Fanfic: Nossa Velha Infância AyA | Tema: RBD, Anahí, Alfonso, AyA
Poncho:- Lili, por que ele tem que ir? - fungou.
Lívia:- Porque o Sr. e a Sra. Puente, querem adotá-lo meu amor - tentou explicar
Poncho:- Eu nunca mais vou vê-lo? - perguntou chateado
Lívia:- Nós podemos perguntar a eles se você pode visitar o Chris, o que acha? - Perguntou tentando anima-lo
Poncho e Chris eram melhores amigos desde sempre, os dois tinham a mesma idade. Chris, estava no orfanato desde seus dois anos. Eles foram criados juntos como irmãos e assim os dois se consideravam. Com os anos, os dois foram se tornando cada vez mais ligados, o que mantinha os dois ainda mais juntos, cada vez mais cumplicies e amigos era o fato de não terem sidos adotados. Apesar de os dois corresponderem com a maioria dos padrões de exigências para a adoção. Isso era quase um mistério o porquê os dois não tinham sido adotados.
Chris:- Poncho? - chamou da porta do quarto
Lívia:- Eu vou lá em baixo e já volto - avisou saindo do quarto
Poncho:- Fala Chris - respondeu limpando uma lágrima. Chris se aproximou dele o abraçando com força, deixando as lágrimas que estavam guardada saírem também.
Chris:- Quero que fique com isso amigão - pediu entregando para ele um dos bonequinhos da sua coleção
Poncho:- Mas Chris...- Interrompido
Chris:- Fica com você, para ficarmos sempre perto - sorriu entregando o bonequinho a ele
Poncho:- Também quero dar uma coisa para você, Chris - Ele foi até a gaveta que continha seus pertences e deu a Chris uma de suas camisetas do pumas que havia ganhado no natal - Fica pra você - Chris assentiu guardando a blusa na mochila que carregava
Chris:- Ah, Poncho, eu falei com o Sr. e a Sra. Puente e eles deixaram você me visitar e eu vir passar alguns dias aqui - contou animado. Poncho sorriu abraçando o amigo.
Lívia:- Chris - batendo na porta - Vamos? - Chamou
Poncho:- Vai lá brother - Chris assentiu se saindo do abraço.
Chris saiu pela porta e se foi. Poncho ficou observando pela janela do quarto que dava para a rua. Seu único amigo no orfanato estava indo. Uma parte dele estava feliz, pois ele havia achado uma família, outra triste por ele ter partido. Assim que Chris foi embora, Lívia subiu para o quarto para ver Poncho, sabendo que ele ficaria bem abalado com a partida do amigo.
Lívia:- Poncho, quer ir na cozinha comigo? Fazer aquele bolo de chocolate que você gosta? - disse animada - O que acha?
Poncho:- Tá bem - foi meio contrariado, indo guardar o bonequinho que tinha ganhado de Chris. Em seguida, desceu com Lívia para a cozinha. - Tia Juuuuu!! - entrou gritando na cozinha
Julia:- Oi menino, o que você quer?
Poncho:- Bolo de chocolate! - respondeu subindo na cadeira da mesa
Lívia:- Cuidado Poncho, vai cair! - se aproximou amparando ele para que não caísse - e ai Tia Ju? Tem bolo de chocolate pra gente?
Julia:- Vamos por a mão na massa? Temos que fazer muitaaaaas fornadas! - Poncho assentiu se animando. Lívia sorriu, pelo menos ele estava se divertindo um pouco, tinha conseguido distrai-lo mesmo que por poucos minutos.
Poncho foi ajudando Julia a fazer o bolo e logo se estendeu em fazer o jantar também, nessa hora Poncho ficou um pouco triste pois sempre fazia as refeições com Chris. Lívia que era a cuidadora do orfanato, tinha um carinho especial por Poncho e Chris e ver o pequeno daquele jeito após a partida do amigo, acabava com o coração dela.
Lívia:- Poncho, quer vir aqui? - Chamou apontando a cadeira ao lado da sua. Poncho assentiu se levantando e indo para o lado de Lívia. Assim ele comeu em silêncio. - Crianças, assim que vocês acabarem, já sabem, né?
Crianças:- Colocar o prato na pia, escovar os dentes e cama! disseram em uníssono.
O orfanato contava com vinte crianças, onze meninos e nove meninas. Bom, agora dez meninos, já que Christian havia sido adotado. Após o jantar, Poncho seguiu e fez o mesmo, depois de colocar o prato na pia, ele seguiu para o banheiro escovando os dentes. Indo para a cama em seguida. Poncho demorou um pouco mais para dormir naquela noite, já que costumava pegar no sono conversando com o amigo. Apesar de ter demorado um pouco, com o barulho da chuva, ele logo dormiu.
***Anny***
Com muito esforço, Helena tinha conseguido colocar Anny na cama. Ela tinha ficado agitada o dia todo, e não parava de perguntar sobre os pais. Já que eles já deveriam ter voltado. Helena já estava ficando preocupada também, depois da história que Tisha tinha contado e da demora, já estava achando que algo de ruim tinha acontecido, porem como sempre estava com o pensamento positivo, poderia ter sido apenas um atraso no voo como já tinha acontecido outras vezes. Então, a loira resolveu ir dormir, já que estava passando da meia noite.
Eram 3:30am, quando o telefone da casa tocou, Helena se levantou e correu para atender. Naquele horário só poderia ser algo muito grave
Ligação on
XXX:- Casa dos Portilla?
Helena:- Sim, Helena. Com quem eu falo? - perguntou apreensiva
XXX:- Policial Arantes - apresentou-se
Helena:- Sim, algo de errado?
Arantes:- Houve um acidente na estrada principal do aeroporto, com dois indivíduos que estavam no carro morreram - informou - Meus sentimentos, Sra. Os levaremos para o hospital mais próximo, hospital nacional, sabe onde fica?
Helena:- Sei sim - confirmou tentando finalizar a ligação
Arantes:- Ótimo, você pode nos encontrar lá para reconhecer os corpos?
Helena:- Agora? Tudo bem, eu só...
Arantes:- A senhora só?
Helena:- É que os dois tem uma filha, e eu estou cuidando dela no momento
Arantes:- Entendo - pensou um pouco - nesse caso minha senhora, assim que os corpos estiverem a caminho do hospital, retorno o contato para que a senhora se desloque para o hospital
Helena:- Por favor!
Arantes:- Até logo
Helena:- Até logo
Ligação off
Helena desligou o telefone e ficou alguns minutos estativa no lugar pensando no que acabará de ouvir, e ainda assim não acreditava no ocorrido. Tisha e Enrico não poderiam ter partido! Não naquele momento, com Anny tão pequena e tão dependentes deles
Helena seguiu para o seu quarto trocando de roupas, colocando um grosso sobretudo por cima. Fazia muito frio pela chuva que caia. Ela seguiu para o quarto de Anny onde a pequena ainda dormia, se certificando de que com ela estava tudo bem. Ela seguiu para o outro quarto que havia no apartamento, o quarto de empregada acordando Lucia, que por sorte, tinha dormido na casa naquele dia.
Assim ela pediu que a empregada dormisse no quarto de Anny, para vigia-la e para que ela visse um rosto familiar quando acordasse. Helena contou também brevemente o que havia acontecido para a companheira de jornadas que estava tão apreensiva quanto Helena.
Eram 4:20am quando Helena adentrava o hospital, onde Arantes tinha dito que eles estariam. Indo para a recepção a balconista logo apontou para onde ela poderia fazer o reconhecimento, o que não foi difícil de fazer. A batida do carro, tinha danificado apenas algumas partes especificas do rosto, como bochechas e testas.
Enrico tinha batido a cabeça contra o volante antes dos airbags serem acionados, Enrico morreu na hora. Já Tisha, tinha sido prensada contra o bando e a porta, esmagando o pulmão. Ela partindo alguns segundos depois dele.
Helena saiu sem chão da sala, apesar de Tisha tê-la alertado sobre o que poderia acontecer ela não achava que aconteceria, muito menos tão cedo! Agora precisava reorganizar as coisas para que Anny não sofresse tanto.
Autor(a): lety_stoessel
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