Fanfic: Nosso Pedido de Natal - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA

theviraquel : continuando.

emily.ponny: continuando, é bom está de volta :).

_____________________________________//_____________________________________________//______________

Alfonso não pôde resistir. Aquela era uma fantasia que tomara seu corpo e sua mente desde o momento em que a encontrara pela primeira vez. Anahi era tão suave e ao mesmo tempo muito ardente. Ele já fica­ra tempo demais sem aqueles dois maravilhosos dons femininos.

Agora, com a boca de Anahi colada à dele e com seus braços envolvendo-o, ela era tudo o que ele mais queria.

Nunca se considerara um homem romântico. Imagi­nou se uma mulher como Anahi iria preferir luz de velas, música suave, essências perfumando o ar. Mas o cenário já estava montado. Ele não podia fazer nada além de erguê-la nos braços e carregá-la para o quarto.

Alfonso acendeu o abajur, surpreso ao perceber que seu próprio nervosismo desaparecera quando viu nos olhos de Anahi que ela estava nervosa.

— Venho pensando nisto há muito tempo — ele revelou. — E quero poder vê-la durante todo o tempo em que estiver tocando-a. Quero ver você.

— Bom. — Anahi ergueu os olhos para ele e o sorri­so de Alfonso afastou um pouco da tensão que ela sentia. — Eu também quero ver você.

Ele carregou-a até a cama e se deitou ao lado dela, passando a mão em seus cabelos e em seus ombros. Então, baixou a cabeça para beijá-la.

Foi tão fácil como se eles já compartilhassem a inti­midade e as noites há anos. E tão arrebatador como se cada um deles tivesse chegado naquela cama inocente como um bebê.

O toque de mãos, os lábios que saboreavam, tudo muito lento e demorado. Um murmúrio, um suspiro, suave e doce. As mãos dele não se apressavam, apenas davam prazer, deslizando pelo corpo dela, abrindo botões, parando para explorar.

Anahi sentiu a pele estremecer com as carícias, en­quanto sentia o corpo ficar cada vez mais quente. Sua pulsação disparava a cada roçar de dedo, a cada to­que da língua de Alfonso. Suas próprias mãos trêmulas fizeram com que ela soltasse uma risada rouca que se transformou em gemido quando finalmente encon­trou a pele dele.

Fazer amor! A expressão nunca fora verdade para ela. Mas ali havia uma ternura preciosa, misturada com uma curiosidade voluptuosa que dominava os sentidos, deixando todo o corpo com a sensação de estar sendo retorcido em delicados nós de seda. Cada vez que a boca de Alfonso voltava a capturar a dela, o bei­jo era mais profundo, mais selvagem, levando os dois cada vez mais alto, até que ele era a única coisa que existia para ela. E a única de que precisava.

Anahi se entregava com tanta generosidade que o comoveu. O corpo se encaixava ao dele com uma per­feição que o enlouquecia. Mas sempre que ele achava que iria perder o controle se descobria voltando com facilidade ao ritmo que ambos haviam estabelecido.

Lento, sutil, saboroso.

O corpo dela era pequeno, de constituição delica­da. A fragilidade que percebeu fez com que suas mãos fossem ainda mais suaves. Mesmo quando ela arqueou o corpo e gritou na primeira vez, ele não se apressou. Era muito excitante apenas observar aquele rosto in­crivelmente expressivo, apreciar cada emoção que ele revelava.

Alfonso lutou para retardar a necessidade de se derra­mar dentro dela, controlando-se tempo suficiente para que se protegessem. E seus olhos se fecharam quando ele finalmente abandonou o controle e se entregou. Anahi prendeu a respiração, e, quando a soltou, um sor­riso curvou seus lábios.

Do lado de fora, o vento sacudia as janelas, criando uma música que lembrava a de sinos tocando. E a pri­meira neve da estação começou a cair, tão silenciosa quanto um desejo.

***