Fanfic: Nosso Pedido de Natal - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA

Meninas desculpa a demora novamente mais a facu ta me deixando louca kk faço a distancia isso deveria deixar mais facil porem, a quantidade de trabalhos q tive que entregar num prazo curto me deixou longe daqui.

ginja2011:  Ele podia realmente se espelhar nessas crianças...

ponnyyvida: Bem vindaaa... verdade os pestinhas sao uns amores, Poncho precisa aprender com eles.

Nandacolucci: realmente kkkk os gemeos tem que fazer todo trabalho duro.

continuando.....

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— Estou um pouco preocupado com os meni­nos. Com a agitação deles ao seu redor. Eles estão ficando muito envolvidos. — Por que isso soava tão estúpido?, ele se perguntou. Por que se sentia tão estúpido?

— Eles estão?

— Acho que nós estamos passando uma impres­são errada para eles e seria melhor se recuássemos. — Alfonso se concentrava no chocolate como se aquilo fos­se uma experiência nuclear. — Nós saímos algumas vezes e...

— Dormimos juntos — ela completou, fria agora. Era a última defesa.

Ele olhou em volta, preocupado. Mas ainda podia ouvir o barulho dos pezinhos dos filhos no cômodo acima.

— Dormimos juntos, e foi muito bom. A ques­tão é que as crianças percebem mais as coisas do que a maioria das pessoas pensa. E começam a ter ideias. Eles se envolvem.

— E você não quer que eles se envolvam comi­go. — Sim, ela percebeu, aquilo iria mesmo magoá-la. — E não quer se envolver.

— Acho apenas que seria um erro levar isso adiante.

— Isso está bem claro. As placas de "Não Ultrapas­se" já estão bem visíveis. Estou fora.

— Não é bem assim, Anahi. — Ele apoiou a colher e deu um passo na direção dela. Mas havia uma barreira que não podia atravessar completamente. Uma barrei­ra que ele mesmo criara. E se não se certificasse de que cada um ficaria em seu próprio lado, a vida que cons­truíra com tanto cuidado poderia desmoronar. — Eu tenho as coisas sob controle aqui, e preciso mantê-las dessa forma. Sou tudo o que eles têm. Eles são tudo o que eu tenho. Não posso estragar isso.

— Não é preciso explicar. — Ela percebeu que sua voz estava rouca e sabia que num instante ficaria trê­mula. — Você deixou isto claro desde o princípio. Bem claro. É engraçado que a primeira vez em que você me convida para vir na sua casa seja para me dispensar.

— Não estou dispensando-a, estou tentando rea­justar as coisas.

— Oh, vá para o inferno e guarde os reajustes para as suas casas! — Ela disparou cozinha afora.

— Anahi, não saia assim! — Mas quando chegou à sala de estar ela já estava pegando o casaco e os meni­nos desciam correndo as escadas.

— Aonde vai, srta. Portilla? Você não... — Os dois pararam, chocados ao ver as lágrimas escorrendo pelo rosto dela.

— Sinto muito. — Era tarde demais para esconder o rosto, então ela continuou a caminhar para a porta. — Preciso resolver uma coisa. Sinto muito.

E ela se foi, deixando Alfonso parado, sem saber o que fazer, enquanto os dois meninos o encaravam. Uma dezena de desculpas passava pela cabeça dele. Enquanto tentava escolher uma, Breno desabou a chorar.

— Ela se foi. Você fez ela chorar e ela foi embora.

— Não tive essa intenção. Ela... — Ele foi até os filhos para pegá-los, mas encontrou um muro de resistência.

— Você estragou tudo! — Uma lágrima escapou dos olhos de Bruno, que estavam ardentes de raiva. — Fizemos tudo o que tínhamos de fazer e você es­tragou tudo!

— Ela nunca mais vai voltar. — Breno sentou-se no primeiro degrau da escada e soluçou. — Nunca será nossa mãe.

— O quê? — Frustrado, Alfonso passou a mão pelos cabelos. — Do que vocês dois estão falando?

— Você estragou tudo! — disse Bruno mais uma vez.

— Escutem, a srta. Portilla e eu tivemos um... desen­tendimento. As pessoas se desentendem. Não é o fim do mundo. — Ele gostaria de não estar se sentindo como se fosse o fim do mundo.

— Papai Noel a mandou. — Breno secou os olhos com as costas da mão.— Ele a mandou, exatamente co­mo pedimos. E agora ela se foi.

— O que vocês querem dizer com Papai Noel a mandou? — Determinado a entender tudo aquilo, Alfonso sentou-se nos degraus da escada. Puxou um Breno relutante para seu colo e trouxe Bruno para baixo para que se juntasse a eles. — A Srta. Portilla veio de Nova York para ensinar música, não do Polo Norte.

Meninas a Web está na reta final! Comentem! Domingo to de volta com mais um capitulo.