que vc disse. O amor delas é lindo mesmo. Vamos ver sexta a onde mais uma vez a arte vai ser pintada.
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Nix Postado em 05/12/2017 - 17:10:33
Acredito que vou chorar horrores nessa história.
Emily Fernandes Postado em 08/12/2017 - 15:46:17
Espero que a história realmente agrade. Pq ela é linda e encanta.
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Nix Postado em 01/12/2017 - 19:28:21
Momento fofo amei, não há palavras para descrever esse capítulo
Emily Fernandes Postado em 05/12/2017 - 15:44:40
Não nunca há palavras pra descrever coisas simples E belas. Aproveite outra história.
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Nix Postado em 28/11/2017 - 09:14:53
Isso ai Anahi não desiste da Dulce Concordo com a Angel o destino delas estão traçados.
Emily Fernandes Postado em 01/12/2017 - 08:49:26
Sim, Anahí não desisti tão fácil. Porém acho que o destino ainda vai aprontar muito com as duas. Isso será inevitável.
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candy1896 Postado em 27/11/2017 - 11:32:28
Continuaa
Emily Fernandes Postado em 28/11/2017 - 07:52:35
Continuei kkk bjs
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Evelyn Postado em 25/11/2017 - 16:16:12
Olá maninha eu estou perplexa com suas histórias. Mas vamos ler não é. Bjs amor meu, eu sou a única com tal liberdade pra isso não é. Ahahahahahah
Emily Fernandes Postado em 28/11/2017 - 07:51:46
Olá quem seria vc mesmo. O assim. Não diga que minhas histórias não estão te agradando. Perplexa fica eu com sua ousadia. Mas te amo da mesma forma. Bjs evy. Ps sim vc é a única que pode me chamar do que quiser.
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siempreportinon Postado em 25/11/2017 - 11:05:01
Marquei presença aqui, amo suas histórias já pode continuar!!!
Emily Fernandes Postado em 28/11/2017 - 07:46:28
Vc sempre marca. Seu pontinho mesmo. Irei continuar.
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Lern Jauregui Postado em 25/11/2017 - 09:37:17
O primeiro encontro delas já vou uma arte rsrs .....A Annie uma fotógrafa de olhos azuis e sexy e a Dul uma garota linda e intrigante... E acho que a Annie meio que já se interessou,só acho rs. Mal posso esperar pros próximos capítulos.... Já pode continuar.. Bjs Emm.
Emily Fernandes Postado em 28/11/2017 - 07:45:05
Obrigada lern, acho que a arte está em tudo O que fazemos seja boas ou ruins, o importante É saber apreciar. Não é bjs pra vc tbm.