Fanfic: Nosso Pedido de Natal - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA

Havia uma paciência tão grande na voz dele e uma força serena na mão pousada em seu rosto. Só de olhar para Alfonso seu coração já começava a se curar.

— Eu amo vocês. Todos vocês. Não posso evitar. — Ele a beijou, um beijo cheio de saudade, alivio e gratidão.

— Amo você, Anahi. E não quero fugir desse amor. — Alfonso a puxou mais para perto e apoiou-lhe a cabeça em seus ombros. — Fomos apenas nós três por tanto tempo que não soube como abrir espaço. Acho que estou descobrindo como fazer isso. — Ele afastou-a e enfiou a mão no bolso do casaco. — Comprei um presente para você.

— Alfonso. — Ainda abalada pela montanha-russa de emoções, ela passou a mão pelo rosto úmido. — Ain­da não é Natal.

— Está bem perto. Acho que se você abrir isto ago­ra talvez eu sinta afrouxar esse nó que está apertando meu peito.

— Está certo. — Ela enxugou mais uma lágrima. — Vamos considerar isto uma oferta de paz, então. Eu posso até decidir... — Ela não conseguiu mais falar ao abrir a caixa. Lá dentro havia um anel de noivado, o tradicional diamante coroando a aliança de ouro.

— Case-se comigo, Anahi — disse ele, tranquilamen­te. — Seja a mãe dos meus filhos.

Ela levantou os olhos úmidos para ele.

— Você age espantosamente rápido para alguém que sempre parece seguir um ritmo próprio.

— É noite de Natal. — Alfonso olhava nos olhos dela enquanto tirava o anel da caixa. — Me pareceu um bom momento para arriscar minha sorte.

— Foi uma boa escolha. — Ela sorriu e levantou a mão. — Uma ótima escolha. — Quando o anel já estava em seu dedo, ela levou a mão ao rosto dele. — Quando?

Ele deveria ter sabido que seria simples assim. Com ela era sempre simples.

— Falta apenas uma semana para a noite de Ano-novo. Seria um bom começo para um novo ano. Uma nova vida.

— Sim!

— Você viria comigo esta noite? Deixei as crianças na casa de Maite. Poderíamos pegá-los e você passaria o Natal no lugar a que pertence. — Antes que Anahi pudesse responder, ele sorriu e beijou sua mão. — Já está até com a mala pronta.

— É mesmo. Deve ser magia.

— Estou começando a acreditar nisso. — Ele vol­tou a segurar o rosto dela entre as mãos e capturou sua boca num beijo intenso e demorado. — Talvez eu não tenha pedido você a Papai Noel, Anahi, mas você é tudo o que eu queria de presente de Natal.

Alfonso encostou o rosto nos cabelos dela e olhou para baixo, para as luzes coloridas que cintilavam nas casas abaixo, na rua.

— Está ouvindo alguma coisa? — ele murmurou.

— Hum... — Ela abraçou-o com mais força e sor­riu. — Sinos de trenó.

Mais tarde volto pra postar o Epilogo!