Fanfic: Nosso Pedido de Natal - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA

ponnyayalove: seja bem vinda!

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Bruno e Breno estavam reunidos na casa da árvore.

Era ali, no resistente esconderijo de madeira, construído entre os galhos do antigo e majestoso plá­tano, que eram discutidos negócios importantes, pla­nos e assuntos diversos, e todas as punições por infra­ções às regras.

Naquele dia, uma chuva leve caía sobre o telhado de estanho e sobre as folhas verde-escuras. Ainda es­tava bem quente naqueles primeiros dias de setembro para que os meninos usassem camisetas. Vermelha para Bruno, azul para Breno.

Eles eram gêmeos, tão idênticos quanto os dois la­dos de uma moeda de faces iguais. O pai deles usava o código das cores desde que nasceram, para evitar confusão.

Quando eles trocavam as cores — e sempre faziam isso —, podiam enganar qualquer um em Herrera’s Grove. Exceto o pai.

Ele estava na cabeça de ambos naquele momento. Antes, já haviam discutido os detalhes, antecipado as alegrias e os terrores de seu primeiro dia na escola de verdade. O primeiro dia no ensino fundamental.

Eles pegariam o ônibus, como haviam feito no ano anterior, quando ainda iam para o jardim de infância. Mas, dessa vez, ficariam no Primário de Herrera`s Grove o dia inteiro, como os garotos grandes. A prima deles, Julie, lhes dissera que a escola de verdade não era um playground.

Breno, o mais introspectivo dos dois, pensara a res­peito, se preocupara e dissecara o problema por sema­nas. Havia termos terríveis e intimidantes como tra­balho de casa e participação em aula, que Julie vivia repetindo. Eles sabiam que ela, que estava no segundo ano do ensino médio, estava sempre carregada de li­vros. Livros grandes e grossos, sem figuras.

E, às vezes, quando ela tomava conta deles, ficava com o nariz enfiado naqueles livros por horas. Por tanto tempo quanto passava com o telefone pendura­do na orelha — e isso era bastante tempo.

Esse era um bom material para Breno, o campeão da preocupação.

O pai deles os ajudaria, é claro. Isso fora Bruno, o eterno otimista, que havia lembrado. Os dois não sa­biam ler coisas como “Ovos Verdes e Presunto” e “O Gato de Chapéu” porque o pai os havia ajudado a soletrar as palavras? E ambos sabiam como escrever todo o alfabeto, além de seus nomes e outras coisas curtas, porque ele lhes mostrara como fazer.