Fanfic: Nosso Pedido de Natal - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA

— Se fizermos isso novamente — começou Alfonso —, as pessoas na cidade vão começar a falar sobre nós, vão deduzir que somos... — Ele não estava bem certo de que palavra deveria usar.

— Um casal? — ajudou Anahi. — Isso o incomoda?

— Não quero que as crianças fiquem tendo ideias, que se preocupem ou... seja o que for. — Quando chegaram ao andar dela, ele voltou a encará-la e foi conquistado novamente. — Deve ser sua aparência — murmurou.

— O que tem ela?

— Deve ser ela que me faz pensar tanto em você. — Era uma explicação razoável, ele decidiu. Atração física. Afinal, ele não estava morto. Era apenas um homem cuidadoso. — Que me faz pensar em fazer isso.

Alfonso segurou o rosto de Anahi entre as mãos num gesto tão doce, tão terno, que ela sentiu todos os mús­culos do seu corpo relaxarem. E foi tão lento, impres­sionante e forte como da primeira vez. O toque da boca dele sobre a dela, a paciência, o estremecimento, o encantamento.

Seria isso?, ela se perguntou. Seria isso o que ela vinha esperando? Seria ele?

Alfonso ouviu seu suspiro suave e ofegante quando se afastou. Ele sabia que ir além seria um erro, por isso deixou as mãos penderem ao lado do corpo antes que elas procurassem por mais.

Como se para guardar o sabor do beijo, Anahi pas­sou a língua por sobre os lábios.

— Você é mesmo muito bom nisso, Mui­to bom.

— Vamos dizer que estou recuperando o tempo perdido. — Mas ele não achava que era apenas isso. E estava muito preocupado. — Até mais.

Anahi assentiu, ainda sem forças, enquanto ele descia as escadas. E ainda estava recostada sonhadoramente na porta quando ouviu o carro dele partir.

Por um instante, ela poderia jurar ter ouvido o som distante dos sinos de um trenó.

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O final de outubro era a época das reuniões de pais com professores e de um muito esperado feriado para as crianças. Era também uma época de dor de cabeça para Alfonso. Ele precisava fazer malaba­rismos para deixar os gêmeos com a irmã, com Julie ou com a sra. Gomes, enquanto encaixava no tempo que tinha uma viagem para encomendar material e uma inspeção elétrica.

Quando estacionou a caminhonete no pátio da es­cola, estava à beira de um ataque de nervos. Só Deus sabia o que iria ouvir sobre os filhos, como eles ha­viam se comportado enquanto estavam distantes de seu controle. Ele se preocupava por talvez não ter tido tempo suficiente para ajudá-los com os trabalhos de casa e, de algum modo, ter negligenciado alguma obri­gação paterna que os pudesse ter preparado melhor para as exigências sociais, educacionais e emocionais do ensino fundamental.

Por causa da incompetência dele, seus meninos se tornariam neuróticos antissociais e analfabetos.

Ele sabia que estava sendo ridículo, mas não con­seguia controlar o medo que não parava de perturbar seus pensamentos.

— Alfonso! — A buzina do carro e a voz de alguém gritando seu nome fizeram com que ele virasse e, fi­nalmente, visse o carro da irmã. Ela abriu a janela e balançou a cabeça.

— Onde estava? Chamei você três vezes!

— Tirando meus filhos da cadeia — murmurou para si mesmo, e virou-se para caminhar para o carro dela. — Tenho uma reunião em um minuto.

— Eu sei. Acabo de sair da reunião da escola de ensino médio. Lembre-se de que comparamos nossas agendas.

— É verdade. Eu não posso me atrasar.

— Não se preocupe. Minha reunião era para le­vantar fundos para comprarmos novos uniformes para o coral. Aqueles garotos estão usando as mes­mas velhas túnicas há 12 anos. Estamos com a esperança de conseguir verba suficiente para que eles passem a usar alguma coisa um pouco menos exa­gerada.

— Ótimo, farei uma doação para sua causa, mas não posso me atrasar. — Ele já estava imaginando a jovem professora de rosto redondo do ensino fun­damental anotando seu atraso, mais um item na lista crescente de pontos negativos dos homens Herrera.

— Eu só queria dizer que Anahi parece estar chatea­da com alguma coisa.

— O quê?

conforme prometido eins a maratona, comentem e me digam o que acham que esta chateadno a Any....