Fanfic: Nosso Pedido de Natal - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA

Já que você pediu kk, capitulo em homenagem a 

ponnyayalove

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Muito do trabalho que foi feito no palco pareceu chato para os gêmeos. Primeiro, foi apenas muita fa­lação e, depois, alguma confusão, conforme as folhas com a música eram passadas e os garotos e as garotas assumiam suas posições.

Mas Breno estava observando Anahi. A professora tinha um cabelo bonito e grandes olhos azuis. Como os de Zark, pensou ele com profundo carinho. A voz dela era gentil e engraçada, meio rouca e profun­da, mas bonita. De vez em quando, ela se virava para ele e sorria. E quando a professora fazia isso, aconte­cia uma coisa estranha com o seu coração, como se ele estivesse batendo mais rápido, do jeito que acontecia quando corria.

Ela virou-se para um grupo de garotas e cantou. Era uma canção de Natal, o que fez os olhos de Breno se arregalarem. Ele não se lembrava direito do nome, era alguma coisa sobre a luz da meia-noite, mas ele reconheceu-a dos discos que o pai colocava para tocar na época das festas de fim de ano.

Uma canção de Natal. Um desejo de Natal.

— É ela — sussurrou ele para o irmão, cutucando-o com força nas costelas.

— Quem?

— É nossa mamãe.

Bruno parou de brincar com o boneco que trouxera no bolso, levantou os olhos para o palco, onde Anahi estava dirigindo o grupo de contraltos.

— A professora de Julie é nossa mamãe?

— Tem que ser. — Muito animado, Bruno manteve a voz num sussurro conspiratório. — Já deu tempo de Papai Noel receber a carta. Ela estava cantando uma canção de Natal, e tem cabelo amarelo e um sorriso bonito. E também gosta de garotinhos. Posso garantir.

—Talvez. — Não parecendo muito convencido, Bruno analisou Anahi. Ela era bonita, pensou. E ria bas­tante, mesmo quando algum dos garotos grandes fazia alguma coisa errada. Mas isso não significava que gos­tava de cachorros ou que sabia fazer biscoitos. — Mas ainda não temos como saber com certeza.

Breno bufou, impaciente.

— Ela soube sobre nós. Soube qual era qual. Ma­gia. — Os olhos dele estavam solenes quando olhou para o irmão. — É nossa mamãe.

— Magia — repetiu Bruno, e ficou encarando Anahi, quase vesgo. — Teremos que esperar até o Natal para tê-la?

— Acho que sim. Provavelmente. — Esse era um quebra-cabeça no qual Breno teria que trabalhar.