Fanfics Brasil - Diário de Kessie Um dia na casa da Arvore

Fanfic: Um dia na casa da Arvore | Tema: Kessie


Capítulo: Diário de Kessie

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Diário de Kessie


 


Resolvi começar a escrever nesse pequeno diário que Denzei me deu de aniversário, que é só amanha, ele veio dormir aqui em casa, e agora nós vamos jantar, mas como ele me disse para levar isto a todo lugar e escrever como se fosse uma história, eu vou levar comigo até a mesa, vamos ver o que acontece.


- Kessie! Vem jantar! - Minha mãe gritou lá de baixo -


- Já estou indo mãe!


 Vesti uma blusa preta de manga comprida, algo leve, só para cortar um pouco do frio que fazia, apaguei a luz do meu quarto e desci as escadas respirando fundo com leves borboletas em meu estomago, ansiosa para uma janta normal, sem brigas, sem poderes ou intervenções de bárbaros. Ao chegar ao ultimo degrau vejo Denzei conversando com minha mãe, e eles estão incrivelmente se dando bem.


 O cheiro incrível do macarrão da minha mãe me deixou faminta, me fazendo ser guiada pelo aroma até a mesa de jantar, onde Denzei sentou ao meu lado e minha mãe na ponta da mesa. O jantar estava servido, uma pequena panela de macarrão e um pote exagerado para a salada, estavam completamente vazios após uma hora. É engraçado ver Denzei comer, eu nunca tinha visto isso, minha mãe contando piadas disfarçou meus risos e olhares sob ele.


 Ficamos fazendo caretas e brincando um com o outro, mesmo após termos terminado de comer. Foi divertido o jantar, não teria esperado menos dele, em animar tudo mesmo na situação em que se encontrava, é triste pensar em ter que deixar a vila por conta de pessoas arrogantes.


Minha mãe retirou os pratos, e ele ficou me olhando, ele estava muito quieto, atencioso e pensativo ultimamente. Ele se levantou e ajudou minha mãe a lavar a louça, enquanto eu já fui subindo para arrumar a cama dele em meu quarto, liguei meu som e comecei a curtir Bullet For My Valentine, é sempre mais fácil limpar o quarto ouvindo musica.


 Passou por volta de quinze minutos, e do nada eu levo um susto com Denzei sentado em minha cama.


-É ali que vou dormir?


-Ai! Que susto seu idiota!


-Haha, desculpa.


-É, gostou da coberta rosa?


-Amei - Rimos um do outro.


Sentei em minha cama e ele se deitou no seu colchão, ri da cara dele, ele estava muito fofo deitado com a coberta rosa deixando apenas seus incríveis olhos azuis de fora, ficou vesgo varias vezes acho que só para me ver rir, idiota.


Levantei para apagar a luz, e quando eu voltava, ele segurou meu pé, pulei direto para minha cama enquanto Denzei soltava gargalhadas da minha cara.


 


Após um bom tempo de silêncio, eu pensando nele, como ele estava, se ele estava dormindo.


-Kessie?


-Fala.


Ele demorou para falar, e eu fiquei constrangida por falar comigo justo na hora em que eu estava pensando nele.


-Posso deitar com você?


Eu não pude evitar um enorme sorriso na cara, borboletas no estômago e eu quase gritei, ainda bem que estava escuro, caso contrário eu iria parecer a maior idiota do universo. Respirei fundo antes de responder.


-Pode, só não tem muito espaço.


-Não faz mal.


Ele se deitou comigo, ficamos frente a frente, e meu pensamento não conseguia tirar a boca dele de foco, a vontade de beijar ele era enorme, e será que ele estava pensando nisso também?


Passou um bom tempo e eu não dormi, e inventei de beijá-lo.


-Kessie.


Aquele frio na espinha, eu até me assustei, e me encolhi, mas não havia escapatória.


-Desculpa


-Pelo que?


-Pelo beijo.


Pude sentir ele abrir um sorriso na boca, então ele fez uma coisa que me deixou extremamente confusa, ele me beijou, mas logo após ele se virou, me deixando de conchinha com ele. Eu estava muito envergonhada, mas eu o abracei, sentindo os músculos dele, a sua barriga e suas costas, fiquei acariciando ele até eu mesma cair no sono.


###


-Kessie, vamos, arrume algumas coisas que você achar mais importante e vamos.


-Espere, onde vamos? Denzei?


Ele deu de costas, e saiu, pude ver que ele estava mais serio que ontem.


Eram apenas sete horas da manha, eu tratei de me arrumar, escovei os dentes, peguei algumas roupas. Desci as escadas, tomei um copo de café com minha mãe, que disse que Denzei já estava dentro do carro me esperando, me despedi da minha mãe e avisei que não sabia por quanto tempo ficaria fora, eu estava levando meu celular, sem saber que para onde íamos, não teria sinal ou qual quer coisa do tipo.


Entrei no carro, e ele estava de cara amarrada, eu nem falei nada. Quando pegamos a estrada, estava quieto de mais, então, eu liguei o rádio, mas ele logo desligou, eu olhei pra ele, ele me olhou de volta e sorriu, eu rapidamente corei, mas voltei a encara-lo. O carro estava todo bagunçado, com um cheiro de bebida, tinha até uns brinquedos espalhados, tão estranho que achei melhor nem perguntar. Ele começou a procurar alguma coisa, mas era difícil até pra ele procurar algo no seu próprio carro, ainda mais que ele estava dirigindo. Eu apenas fiquei de braços cruzados, vendo ele procurar, eu ria muito por dentro, mas por fora estava com a cara de "procure sozinho".


-Kessie, vê se não tem uma bolsa ai atrás do teu banco.


-Porque deveria?


-Por favor?


Eu fui procurar e, que nojo! Botei a mão em algo melado, foi tão nojento, mas acabei achando a bolsa debaixo de uma sacola de lixo. Ele pegou a bolsa e tirou um porta CD. Me da um pouco de agonia o jeito como Denzei consegue fazer dez coisas ao mesmo tempo, e ele pegou o CD e colocou no aparelho sem olhar, e ainda sim dirigindo. De repente, começou a tocar uma das musicas que eu mais amo, Snuf, do Slipknot. Parecia que ele já havia planejado tudo, me fez quase chorar com esta pequena surpresa. Ele olhou mais uma vez pra mim, e foi o que me fez segurar minha lágrimas, mas não evitou que eu corasse mais uma vez.


Após umas três musicas deprimentes, ele parou em um posto de gasolina, pediu para encher o tanque, me perguntou se eu queria algo para comer, mas já havia tomado café com minha mãe, então Denzei foi tomar café, eu aproveitei para limpar aquela bagunça do carro dele. Quando ele voltou já estava tudo limpo, mas não muito cheiroso, falei a ele isso, ele pensou rápido, pegou minha bolsa, tirou meu perfume de dentro e burrifique algumas vezes.


- Hmm, esse cheiro... - pensei que ele iria falar mais alguma coisa relacionada ao cheiro, mas - Vamos.


Será que ele gosta do meu cheiro? Droga, já estou cansada de ficar vermelha. Mau entramos na estrada de novo, e as musicas melódicas começaram de novo, isso me irritou um pouco.


- Não tem uma musica melhor ai não? Mais "agitada"?


- Tem, cadê a minha bolsa?


Entreguei a ele, e ele fez tudo da mesma maneira que antes, só não sabia como ele escolhia os CD's corretamente, acho que pra ele foi meio difícil de tirar uma musica de sua banda favorita, acho que era Without You, ou Give Me A Sing, do Breaking Benjamin, sempre me confundo com essas duas, mas ele mesmo assim o fez. Começou a tocar minha banda favorita, eu não evitei abraçar ele, Asking Alexandria, Someone Somewere, eu fiquei tão feliz, acho que ele tinha mesmo planejado cada detalhe da viajem. Eu fiquei tão empolgada com as musicas que acabei me desligando, e não percebendo que eu estava cantando, e também não vi que ele estava me observando com o canto do olho, até ele rir da minha cara, fiquei tão envergonhada, mas ele fez questão de me encorajar e cantou junto comigo, e foi assim durante toda a viajem, apenas cantando e rindo um do outro.


Após uma hora de viajem, ele parou o carro no meio do nada, com uma enorme floresta em volta eu me assustei um pouco, então ele pegou sua mochila e começou a entrar na floresta, sem dizer nada eu o segui, por entre aquela enormes árvores, cheias de verdes, tinha nevoeiro por toda a floresta, tropecei em muitos galhos, ainda bem que Denzei estava mais a frente, depois de uns minutinhos de caminhada, mais uma enorme e bela, surpresa, uma casa na árvore. Fiquei tão feliz, quis pular no Denzei, mas não foi o caso.


Ele começou a escalar as madeiras pregadas na árvore, esperei ele chegar ao topo e abrir o alçapão para eu subir. Fiquei com medo de escalar no começo, mas olhei para cima e ele estava me esperando, ele me passou certa confiança, ai eu subi um pouco mais rápido, quando estava chegando ele pegou meu pulso e me puxou pra dentro da casa. Tinha uma cama, que parecia bem aconchegante, uma pequena geladeira, uma mesa, uma janela, uma estante que tinha alguns livros e um pequeno deck. Deixei minha mochila ao lado da cama, e perguntei o que fazíamos ali, ele não me respondeu, deixou sua mochila na cama e foi sentar no deck. Tirei a mochila dele de cima da cama e deitei nela, era tão quentinha, me deu vontade de dormir, já que saímos de casa mais cedo do que imaginava levantar hoje. E no total silêncio eu quase adormeci, até ele murmurar algo, que me fez ir até o seu lado.


-Me amou, me usou, me jogou fora tantas vezes que eu simplesmente me obriguei a esquecer boa parte da minha vida com ela, e eu permiti isso. E se fosse o caso, ainda permitiria.


-O que? - eu disse quase não entendendo nada.


-A verdade é que ela me transformou num demônio, ela me ajudou sim, mas ela me fez mal/mau ao dobro, só que amor é para todo o sempre, promessas e juramentos também. Ela nunca foi boa pra mim como eu idealizo ela, essa é a verdade. Eu a deixo parecendo um anjo, quando na verdade não passou de um demônio.


-Do que esta falando?


-Do meu passado, quero desabafar Kessie, esta preso, deixa eu soltar. As três garotas que passaram pela minha vida.


-Ta, que são elas?


-A primeira é a Luana, que fez de mim o meu pior pesadelo, a que me transformou em um demônio como ela. - uma longa pausa - Eu era louco por ela de uma forma que cada palavra e cada gesto que ela fazia me afetava e eu decorava tudo, cada detalhe dela eu decorei, cada característica, e ela soube usar isso comigo, ela me manipulou extremamente, então ela me deixou e eu cai.


-Vadia.


-Só um pouco. -nós rimos e ele continuou- A segunda, Aline, foi quem me mostrou que demônios são anjos caídos, e podem voltar a ser anjos, fui muito feliz ao lado dela, mas o destino tratou de adiantar este termino.


-Como assim?


-Eu vim morar pra cá, e ela foi pra outro estado.


-Deixa eu adivinhar com o tempo ela te esqueceu?


-Eu disse a ela, sempre disse a ela, que eu a amava, que não era para ela esquecer disso nunca, e sabe, acho que isso era para eu não esquecer de amar ela. No final das contas, fui ignorado de novo.


-Cof! Idiota. - murmurei - e a terceira?


-Fiz com ela duas vezes o que a Luana fez comigo, ou até pior. Passou um tempo e eu me apaixonei por ela, ela estragou tudo.


-Sei, ela ficou com outro.


-Não sabe, ela apenas não acreditou no meu verdadeiro eu, e eu surtei com isso, como sempre surtei ao lado dela, tudo dela me enlouquece, foi quando percebi que estava amando ela. Eu resolvi da mais uma chance a ela, e ela estragou tudo, eu fui eu mesmo pela ultima vez com ela.


-Ai você a odiou eternamente, e desejou que ela queimasse no fogo do inferno?


Ele começou a rir da minha cara, uma risada linda e espontânea, até ele parar de rir, respirou fundo e começou a falar de novo.


-Eu disse que não ia voltar, disse a ela que nunca mais íamos nos ver, sabe qual o pior, Kessie?


-Não, eu nunca sei não é mesmo?


-Ela riu da minha cara.


-O que você fez?


-Eu voltei a falar com ela.


-Triste ser você, a menos vadia foi a Aline, me pareceu legal.


-Acho que passaria 1000 dias de tortura para passar apenas mais um dia com ela.


-Você é tão dramático.


Ficamos por mais de duas horas conversando, parece que ele tentava me convencer que ele era a pior pessoa do mundo. E tudo que eu podia pensar, tudo que eu conseguia pensar era naquele sorriso, na sua boca, e em como eu tinha inveja das meninas que ele estava falando. Nós paramos de falar por um longo tempo, eu até chego a deitar ali mesmo, com meus pés pendurados no ar, e ai que eu percebi o frio, o silêncio e o barulho, apenas as folhas das árvores fazendo seus ruídos gostosos por causa da brisa que tinha por lá, e alguns pássaros.


-E quer saber? Ainda dói, tudo, minha alma queima e meus pensamentos se apaixonam pela morte.


Uma lágrima cai do seu rosto e ele apenas fecha os olhos e deita no meu peito.


-Sua primeira lagrima em anos. - eu levanto abraçando ele - Como eu disse, não vale a pena ficar se julgando por causa de meninas, ela são o de menos, esquece elas.


Ele se sentou normalmente, e olhou para baixo.


- Se eu pular dessa altura?


- Você morre, ai eu te mato.


Eu abri um sorriso irônico, abracei ele e o levei até a cama. Como eu já estava cansada e com frio, ergui as cobertas, deitei e depois ele deitou, como se fosse de conchinha, só que eu estava encaixando ele, ótimo. Eu estava quase caindo no sono, quando ele virou pra mim, achei que ele iria me beijar, mas não foi o caso.


-Acha que sou assim Kessie? Acha que sou este babaca que ilude as pessoas, que sou este inútil?


Aquilo me irritou de certo modo.


-Acho que você é um babaca, idiota, que se auto ilude. Você é tão lindo, e eu gosto tanto de você por ser assim, do jeito que é. Você é importante para muitas pessoas, porque então dar atenção, para estas meninas, porque se importar com o que elas pensam? -eu me aproximei, coloquei minha mão esquerda em seu rosto e continuei- Eu não acredito que to dizendo isso, mas eu te amo, te amo desde que nos conhecemos, com oito anos de idade, eu sou apaixonada por você. Acho que você entende a minha dor de te ouvir falar sobre essas vadias o dia todo. Eu te amo!


Ele fica sem reação, então eu o beijo, com vontade e todo o amor que eu tinha pra dar todos aqueles anos eu me entreguei a ele, e ele cedeu, ficamos nos beijando por um tempo, então ele parou para dizer a coisa que eu esperei anos para ouvir dele.


-Kessie, eu acho que te amo, e hoje, eu fui realmente eu com você.


-Eu não duvidei um segundo sequer disso.


Ele sorriu, e eu não resisti beijá-lo novamente, nos beijamos até adormecermos. Eu acordei, e fui bisbilhotar a casa, na geladeira peguei algumas coisas e fiz algo para comer, já era quatro horas e eu estava faminta, e peguei um livro para ler, ao mesmo tempo eu fiquei vendo ele dormir, sem camisa, ele foi uma enorme tentação.


Ao acordar, ele abre os olhos lentamente, e me vê lendo seu livro.


-Ele morre.


-Eu sei, todos morremos, e eu já tinha lido esse livro, fui eu quem te deu.


-É, pode ser, quanto tempo eu dormi?


-Meia hora, você é tão lindo dormindo que quase te abusei.


Os dois riram.


-Retardada, o que tem pra comer?


Eu ri, olhei para baixo com um olhar malicioso e depois apontei para uns sanduíches que eu tinha feito.


-Porque riu? Colocou algo aqui né?


-Nada não, pode comer.


Ele foi até o deck comer, sentou-se e olhava para o nada, queria decifrar o que ele pensava. Deitei na cama e me cobri, fiquei vendo ele devorar os pães como um ogro, ainda sim era lindo.


-Olhar pra baixo, nesta altura me da enjôos.


-Porque não sai dai e vem se deitar aqui comigo, de baixo das cobertas?


-O frio, eu amo frio


Ele estava sem camisa, e agia como se estivesse na praia, mas na verdade estava muito frio, ele realmente gostava do frio, não só do frio, como de pessoas frias. Eu levantei com as cobertas dele e fui cobri-lo, ele olhou pra mim, e me beijou, e me agradeceu, acho que ele percebeu meus olhos brilhando e minhas bochechas corando, porque ele riu de mim, e me beijou de novo. Depois levantou, foi até a cama e me chamou, eu fui correndo e pulei em cima dele, a casa toda estremeceu, até fiquei com medo, mas ai ele me abraçou e começou a me beijar forte, e eu não sabia mais o que pensar, estava com um sentimento a flor da pele, o amor, e exalava isso, tudo foi ficando mais intenso, e forte, por instinto eu subi encima dele, ele me parou.


-Não posso fazer isso Kessie. - ele me tirou de cima dele e sentou na cama -


-Porque?


-Porque você é minha melhor amiga, e é sua primeira vez, você sabe o que acho disso.


-Quem melhor para fazer isso do que você?


Comecei a beijá-lo no pescoço, passar a mão nas suas costas, arranhá-lo, ele começou a se entregar, ainda evitando a situação, mas eu comecei a beijar seu corpo, e fui descendo, eu não queria ter chegado nesse ponto, mas eu tirei a calça dele, mas antes de eu fazer qualquer coisa me puxou pra cima, me deu um beijo e falou:


-Não, eu não me sinto bem.


-E se sente bem fazendo coisas com aquelas vadias.


Eu dei um tapa forte na cara dele, e fui até o deck, e olhei pra baixo, naquele momento era tão receptivo, eu comecei a chorar, de raiva, porque ele não percebeu o quanto eu acho ele importante. Como se ele estivesse lendo minha mente, ele me agarrou por traz e falou no meu ouvido:


-Você é muito importante pra mim, muito mais do que qualquer outra menina, olha só, eu te amo.


-Então, então vamos, vamos fazer - falei virando pra ele -


-Você tem certeza disso?


Eu beijei ele, e comecei a tirar a cueca box dele, o levando em direção a cama, na cama eu tirei a minha camisa, estava muito frio, mas o momento estava caloroso, por isso nem senti nada, tirei meu sutiã, meu shorts, e fiquei só de calcinha, na frente dele, sentei por cima dele, e deixei ele me ver, apesar de eu estar morrendo de vergonha, ele me olhou com brilho nos olhos, eu sorri e o beijei, já fazendo movimentos calmos e lentos, senti algo crescendo logo a baixo de mim, eu fui beijando mais uma vez, pelo corpo inteiro dele, e dessa vez eu queria e ele também. Adormecemos, e quando acordamos, eu estava deitado em seu peito e ele estava me acariciando, não sei se ele dormiu realmente, acho que ele nunca dorme. Olhei pra ele, ele sorriu, e me deu um beijo.


-Temos que ir agora, tenho que viajar amanha.


-O que, como assim?


-Vou para outro estado, e não vou mais voltar.


-Porque?


-Tenho algumas coisas por lá.


-Não, você não pode ir, isso tudo não significou nada? Não gostou? O que eu fiz de errado? Fala!


-Significou sim, e eu amei, foi a melhor das vezes. Mas, a verdade é que eu já estava planejando outra coisa.


-Que coisa?


Ele congelou, e ficou um longo tempo sem falar.


-Que coisa?


-Morrer.


-Idiota! Depois de tudo que eu falei e fiz, você ainda quer morrer por culpa daquelas vagabundas?!


-Kessie, ultimamente, não tem sido mais as meninas, tem sido eu mesmo, me sinto inútil e incapaz, um vagabundo, como todos me chamam, pra que continuar aqui?


-Não me faça ter que te bater! Eu, eu não te entendo.


-Kessie, você é muito importante pra mim, eu te amo.


Ai ele me abraçou, mas eu já estava muito corrompida pela história de ele querer morrer, e eu, infelizmente, sabia uma maneira de cessar isso. Então fui caminhando até o deck


-Eu realmente quero que você viva, feliz se possível, queria que você vivesse ao meu lado, mas você esta muito cego pelo pequenos problemas, que acaba não enxergando coisas boas e grandiosas, como meu amor, você é lindo e muito esperto, você sabe disso, poderia contornar qualquer situação, você, com certeza será alguém na vida. Eu te amo.


Então, essas foram minhas ultimas palavras, olhando no olho dele, ele sentado na cama, ele arregalou os olhos desacreditados, fez uma cara de espanto, só então gritou meu nome, mas já era tarde, eu estava em queda livre.



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Autor(a): ntherev

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).




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