Fanfic: Veela, Draco? - Dramione | Tema: veela, dramione, harry potter, draco malfoy, hermione granger
-Esses são os únicos livros sobre Veelas que vocês têm?
Harry Potter estava empenhado em descobrir o motivo da estranheza de Hermione. Sabia que tinha alguma coisa a ver com Malfoy, então havia decidido ir pelo caminho mais óbvio que pudera pensar: sua descendência mágica.
-Sr. Potter, eu já te passei pelo menos cinco livros... – Madame Pince tentava explicar a situação, duvidando da capacidade de leitura do garoto.
-Mas....
-O que quer que esteja procurando, eu tenho certeza que encontrará apenas nesses, Sr. Potter.
Emburrado, Harry fez o caminho até a mesa mais próxima, sentando-se e procurando sua pena para fazer anotações. Em menos de quinze minutos já havia conseguido uma informação valiosa: o sentimento de posse pela companheira. Hermione não estava reclamando que o Malfoy não podia dizer aonde ela devia ou não ir e ele não tinha confirmado? Ele tinha quase certeza que a discussão fora por esse motivo... também tinha o suporto chupão em seu ombro, aquilo se assemelhava demais com presas de vampiro, mas olhando bem a ilustração no terceiro livro da pilha.... A dentição Veela também lembrava vagamente a de um vampiro...
A resposta era praticamente óbvia, mas será que Hermione realmente se prestaria a esse papel?
***
-Sou só eu ou vocês também já perceberam como Hermione tem uma pele.... Legal?
Ronald estava sentado no Salão Comunal ao redor dos seus amigos, começando o assunto do nada, após muito refletir nos últimos dias.
-Pele.... Legal? – Neville tinha o tom divertido, estranhando o tipo de elogio.
-É.... Legal.... – Rony falava olhando para a castanha que escrevia em seu pergaminho no outro lado do Salão.
-Não sabe outro elogio não, Rony? – Simas soltou uma risada.
-Magnífica, talvez?
Lilá, que estava por perto, ouviu a conversa e logo descobriu sobre o que se tratava, indo tirar satisfação com o ex-namorado.
-Rony? Você acha minha pele bonita? – Disse num tom calmo e fingido.
-Que? Ah, não. Sua pele parece desgastada. Será que tem alguma relação com a quantidade de maquiagem que você usa? - disse inocentemente.
-Como é que é, Ronald Weasley?! Como você pode me chamar de velha e Hermione de bonita?! – Seu tom de voz tinha se alterado, chamando levemente a atenção de Hermione.
Ela sentiu um pouco de prazer por se sentir desejado por mais de um garoto na escola, mas ainda mais pelo escândalo que se formava.
-Eu não disse isso, Lilá!
-Qual é, Rony. Vai dizer agora que não acha a Mione bonita? – Neville implicou, sabendo que a garota encarava fixamente o ruivo.
-Eu.... Eu... – Rony tinha suas orelhas em brasa, encontrando o olhar questionador da amiga.
-Eu não posso acreditar que você me trocou por ela, Ronald! EU SOU MAIS BONITA DO QUE ELA! Não admito isso! – Diante da fúria da colega de dormitório, Hermione resolveu que seria melhor para sua integridade física se retirar do ambiente antes que acordasse com os cabelos verdes.
Calmamente juntou suas coisas e quando já passava pelo quadro, conseguiu ouvir Rony finalmente se defender.
-E QUAL O PROBLEMA DEU GOSTAR DELA, LILÁ?!
Ela esperava que aquilo não rendesse tanto como ele queria. Já tinha um destino em mente ao sair do Salão, indo direto para o dormitório Veela. Sabia que pelo horário Draco provavelmente já estaria lá, suas aulas haviam acabado a pelo menos vinte minutos. Podiam jantar no quarto se quisessem, até. Sorrindo feito uma boba, sussurrou a senha rapidamente, entrando no Salão. Cumprimentou rapidamente os rapazes, desconfiando da expressão distraída que eles tinham.
Engasgou ao entrar no quarto e se deparar com Draco sem a capa, terminado de tirar a gravata e soltando os primeiros botões de sua camisa.
-Porque toda vez que me vê sem camisa você ficar parada, Hermione? – Draco brinca, virando-se para ela.
-Como soube que eu...?
-Seu cheiro inunda o ambiente quando você entra, Hermione. Me deixa sem chão. Além do mais, a porta faz barulho quando alguém entra e você falou com o Jerry e o Sammy.
-Me pergunto se você também vai receber um apelido quando for emparedado.
-Aparentemente é algo exclusivo para Veelas que não estão mais entre nós. – Draco comenta casualmente enquanto desabotoava sua camisa. – Como foi seu dia? – O sorriso que ele deu estampava sinceridade e felicidade por estar compartilhando algo tão casual com uma garota.
-Eu.... Foi bem normal, até. Tirando o fato de terem visto minha marca e jurarem que tem um vampiro a solta na escola. E, bem, acho melhor você tomar cuidado com Lilá, Draco. – Hermione já estava hipnotizada pela aproximação do namorado, já completamente desabotoado.
-O que ela vai fazer dessa vez? – Draco pergunta baixinho, jogando sua camisa na cama, aspirando o perfume da morena a sua frente.
-Provavelmente, fazer ciúmes em Rony te usando.
-O que o cabeça de cenoura fez para merecer ciúmes? E ela não tinha largado dele?
-Largou, mas ainda gosta, acho... Ele disse no meio do Salão Comunal estar gostando de outra, e isso já foi o suficiente.
Na mesma hora o olhar de Draco se aprofundou. Não apenas seus olhos semicerraram como suas pupilas dilataram, soltando uma respiração falhada.
-Não me diga que é.... você...
-Sabe muito bem que não dou a mínima para ele, né? Sabe que – abaixou a camisa até sua cicatriz aparecer- essa marca aqui é sua? Que você é a razão para me manter acesa só com uma piscadela sua do outro lado do corredor? Que é o motivo para querer Lilá e qualquer outra garota longe de você? Não só agora, como antes também.
Draco sentiu seu coração amolecer com a declaração da namorada. Ele se sentia tão amado! Qualquer ponta de ciúmes que havia começado a aparecer foi embora rapidamente, deixando apenas um coração derretido e um sorriso meigo em seus lábios.
-É, é uma bela marca. – Ele encarava a cicatriz divertido, com brilho no olhar – Sabe que eu não vou me contentar só com uma, né? – Ele colocou uma mão no rosto de Hermione, com a outra repousando levemente em sua cintura, puxando-a levemente ao seu encontro. Estava muito distante para o seu gosto.
-Acho que a pergunta certa seria: sabe que eu não vou me contentar só com essa mordida, né? – O tom de Hermione era baixo, completamente sedutor. Se antes Draco encarava sua boca apaixonadamente, agora fome dominava seu olhar.
Eles haviam conseguido encontrar as bocas de um modo até que lento, dando os primeiros movimentos com os lábios calmos. Mas quando Hermione abraçou o pescoço de Draco, acariciando levemente sua nuca, ele forçou sua língua na boca da garota, acendendo um fogo que estava sendo controlado a dias. Em passos rápidos e desajeitados, Draco grudou Hermione na parede mais próxima, beijando sua boca com uma violência correspondida. Eles só queriam mais contato, o que parecia impossível de alcançar. Querendo ou não, o corpo da garota já subia e descia no de Draco quando ela arfava, em busca de mais contato. Estavam praticamente se esfregando um no outro quando um devorava a boca do outro, querendo fundir-se. Precisando de ar, Draco largou a boca da namorada passando os beijos para o lado do seu pescoço que estava limpo, sem marcas. Já tendo o controle de suas presas, apenas relaxou e as deixou crescer, mordiscando sem aviso prévio aquele pescoço alvo. Gostou quando sentiu a garota suspirar de prazer e decidiu fazer aquilo o que tanto ansiava desde a última vez: mordeu com um pouco mais de delicadeza, o suficiente apenas injetar mais do veneno sem deixar cicatrizes.
Seu ego foi nas alturas ao se deliciar com o longo gemido que Hermione soltou, já entorpecida pelo hormônio, fazendo o garoto quase gemer junto. Retirou sua boca, conferindo apenas o leve chupão que havia deixado. Apenas um vermelho, nenhuma cicatriz. Estava distraído conferindo sua marca, não percebendo quando Hermione dera seu jeito de empurrá-lo até a cama, o jogando desajeitadamente nela, deitando-se em seu peito e voltando a beijá-lo. Ele também estava tomado por alguma coisa, não tendo controle de sua mão quando ela desceu por suas costas, parando na bunda de sua namorada, apertando-a fortemente. Suspirou ao senti-la pressionar sua intimidade contra seu pênis, voltando a atacar seus lábios com força, desta vez usando sua mão livre para prender a cabeça de Hermione no lugar certo, puxando com força seus cabelos.
Ele sentia que essa poderia ser a hora. Estava prestes a desabotoar a camisa da namorada quando escutou um estalo no meio da sala. Meio grogue, se afastou o suficiente para verificar o que estava acontecendo, dando tempo suficiente para Hermione se acalmar e voltar a realidade, corando, mas ainda assim não se arrependendo dos amassos.
-Sr. Malfoy...? – Um elfo doméstico estava parado no meio da sala, recendo olhares de decepção e ódio das pinturas por terem interrompido a parte final da marcação, mas ele não tinha culpa de nada.
-Sim? – Draco tinha um tom irritado, completamente frustrado.
-O Diretor Dumbleodore o chama em seu escritório.
-Ele não poderia esperar até amanhã de manhã? – Resmunga.
-Sua mãe está aqui, senhor.
Imediatamente Draco colocou sua camisa novamente e marchou em direção ao escritório, mal tendo tempo de falar com Hermione. Quanto mais cedo resolvesse as coisas com sua mãe, mais cedo voltaria para ela.
***
-Draco, meu filho! – Narcisa abraçou o filho com força no momento em que ele pisou no escritório. – Eu estive tão preocupada!
-Eu estou bem mamãe. – Ele revirou os olhos, se soltando com dificuldade. Ainda estava irritado com a interrupção.
-Não foi isso o que Pansy me escreveu, Draco!
-Espera, a senhora troca cartas com Pansy?! – Estava indignado.
-Tinha esperanças de que ela fosse sua companheira, não me culpe por tentar, Draco! Mas não mude assunto, mocinho, como você quase morre e espera que eu fique em casa sem fazer nada?!
-Eu estou vivo, não estou? Não precisa se preocupar, isso só... me atrapalhou. – Seu olhar era distante e levemente melancólico. Sua parte veela estava com saudades da companheira – E não, mamãe. Não é a Pansy. – Disse sério, completamente insultado.
Após uns momentos em silêncio, Narcisa soltou com uma alegria e preocupação contida.
-É ela, não é? Granger?
-Hermione é a mulher mais incrível que já conheci. Não sei como ela aceitou minha marca mesmo depois de tudo o que fiz para ela...
-Então você já a marcou? Porque não nos contou, Draco?!
-Eu estava esperando completar o processo – disse a olhando significativamente, para que la entendesse sobre o que estava falando – para que pudesse apresentar vocês. Não queria que Lucius fizesse alguma coisa contra. E eu teria conseguido isso se a senhora não tivesse aparecido agora.
-Oh, me desculpe meu filho.... Você sabe que seu pai te ama, mas provavelmente não irá aceitar muito bem toda essa situação.... Nosso nome não anda muito limpo, sujar o nosso sangue seria o estopim para eles.
Respirando fundo, Draco tentou não se descontrolar na frente da sua mãe. Ela ainda não havia presenciado seus ataques.
-A culpa não é minha se ela é a parte que faltava do meu coração, mamãe. Eu não escolhi me apaixonar por ela, embora fizesse isso se me dessem a oportunidade de novo. E quanto ao sangue, ainda existem muitas coisas que vocês não sabem sobre nossa linhagem. Não tem como sujar algo que nem existe mais.
-Como...?
-Eu explico melhor quando for apresentar Hermione formalmente para vocês. Agora, se quiser saber disso o mais rápido possível, por favor me deixe voltar ao meu dormitório. Boa noite, mãe.
Draco saiu do escritório sabendo que não encontraria mais Hermione em seu quarto, mesmo tendo sido essa a desculpa esfarrapada para fugir daquela situação.
-Tudo bem, Narcisa? – Alvo perguntou, tomando partido pela primeira vez.
-Vai ficar, Dumbledore. Eu não vim aqui somente para vê-lo, vim lhe pedir um favor.
-Vamos conversar então. Sente-se, minha querida.
Autor(a): Sereia de Água Doce
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-Você não é um dementador, mas eu tenho algo aqui que pode sugar... Se Hermione tivesse alguma coisa em seus braços eles certamente teriam ido para no chão após processar aquele sussurro. -Como é que é? - ela se virou para encontrar o namorado sorrindo inocentemente, como se tivesse falado apenas uma trivialidade ...
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