Fanfic: Nosso Pedido de Natal - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA

ginja2011:  são realmente um encanto, o que sera que eles ainda vão aprontar?

Nandacolucci: realmente ele precisa tomar uma atitude antes q ela va embora.

continuando.....

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Os meninos lhe tocaram o coração. Emocionada, Anahi agachou-se e puxou os dois para seus braços.

— Meninos, vocês são demais. — Ela riu quando Zark empurrou-a com o focinho para chamar aten­ção. — Você também, Zark. — Com os braços cheios com as crianças e com o cachorro, Anahi levantou os olhos para sorrir para Alfonso, que saía da cozinha. — Oi. Desculpe-me por ter demorado tanto. Os alunos me cercaram, querendo repassar cada erro e cada triunfo do concerto.

Ela não deveria parecer tão certa, tão perfeita, se­gurando seus filhos nos braços sob a árvore.

— Eu não percebi nenhum erro.

— Mas houve alguns. Vamos trabalhar neles.

Anahi chegou para trás e sentou em um pufe, levan­do os meninos junto. Como se, pensou Alfonso, ela tives­se a intenção de ficar com eles.

— Nós não temos vinho — informou Breno solene­mente. — Mas temos leite, suco, refrigerantes e cer­vejas. Um monte de outras coisas. Ou... — Ele lançou um olhar astuto na direção do pai. — Alguém poderia fazer chocolate quente.

— É uma das minhas especialidades. — Anahi levan­tou-se para tirar o casaco. — Onde fica a cozinha?

— Pode deixar que eu faço — resmungou Alfonso.

— Eu ajudo, então. — Confusa com o ar distante dele, ela caminhou em sua direção e perguntou: — Ou você não gosta de mulheres na sua cozinha?

— Não temos muitas por aqui. Você estava muito bem no palco.

— Obrigada. Foi bom estar lá.

Alfonso olhou além dela, para os olhos arregalados e cheios de expectativa dos filhos.

— Por que vocês não vão colocar os pijamas? O chocolate estará pronto assim que terminarem.

— Nós seremos mais rápidos — prometeu Breno, e saiu voando pelas escadas.

— Só se vocês deixarem as roupas espalhadas pelo chão. E não façam isso. — Ele virou-se e entrou na cozinha.

— Eles vão pendurá-las ou empurrá-las para baixo da cama? — perguntou Anahi.

— Breno vai pendurá-las e elas vão cair no chão, e Bruno vai empurrá-las para baixo da cama.

Ela riu e observou enquanto Alfonso pegava o leite e o chocolate.

— Preciso lhe contar uma coisa muito engraçada que aconteceu. Há uns dias, eles chegaram com Julie para o ensaio. Os dois haviam trocado de suéteres, você sabe, o código de cores. E eu os deixei muito impressionados quando soube quem era quem mesmo assim.

Alfonso parou de medir o chocolate que colocava na panela.

— Como você conseguiu?

— Acho que não pensei a respeito. Cada um deles tem a própria personalidade. Expressões faciais. Você sabe, o jeito como os olhos de Bruno se estreitam, ou a forma como Breno olha para nós por sob os cílios quando está satisfeito com alguma coisa. Inflexões de voz. — Ela abriu um armário na sorte, para ver se achava as xícaras. — Há várias pequenas pis­tas, se prestarmos atenção e olharmos bem de perto. Ah, achei. — Satisfeita consigo mesma, pegou as xí­caras e colocou-as sobre a bancada. Então, inclinou a cabeça para o lado, quando viu que Alfonso a observava.

Examinava-a, na verdade, ela pensou. Como se ela fosse alguma coisa a ser medida e encaixada no lugar.

— Há alguma coisa errada?

— Eu queria conversar com você. — Ele se ocupou mexendo o chocolate no fogo.

— Pode dizer. — Anahi sentiu que precisava se apoiar na bancada para se estabilizar. — Alfonso, você está pu­lando fora ou eu estou enganada?

— Não sei se eu diria dessa forma.

Alguma coisa lhe dizia que ela iria se magoar. Anahi se preparou para o que viria.

— E como você diria? — replicou ela, o mais cal­mamente que conseguiu.

Putz Poncho so faz merda...