Fanfic: A serpente e os leões | Tema: harry potter

O sol batia em meus olhos - irritantemente, - me cegando antes mesmo de sequer poder abrir meus olhos. Não queria ter acordadoTinha me metido numa briga com uma garota e ela era muito maior do que eu. Sabia que ia apanhar, mas n]ao sairia sem pelo menos dar um soco. O motivo? Ela resolveu pegar minha mochila e jogar por cima do muro. Era o tipo de pessoa que acha que pode fazer o que quiser com qualquer um. Então ela me pegou pelo pescoço. Senti o chão tremer e achei que fosse meu cerebro sem oxigenio,mas logo, a ví voando alguns metros para tras caindo em um carbusto. Depois disso sabia que não me deixaria em paz, mas como eu tinha feito aquilo sem nem encostar nela? Desde quando força pensamento é tão forte? Sentia meu corpo pesado e um desanimo enorme desde então.
Enfim, lembrei de tudo que havia acontecido, praguejei baixinho e me levantei. Verdade seja dita, sentia como se levantar ou não não fosse fazer diferença alguma. Mas naquela manhã. fez.
- Liah, venha até aqui por favor...
E com essa frase minha vida mudaria para sempre.
Quando atravessei o corredor a passos lentos,ví uma figura que havia visto apenas em meus livros e nos filmes. Reconheci no instante em que o ví com seus olhos muito azuis atrás de oculos meia lua. Era Dumbledore! Na hora do nervoso apenas travei olhando para ele sem piscar. Será que eu estava sonhando que estava acordada?
- Senhorita, precisamos conversar. - Disse ele com um tom sério.
Após quase cair e tomar uma água com açucar para tentar fazer minha pressão voltar ao normal, sentei-me ao seu lado para ouvir a explicação.
- Ontem, aconteceu um fato curioso, não? - prosseguiu como se falasse de algo natural. - Não é comum ocorrer a afloração de magia em bruxos de sua idade, mas estou feliz de que tenha acontecido.
- Isso é uma brincadeira? - perguntei ainda incrédula, mesmo depois de ter visto ele trazer um copo dágua flutuando da cozinha. - Mãe, como?
Meus pais me olhavam apreensivos e com um certo pesar. Eu, apesar de sempresentir estar no lugar errado, jamais acharia que meu lugar seria dentro de meus livros.
- Desculpe, querida. - disse meu pai. - Estivemos te guardando em segurança, achando que seria um aborto.
Calei-me e olhei para meus joelhos.
- Seus pais... - Continuou Dumbledore. - São de famílias muito conhecidas no mundo bruxo. Marie Parkinson e Sirius Black.
- Eu sou adotada? - perguntei sem olhar para cima. - Como puderam esconder algo assim de mim? Eu... Preciso de um minuto.
Levantei e corri até o banheiro. Me olhei no espelho por um tempo e decidi lidar com os fatos com toda a maturidade possivel. Não sabia como iria fazer isso, mas tentaria.
Após voltar para mais algumas explicações ouvi a frase que sempre quis ouvir desde que aprendi a ler:
- Senhorita Black, deve ir comigo para Hogwarts. Como sei, ja sabe muito sobre nós e não vai ter problemas de adaptação.
- Mas professor, eu não sou muito velha? - questionei, rindo logo em seguida, mais de minha propria fala do que de nervoso. Aquele velho bruxo me passava tanta segurança como jamais havia sentido.
- Não se preocupe com isso. Iremos dar todo o suporte para que consiga acompanhar os demais colegas.
Após subir e fazer uma mala com meus itens pessoais, fui levada até o Beco Diagonal, exatamente como lí o acontecido com Harry há anos atrás. Fui deixada aos cuidados de Hagrid, que era muito maior do que eu imaginava, mas muito simpático.
- Senhorita Black... - Dizia ele após atravessarmos a passagem de tijolos. - Aqui vamos encontrar tudo que precisa para seu ano letívo.
- Me chame de Liah, Hagrid! - disse sorrindo. Aquilo tudo parecia um sonho. - Sem cerimônias comigo. Sei que seremos bons amigos.
- Oh, certo. Ahn... Liah, acompanhe-me.
Estavamos saindo da Olivaras quando esbarrei em alguem alto e me desequilibrei. Ao olhar para cima ví seus olhos cinza e soube imediatamente que se tratava de Draco Malfoy. Ele me olhou com indiferença, um ar de desprezo e logo soltou seu veneno.
- Olhe para onde anda, escórea! - cuspiu suas palavras acidas.
- Bom dia pra você também, Malfoy. - Disse entre um sorriso de descrença. Como ele podia ser tão lindo e tão nojento ao mesmo tempo? ­
Ele me olhou com umar de dúvida e arrumou o paletó, franziu a boca e olhou fixamente para mim, o que me fez ter um arrepio.
- Me conhece? - perguntou num tom mais baixo.
- Relaxa, você também vai me conhecer. - Respondi ainda perdida em seus olhos. - com licença.
Me apressei para alcançar o gigante com minhas sacolas e ví parar na frente de uma família de ruivos. Os Weasley, eu sabia! E alí eu levaria o segundo tiro, ao olhar as sardinhas abaixo de lindos olhos castanhos.
- Bem, estará em ótimas mãos, Liah. - Disse Hagrid. - Tenho que ir.
- Olá, querida! - Disse a mulher mais velha, me dando um avbraço caloroso. - Sou Molly Weasley. Se tiver qualquer duvida pode me perguntar. Esses são meus filhos. Gina, Ron, George e Fred.
- Ola pessoal! - disse tentando ser simpática mesmo com o nervosismo. - Desculpem se estou atrasando vocês.
- Imagina querida. - disse ela, mas vamos logo ou perderemos o trem!
- Hey... - Um dos gêmeos chegou ao meu lado. - Eu sou o Fred, o gemêo mais bonito!
Ele sorriu e pude ver duas covinhas ao redor de sua boca.
- Não, eu sou George, e sou o gêmeo mais bonito! - disse seu irmão se prostrando em meu outro lado. - É bom conhecer a filha do Sirius. Fala aí, não vai nos morder vai?
Eu rí da referencia a Sirius ser um animago e logo George saiu olhando para o irmão que continou ao meu lado, atras do grupo.
- Espero que goste. = Ele conjurou uma rosa vermelha e a entregou para mim.
- Fred, ela é linda! - sorri e a cheirei. - Eu adoro rosas.
- Não tão linda quanto você. - ele soltou a frase baixinho e me deu o braço.
Aquilo era um sonho, só podia ser!