Fanfics Brasil - Cap 11 O Enigma do Medalhão *AyA*Ponny*

Fanfic: O Enigma do Medalhão *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA


Capítulo: Cap 11

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Capítulo 5


Anahí parou no meio da escada e olhou para baixo.


O vestíbulo da magnífica mansão Tremayne estendia-se a seus pés, iluminado pelos raios de sol que atravessavam o vitral acima da porta da frente.


Esculturas de alabastro sobre pedestais de madeira polida flanqueavam a entrada, e o espetacular piso de mármore brilhava como as águas de um lago ao luar.


Soltando um suspiro de frustração, Anahí desejou ter prestado mais atenção na disposição dos aposentos da mansão durante a visita que fizera.


O grande salão de festas ficava na parte dos fundos da mansão, disso ela se lembrava. E o local onde estava agora era, óbvio, a parte da frente da luxuosa moradia.


Anahí passara os últimos vinte minutos percorrendo o labirinto de cômodos nos andares superiores, passando por quartos, banheiros e saletas.


Sem querer acabara entrando no escritório de Carlos, que a fitara com expressão zangada por estar sendo perturbado em seu local de trabalho.


Anahí pedira desculpas por incomodá-lo e saíra apressada.


Acabara encontrando uma escada e começara a descê-la, esperando ter finalmente encontrado o caminho para o salão de festas.


Imaginara-se correndo na direção da lareira e da porta oculta que a levaria até o medalhão, o medalhão, por sua vez, a levaria de volta para o futuro.


Em vez disso, contudo, ali estava ela, parada na escada do vestíbulo, olhando para a porta que dava para a sala de jantar.


— Droga! — resmungou em voz baixa, enquanto terminava de descer a escada.


Passou diante da sala de jantar e seguiu em frente, apressando o passo.


Se não estivesse enganada, teria de atravessar apenas duas salas antes de alcançar o seu alvo final.


Passou correndo pela primeira sala, onde não havia ninguém. Ao entrar na sala seguinte, avistou uma empregada tirando o pó de uma estante cheia de bibelôs de cristal.


A criada parou o que estava fazendo e abriu a boca para dizer algo, mas Anahí lançou-lhe um olhar do tipo "não se atreva a me dirigir a palavra". Baixando a cabeça, a mulher retomou o seu serviço.


Ao chegar ao salão de festas, Anahí olhou ao redor para ter certeza de que estava sozinha. Por sorte, não havia ninguém ali. Satisfeita, atravessou o salão.


Quando chegou perto da enorme lareira em estilo medieval, pensou em Carlos e em Alfonso.


Alfonso...


Imaginou estar sentindo a presença dele no salão e virou-se depressa, esperando encontrá-lo parado às suas costas.


Ele não estava ali.


Mas deveria ter estado, pois Anahí voltara a experimentar a mesma emoção que experimentara na noite passada ao vê-lo.


O mais louco de tudo é que não havia como explicar a forte e estranha emoção que Alfonso lhe provocava, havia?


Anahí riu de si mesma ao pensar nisso.


A verdade é que não existia explicação para nada do que lhe acontecera até agora.


A única e incompreensível conexão entre o passado e o futuro era o medalhão e o retrato de Mia. Alfonso não tinha nada a ver com o assunto.


Anahí entrou na lareira, segurou a maçaneta da porta secreta e girou-a. Foi inútil.


Ao olhar para cima, ela viu por quê, um cadeado preso a um gancho na parede impedia que a porta fosse aberta.


— Maldito seja você, Carlos! — praguejou Anahí, dando socos na porta. — Maldito, maldito, maldito!


— Está com algum problema?


Assustada, Anahí virou-se para trás.


Alfonso estava parado com as mãos na cintura diante da abertura da lareira.


— Eu... Sim, estou com problemas. Talvez você pudesse me ajudar. — respondeu ela com voz trêmula, procurando ignorar a emoção que a simples presença do sócio de Carlos lhe causava.


Alfonso a atraía fisicamente, sem dúvida.


Alto, moreno, com misteriosos olhos verdes e uma boca tentadora, ele mais parecia o objeto de um sonho sensual transformado em realidade.


Anahí jamais se sentira tão atraída por um homem antes, mas e daí?


Não era uma virgenzinha inocente. Sabia reconhecer sinais de excitação sexual era seu corpo. Não havia nada de místico ou estranho nisso.


— Acha mesmo que posso ajudá-la? — indagou Alfonso com um certo sarcasmo, após um instante de silêncio.


— Acho que sim. Como eu lhe disse ontem à noite, preciso descer até os túneis de novo.


Alfonso entrou na lareira e examinou o cadeado, pensativo.


Ao vê-lo tão perto de si, Anahí estremeceu e sentiu um arrepio de excitação.


"Está vendo só? Isso é pura atração sexual, mais nada.", ralhou consigo mesma.


Fitou as mãos de Alfonso, que mexiam no cadeado, e por alguma razão não se surpreendeu ao perceber que elas eram calejadas, habituadas a trabalhos físicos.


Mesmo assim, tal fato era esquisito. Alfonso era um magnata, e magnatas não tinham mãos calejadas.


— Perdi um objeto lá embaixo. Uma jóia de estimação. — disse Anahí de repente, procurando justificar-se. — E por essa razão que tenho de ir até os túneis.


— E você quer que eu a ajude a abrir este cadeado?


— Sim, por favor. Você se importaria de fazer isso por mim?


Nesse momento, ela cometeu o erro de olhar para o rosto de Alfonso.


Passou-lhe pela cabeça a idéia de que Mia precisaria ter sido louca para não se sentir tentada a ter um caso amoroso com o sócio de seu marido.


Anahí não aprovava o fato de Mia ter sido infiel a Carlos, é claro, mas que mulher podia resistir à beleza máscula de Alfonso?


No presente instante, por exemplo, Anahí não conseguia pensar em mais nada além de tocar o corpo forte que exalava um perfume almiscarado.


— Eu não me importaria, mas creio que Carlos não gostaria nem um pouco da idéia. — respondeu Alfonso, por fim. — Parece que ele não quer que você entre nos túneis.


— Mas Carlos não precisa ficar sabendo, precisa?


— "Carlos não precisa saber"? Foi isso que você disse ao homem que levou para os túneis ontem à noite, Mia?!


O jeito brusco de Alfonso falar espantou Anahí.


Pelo visto, ele se importava mais do que seria normal com o comportamento da esposa do seu sócio.


Será que os boatos eram verdadeiros, então? Será que Alfonso era algo mais que um simples amigo de Mia?


Anahí lembrou-se de Alfonso dizendo a Carlos que não tinha motivos para desconfiar dele.


Mas talvez Alfonso houvesse mentido...


— Não quero falar sobre a noite passada. — retrucou Anahí, pois não sabia o suficiente sobre o que acontecera na festa para discutir o assunto.


Sabia apenas que Mia fora estrangulada por um homem barbado que podia muito bem tê-la atraído para os túneis com uma desculpa qualquer.


O problema era que Anahí não tinha nem tempo nem inclinação para defender Mia, por isso limitou-se a explicar:


— Eu só quero ir até os túneis para recuperar o meu medalhão. E então, você vai me ajudar ou não?


— Recuperar o seu medalhão?! — espantou-se Alfonso. — Por acaso mudou de idéia?!


— Não sei do que você está falando.


— Ora, é claro que sabe!


Vendo que não o convenceria do contrário, Anahí decidiu mudar de tática e argumentou:


— Não estou conseguindo pensar direito, hoje. Acho que a batida que levei na cabeça deve ter...


— Você deu o medalhão para uma das empregadas, lembra?! — interrompeu-a Alfonso. — Você disse que odiava o medalhão, e que também me odiava!


Ao terminar de falar, ele ficou surpreso com a expressão chocada que surgiu no rosto de Mia.


Ela abriu a boca, mas não emitiu nenhum som.


A tagarela Mia Colucci, sem saber o que dizer? Que novidade!


— Então... Foi você que deu o medalhão para ela? — murmurou Anahí, quando finalmente recuperou a voz.


— Para ela? — estranhou Alfonso.


— Sim. Isto é... para mim, claro.


— Mia, você está bem? Não se lembra de que fui eu que lhe dei o medalhão?


— É lógico que me lembro. Eu apenas...


— Apenas o quê?


— Minha cabeça está doendo... Acho melhor eu ir me deitar e descansar um pouco. — Anahí levou uma das mãos à testa. — Sim, é isso que eu vou fazer. A gente se cruza depois. Quero dizer, a gente se vê uma outra hora, combinado?


Alfonso saiu da lareira e observou Mia afastar-se às pressas. Pensativo, cruzou os braços.


Havia jurado a si mesmo, muito tempo atrás, que tiraria a esposa de Carlos da cabeça. Durante anos, conseguira cumprir o juramento.


Sendo assim, o que teria acontecido nas últimas vinte e quatro horas para mudar a situação?


Na noite passada, quando segurara Mia pelos braços, experimentara uma estranha emoção.


E agora há pouco, ao imaginá-la nos túneis em companhia de outro homem, sentira um ciúme inexplicável, um ciúme que não sentira na noite anterior quando a vira sair da festa com um sujeito.


Cerrando os punhos, Alfonso recriminou-se por ser tão estúpido.


Depois de já ter limpado a mente e a alma da influência de Mia, não cometeria o erro de envolver-se com ela outra vez. A esposa do seu sócio não merecia um segundo de consideração.


De súbito, ele lembrou-se de uma das frases de despedida de Mia.


"A gente se cruza depois."


Que jeito mais esquisito de falar... A frase não fazia o menor sentido.


A princípio Alfonso mostrara-se cético quando Mia culpara o ferimento na cabeça pelo seu comportamento estranho. Mas recordando a breve conversa que haviam tido durante a festa e refletindo sobre as ações de Mia há poucos instantes, ele desconfiou de que ela podia estar sendo sincera.


"Eu não sou Mia."


Na noite da festa, Alfonso imaginara que Mia havia bebido demais. Que outra explicação poderia existir para ela ter feito uma afirmação tão absurda e estar vestida feito um homem?


O olhar de Alfonso foi atraído para o retrato que Carlos mandara pintar de Mia quando ela ainda não era sua esposa.


Ele passou um longo momento a fitar a imagem da jovem que havia possuído o seu amor e todos os seus planos para o futuro.


De repente, o passado voltou-lhe à mente com uma clareza assustadora.


Alfonso ouviu o riso cristalino de Mia, sentiu os lábios dela colados aos seus e foi tomado pela excitação típica de um adolescente às voltas com o primeiro amor.


Sentiu as mãos delicadas deslizando em suas costas, o calor do corpo sensual unido ao seu até o instante do êxtase...


— A esposa de Carlos é muito bonita, não acha?


 


 



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Autor(a): Mila Puente Herrera ®

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Comentários da Fanfic 46



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  • lara_rbd Postado em 27/12/2017 - 04:53:52

    Caramba, não sei nem o que falar dessa fanfic, que história maravilhosa, realmente estou sem palavras. Que pena que a história já acabou foi tão rápida, parabéns a história é perfeita e também combinou perfeitamente com Los A.!

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 27/12/2017 - 20:57:12

      Uou fico muito contente :3 Eu digo que os livros me escolhem, sempre leio e acho a cara deles :3

  • Nandacolucci Postado em 27/12/2017 - 01:41:59

    NOSSAAAAAAA UMA DAS MELHORES ESTÓRIA QUE JÁ LI <3 sério não sei nem o que dizer desses últimos cap's cada um traz um mistério e um segredo revelado diferente, e a Mia é a avó da Anny por isso a semelhança agora tá explicado, e eu fiquei com a cara no chão QUANDO O ALFONSO VAI PARA O FUTURO NOSSA MANO NÃO TÔ ACREDITANDOOO eles ficaram juntooos <3 TÕ SURTANDO SÉRIÃOOOOOOO. e agora não odeio mas tanto o Carlos e agora gosto da Mia <3. Não queria que a estória terminasse :( AMEEEEEEEEEEI MUITÃO AQUI VOU SENTIR SAUDADES DE FICAR SUPER CURIOSA PRA VER O QUE IA ACONTECER NO PRÓXIMO CAP. </3 <3

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 27/12/2017 - 20:56:07

      Fico MUITO feliz :3 Sim, são muitas revelações... KKKKKKKKKKKKK Mas é CLARO que eles tem que ficar juntos no fim u.u KKKKKKKKKKKK Essa história deixa a gnt bipolar :3 Tmb vou sentir falta de ver vocês surtando KKKKKKKKKKKK

  • ponnyforever10 Postado em 26/12/2017 - 21:11:45

    O que dizer dessa história? Simplesmente amei !!!, adorei ficar morta de curiosidade a cada capítulo, tentando descobrir pq Anahi parecia com Mia. Amei a história fazer eu sentir raiva de Mia e no fim ficar do lado dela <333. Poncho e Anahi juntos no futuro aaaa *-----*

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 27/12/2017 - 20:54:15

      Ainnnnnnnn fico super feliz <3

  • ponnyforever10 Postado em 26/12/2017 - 12:41:14

    Estou chocada e com mais ódio do Carlos. Mia vó da Anahi :0. Por isso tão parecidas. Ai que história triste dos avôs da Anahi :(, final trágico o dos dois :(. Anahi vai ter que voltar para o futuro quero Poncho indo junto.

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 26/12/2017 - 20:28:00

      KKKKKKKKKKK Do Carlos a gnt só acrescenta o ódio a cada página KKKKKKKKKKK Exatamente :3 Pois é, pelo menos se amaram :/ Veremos...

  • Nandacolucci Postado em 24/12/2017 - 01:04:37

    essa estória me deixa numa montanha russa de sentimentos tá tudo lindo e fofo maravitop com a Anahi e Alfonso, ai depois quero matar esse idiota do Carlos, não sei se gosto ou não da Mia tá complicado kkkkk, quem diria que a paixão da Mia era um garoto religioso CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAA

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 25/12/2017 - 23:18:32

      KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Ficamos assim mesmo... Carlos a gnt fica arrependida de ter ficado com dó dele lá no começo, e Mia a gnt gosta, só tirando oq ela fez com o Poncho :/ Pois é, como ela contou no diário ngm acreditaria nela com um religioso :3

  • lara_rbd Postado em 23/12/2017 - 04:51:35

    Que história maravilhosa, louca para ler o próximo capítulo. Leitora nova, Posta mais!

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 25/12/2017 - 23:17:12

      Bem vindaaaaa 0/ Sim, a história é muito boa e ficamos vidradas a cada capítulo :3

  • ponnyforever10 Postado em 22/12/2017 - 22:07:25

    Ai que lindo Anahi e Poncho dizendo que se amam <3333. Ele chamou ela de Anahi nem acredito :))). Que nojo do Carlos, ele odiava a Mia mesmo hein, coitadinha :(, ele acha q fez um favor para o Poncho !!, raiva dele. Ai tbm me emocionei igual Anahi pelo menos mia pode ter o prazer de encontrar alguém q valorizasse ela *---* .

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 25/12/2017 - 23:16:32

      Lindos demais né? <3 A gnt tem muita raiva dele quando descobre a versão da Mia :/ Pois é, a bichinha pode ser feliz por um curto período :/

  • Nandacolucci Postado em 21/12/2017 - 23:01:24

    nossa pelo que está escrito no diário o Carlos era péssimo pai para a Mia e vejo que a esposa dele não fazia nada tava nem ai também, mas a Mia fez uma péssima escolha usando o Alfonso pra chamar a atenção do Carlos, adoreeeeei essa cena que Z Anahi fez kkkkkk. ai alguém para esse Nico CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAA

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 22/12/2017 - 21:37:39

      Eles eram péssimos pra ela, e pior foi ela ter se apaixonado pelo Carlos... Claro, Poncho não merecia, teve uma vida difícil tmb :/ Todas amamos ela *vingando* a Mia :3 Será que alguém para ele? :x

  • ponnyforever10 Postado em 21/12/2017 - 21:09:06

    Bom agora não odeio mais a Mia, claro tenho raiva pelo que ela fez com Poncho: (, mas ódio eu to do Carlos, a mia era só uma criança tadinha, fez ela se sentir um nada :0,. Amei a Anahi fazendo Carlos passar vergonha pelo menos vingou um pouco a Mia :)). Anahi entendeu pq veio para o passado, e a gente tbm né kkk

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 22/12/2017 - 21:35:55

      Pesado a vida dela né? Um criança... Isso não passa pq apesar de tudo Poncho é bolinho KKKKKKKKKKK Exatamente, é tudo culpa dele u.u SIM <3 CLAROOOOOO

  • Nandacolucci Postado em 21/12/2017 - 00:00:52

    eles ficaram juntos <3 AAAAA. menina a Anahi tá só o Clay de Os Treze Porquês nunca vai cicatrizar a testa e acaba se machucando mais coitada kkkk . CHOCADA que o babado da Mia é que ela fico gravida será que era do Alfonso?? :O .que empregada entrometida já tinha demitido essa fofoqueira fica se metendo onde não é chamada. CONTINUAAAAAAAAAAAAAA (desculpa o sumiço fiquei um pouco ocupada com esse final de semestre escolar mas já estou de volta e agora pra ficar, finalmente já estou de férias)

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 21/12/2017 - 20:41:19

      Ficaram <3 KKKKKKKKKKKK Pelo menos a dela não muda de lugar igual a dele KKKKKKKKKKKK Veremos... Não é? MUITO sem noção ZzzzZzz Nem me fale, graças a Deus tô de férias da Universidade :3


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