Fanfics Brasil - Capítulo 5 A Química - Adaptação Vondy

Fanfic: A Química - Adaptação Vondy | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 5

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O LABORATÓRIO TEMPORÁRIO que ela tinha montado ficava em uma área rural da Virgínia Ocidental. Ela havia alugado um sítio pequeno e simpático com um celeiro de ordenha que fazia muito tempo não via uma vaca. O exterior do celeiro era feito de um material branco que combinava com a casa; no interior, as paredes e o teto eram revestidos com alumínio. O piso era coberto de concreto com valas apropriadamente espaçadas. Havia um quartinho de dormir nos fundos; no anúncio tinha sido descrito como um espaço extra para visitas, prazerosamente rústico. Ela tinha certeza de que muitos viajantes ingênuos considerariam encantadora a atmosfera rústica, mas tudo o que lhe importava era que a eletricidade e a água estivessem funcionando. A casa e o curral ficavam situados no meio de um pomar de macieiras de cem hectares, que, por sua vez, era rodeado por mais hectares de propriedades rurais. O vizinho mais
próximo ficava a mais de um quilômetro e meio. Os donos do pomar ganhavam dinheiro fora da temporada alugando o espaço para moradores de cidades grandes que queriam fingir que moravam na roça.

Era muito caro. Ela franzia o cenho toda vez que pensava no valor do aluguel, mas não podia fazer nada. Precisava de uma propriedade isolada com um espaço aproveitável.

Ela vinha trabalhando à noite para conseguir aprontar tudo. Durante o dia seguia Christopher a uma distância segura e recuperava o máximo de sono possível dentro do carro durante o horário escolar. Estava completamente exausta no momento, mas ainda tinha muita coisa a fazer antes que terminasse o dia de trabalho.

Primeira parada, uma saída secundária da rodovia a mais de uma hora da cidade. Por essa estreita estrada de terra, que parecia não ser usada havia uma década, ela adentrou no pomar. A estrada deveria chegar a algum lugar específico, mas ela não seguiu adiante para verificar onde. Parou embaixo de uma grande sombra, desligou o motor e pôs-se ao trabalho.

Se Christopher fosse empregado do departamento ou, mais provavelmente, de uma das organizações com as quais trabalhava em parceria — a CIA, algumas divisões militares, alguns responsáveis por operações sigilosas que, como o departamento, não tinham nomes oficiais —, ele teria implantado um rastreador eletrônico. Assim como ela tivera um dia. Distraída, esfregou o dedo na pequena cicatriz proeminente na nuca, coberta por seu cabelo curto. Eles gostavam de marcar a cabeça. Se apenas uma parte do corpo pudesse ser recuperada, a cabeça era melhor para fins de identificação.

Ela abriu a porta traseira do carro e se ajoelhou no solo úmido ao lado da cabeça de Christopher. Começou pelo local onde tanto ela quanto Barnaby haviam sido marcados. Roçou os dedos delicadamente ao longo da pele dele e depois repetiu o movimento, pressionando mais forte. Nada. Ela tinha visto alguns alvos estrangeiros cujos dispositivos haviam sido removidos recentemente de pontos atrás das orelhas, então checou ali também. Depois passou os dedos pelo cabelo dele, examinando o couro cabeludo para ver se havia algum calombo ou ponto mais rígido que não parecesse normal. Os cachos dele eram muito macios e tinham um perfume gostoso, cítrico. Não que se importasse com o cabelo dele, mas pelo menos ela não teria que passar as mãos em um emaranhado oleoso e malcheiroso. Ficou satisfeita com aquilo.

Agora o trabalho árduo. Se esse homem estivesse sendo monitorado por De la Fuentes, o rastreador provavelmente seria externo. Primeiro ela jogou os sapatos dele na mata que margeava a estrada — pareciam o item mais visado de todos; muitos homens usavam o mesmo sapato todo dia. Depois tirou a camisa, aliviada por ser de botões, embora mesmo assim fosse difícil removê-la devido ao peso de seu corpo. Não se deu ao trabalho de puxar pela cabeça a camiseta que ele usava por baixo; pegou uma lâmina no bolso e cortou o tecido em três partes facilmente removíveis. Examinou o peito — nenhum calombo nem cicatriz suspeitos. A pele do torso era mais clara do que a dos braços; ele tinha uma leve marca de bronzeado formando os contornos de uma camiseta, sem dúvida de quando ele havia construído as casas no México. Ou quando fora adquirir supervírus no Egito — um país também muito ensolarado.



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Autor(a): ana

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

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  • Manuzinhaa Postado em 24/04/2018 - 17:32:56

    MULHER DO CÉU, CONTINUA

  • heloisamelo Postado em 15/12/2017 - 02:20:44

    Contt

  • julianafontes Postado em 13/12/2017 - 05:15:11

    Ansiosa para que o Chris apareçaaaa, continuaaa

  • julianafontes Postado em 05/12/2017 - 01:19:33

    Estou amando demais, continua logooo

  • beatris Postado em 04/12/2017 - 00:51:11

    ctn logo pfv pq eu estou realmente curiosa e levemente perdida...


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