Fanfic: A serpente e os leões | Tema: harry potter

Fiquei vermelha com o comentário de Fred, então apenas sorri e olhei para baixo, enquanto ouvia um belo discurso de Dumbledore, no qual haviam avisos como a proibição de lugares que eu inevitavelmente teria que ir pois minha curiosidadwe era infinita.
`` Pois bem, quero dizer que a Floresta Negra é terminantemente proibida a todos os alunos. O banheiro das meninas no Segundo Andar também é proibido para todos os alunos.” - Ele deu uma olhada de esguelha para Harry, Rony e Hermione e continuou o discurso. - “A lista de objetos proibidos está postada na entrada da sala do Sr. Filch, o nosso zelador.
- E quem iria querer entrar no raio da floresta proíbida? - disse Rony e eu ri lembrando de sua experiência com Aragog. - O que é engraçãdo? 
- Também detesto aranhas. - comentei só percebendo meu erro em seguida. 
- Como sabe das aranhas? - Perguntou Harry me encarando com seus grandes olhos verdes. 
- Bem... Ouvi falar do ninho. - Tecnicamente eu não menti. - Detestaria dar de cara com um aracnídeo de tal escala.
Eles olharam para mim meio desconfiados mas logo seguiram para outro assunto, então decidi que daria uma volta pelo castelo. Fred segurou minha mão enquanto eu levantava.
- Quer um guia? Conheço esse lugar como a palma de minha mão. - Disse-me sorrindo. Céus, o sorriso dele era a coisa mais linda que já havia visto. 
- Você tem um mapa, Weasley. - Disse rindo. - Mas adoraria sua companhia!
Ele se levantou e me seguiu em direção ao grande corredor, correndo um pouco para me alcançar, ja que por mais que estivesse de salto andava rápido. 
- se eu tivesse um mapa, SE eu tivesse... como você saberia? 
- Se eu te contasse você ficaria louco. - disse parando para olha-lo a luz das velas nos castiçais. - Mas sei que é o mapa do maroto. - cochichei. - E sei também que meu pai era um. 
- Você é esperta! - respondeu pondo uma de suas mão quentes em minha cintura, escorregando a outra por meu braço até minha mão esquerda. - É diferente de todas as garotas dessa escola. 
Eu dei o sorriso mais bobo de toda a minha vida e ele ergueu meu braço pela mão que segurava. O olhei intrigada ainda sorrindo. Ele também sorria e tinha uma expressão divertida.
- Sou diferente por nao ser desse mundo. - respondi com um meio sorriso e ele me girou como se dançassemos. - Fred! 
- Você não parece não fazer parte daqui. - Respondeu me puxando para perto e tive que levantar o queixo para olha-lo. - Sinto como se te conhecesse há anos, Liah!
Então eu parei, ele parou, o tempo parou. A chama iluminando partes diferentes de seu rosto por vez, seus olhos brilhantes e aquele sorriso caracteristico que eu reconheceria dentre milhoes de pessoas. Fred se abaixou e eu me estiquei para cima. Meu coração parecia sair pela boca! Então ouvimos palmas e nos soltamos. Aquela voz irritante!
- Olha só! - A voz rouca de Malfoy ecoou por meus ouvidos e eu quis mata-lo com um Avada. - Mal chegou e já está se deixando levar por um perdedor. QUe desperdicio para uma Black!
- Vá embora, Malfoy! - Esbravejou Fred. - Antes que eu quebre essa sua cara! 
- Ninguem te dirigiu a palavra, traidor do sangue! 
Assim que Draco terminou a frase, Fred deu um passo para cima dele e Malfoy se encolheu como um covarde. Segurei a mão do nervoso Weasley e falei tentando parecer calma:
- Não vale a pena! - então me virei para Draco. - mimimi traidor do sangue mimimi sangue ruim! Troca de roteiro, já está bem repetitivo e previsível. Vamos lá, Malfoyzinho, você faz melhor! Vem, Fred! Vamos encontrar os outros.
Andei a passos firmes e rapidos até o salão. Rony para variar, estava escondido atrás de um monte de comida, enquanto Mione o olhava com cara de nojo. Harry olhava para a mesa da Corvinal e logo percebi que olhava para Cho Chang. Eu nunca havia simpatizado com ela, sempre quis que ele ficasse com Gina, mas confesso que naquele momento senti uma pontada de inveja do jeito que ele olhava para ela. Segundos depois, dei um puxão de orelha mental em mim mesma e voltei ao foco. 
Conversamos muito depois do jantar, digo, eu e quase todos os grifinórios. Me situei e percebi que deveria estar no quarto livro, já que Hermione falava que outras escolas viriam nos visitar. 
No dia seguinte, recebi meus horários - dando prioridade para DCAT e transfiguração. Nos dias seguintes, não que eu tivesse muito tempo, pois estava descobrindo meus poderes e o quão facil poderia realizar feitições complexos, não falei mais do que bom dia e boa noite para Fred mesmo que ele tentasse chegar perto. Malfoy estava sempre olhando de sua mesa, de seu grupinho ou de qualquer lugar distante - tenho que admitir que sempre sustentava seu olhar por mais que tentasse evitar - e sempre que podia, lançava provocaçoes. Creio que me odeie. Me aproximei de Mione e estavamos sempre estudando juntas e trocando alguma fofoca, logo me aproximei do resto do trio, mesmo me deixando triste as ordens de Dumbledore de não mensionar meu conhecimento sobre suas histórias. E extremamente perturbada pelo pedido que me fez: ajudar Malfoy no que ele precisasse. Eu não entendia, mas nunca iria negar um pedido dele. 
Os bruxos de outros lugares do mundo haviam chegado e logico, fui surreal ver um navio voando, dentre outras formas bizarras de transporte, mas foi incrívelmente agradável conhece-los. Logo ví Victor Krum cercado de várias garotas prestando atenção em Hermione.
- VOcê tem sorte, ele é bonito. - Falei enquanto lia um livro perto do lago junto a ela.
- O que? - Ela disse pasma. - Ele é campeão mundial de quadribol,nunca olharia pra mim!
- Mione, ele já está olhando! - Fiz um comprimento á ele com a cabeça e ele educadamente, correspondeu. - viu? 
- Ele estava olhando pra você... - disse sem jeito.
- Vai por mim! - falei me levantando. - Vou dar uma volta, Mione! Até mais. 
E assim, me dirigi até o campo de quadribol e ví sonserinos e grifinórios voando em suas vassouras, provavelmente fazendo um esquenta para os jogos. Fui subindo a arquibancada, achando que encontraria algum descanso, mas ledo engano! Quando fechei os olhos para respirar, ouvi um baque e discussão. 
- Vai chamar seus cães de guarda pra te defender, Potter? - Dizia Malfoy. Harry estava vermelho como um pimentão. Sua cara raivosa o deixava mais bonito ainda. 
Merda. 
- Não tenho cães de guarda como você! Tenho amigos. Mas você sequer sabe o que é isso! - Respondeu o cicatriz. 
- Se for para ser cercado de sangues ruins e essa ninhada de traidores de sangue, é melhor ficar sozinho.
Após isso ví Fred largar a vassoura e acertou um soco bem no meio do rosto do loiro. Eu odiei aquela boneca de porcelana com o nariz sangrando a cada passo que dava naquela grama e meus saltos afundavam, mas eu sabia que ia ficar pior, já que Fred ainda não havia soltado seu colarinho. 
- OPA GALERA, BELEZA? -gritei para que tivesse atenção. - MALFOY, O DIRETOR ESTÁ TE CHAMANDO, QUEIRA ME ACOMPANHAR? 
Ele é loiro, mas nada burro. Fred o soltou, me olhando enquanto eu fingia não ver e Malfoy me acompanhou. Fomos calados até quase a entrada secreta da sala do diretor, então ele se pronunciou:
- O que ele quer comigo? 
- Nada. - então virei as costas. - pode ir para onde quiser. - Já esperava um surto da parte dele. 
- Então por que mentiu? - Disse muito mais calmo do que eu imaginava. 
- Weasley estava com raiva. Com licença. 
Fui segurada pelo pulso e ele me puxou para sua frente. Foi então que ví novamente seus olhos de aço bem de perto novamente. Ele era um enigma que eu queria desvendar por mais que dissesse a mim mesma que o achava nojento.
- Seu namoradinho Weasley não merece você! - Disse-me tão lentamente que quase fiquei hipnotizada. - E pelo jeito você ja percebeu. 
- Fred não é meu namorado. Solte-me! - Disse com o maximo de autoridade que consegui. - Panzy ficaria furiosa com você se visse isso. 
- A Parckinson não manda em mim! - ele cuspiu o nome dela, e de certa forme me deixou feliz. - E já que a duplicata não é seu dono...
Foi então que senti sua boca fria dando atrito com minha pele quente e sua lingua pedindo passagem. Malfoy me segurava com força nos lugares certos, seu hálito tinha gosto de canela, seus toques eram firmes e eu ia perdendo o ar. Era tão errado quanto poderia ser, e eu adorava o errado. 
Não o deixaria achar que está no comando, então girei nos sapatos e o prensei na parede mordendo sua boca, sentindo então apertarminha cintura mais forte. Foi então que ouvimos vozes aos longe e nos soltamos. Olhei séria para ele e saí, mas não sem antes soltar uma patada. 
- Meu dono sou eu mesma!
Saí da parede em que estavamos escondidas e vi Gina Weasley que vinha em minha direção sorridente, mas logo me olhou intrigada. 
- Liah, sua boca está borrada. - Ela riu limpando para mim. - Andou beijando quem? 
- O professor Snape. Com certeza! - Respondi brincalhona. 
- Cruzes! - ela riu de volta. - e então, ja conseguiu um par? 
- Par? - entao veio em minha mente Hermione descendo as escadas. - Ah, o baile! Não, acho que vou sozinha! 
- Por Merlim, não! - Ela me olhou assustada. - Por que você faria isso? 
Começamos a andar em direção ao Lago Negro novamente e eu expliquei que iria para me divertir não para ser uma noite romantica. Se tivesse um vira-tempo voltaria e riria como o Nelson dos Simpsons na minha própria cara! 
No jantar, Malfoy me olhava tanto que chegava a sentir uma queimação, então mentalizei a frase: ``Perdeu algo na minha mesa, Draco?``. Assim que ele leu, riu e voltou a conversar com seus amigos. Queria mais, mas então, senti Fred chegar perto de meu ouvido. 
- Não tem como fugir de mim daqui! - ele segurava minha mão por debaixo da mesa.

-Eu deveria? - respondi me virando para ele e espiando de canto, Draco nos olhando novamente. 

-Vamos ao baile, Liah? - perguntou perto de meu ouvido, me arrepiando. - Ou alguem já te convidou?

-pretendia ir sozinha. Sua irmã me falou sobre isso hoje! 

-Que tal se você for sozinha, eu for sozinho e nos divertirmos juntos?

 - Vamos nos trombar, tenho certeza. - Dei um soquinho em seu ombro e sorrimos