Fanfic: Nosso Pedido de Natal - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA

ginja2011: kk foi bem feito mesmo, gosto mesmo to pensando ate em fazer uma mini maratona esse fim de semana.

tatahaya: foi msm um baita idiota veremos se ele aprende. Se tudo de certo sabado faço uma mini maratona.

o que vcs acham? mini maratona de 4 caps no sabado

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— Você não me incomoda. Não exatamente. — Alfonso não conseguia encontrar o que fazer com as mãos, então pegou uma fatia de cenoura e partiu-a ao meio. — Me desculpe... por antes.

— Você sente muito por ter me beijado ou por ter se comportado como um imbecil depois?

Ele colocou os pedaços de cenoura sobre a bancada.

— Você é uma mulher difícil, Anahi.

— Espera — Com os olhos arregalados, ela pres­sionou o ouvido com a mão. — Acho que estou escu­tando mal. Pensei, por um instante, ter ouvido você realmente dizer meu nome.

— Pare com isso — disse ele. E então, deliberada­mente, acrescentou: —Anahi.

— Este é um momento a ser registrado — declarou Anahi, e ergueu a taça num brinde. — Alfonso Herrera começou uma conversa de verdade comigo, e disse meu nome. Estou emocionada.

— Veja bem — ele sentia o mau gênio rondando-o. Quase agarrou-a antes de conseguir controlar a ir­ritação. — Eu só queria que o clima entre nós ficasse melhor.

Anahi observava, fascinada, o rosto dele, agora im­passível.

— Você tem um eficiente botão de autocontrole aí, Alfonso. É admirável. Mas me pergunto o que acontece­ria se não o apertasse com tanta frequência.

— Um homem que cria dois filhos sozinho precisa saber se controlar.

— Acho que sim — murmurou Anahi. — Bem, se isso é tudo...

— Me desculpe — disse ele novamente.

Dessa vez, ela foi mais suave. Não era do seu tem­peramento guardar rancor.

— Tudo bem. Vamos esquecer isso. Amigos — pro­pôs, e esticou a mão para ele.

Ele segurou a mão estendida. Era tão suave, tão pequena... ele não conseguiu se forçar a soltá-la de novo. Os olhos dela também eram suaves, naquele momento. Olhos grandes e líquidos como os de uma corça.

— Você... está bonita.

— Você também.

— Está gostando da festa?

— Gosto das pessoas. — O pulso de Anahi começa­va a acelerar. Droga! — Sua irmã é maravilhosa. Tão cheia de energia e de ideias.

— Precisa tomar cuidado. — Os lábios de Alfonso se curvaram lentamente. — Ou logo estará envolvida em um dos projetos dela.

— Tarde demais. Ela já conseguiu me colocar no comitê de artes. E eu me ofereci para ajudar com a campanha de reciclagem.

— O truque é evitar o confronto direto.

— Na verdade, não me importo. Acho até que vou gostar. — Agora, Alfonso acariciava delicadamente o pul­so dela com o dedo. — Alfonso, não comece uma coisa que você não tem intenção de terminar.

Ele franziu o cenho e olhou para as mãos deles, juntas.

— Eu penso em você. E não tenho tempo para pen­sar em você. Não quero ter tempo.

Estava acontecendo de novo. As palpitações e tre­mores sobre os quais ela parecia não ter controle.

— O que você quer?

Alfonso ergueu os olhos, que ficaram presos nos dela.

— Estou tendo alguns problemas para resolver isso.

A porta foi aberta de repente e uma horda de adolescentes invadiu a cozinha. Mas logo se deti­veram quando Julie, que vinha na frente, parou de repente.

A menina arregalou os olhos quando viu o tio sol­tando a mão da professora, e o modo como os dois se afastaram rapidamente, como adolescentes pegos em flagrante namorando no sofá.

— Ah, desculpem — disse Julie, revi­rando os olhos. — Nós só íamos... — Ela virou-se rapi­damente e empurrou os amigos para fora da cozinha. Os adolescentes saíram correndo, às gargalhadas.

— Isso vai render alguns comentários — disse Anahi ironicamente. Já estava na cidade tempo suficiente para saber que pela manhã todos estariam especulan­do a respeito de Alfonso Herrera e Anahi Portilla. Sentindo-se mais firme, ela virou-se para ele. — Escute, por que não tentamos fazer as coisas em etapas fáceis e agradá­veis? Você quer sair para jantar amanhã? Ir ao cinema ou coisa assim?

kkk vms torcer pra que Alfonso nao volte a ser um completo imbecil!!!