Fanfics Brasil - Capítulo 8 A arte da vida ( adaptada) ayd

Fanfic: A arte da vida ( adaptada) ayd | Tema: Portinon (ayd)


Capítulo: Capítulo 8

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Olá lindos, como vocês estão? Vamos iniciar mais uma história pra nos apaixonarmos ainda mais por Portinõn!!


Agradeço desde já todas as visualizações, comentários, carinho e pelo apoio.


Um super beijo pra cada um(a) de vcs.



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- Os sons estão à nossa volta, e por isso, escutar está além de ouvir, é perceber o real sentindo do que é transmitido sonoramente, é desvendar sua mensagem. Mas o que seria o som? Nada mais é que uma onda longitudinal que só se propaga em meios materiais, pois todos os fenômenos sonoros estão relacionados às vibrações dos corpos materiais... – Dulce desligou-se completamente do que o senhor, na casa dos cinquenta anos, falava.


E era sempre assim toda vez que a batida ritmada do seu coração e seus pensamentos se tornavam mais alto que a explicação do seu professor.


Dulce percebia o mundo de uma forma diferente, muitas vezes era difícil conviver em outros momentos ela apenas desconectava-se do mundo.


A morena de olhos castanhos nasceu com a audição hipersensível e até os cinco anos, por ser dotada de uma acuidade peculiar, sofria diariamente com o menor ruído que ouvia. Certa manhã de domingo seu pai a levou ao parque e ela ficou encantada e ao mesmo tempo assustada com um grupo de artistas que faziam música com colher, tampas de garrafa, lápis e os mais variados utensílios menos com instrumentos musicais.


Nesse dia Anahí compreendeu a beleza da música, que poderia ser encontrada no inimaginável, em várias frequências e batidas.


Desde esse dia, a garotinha transformou sua sensibilidade sonora em música, toda vez que os sons ou o menor ruído a incomodava, ela tratava de dar sentido ao seu algoz, transformando aquela irritação em paixão.


Para ela tudo era música, o vento soprando, o coração batendo, o sorriso e o choro de uma criança, a buzina de uma bicicleta, sua audição captava tudo e seus neurónios entrelaçava os sons em uma batida ritmada, criando vibrações sonoras conectadas em um único arranjo ou vários arranjos. Aos quinze anos Dulce sabia o que queria ser profissionalmente, musicista.


- Anahí, viajando de novo? – Ela sentiu um leve esbarrão em seu ombro, então olhou para o lado e viu sua amiga Zoraida lhe avaliando, rolou os olhos, detestava quando viajava em sua música interna e sua amiga a analisava minuciosamente. – Quais os sons dessa vez? – Zoraida perguntou já sabendo que Dulce fugia da realidade quando sua sensibilidade se fazia muito presente.


- A garota ruiva que não parava de coçar a cabeça... – Indicou com a cabeça uma menina que juntava seu material, só então Dulce percebeu que a aula havia terminado. – Nunca lembro o nome dela. – Deu de ombros. – Alex, no fundo, que não para de mascar chiclete. Dan, que não para de batucar com o lápis no caderno, em um tempo desconexo e a sola dos sapatos do professor Octávio, detesto quando ele usa esses calçados. – Resmungou juntando seu material.


- Sabe, eu faço essa pergunta todos os dias. – Zoraida colocou sua mochila nos ombros, esperando impacientemente Dulce arrumar suas coisas. – Porque música? Se você claramente tem problemas de irritação sonora, por causa de sua sensibilidade.


- Eu já expliquei tantas vezes que já perdi a conta. – Dulce fechou sua bolsa e colocou em seu ombro, indicando a amiga que já estava pronta para ir. – Eu transformo o veneno em antídoto, sem a música, meu ouvido capta vibrações sonoras que me irritam, eu organizo essas vibrações e o silêncio em uma sequência ordenada. – Começou a caminhar com a amiga. - Eu faço uma vitamina com esses barulhos e busco acrescentar melodia, harmonia e ritmo... E temos minha música interna! – Completou orgulhosa.


Zoraida abriu a porta e sorriu para a ruiva que saia da sala ao mesmo tempo, sentiu vontade de pedir a garota que parasse de ficar coçando o cabelo, mesmo sabendo que era um tique nervoso que a ruiva tinha, fazia isso quando estava nervosa, ela também controlou sua boca porque sabia que Dulce não gostava de falar sobre sua sensibilidade auditiva.


Dulce e Zoraida caminhavam lado a lado no corredor da faculdade, às vezes acenavam ou sorriam para algum conhecido ou se afastavam do meio do corredor para que um grupo maior de alunos pudessem passar.


A conversa estava girando em torno da última aula que acabaram de ter, a garota de olhos escuros explicava a de olhos castanhos sobre o trabalho passado pelo professor.


- Hey Dulce. – Uma voz um pouco mais alta chamou a atenção das garotas.


- Oi Amanda. – Dulce cumprimentou a garota alta de olhos acinzentados.


Amanda cursava arquitetura e possuía uma queda para não dizer abismo por Dulce, já a garota de olhos castanhos fingia não perceber como a colega a venerava.


Dulce e Amanda se conheceram no Banana Club, uma das boates que a Dulce trabalhava como DJ, Amanda nunca gostou de boates ou frequentar festas, ela era adepta a ficar em casa assistindo a filmes e séries ou devorando livros de fantasia, mas abriu uma exceção ao descobrir que Dulce trabalhava as terças no clube que ficava a três quarteirões de sua casa.


- Oh desculpa... – Pediu sem jeito ao ser quase engolida pelo olhar de Zoraida. – Olá Zoe. – Sorriu sem jeito por causa de sua falta de educação, a negra apenas abriu um curto sorriso em resposta. Amanda olhou para Dulce tentando recobrar a compostura e lembrar o que perguntaria. – Aaah, sim. Você vai tocar no Banana hoje?


- Como todas as terças. – Zoraida respondeu e Amanda corou rapidamente. Dulce deu um beliscão na amiga sem que a outra garota percebesse e Zoraida resmungou baixo.


- Vou sim. – Sorriu em resposta, Amanda achou que aquele sorriso seria a chave para a paz mundial. – Você vai? – A garota mais alta ficou contemplando o sorriso da morena até perceber que esperavam por sua resposta, então apenas concordou veementemente com a cabeça. – Então te vejo lá. – Dulce ia voltando a seguir seu caminho quando a garota alta fez outra pergunta.


- Como eu te encontro?


- Na borda da piscina, bebendo um Mai Tai. – Piscou tomando seu rumo. Amanda sorriu boba sabendo o que significava.


Cada canto do Banana Club tinha um nome bem aleatório, ninguém sabia explicar o motivo, boatos rolavam que a dona do clube era adepta a esquisitices.


A pista de dança era conhecida como praia de Dubai, o bar era conhecido por borda da piscina, a área VIP como muralha da China, o palco como berçário e o espaço para os DJs tocarem como limbo.


Dulce gostava desses trocadilhos e amava dizer que tocaria no limbo enquanto bebia Almas Desesperadas. Algumas bebidas, principalmente as especialidades da casa, também possuíam nome incomuns e que pareciam não ter conexão com nada.


{...}


O relógio marcava sete e vinte sete da noite quando Anahí finalmente resolveu levantar da cama, estava desperta desde as sete, mas não encontrava forças para levantar, seu dia tinha sido horrível, na verdade, para ela, seu mês estava sendo horrível. Suas dívidas estavam chegando a um nível que a deixava de mãos atadas.


A loira, naturalizada na França era órfã de pai, que abandonou a família quando sua irmã mais nova nasceu e aos dezenove anos perdeu a mãe em um acidente de carro, então sem saída, largou a faculdade para trabalhar e cuidar da irmã.


Anahí com muito esforço e jogo de cintura conseguiu, entre poucas horas de sono e muito trabalho, não deixar nada faltar a irmã. Aos vinte e dois anos resolveu arriscar e hipotecou a casa para abrir um novo negócio, o negócio prosperou rapidamente, e agora, aos vinte cinco anos tudo estava indo bem, até que seu carro foi roubado no começo do mês, um pequeno contratempo, pensou assim que foi fazer o Boletim de Ocorrência, mas as coisas foram apenas saindo das trilhas.


Uma semana depois sua irmã, Daniela, ficou muito doente e precisou ser internada, agora Anahí tinha a prestação do carro para pagar, mas não tinha carro, tinha a dívida do hospital e a hipoteca, sem contar com as outras despesas da casa e a escola da irmã, mas seu negócio não rendia o suficiente para tantas contas e aquilo estava enlouquecendo-a.


A Francesa decidiu não pensar mais naqueles problemas financeiros intermináveis, levantou e foi direto ao banheiro. Sua aparência não estava das melhores, suspirou relembrando os acontecimentos da manhã.


Daniela apresentou inúmeros folhetos de universidade e uma dor aguda preencheu o corpo da mais velha por pensar que talvez não tenha dinheiro para pagar uma boa faculdade a irmã, engoliu o choro e mostrou o seu melhor sorriso.


Sabia que Daniela entenderia e não tocaria mais no assunto se Anahí falasse sobre a real situação financeiras delas, mas não estava a fim de destruir os sonhos da mais nova, então precisava descobrir sobre financiamentos, bolsas de estudo, empregos de meio período para irmã.
Ela precisava de saídas para que o sonho de Dani continuasse vivo e foi com essa intenção que pegou um táxi até a casa de sua namorada, ex-namorada, Anahí corrigiu-se, pois ao entrar no quarto dela, pegou Maitê dormindo com a ex, Angelique.


Anahí não gritou, não chorou, não fez nenhum tipo de escândalo, riu com escárnio da cena e não quis ouvir nenhuma explicação de Maitê, apenas pediu educadamente, para sua surpresa, a Maitê que nunca mais a procurasse ou a sua irmã, bateu a porta e voltou para a casa com o sentimento de impotência percorrendo suas correntes sanguíneas.


Anahí sempre foi muito responsável, mas decidiu abrir uma exceção para aquele dia de merda, mandou uma mensagem para a Daniela pedindo que a irmã fosse para a casa de Mari, amiga da escola de Daniela.


A mais nova perguntou se estava tudo bem, Anahí colocou sua melhor voz para responder e garantiu que estava tudo bem. Para a Portilla mais nova só restou se conformar com aquela afirmação, mas no fundo não acreditou muito na irmã ao dizer que estava tudo bem.


Anahí não limpou a casa, não fez comida, apenas sentou no chão com todas as faturas de cartões e prestações a pagar e começou a beber uísque e a chorar por mais uma vez ter sua vida saindo do controle.


Entre um copo e outro da bebida, Anahí não soube dizer em que momento foi parar em sua cama, mas acordou com o despertador indicando que era hora de se arrumar para trabalhar.


- Desde jovem eu tento fazer as coisas certas – Murmurou para o espelho. - Hoje eu farei diferente. – Pontuou. – Depois do dia de merda, recuso-me a ter uma noite de merda. Hoje é terça-feira, vamos dobrar as apostas e as doses! – Dito isso, Anahí tratou-se de se arrumar.


Tomou um longo banho e lavou os cabelos, relaxando com a ducha morna. Saiu do banheiro apenas de calcinha e uma toalha enrolada no cabelo, ligou para uma pizzaria e pediu uma pizza de pepperoni, aproveitou para jogar a garrafa, quase seca, de uísque fora, recolheu as contas, colocando-as em uma pasta e depois escondeu para que Daniela não encontrasse.


Então organizou as louças na pia, jogou algumas coisas no lixo e deixou o apartamento um pouco mais organizado, apresentável.


Logo tratou de se vestir, colocou um short jeans, uma blusa regata branca e calçou seu Converse branco cano médio, ela estava terminando de se calçar quando o interfone tocou, sua pizza havia chegado.


 


Depois de comer quatro fatias de pizza guardou o resto na geladeira para tomar café com sua irmã, alguns minutos depois estava quase pronta, optou por uma maquiagem leve com um delineado gatinho e um batom Matte uva para contrastar.


Pegou em seu closet sua camisa xadrez preferida azul escuro com preto, puxou as mangas até os cotovelos e abotoou quase todos os botões, para fechar o look colocou uma jaqueta preta de couro.


- Agora sim, parece com a Anahí que eu costumo ser. – Elogiou-se em frente ao espelho.


Passou um pouco de perfume, pegou as chaves de casa, o celular e a pasta com as notas fiscais que precisava organizar, além de ordens de pedidos e outras coisas que precisava pôr em ordem no trabalho.


Após uma caminhada de vinte minuto, Anahí chegou ao seu trabalho. Mesmo quando tinha carro preferia ir caminhando, chegava mais rápido por não ter que enfrentar o trânsito caótico da cidade.


Entrou pelos fundos, respirou fundo, só em estar em seu ambiente já mudava seu estado de espírito, não estava com muita vontade de conversar com as pessoas e logo seguiu para sua sala, mas ao seu encalço seu amigo Cristian Chaves entrou na sala.


- Boa noite, purpurina. – Anahí negou com a cabeça.


- Boa noite, unicórnio azul. – Selou rapidamente os lábios do amigo. – Qual a fofoca da vez? – o rapaz colocou a mão no peito e inspirou profundamente, fingindo estar ofendido.


- Com tais palavras você acaba ofendendo a minha pessoa e estremecendo nossa amizade. – resmungou, sentando-se na cadeira em frente à mesa de Anahí. – Mas saiba que eu vim aqui apenas saber como está já que você entrou e não cumprimentou a ninguém... – Torceu a cara, colocando um bico. – Como foi o dia? E não adianta dizer que foi bom... – apressou-se em dizer. – Sou seu amigo desde os quinze anos e sei que para estar com essa aparência impecável é porque alguma coisa desandou. – Anahí suspirou frustrada, Cristian realmente a conhecia muito bem. Ele não era só um amigo, era seu melhor amigo.


O loiro esteve com ela em grandes momentos de sua vida. Foi com ele que ela deu o primeiro beijo e único beijo em homem. Os dois aos quinze anos estavam confusos sobre a sexualidade e juntos decidiram tentar, mas perceberam que o beijo foi entediante, nesse dia Anahí descobriu que garotos não eram sua praia e Cris descobriu o porquê sempre ficava sem graça e tímido na frente do capitão do clube Química, Alex, sua primeira paixão.


Cristian estava ao lado de Anahí quando ela soube da morte da mãe e sempre esteve até quando ela largou tudo para cuidar da irmã mais nova e foi o que a apoiou com mais afinco para abrir o negócio que tanto desejava.


- Eu peguei Maitê com a Angel... – Afundou a cabeça nas mãos.


- No ato? – Sua voz elevou-se um pouco mais ficando mais fina.


- Não. – Cuspiu as palavras. – Eu entrei no quarto dela hoje cedinho, fui lá sem avisar, e... – rolou os olhos. – As duas estavam dormindo nuas.


- Ai Anie... – Disse tristonho. – E como está o coraçãozinho? – Perguntou preocupado.


- Ainda não sei... Parece surreal. – Disse sincera. – Você sempre teve razão.


- Não quero jogar isso na sua cara, mas eu avisei que ela estava com você por não querer ficar só, mas que se a Angelique estalasse os dedos, Maitê voltaria em um piscar. – Segurou as mãos da amiga, acariciando elas com o polegar. – Não gosto de te ver com essa carinha.


- Pior que eu não gritei, não fiz escândalo, não chorei, não passei nenhum vexame...


- Manter a dignidade sempre. – Passou a mão pelo cabelo, fazendo uma cara de superior.



- Não sei, acredito que inconscientemente já sabia que isso podia acontecer. – Anahí levantou e passou a mão pelos cabelos. Seu peito estava apertado, mas o motivo não era ter pego sua ex-namorada com outra, sendo a outra e ex dela. Ela queria estar triste por isso, magoada, frustrada, irritada, mas tinha problemas maiores, foi só então que percebeu que nunca gostou de Maitê como pensava que gostava, não na intensidade que imaginou. – Foi melhor assim... – Cris abriu a boca surpreso por ouvir tais palavras. – Tenho coisas mais importantes no momento e Maitê me fez um favor, com o que eu vi o com o decorrer do dia cheguei à conclusão que meus sentimentos por ela não eram tão fortes como imaginava!


- Anie você viu... – Demi entrou no recinto sem bater. – Então o viado se esconde aqui. – acusou ao ver Cristian – Trabalhar ninguém quer.


- E a bruxa chegou... – O rapaz murmurou baixo, porém na altura que todos pudessem ouvir.


- Anahí, por favor...


- Eu não fiz nada. – Anahí se defendeu, depois arqueou a sobrancelha sem entender porque estava se justificando.


- Senhorita purpurina, por que você não vai checar os bastidores, olhar o bar, verificar os DJs, sabe, trabalhar...


- E por que você não vai cuidar da sua vida ou talvez transar, assim melhora esse humor, precisa go/zar, mergulhadora de aquário.


- Vocês dois se merecem... – Anahí resmungou. – Formam um lindo casal, todo esse ódio se chama amor reprimido. – Implicou, foi até o frigobar e pegou uma garrafa de água.


- Casal perfeito... O sonho de toda família tradicional, um gay e uma lésbica. – Demi desdenhou.


– Mas Demétria tem razão, vamos focar no trabalho, pois hoje, a noite promete. – Demi e Cristian se entreolharam achando aquela frase destoante do que Anahí costuma dizer.


Demi pensou em questionar o motivo, mas engoliu a curiosidade quando viu o Cris apenas concordando, sabia que algo tinha acontecido, mas não seria invasiva, no momento certo Anahí contaria.


Anahí e Demi se tornaram amiga no primeiro dia de aula da faculdade, as duas dividiam o mesmo dormitório e desde que trocaram as primeiras palavras ainda timidamente, não se separam mais, acabaram por descobrir que mesmo tendo muitas coisas incomuns havia uma variedade que ligava as duas.


Quando Anahí soube da morte da mãe, Demi não estava presente, mas assim que soube grudou na amiga e não largou mais, acabou por acolher o papel de mãe e cuidada de Anahí com muito esmero, não poupando broncas e conselhos.


Mesmo achando uma loucura a ideia da amiga de hipotecar a casa e começar um negócio, Demi ainda esteve lá para ajudar a amiga no que precisasse e hoje as duas trabalhavam juntas, Anahí como gerente e dona do negócio e a outra como contadora.


Cristian sempre esteve presente e apesar das constantes implicâncias, a garota mais baixa sabia que os três formavam a equipe perfeita e, principalmente, que ela e o moreno eram peças fundamentais para não deixar Anahí cair.


{...}


A balada estava movimentada, Dulce era a última DJ da noite e começava a tocar as duas horas em ponto, estava nos bastidores esperando o DJ tocar suas últimas faixas e anunciá-la como a atração mais esperada da terça, que pelo horário já era madrugada da quarta.


Estar ali era seu como estar em casa, sua conexão com a música transpassava seu corpo e conectava-se ao equipamento de DJ e as batidas de seu coração eram as mixagens que ela reproduzia, cada mistura que ela criava equalizava sua verdadeira paixão, não tinha outro lugar que a deixava mais feliz do que estar ali.



A última DJ começou a tocar e Anahí finalmente resolveu descer para aproveitar o que restava da noite, minutos antes a dona do Banana Club trocou mensagens com a irmã e conversou com a mãe da amiga de Dani, pedindo para que sua irmã dormisse lá. Dani não gostou, reclamou dizendo que já era bem grandinha e podia ficar sozinha no apartamento, mas Anahí ainda assim negou, sentia-se mais segura com a irmã sobre a supervisão de um adulto.


Anahí foi até o bar, cumprimentou sua amiga Demi a bartender. A garota mais alta se surpreendeu em ver a amiga na pista, mas nada disse, nenhuma piada, pois o movimento estava grande então tratou de deixar as duas doses de tequila que a amiga pediu e foi atender os outros clientes, mas Anahí estava ciente que depois ouviria muitas perguntas e piadas.
Anahí de traços finos não pensou mais, bebeu rapidamente as duas doses de tequila, sem sal e sem limão e deslocou-se para a pista e seu corpo começou a se remexer no ritmo da música.


Era como mágica, ela não precisava de esforço e nem de técnica, bastava a batida, o ritmo e a melodia e seu sangue francês sabia o que fazer. Anahí costumava dizer que não sabia dançar, toda vez que pensava no ato, sua coordenação falhava e os passos saiam desajeitados, mas quando ela simplesmente se entregava tudo ao redor rebolava e requebrava com ela, o mundo dançava conforme seu ritmo.


A áurea era angelical, mas os movimentos eram ousados e pecaminosos, foi o que Dulce pensou quando seus olhos castanhos se prenderam aos movimentos da garota magra e de traços delicados.


As luzes da boate piscavam: azul, verde, roxo, azul, amarelo, azul, verde, laranja. Dulce tentava inconscientemente encontrar uma padronização, mas o que a deixava desnorteada é que ela não tentava padronizar a seu ritmo, a sua música interior, não, sua mente lhe traiu e ela estava buscando um padrão das cores a cada requebrada que a garota na pista dava.


Dulce precisou respirar fundo para não se perder na mesa de DJ quando seus olhos se perderam na garota que ia até o chão sem nenhum pudor.


De repente a imaginação da jovem DJ foi além e tudo que ela queria era extrair música daquela garota, queria fazer do corpo dela uma máquina de fazer som e enquanto seus dedos deslizavam pelos botões e fazia as mixagens imaginava seus dedos deslizando por toda a extensão das costas da garota até a bu/nda.


Anahí estava totalmente alheia ao mundo, por isso não reparava nos olhares lascivos que a DJ lançava, nem percebia como muitos homens a cobiçavam na pista, além das mulheres que sentiam invejas e as que estavam com tesão.


Para Anahí só existia a música e o espaço para dançar. Aproveitou que começou a tocar uma música que não gostava muito e foi até o bar.


- Três. – Pediu a amiga, que apenas acenou.


- Alguém na sua mira? – Demi perguntou enquanto enchia as três doses de tequila. – Espera... – Corrigiu-se. – Esqueci que está encoleirada.


- Não existe mais Maitê. – pontuou. Demi alçou a sobrancelha. - Eu só quero aproveitar a noite. – Bebeu a primeira dose. – Não vou dormir até ver as luzes do dia. – Demi gargalhou, na cabeça da mais alta, alguém teria que se responsabilizar por levar a amiga para casa.


- Então eu quero te apresentar alguém.


- Não estou caçando. – Bebeu a segunda dose.


- Na verdade só quero te apresentar a DJ que está tocando, você a contratou e nunca teve a oportunidade de conhecê-la...


- Outra oportunidade... Já encerrei meu expediente e não quero falar de trabalho.


- Eu sei... Eu sei... – Resmungou. – Mas eu quero a amiga dela, você será só a ponte para que eu chegue naquela – Indicou sutilmente com a cabeça a que conversava animadamente com as amigas. – mulherona da po/rra. – Anahí a analisou de cima a baixo.


 


- Pu/ta que pariu...


- Eu sei, também fiquei assim quando a vi pela primeira vez aqui. – Com o indicador Demi fechou a boca de Anahí – Agora para de babar que ela não é para você, mas... – Tocou no peito. – Para mamacita aqui!


- Não vacila. – Anahí disse e bebeu a última dose.


- Hey... – Demi levantou o tom da voz. – Eu nunca vacilo. – Mas Anahí já não ouvia, seu corpo a guiava para a pista de dança.


{...}


Quando Dulce terminou sua apresentação se despediu e foi ovacionada pela galera, deixou a playlist organizada por Cristian para ficar tocando, o dia estava amanhecendo e logo o local encerraria a noite, mas ela queria encontrar a garota que infernizou sua noite.


Uma mulher como aquela no mínimo seria bi, mas caso fosse hétero, Dulce estava disposta a fazê-la olha outras rotas e ampliar suas experiências. A boate ainda estava movimentada mesmo muitas pessoas tendo indo embora.


- Um Mai Tai, por favor. – Pediu ao rapaz que limpava alguns copos, ele acenou indicando que ouviu o pedido e foi preparar.


- Do limbo direto para a borda da piscina. – Dulce se assustou com a voz de Amanda atrás de si. – Desculpa. – Pediu sapeca, por sua voz arrastada Dulce logo sacou que ela já estava um pouco alterada.


- Oi Mandy. - Sorriu para a garota e respirou aliviada quando Zoraida chegou com acompanhada de suas colegas de turma.


- Atrapalho? – Zoraida perguntou descarada. Anahí rolou os olhos, só faltava essa, a amiga bêbada falando o que não deve.


- Boa noite. – Uma voz estranha chamou a atenção das amigas. – Oi Amanda... – Uma garota loira e alta cumprimentou a outra garota alta que estava ao lado de Dulce. – Oi Dulce.


- Oi.... – Estreitou os olhos tentando lembrar o nome da loira ao seu lado. – Demi.


- Já ia ficar chateada se não lembrasse meu nome. – Resmungou, fingindo estar ofendida.


- Nunca esqueceria o nome da melhor bartender que conheço.


- Eu quero apresentar a dona do estabelecimento.


- Demi eu já conheço. – Dulce explicou.


- A pequeno polegar é apenas a contadora. – Explicou. – A dona se chama Anahí. Ela nunca tem tempo para ficar por aqui, sempre enfurnada no escritório, mas hoje resolveu iluminar a noite, então achei legal fazer as devidas apresentações. – Explicou.


- Tudo bem... – Dulce respondeu sem nenhuma vontade, tudo o que queria era se livrar da Amanda, beber seu drink e ir atrás da loira que perturbava seu juízo.


Não estava com nenhuma vontade de falar sobre trabalho ou explicar como funciona a mesa de DJ ou algo do tipo.
- Prometo não durar cinco minutos. – Retrucou a Demi ao perceber a cara de poucos amigos que Dulce fez. – Eu sou Demi Lovato – Aproveitou a deixa e apresentou-se as outras meninas.


- Amanda. – A garota alta de olhos claro respondeu. – Mas você já me conhece.


- Alessia.


- Prazer, July.


- Zoraida.


- Prazer em conhecer todas! – Respondeu, mas seus olhos estavam presos em Zoraida. – Sintam-se convidadas a conhecer a dona. – Indicou com a cabeça, Dulce já estava com seu drink em mãos e quase cuspiu quando olhou para a direção indicada pela loira alta.



- Vamos até lá. – Afastou-se rapidamente do bar. Demi estranhou a atitude e o repentino interesse. – Não podemos deixar sua amiga esperando... – Tentou se justificar. – Ela pode nos achar mal-educadas ou sei lá... – Pigarreou e bebeu um pouco mais do drink tentando recuperar a compostura.


Demi deu de ombros e começou a andar em direção a Anahi e Cristian que dançava perto da parede.


- Anie. – A loira mais alta chamou a atenção da Anahí. – Essa é a famosa DJ que anima as madrugadas de terça, sendo que já é quarta.


- Prazer. – Anahí estendeu a mão. – Anahí Portilla


- Dulce... – Anahí levantou a sobrancelha. – Savinõn. – Dulce praguejou mentalmente pela falta de palavras e pela péssima apresentação. - Dulce María Savinon.


- Essas são as amigas dela. – Demi fez as devidas apresentações. – O viadinho é o Cristian. – Indicou o loiro que estava ao lado da dona do clube.


O rapaz torceu a cara para o comentário, segurou com a pontas dos dedos o canudo, bebendo delicadamente seu drink antes de sorrir e se apresentar as meninas.


- Purpurina... Hoje as bruxas resolveram encher minha paciência. – Passou a mão no cabelo, em um gesto de irritação.


Dulce e as outras garotas se entreolharam sem entender nada, Zoraida se controlou para não rir do apelido, que claramente era destinado a dona do estabelecimento.


- Sempre brigas, meninas. – Anahí resmungou. – Por favor! – Brad e Demi concordaram. – Então... – Voltou seus olhos para Dulce – Dulce. – Demorou um pouco para pronunciar o nome, além da quantidade excessiva de tequila que bebeu, Anahí era péssima em aprender nomes de primeira. – Vou parecer uma péssima dona, mas há quanto tempo você toca aqui?


- Hummm... – Dulce estreitou os olhos vasculhando na memória, Anahí achou o gesto adorável.


- Quatro meses. – Cristian respondeu. Quando as duas olharam para ele, apenas deu de ombros. – Eu que a contratei, é meu trabalho. – Bebeu um pouco mais. – Mas, por favor, sem falar de trabalho que meu expediente acabou e eu só quero aproveitar o resto da noite.


- O cosplay do Harry Styles tem razão. – Demi provocou. – Vamos aproveitar o resto da noite para beber e dançar. – Aproveitou para abraçar Zoraida e Dulce pelos ombros. – Vivendo a vida em extravagância...


- E escândalos! – Cristian completou, era uma frase que os amigos adoravam dizer.


Para os dois a vida era um constante renascer e a cada dia que se iniciava você tinha um pequeno ciclo de vida de 24 horas para aproveitava, cada dia era uma nova vida, uma chance de renascer da morte que foi o dia anterior.


– O dia ainda não terminou e que quero uma morte digna de princesa para que na próxima vida eu seja uma bruxa. – explicou animado. Dulce e suas amigas se entreolharam sem saber o que dizer.


- Ignorem as duas... – Anahí pediu. – Não queiram entender essa filosofia de vida que eles levam. – Dulce acenou.


- Não fale mal de nossa filosofia de vida, baby. – Demi resmungou.


- A vida é muito curta para sucumbirmos por causa de dramas e amores, viva um dia como se fosse o único e renasça a cada amanhecer. – Explicou Cristian.


- Isso é algum tipo de mandamento religioso? – Amanda perguntou sem entender nada.


- É muito mais. – Demi expôs.


- É a vida! – Anahí completou sabendo que era a próxima frase a ser dita.


- Alguém está entrando no espírito. – Demi olhou sugestivamente para o amigo.



- Vocês são engraçados. – Zoraida comentou.


Demi se controlou para não suspirar diante aquela simples frase. - Somos o que você quiser, gatinha.


- Gatinha? – Anahí moveu os lábios sem emitir som. – Sério?


Demi rolou os olhos, mas sabia que não tinha sido seu melhor comentário, porém não se culpava, pois ela estava eufórica e babando pela morena de cabelos cacheados que cheirava a limão.


Dulce por sua vez não parava de admirar os olhos de Anahí, para ela aquela tonalidade de azuis refletia a inocência e a ousadia, o que era, para Dulce, contraditório e enigmático.


- Por que os nomes? – Assim que as palavras, totalmente aleatórias, saíram de sua boca, Dulce sentiu vontade de atirar na própria cabeça.


- Desculpa? – Anahí disse sem entender.


- Só uma curiosidade dos nomes dados a cada espaço. – Anahí riu, Dulce conseguiu compor três músicas com aquele som e tinha certeza que nunca esqueceria mais dele. Sequenciou mentalmente um ritmo para gravar aquilo.
- Eu gosto de bananas, realmente muito... – Anahí começou a explicar. – Sou do tipo que tenho pijamas e meias de banana.


Demi aproveitou a deixa e puxou a Zoraida e o Cristian, como seu apoio para não cometer gafe, a um canto para conversar. Alessia e July foram para o centro da pista, tentaram levar Amanda, mas a garota alta resolveu ficar, queria uma oportunidade para conversar mais com Dulce.


- Quanto anos você tem? – Dulce brincou.


- Uns 10... Minha irmã é muitas vezes mais madura que eu.


- E os outros nomes?


- Cristian me ajudou... Ele é muito bom com apelidos estranhos. – Deu de ombros.


- Isso explica ele te chamar de purpurina. – Anahí rolou os olhos.


Dulce se aproximou mais, não queria que a música ao redor começasse a fazer sua mente divagar, tudo que ela queria era permanecer presa aos sons que Anahí produzia mesmo perceber.


As duas garotas continuaram conversando, no início falaram sobre o trabalho, Dulce explicou sobre seu amor por música e Anahí detalhava seu dia a dia no clube, depois passaram a falar sobre gostos, musicais e estilos preferidos, filmes que mais amaram e mais odiaram, peças de teatros que recomendavam, livros para agregar conhecimento ou uma literatura para fazer a mente voar.


Amanda, às vezes, tentava se encaixar na conversa, Anahí era super receptiva e respondia ou a deixava falar, mas tudo que Dulce queria era que a menina evaporasse e não atrapalhasse a bolha que estava sendo criada.


Quando se frustrava, a garota de olhos acinzentados ia para a pista de dança, mas nunca ficava muito tempo por lá, para a irritação de Dulce.


Anahí e Dulce estavam tão envolvidas na conversa que nem perceberam quando foram parar sentadas em um sofá no fundo do clube, próximo ao bar.


Anahí segurava uma cerveja, mas que estava totalmente intocada, sua atenção estava na garota a sua frente que explicava sobre sua audição peculiar e como ela fazia para que a irritação não tomasse conta de si.


- Deixe-me ver se eu entendi. – Pediu, então colocou a cerveja no chão e começou a gesticular enquanto falava. – Você tem uma audição sensível. – Dulce acenou. – E consegue captar alguns ruídos... E você está na por/ra de uma boate que tem dos mais variados barulhos, sons, ruídos, ou seja lá como define isso... – Dulce acenou novamente, rindo da forma atropelada que Anahí escancarava seu ponto de vista. – E você ainda não surtou, garota?
- Anos de prática... – piscou. – Mas chega de falar sobre isso, podemos marcar um café ou outra coisa e eu te explico com o maior prazer, mas... – Dulce levantou ao perceber que Amanda estava se aproximando. - A noite está encerrando e eu quero dançar com você.


- Eu não sei dançar. – Resmungou tímida.


- Como assim? Mentir é feio, eu vi como você se joga na pista!


- Você estava me observando? – anahi levantou a sobrancelha, inquisitiva.


- Eu? – Tentou bancar a desentendida. – Não sei do que fala, apenas dance comigo e se não souber eu te guio com o enorme prazer!


Sem mais conversa, as duas deslocaram-se para a pista de dança. No começo Anahí estava se sentindo deslocada, queria se encaixar nos passos de Dulce, mas acabava se atrapalhando.


Até que Dulce percebeu que estava fazendo errado, não devia impor a ordem, a sequência, o ritmo, ela apenas devia seguir o movimento da menor e assim o fez.


Anahí não queria pensar, ela estava disposta a viver o momento, a curtir, a esquecer, naquela madrugada, tudo o que a sufocava, por sua vez Dulce queria fundir seu corpo com o da outra, precisava controlar seus impulsos para não descer seus toques por zonas proibidas, mas enlouquecia sempre que descia ao chão com Anahí.


Dulce puxou Anahí para mais perto, sua mão direita deslizando pelas costas da Francesa, que dança de olhos fechados e a boca entreaberta, tão convidativa, pensou a outra.


Anahí tinha as mãos nos ombros de Anahí, rebolando na coxa dela, movimentos tão sensuais e explícitos deixando Dulce beira de um ataque.


Sem mais estruturas para aguentar aquela tortura, Dulce aproximou seus lábios nos de Anahí, roçando para ver se tinha liberdade para avançar mais um sinal. Quando percebeu que o sinal estava verde não perdeu tempo e avançou sua boca, beijando a outra com fúria, beijo que foi recebido calorosamente pela outra.


Anahí cravou suas unhas no pescoço de Dulce enquanto sua outra mão passeava pelo couro cabeludo, embrenhando-se nos cabelos da mais alta. A DJ desceu sua mão esquerda até a bun/da de Anahí e gemeu durante o beijo quando chegou na zona que tanto almejava.


- Eu não devia ter feito isso... – Anahí falou baixinho quando o beijo foi quebrado, as duas com a respiração entrecortada.


- Não pense. – Dulce murmurou. – Vamos nos divertir em um nível máximo. – Sugou o lábio inferior da outra e ficou brincando com ele entre os dentes. – Sem estresses, vamos apenas curtir. Como é que seus amigos dizem? – Dulce parou para pensar.


- É a vida! – as duas disseram em uníssono.


 



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Comentários da Fanfic 22



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  • siempreportinon Postado em 08/01/2018 - 22:55:11

    Estou amando suas histórias, cada dia leio uma. Sei que não comento muito mas estou sempre acompanhando suas publicações!

  • natty_bell Postado em 03/01/2018 - 17:42:09

    SCRRR EU TO APAIXONADA POR UMA ESTORIA AAAAAAA <3 tem muitas histórias ainda?? To amando serem varias em uma

    • Emily Fernandes Postado em 03/01/2018 - 19:10:48

      Sim, as histórias são muito boas. Ainda tem algumas ou várias pra colocar em prática. Então que viva as histórias aleatórias da fic. Que história vc mais gostou?

  • Nix Postado em 08/12/2017 - 19:51:32

    Owt que capítulo incrível, amei a surpresa pra Any, o amor que elas fizeram não foi apenas de saudade mas sim de um amor que supera barreiras

    • Emily Fernandes Postado em 12/12/2017 - 18:03:21

      Concordo com tudo que vc disse. O amor delas é lindo mesmo. Vamos ver sexta a onde mais uma vez a arte vai ser pintada.

  • Nix Postado em 05/12/2017 - 17:10:33

    Acredito que vou chorar horrores nessa história.

    • Emily Fernandes Postado em 08/12/2017 - 15:46:17

      Espero que a história realmente agrade. Pq ela é linda e encanta.

  • Nix Postado em 01/12/2017 - 19:28:21

    Momento fofo amei, não há palavras para descrever esse capítulo

    • Emily Fernandes Postado em 05/12/2017 - 15:44:40

      Não nunca há palavras pra descrever coisas simples E belas. Aproveite outra história.

  • Nix Postado em 28/11/2017 - 09:14:53

    Isso ai Anahi não desiste da Dulce Concordo com a Angel o destino delas estão traçados.

    • Emily Fernandes Postado em 01/12/2017 - 08:49:26

      Sim, Anahí não desisti tão fácil. Porém acho que o destino ainda vai aprontar muito com as duas. Isso será inevitável.

  • candy1896 Postado em 27/11/2017 - 11:32:28

    Continuaa

    • Emily Fernandes Postado em 28/11/2017 - 07:52:35

      Continuei kkk bjs

  • Evelyn Postado em 25/11/2017 - 16:16:12

    Olá maninha eu estou perplexa com suas histórias. Mas vamos ler não é. Bjs amor meu, eu sou a única com tal liberdade pra isso não é. Ahahahahahah

    • Emily Fernandes Postado em 28/11/2017 - 07:51:46

      Olá quem seria vc mesmo. O assim. Não diga que minhas histórias não estão te agradando. Perplexa fica eu com sua ousadia. Mas te amo da mesma forma. Bjs evy. Ps sim vc é a única que pode me chamar do que quiser.

  • siempreportinon Postado em 25/11/2017 - 11:05:01

    Marquei presença aqui, amo suas histórias já pode continuar!!!

    • Emily Fernandes Postado em 28/11/2017 - 07:46:28

      Vc sempre marca. Seu pontinho mesmo. Irei continuar.

  • Lern Jauregui Postado em 25/11/2017 - 09:37:17

    O primeiro encontro delas já vou uma arte rsrs .....A Annie uma fotógrafa de olhos azuis e sexy e a Dul uma garota linda e intrigante... E acho que a Annie meio que já se interessou,só acho rs. Mal posso esperar pros próximos capítulos.... Já pode continuar.. Bjs Emm.

    • Emily Fernandes Postado em 28/11/2017 - 07:45:05

      Obrigada lern, acho que a arte está em tudo O que fazemos seja boas ou ruins, o importante É saber apreciar. Não é bjs pra vc tbm.


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