Fanfic: Nosso Pedido de Natal - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA

ginja2011: realmente ele não faz ideia do que os meninos estao planejando kk espero q ele nao estrague tudo.

foi mal meninas eu tava meia desanimada e tudo mais ai veio as ferias e num piscar ja tinha terminado, acho que so a Ginja2011 ainda le essa fanfic, porem como eu sou contra abandonar vou terminar ela primeiro com uma mini maratona.

continuando.....

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— Mas é o dia do concerto de Natal — disse Bruno, obstinado. Ele já estava cansado de esperar por uma mãe. — Foi lá que nós a vimos primeiro. E vai haver música e uma árvore de Natal, e todas essas coisas, então, será como o Natal.

— Não sei. — Breno gostava da ideia, e muito, po­rém era mais cauteloso. — Talvez, mas nunca recebe­mos nenhum dos nossos presentes antes do Natal.

— Recebemos sim. Quando o sr. Jones finge ser o Papai Noel, na festa do Corpo de Bombeiros. Isso acontece muitas semanas antes do Natal e ele dá pre­sentes para todas as crianças.

— Mas não são os presentes de verdade. Não são as coisas que pedimos. — Mas Breno já começava a aceitar a ideia. — Talvez, se desejarmos com mui­ta força. Papai gosta muito dela. Tia Maite estava di­zendo para tio Christian que papai encontrou a mulher certa, mesmo que ele ainda não saiba disso. — Ele franziu o cenho. — Como ele poderia não saber se já a encontrou?

— Tia Maite está sempre dizendo coisas que não fazem sentido — disse Bruno, com o desdém fácil dos muito jovens. — Papai vai se casar com ela e Anahi virá morar aqui em casa conosco e será nossa mãe. Ela tem que ser. Nós fomos bons garotos, não fomos?

— Hmm, hmm. — Breno brincava com a ponta da bota. — Você acha que ela vai nos amar e tudo mais?

— Provavelmente. — Bruno olhou diretamente para o irmão. — Eu já a amo.

— Eu também. — Breno sorriu, aliviado. Finalmen­te, tudo iria ficar bem.

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—  Muito bem, pessoal. — Anahi elevou a voz acima do burburinho na sala do coral. O lugar servia como bastidores nas noites de concerto, e os alunos estavam zanzando por ali, checando roupas, maquiagem e ca­belos e tentando aliviar a tensão da estreia falando o mais alto possível. — Acalmem-se.

Um dos alunos estava com a cabeça abaixada entre os joelhos, lutando contra uma crise aguda de medo de palco. Anahi sorriu-lhe com simpatia, enquanto o grupo começava a se aquietar.

— Vocês todos trabalharam muito duro para esta noite. Sei que muitos estão nervosos porque há ami­gos e parentes na plateia. Pois bem, usem esse nervo­sismo para aprimorar sua atuação. E, por favor, lem­brem-se de sair do palco do jeito sério e tranquilo que praticamos.

Houve alguns risinhos abafados diante dessa decla­ração. Anahi apenas levantou uma sobrancelha.

— Eu deveria ter dito para se lembrarem de serem mais sérios e tranquilos do que foram no ensaio. Dia­fragmas — ela disse. — Projeção. Postura. Sorrisos. — Anahi fez uma pausa, ergueu a mão. — E, acima de tudo, espero que se lembrem do principal ingrediente da apresentação desta noite: prazer! Divirtam-se! — disse ela e sorriu. — É Natal! Agora vamos lá, arrasar!

Seu próprio coração estava aos pulos quando ela acompanhou a turma até a entrada do palco e obser­vou-os assumirem suas posições no estrado, enquanto os murmúrios se erguiam na plateia para logo depois cessarem. Anahi sabia que para muitos aquele concerto seria o primeiro teste dela como professora. Naquela noite, a comunidade decidiria se o conselho fizera ou não uma boa escolha ao contratá-la como a nova pro­fessora de música.

Ela respirou fundo, ajeitou a gola da jaqueta de ve­ludo e entrou no palco.

Houve aplausos educados quando se aproximou do microfone.

— Sejam bem-vindos ao concerto de final de ano da Herrera’s Grove High School — começou.

— Nossa, papai, a Srta. Portilla não está linda?

— Sim, Breno, ela está. — Adorável era a palavra certa, pensou Alfonso, no delicado conjunto verde-escuro que usava, com os pequenos enfeites vermelhos espa­lhados nos cabelos e o sorriso nervoso no rosto.

Anahi ficava incrível sob a luz dos refletores. Ele se perguntava se ela sabia disso.