Fanfic: Nosso Pedido de Natal - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA

To me sentindo sola aqui , cade meus leitores? 

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Anahi sentiu que tinha plateia, olhou para trás e sorriu.

— Venham, meninas! Concerto grátis!

— Esse som é maravilhoso, srta. Portilla. — Segu­rando firme os dois meninos, Julie começou a descer o corredor que levava até o palco. — O que é?

— Muddy Waters. Vamos precisar encaixar um pouco de iniciação ao blues no currículo. — Anahi reclinou-se um pouco mais para trás e observou os dois meninos de feições doces, um de cada lado de Julie. Houve uma rápida e estranha onda de re­conhecimento que ela não entendeu. — Bem, olá rapazes!

Quando ambos sorriram em retribuição, duas covi­nhas idênticas se formaram no lado direito dos rostos, junto à boca.

— Você sabe tocar "Chopsticks"? — quis saber Bruno.

Antes que Julie pudesse expressar seu constrangi­mento diante da pergunta, Anahi começou a tocar uma melodia animada.

— Que tal? — ela perguntou ao terminar.

— Perfeito!

— Sinto muito, srta. Portilla. Eu estou meio que pre­sa a eles por uma hora. São meus primos, Bruno e Breno Herrera.

— Os Herrera de Herrera’s Grove. — Anahi girou no banco, ficando de costas para o piano. — Aposto que vocês são irmãos. Percebo uma leve semelhança entre vocês.

Os dois meninos deram risadas.

— Nós somos gêmeos — informou Breno.

— Mesmo? Agora, aposto que vou ter que tentar descobrir quem é quem. — Anahi chegou até a beira do palco, sentou-se e estreitou os olhos para ver bem os meninos. Eles voltaram a rir. Os dois haviam perdido um dente da frente recentemente. — Bruno — disse ela, apontando com o dedo. — E Breno.

Satisfeitos e impressionados, eles assentiram.

— Como você soube?

Não havia o menor sentido, nem seria divertido, confessar que ela simplesmente arriscara.

— Magia. Vocês gostam de cantar, meninos?

— Mais ou menos. Um pouco.

— Bem, hoje vocês podem nos assistir. Podem se sentar na primeira fileira e ser nossa plateia experimental.

— Obrigada, srta. Portilla — murmurou Julie, e em­purrou os garotos gentilmente na direção dos assentos. — Eles são bem legais na maior parte do tempo. Fiquem aí — ordenou, com a absoluta autoridade de uma prima mais velha.

Anahi piscou para os meninos enquanto se levanta­va, e gesticulou para que os outros alunos se organizassem em fila.

— Subam. Vamos começar.