Fanfic: A serpente e os leões | Tema: harry potter

Entrar numa parede não era tão divertido quanto parecia na minha cabeça. Tive medo de que estivessem cometendo um erro, e na verdade eu iria dar um de cara nos tijolos como Harry e Rony.
-Está nervosa? - Sra Weasley me perguntou, serenamente. - É melhor ir correndo então. 
Arregalei os olhos, então Gina gentilmente segurou minha mão.
- Se acalme, fazemos isso todos os anos e... - Ela foi interrompida por um rapaz de cabelos escuros despenteados e oculos redondos. - Harry! Achei que não viria!
- Eu me atrasei, mas estou aqui. - Embora sua frase obvia me irritasse, olhei para ele e sorri. Ele era muito charmoso e tinha olhos tão verdes quanto eu imaginava. - Olá, sou Harry. Você é a Liah, não é? É bom te conhecer.
Travei por alguns segundos. Quer dizer, Harry Potter sabia da minha existência! Você não surtaria?
- Sim, sou. - respondi com um delei enorme. - O prazer é meu em...
Antes que pudesse descolar meus olhos de seu rosto, fui levantada por alguem em passei pela parede em alta velocidade. Não queria abrir os olhos, mas sabia que deveria. Ja eram 11:50. Fui lentamente sendo posta no chão e vi o rosto brincalhão de Fred que continuou me segurando pela cintura.
- Viu? - disse ele. - Não há erro nenhum! Você é parte do nosso mundo. Bem vinda ao lado mágico.
Confesso que fiquei balançada com sua forma de pensar e principalmente com o carinho que teve ao escolher as palavras certas.
Entramos no trem logo em seguida e por mais feliz que estivesse, eu precisava de um tempo a sós para repor meus pensamentos. Pedi licença e procurei uma cabine vazia, encontrando no último vagão. Sentei-me e puxei um cigarro de minha jaqueta preta e abri um a parte do grande vidro. Traguei algumas vezes até ouvir o barulho da porta abrindo. A frieza de seus olhos de aço gelaram minha espinha.
- O que está fazendo aqui? - me perguntou Malfoy fechando a porta atras de sí.
- Fumando. - disse sem desviar o olhar.
- isso é proíbido! E quero ficar sozinho, saia!
Me levantei rapidamente e fui até ele, segurando sua gravata por cima da camisa branca que pelo que sabia a seu respeito, não deveria estar tão desajeitada.
- mude de cabine ou aprenda a dividir. Cheguei primeiro... - fiquei nas pontas dos dedos para chegar ao seu ouvido e sussurrar. - E não vou sair daqui, Draco.
Ele pareceu assustado por alguns instantes mas logo sorriu de canto. Então,saí de tão perto e me joguei em meu banco o deixando em pé. Não trocamos mais palavras, mas sentia seus olhos queimando minhas coxas entre a saia e as meias sete oitavos.
Já havia escurecido, entao imaginei que seria hora de voltar, pois deviamos estar quase chegando. Levantei-me, o olhei e fiz um aceno com a cabeça. Logo saí e voltei para onde estavam meus companheiros de viajem que agora estavam acompanhados de Neville e Luna.
- E como você se sente agora? - perguntava Neville. - É uma grande responsábilidade, quer dizer... ter seu sobrenome.
- É só questão de costume. - disse sorrindo o mais docemente que conseguia, afinal concordava com as palavras dele. - As pessoas vão falar de mim pelas costas de qualquer jeito.
- Posso te ajudar nas matérias, se quiser. FIcaria feliz. - comentou Hermione. - Mas agora precisamos nos trocar. 

É, agora era oficial eu estavam em Hogwarts. Ja estavamos na carroagem - eu, Fred, George, Luna, Mione e Neville. Eles falavam sobre o perigo de voltar as aulas, mas tentando não me assustar. Infeliz ou felizmente, eu ja sabia. 

Chegando ao grande castelo, Fred me levou ate a professora Minerva e disse baixinho um boa sorte. Alí descobri que iria ser designada para minha casa junto com os mais novos, então la estava eu, bem tia velha no meio das crianças, sendo chamada por ultimo. 

Andei até o chapéu e sentei no banquinho de pernas cruzadas, logo ele começou a falar.

Coragem... sim! Sinto um tanto de teimosia também. Vai ter muita destreza com feitiços... ficaria tão bem na Sonserina... mas não é seu desejo, certo? - concordei mentalmente. - então só pode ser.... GRIFINÓRIA!

A mesa de minha nova casa explodiu em aplausos e meu lugar estava guardado, novamente, perto do gemeo que me chamava a atenção.
- Se não viesse pra cá, eu iria te sequestrar! - sussurrou em meu ouvido.
Era meu lar. Eu estava finaolmente em casa