Fanfic: Nosso Pedido de Natal - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA

Espero que vocês estejam gostando....

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O problema era que o pai precisava trabalhar e to­mar conta da casa e deles — e também do Comandan­te Zark, o grande cachorro amarelo que eles haviam adotado, do abrigo de animais dois anos antes. O pai deles tinha, como Breno lembrara, um monte de coisas para fazer. E agora que estavam indo para o ensino fundamental, e teriam tarefas, projetos e boletins de verdade, ele teria que ajudar.

— Ele contratou a sra. Gomes para vir uma vez por semana e fazer as coisas. — Bruno fazia seu minicorvette correr em uma pista de corrida imaginária no piso da casa da árvore.

— Mas isso é pouco. — Breno franziu o cenho e seus olhos azul-piscina escureceram. Ele exalou um longo e sofrido suspiro e despenteou os cabelos que lhe caíam na testa. — Papai precisa da companhia de uma boa mulher e nós precisamos de amor de mãe. Ouvi a Sra. Gomes dizer isso ao Sr. Jones, no posto do correio.

— De vez em quando, ele passeia com tia Maite. Ela é uma boa mulher.

— Mas ela não mora com a gente. E não tem tem­po para ajudar com nossos projetos de ciências. — Os projetos de ciências eram o terror particular de Breno. — Precisamos encontrar uma mãe. — Quando Bruno apenas bufou, Breno estreitou os olhos. — Vamos ter que soletrar, no ensino fundamental.

Bruno mordeu o lábio inferior. Soletrar era seu pe­sadelo particular.

— E como vamos encontrar uma?

Agora Breno sorriu. Ele já tinha, do seu jeito lento e cuidadoso, planejado tudo.

— Vamos pedir a Papai Noel.

— Ele não traz mães — disse Bruno, com o desdém profundo que só um irmão sente pelo outro. — Ele traz brinquedos e essas coisas. E vai demorar séculos até chegar o Natal, de qualquer jeito.

— Não, não vai demorar. A Sra. Gomes estava se ga­bando para o Sr. Jones que já havia feito metade das compras de Natal. Ela estava explicando para ele que fazer as coisas com antecedência ajuda a aproveitar melhor as festas de fim de ano.

— Todo mundo aproveita o Natal. É a melhor coi­sa que existe.

— Hmm, hmm. Mas um monte de gente fica irrita­da. Você se lembra de quando fomos ao shopping com tia Maite, no ano passado, e ela não parava de reclamar da multidão, dos preços e de como não havia lugar para estacionar?

Bruno apenas deu de ombros. Ele não lembrava das coisas com tanta frequência, ou tão claramente quan­to o irmão, mas acreditou no que Breno dizia.

— Acho que sim.