Fanfics Brasil - Despencando... Garoto perdido

Fanfic: Garoto perdido | Tema: estupro, kawaii, familia


Capítulo: Despencando...

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Narrador Aline on: 


Olhei para a figura estabanada refletida no espelho. Ela olhou de volta como se dissesse ironicamente "bebe Margarita de novo idiota".  Quem diria que uma noite de comemoração acabaria nisso. Uma ressaca das bravas e, para piorar, meu cabelo resolveu sair do lugar. Se é que tem lugar na minha cabeça para fios crespos sem disciplina. Peguei uma escova e penteei tudo para trás, deixando alguns cachos soltos sobre o rosto. Isso resolve a questão capilar, mas minha cara está péssima. Olheiras inchadas, bochechas vermelhas e, é claro, espinhas na testa. Talvez uma boa base cubra. Mas esse é o problema. Eu não tenho base. Usei tudo ontem à noite no aniversário de Emily, minha melhor amiga que me desafiou a tomar Margarita, sendo que eu nunca bebi uma gota de álcool na vida. "Parabéns, sua irresponsável." Minha consciência, sempre bem humorada comigo, me repreendeu outra vez. Acho que ela tem razão, aceitar o desafio foi uma baita idiotice. Mas não adianta chorar pelo copo de leite derramado. Falando em leite, preciso comer algo antes de sair pra trabalhar.


Fui até meu armário e escolhi entre os diversos tipos de moletons, um cinza meio azulado, calça jeans e botas pretas até o joelho. Olhei-me no espelho uma última vez e, tirando meu rosto, estou bonita o suficiente. Não estou elegante nem formal, mas confortável do meu jeitinho.


Depois que fechei a porta do quarto, desci as escadas em silêncio, temendo acordar o King Kong com quem divido o apartamento. Mesmo sendo ele quem paga a maior parte do aluguel, não tem o direito de me tratar como empregada, deixando louça suja, roupas jogadas potes de comida largados em qualquer lugar, entre outras obras do meu querido colega de imóvel. Mas não posso reclamar muito. Tenho tudo o que preciso graças a DEUS. Mas às vezes olho ao redor e sinto falta de alguém pra cuidar. Mesmo sendo impaciente, amo pessoas menores com quem posso dividir minha infantilidade. Sonho em ter uma família algum dia, mas acho que só vai acontecer quando me tornar alguém mais responsável, ou seja, aprender a negar a vontade dos outros de vez em quando. 


Cruzei a sala de estar e cheguei na cozinha que, pra variar, esta cheia de potes espalhados e panelas soltas sobre a pia e a mesa. Esse King Kong vai ter o que merece. Hoje ele não escapa. Peguei um balde médio que  estava atrás dos produtos de limpeza, enchi com a água da pia e, silenciosamente, caminhei até o quarto dele no segundo andar. Abri a porta lentamente e o vi deitado de bruços sobre a cama parecendo um porco morto. Me aproximei o suficiente e virei o balde desenfreadamente sobre sua cabeça, derramando toda a água gelada. 


-Que droga! - ele gritou roucamente se debatendo como um peixe fora d'água. - eu te mato garota!


Eu apenas ria despreocupada, mas quando ele se levantou da cama e veio na minha direção, larguei o balde e sai correndo sem pensar duas vezes. Desci as escadas correndo com ele logo atrás de mim, e entrei na cozinha. Peguei uma vassoura e esperei em posição de ataque. 


-Agora você me paga. - ele pegou uma frigideira que estava sobre a pia e balançou na minha direção, acertando o primeiro golpe no cabo da vassoura. 


-Você não pode contra minha força. - falei imitando o personagem de um filme que assistimos juntos. 


-Vou me vingar por tudo o que você fez. - ele entrou na brincadeira de encenação.


Nós começamos a bater frigideira contra cabo de vassoura. Realmente isso era ridículo, mas passar vergonha despreocupadamente, é uma das coisas que Alan e eu temos em comum. Desde que me mudei para Orlando pra estudar designe de games, Alan se tornou meu melhor amigo e colega. Afinal doido só se dá com doido. Ele é um rapaz grande e forte, meio gordinho também, mas diz que faz parte do seu charme. Seus olhos são azuis e o cabelo preto, que esta sempre amarrado em um rabo de cavalo.


-Já desistiu? - perguntei pressionando a ponta do cabo contra a frigideira, que ele usava como escudo.


-Estou todo molhado e com frio. Se eu ficar gripado eu te mato.


-Vamos fazer um acordo. - parei de fazer força no cabo e me afastei.


-Qual? 


-Se lavar a louça e retirar os lençóis molhados da sua cama, prometo fazer o bolo de caneca que você gosta. 


-Esse acordo é interessante. Fechado.


Nós apertamos as mãos e sorrimos divertidos. Guarde a vassoura junto com os outros materiais e Alan largou a frigideira sobre a pia. Ele se espreguiçou e saio da cozinha indo até o quarto. Ouvi um barulho e tive certeza que ele trancou a porta.


-Espertinho. - murmurei.  Tentei ignorar a bagunça no comodo e me concentrar em preparar um bom café da manhã. Peguei duas xícaras e fiz café em uma, deixando a outra para o bolo. Fui até o armário que ficava ao lado da porta do porão "só entrei duas vezes nele e morro de medo daquele lugar escuro, sujo e apertado". Peguei todos os ingredientes necessários para fazer o bolo e cumpri a minha parte no acordo, fazendo um delicioso bolo de caneca recheado.


depois da minha higiene bucal, estava pronta pra sair e enfrentar outro dia corrido na livraria. Difícil ia ser esconder minha aparência pós porre. Passei pelo quarto de Alan que continuava trancado "o que será que ele fica fazendo todo esse tempo?" Bati na porta e esperei que abrisse, mas ele apenas gritou de lá de dentro.


-Está desarmada, Aline?


-Sim e já estou saindo. Cumpra sua parte do acordo.


-Certo, mas cumpra a sua também.


-O bolo está pronto encima da pia. Lave a caneca depois de comer.


-Vou pensar no seu caso. Vai com Deus. 


-Até depois.


Desci as escadas e sai porta a fora. Nós morávamos no centro, então o movimento estava enorme como sempre, e a neve caindo era ótima para mim. Eram uns cem metros até a livraria, então costumo almoçar em casa depois do primeiro turno, mas hoje a Emily me convidou para irmos até um restaurante perto do trabalho e, como sempre, eu disse "sim".  


Narrador Miguel on: 


-P-para, está doendo muito. 


-Calma pirralho, está quase lá.


Soltei mais um grito de dor. Minhas lágrimas corriam conforme esse cara me penetrava sem dó ou piedade. Mesmo que essa não seja a primeira vez que ele faz isso, meu interior parece se rasgar com cada estocada. A dor é profunda e sufocante, ficando cada vez pior. Conforme eu grito, puxo minhas mãos acorrentadas na barra de ferro acima da minha cabeça. Meus pulsos já devem estar em carne viva, igual ao meu ânus de tanto ser violado com força.


-Você é mesmo uma delicia moleque. - ele sussurrava em meu ouvido enquanto enfiava bem fundo.


Meu choro tornou-se alto e o fogo da dor se espalha pelo sangue como veneno. Ele continuava estocando cada vez mais forte e rápido, até que alcançou seu ápice, gozando dentro de mim pela milésima vez nesses três dias. Respirei aliviado, mas quase não deu tempo de me sentir livre, pois ele já estava me virando de bruços, deixando minha bunda bem empinada, para que pudesse entrar de novo.


-Para! já chega. - gritei com o último sopro de voz que me restava.


Logo senti a glande entrando e, em seguida, todo o resto. Gemi com a dor, mas logo perdi minhas forças e tudo o que pude fazer foi manter-me acordado, sem emitir nenhum som.


Depois de um tempo, ele depositou-se em mim novamente e me soltou de bruços sobre o colchão. Agora sim, pude realmente sentir-me aliviado.


-Não se preocupe, essa foi a última vez. - ele falava enquanto arrumava as roupas. - não posso mais te manter vivo aqui.


Senti apenas um pingo de felicidade, mas foi suficiente para me dar forças e poder falar.


-Posso ir embora? - perguntei


-É claro que não! - ele riu. - eu disse que não posso mais te manter vivo, então aproveite seus últimos momentos nesse mundo.


-Não! Por favor, não. - voltei a chorar e a soluçar. Não quero morrer


Ele veio sobre mim e me deitou de costas. Seus olhos frios fizeram-me estremecer. Então o primeiro soco repousou sobre minha bochecha esquerda. Logo depois o segundo com mais força no mesmo lugar. O terceiro atingiu meu olho e o quarto minha boca, senti gosto de sangue e meu olho parecia saltar pra fora com a dor. 


-Posso te matar agora mesmo se quiser. 


-Não... - falei baixinho e comecei a vagar em uma semi-consciência, até que apaguei certo de que morreria.


Sonho Miguel on:


Estava voltando da escola. Já podia ver minha casa e minha mãe na varanda me esperando. De repente, uma van branca parou do meu lado e varias mão me puxaram para dentro. Senti arrancarem minha mochila e descerem para as minhas roupas. Eu tentei lutar e me debater, mas eles eram mais forte e estavam todos de mascara. Levantei a cabeça e pude ver minha mãe correndo na direção da van. 


-Mamãe! - gritei subitamente.


As pessoas da van, viraram-se na direção dela. Então um deles sacou uma pistola e, antes que ela estivesse a oito metros da van, disparou. Tudo o que vi foi minha mamãe caindo de bruços no chão, com a testa sangrando muito. Eu gritei e esperneei, mas um cheiro forte entrou em minhas narinas e fiquei tonto, até que desmaiei.


Despertei sentindo uma dor em meu interior. Os movimentos de sobe e desce que meu corpo fazia aumentava a dor e a angustia. Minha visão embaralha permitiu-me ver apenas o teto branco mofado. Então uma face surge sorrindo sobre mim. Demorei para entender o que estava acontecendo, mas ao sentir minhas paredes internas se abrindo, as estocadas ficando mais fortes e a visão de alguém subindo e descendo sobre mim, ficou comprovado o que eu suspeitava. Estava sendo estuprado.


-Ahhhhh. - gritei ainda meio desgovernado.


-Parece que finalmente acordou, - uma voz soou fria em meus ouvidos. - que bom necrofilia não é a minha praia.


-O que está fazendo? Isso dói! - falei tentando empurra-lo com as mãos, mas elas estavam presas em uma barra de ferro acima da minha cabeça.


-Vamos brincar por um tempo...


Sonho Miguel off: 


Acordei com um jato gelado de água na minha cara. Ouvi varias risadas ao meu redor e estremeci com medo. Haviam quatro homens na sala, três deles ao meu redor ora cutucando-me ora jogando água com uma mangueira. Certamente, isso seria humilhante, mas tudo o que senti foi medo, pois sabia o que iriam fazer. 


De repente ouvi um barulho estranho e me virei assustado. Um dos caras estava cavando um buraco profundo, e a pá fazia o barulho estranho quando se chocava com a terra dura. Vi um baú grande ao lado do buraco e meu coração dispara ao ver que os dois tinham o mesmo tamanho. Senti desamarrarem minhas mãos, mas continuaram segurando meus pulsos com força e, como os mesmos já estavam sangrando por causa das algemas, ardeu muito. Duas mão agarraram meus tornozelos e, com um impulso, fui erguido do colchão, ficando pendurado pelos braços e pernas. Eles me depositaram rudemente dentro do baú e a essa altura, eu já estava chorando muito. 


O cara que estava cavando, se aproximou dos outros três homens que me observavam assustadoramente felizes. 


-Foi bom enquanto durou garoto. - um deles falou sorrindo sádico.


-Por favor, não faça isso. - implorei baixinho encolhendo-me cada vez mais no baú. 


Eles continuaram rindo alto, até que a tampa foi fechada com um estouro. Tudo ficou escuro, frio e assustador. Eu estava dentro do baú, apertado e todo dolorido. Já ia começar a gritar, quando a tampa foi aberta novamente, revelando um grupo de sádicos e pervertidos.


-Viu como você vai ficar até morrer de fome ou de sede?


Um deles começou a bater a tampa repetidamente, fazendo ecoar um som alto e irritante. O som de metal se chocando contra metal, me deixou louco. Eu comecei a gritar e a chorar alto, enquanto esses caras se divertiam com meu desespero. Até que a tampa foi fechada e a escuridão voltou a me assombrar.Então a caixa estremeceu, jogando-me de um lado para o outro, com balanços de cima para baixo. Logo um som estranho começou sobre a tampa e eu pude ter certeza do que estavam fazendo. Eu seria enterrado vivo.


-Não! por favor, parem. Me soltem! - gritei lá de dentro, mas estava certo de que não escutaram.


Logo tudo ficou silencioso. Eu estava com fome, sede, frio medo, angustia e todos os tipos de dores explodindo em meu corpo. Os socos que levei, as violações dolorosas, puxões, mordidas, arranhões beliscões e cortes. Tudo isso machucava cada vez mais, então deixei-me chorar até não poder mais. 


-Meu Deus, me tira daqui. Por favor, não me deixa morrer assim. Não assim, não agora. Por favor...


De repente, o chão abaixo de mim ficou tremulo, como se realmente fosse desabar. Tudo começou a balançar e sons assustadores ecoaram. Parecia um terremoto. Senti- me despencar enquanto me debatia na caixa e tentava me segurar no que quer que fosse. A única coisa que sei, é que cai junto com o baú, mas não de onde e nem aonde cai.


A tampa abriu e eu fui lançado para fora. Com o impacto do meu corpo no chão, as dores que sentia se alarmaram muito mais, e não pude conter um gemido alto. O silencio voltou a reinar. Tudo o que ouvia era água pingando e pedras caindo. Tentei me mover, mas é claro que não consegui. Virei levemente a cabeça e, com um esforço enorme, pude ver um buraco no teto de seja lá aonde estou. "Eu despenquei de um porão e vim parar em um tipo de subsolo?" Pensei por um tempo, mas não aguentei mais. A dor das torturas, tanto mentais quanto físicas, estava tomando minha consciência. Resolvi me entregar.



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Autor(a): slyblue

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