Fanfic: Eu e Você Juntos Quase Sem Querer (Vondy)

Último post de hoje, espero que gostem! Beijos!!!

No
dia seguinte

Dulce
foi a primeira a acordar naquela manhã, enquanto arrumava uma roupa
para poder sair, olhava bem o rosto do marido que dormia
tranquilamente, sentiu um aperto no coração, mas não queria pensar
em nada ruim naquele dia, então entrou no banho e em menos de meia
hora estava pronta, maquiagem leve, sapatos altos e um vestido azul.
Pegou a bolsa e antes de sair foi até a cama e o beijou nos lábios.

Dul:
(acariciando os cabelos dele) Eu te amo muito meu amor, até mais!

Ele
apenas se mexeu e sorriu brevemente, mudando de lado na cama. Ela
sorriu e saiu.

Ela
chegara no centro da cidade e as lojas acabavam de abrir, entrou em
várias, mas ainda não havia decidido o que levar.

Passados
alguns minutos ela resolver ir em outra loja pesquisar as variedades,
no caminho de uma para a outra ela é pega de surpresa, alguém tampa
sua boca com um pano e a última coisa de que se lembra foi do cheiro
forte entrando por suas narinas, ela desmaia e a pessoa a leva para o
carro, logo em seguida sai cantando pneus pelas ruas.

Chris
acorda assustado depois de um pesadelo entranho, Dulce estava presa e
lhe pedindo socorro enquanto ele tentava de todas as maneiras tirá-la
do lugar onde ela estava e não conseguia. Ele procurou-a na cama mas
não a encontrou, no banheiro e também não estava, até embaixo da
cama e dentro do armário atreveu-se a procurar. Então saiu e foi
para a parte de baixo da casa. Lá Regina e Lídia o encontram
andando de uma lado para o outro só de cueca.

Regina:
(tentando ignorar o belo homem semi nu a sua frente) Algum problema
senhor?

Chris:
Sabem onde Dulce está?

Lídia:
(corando pela vista que estava tendo do patrão) Ela saiu pra fazer
compras, mas disse que voltava antes do almoço!

Chris:
Meus Deus, preciso ligar pra ela! (vendo que elas olhavam atordoadas
para ele) O que foi? (olhou para si e se viu só de cueca) Ai meu
Deus! (pegou uma almofada e se tampou morrendo de vergonha) Bom,
obrigada meninas!

RyL:
De nada senhor!

Elas
saíram rapidamente e ele se esquecendo da cena que acabara de
acontecer, voltou a pensar em Dulce. Ainda sim continuava preocupado
e não sabia nem o porque.

Dulce
acordara meio zonza, o efeito do tranquilizante havia a deixado fora
do ar e ainda podia sentir o efeito dele.

Estava
sentada no chão de uma pequena sala escura, tentou identificar o
lugar, mas sem sucesso.

Dul:
(se levanta e esmurra a porta) Quem tá aí, me tira daqui agora!

.........:
(do lado de fora) Oi meu amor! Que bom que já acordou!

Dul:
(não acreditando em quem era) Memo? O que você está fazendo, me
tira daqui!

Memo:
Você me trocou por ele não foi Dulce?

Dul:
(socando a porta) Me tira daqui e a gente vai conversar, não adianta
nada você ficar com raiva, eu iria conversar com você!

Memo:
(encostando-se na porta onde ela estava trancada) Você vai ser minha
agora, vou ficar com você até eu ver que você não me tem mais
serventia nenhuma, vou usar o seu lindo corpinho, o seu lindo
rostinho e depois que eu me cansar, te jogo na rua que é lugar para
vadias como você! Até lá, você não vai ver aquele mauricinho
babaca tão cedo, ou quem sabe nunca mais!

Dul:
(chorando) Me solta seu desgraçado, me tira daqui!

Memo:
Sabe porque nós começamos a namorar coração? Eu tinha que
garantir a minha vida, ter uma vida mansa, não queria trabalhar a
vida toda, até que eu encontrei uma otária rica e apaixonada por
mim, e adivinha, era você amor!

Dul:
(chorando ainda mais e furiosa) Você me enganou esse tempo todo seu
maldito! Eu me policiei para não te magoar depois e você me engana?
Só tem interesse no que eu tinha? Você é um filho de chocadeira
mesmo!

Memo:
(se alterando) Ora, ora, se policiando? Tenho certeza que você deu
praquele idiota na primeira oportunidade que teve, foi lá e abriu as
pernas pra ele de cara! Isso porque dizia que era virgem!

Dul:
(chorava e gritava furiosa) Cale a sua boca seu verme, você nunca
mais diga uma coisa dessas de mim, diga isso da sua mãe, você não
sabe o que eu passei pensando em você e as chances de ser feliz com
o Chris que eu perdi pensando no que você sentiria seu animal!

Memo:
Ora, tá nervosinha é?

Dul:
Me tira daqui, logo Chris vai me procurar!

Memo:
Isso se ele te encontrar não é?

Dul:
Onde nós estamos?

Memo:
Não é da sua conta!

Dul:
Eu preciso sair, eu estou com fome!

Memo:
Tem um prato de pão aí pra você mas só vai continuar a comer se
se comportar! Senão não vou te dar um grão, e se quiser comer vai
ter que me fazer uns favorzinhos! Mas logo você vai começar a me
querer na cama por si só!

Dul:
(entre dentes) Eu prefiro morrer!

Memo:
Tenho certeza de que não vai fazer isso!

Dul:
Não pague pra ver!

Memo:
Como quiser amorzinho! Agora vou sair e me divertir! Enquanto você
resiste em dar pra mim, vou procurar alguma que faça.

Memo
saiu a deixando sozinha e trancada naquele pequeno quarto escuro,
caiu em choro, não sabia quando sairia dali e nem se sairia viva, a
tontura ainda permanecia e ela só conseguia permanecer sentada e
chorando. Naquele momento se lembrou dos momentos bons com Chris, do
seu romantismo, de suas brincadeiras, suas caras e bocas, suas
manhas, do seu jeito amigo, de como a fazia se sentir a mulher mais
amada do mundo quando faziam amor, cada lembrança que a fazia chorar
mais, tinha medo de nunca mas poder tocá-lo, beijá-lo, abraçá-lo,
ter o corpo dele sobre o seu a amando impetuosamente como sempre fez
com carinho e paixão. Essa idéia a colocava em pânico, um pânico
profundo.

Dul:
(entre soluços) Oh Chris, eu preciso tanto da sua ajuda, venha e
buscar depressa! Eu te amo tanto, tanto! Não me deixe sozinha meu
amor, não deixa, vem em buscar meu amor!

Já
passava das sete da noite quando os quatro amigos chegaram a casa do
casal, ele já estava muito nervoso, imaginando mil coisas ruins, já
havia chorado algumas vezes pela angústia que sentia algumas vezes,
como se estivessem enfiando uma faca em seu peito. Os amigos se
sentaram no sofá com ele, estavam também muito preocupados.

Chris:
(chorando) E se ela foi embora? E se ela me deixou? Me trocou por
outro? Até por aquele namorado dela!

Any:
(indignada) Ela nunca faria isso Christopher, nós duas a conhecemos
e nós sabemos que ela não seria capaz de fazer isso com você, ela
te ama de verdade como nunca havia amado ninguém!

May:
Já ligou no celular dela?

Chris:
Já, chama, chama e ninguém atende! E se estiverem fazendo algo de
ruim com ela! Eu mato se alguém encostar o dedo num fio de cabelo
dela, eu juro!

Poncho:
As roupas dela estão aí?

Chris:
Tudo dela está aqui, exceto a bolsa e a roupa com que ela saiu!

Fercho:
Calma cara, olha se ela não foi embora por conta própria, então
quem iria querê-la ou sequestrá-la?

Chris:
Eu não sei, eu não sei!

Any:
Olha, eu não quero alarmar nada, mas e se Belinda estiver envolvida
nisso hein?

Poncho:
É uma boa probabilidade!

Chris:
(indo em direção a porta) Então vou resolver isso já!

Todos:
Espera!

Eles
seguiram Chris para não deixar que ele cometesse nenhuma besteira.
Não demorou muito para chegarem na casa e Belinda, ele arrancou o
carro e arrancou o portão da casa dela, foi dirigindo mais dois
quilômetros até para na porta da casa dela e sair de seu veículo
como um foguete.

Belinda
que estava na janela, só o viu chegando na frente de sua casa.

Belinda: Nossa, não sabia que me procuraria tão rápido assim Chris!

Ele
apertava freneticamente a campainha e quando a empregada atende ele
entra na casa brutalmente.

Chris:
(grita) Belinda, se estiver aí é bom você descer senão eu vou te
procurar em cada canto desse casa e se eu te encontrar vai se
arrepender cada segundo das dores do parto da sua mãe pra te colocar
no mundo!

Belinda:
Mas o que está acontecendo Chris?

Chris:
(gritando e indo pra cima dela) Onde está Dulce sua desgraçada!

Poncho:
(entrou com Fercho a tempo de segurá-lo) Calma cara!

Belinda:
E eu lá sei de Dulce?

Chris:
Eu sei que você tá mentindo Belinda, me diz, me diz onde ela está
e quem a levou!

Belinda:
Ora, então quer dizer que a lambisgóia sumiu?

Any:
(indo pra cima dela mas May a segura) Lambisgóia é você sua
biscate racalcada!

Chris: (segura ela pela mandíbula) Fale mais
uma vez dela e eu quebro essa sua cara, bater em mulher não é nada
elegante e não faz o meu tipo, mas se você implorar por isso eu
juro que não vou me segurar!

Any:
Se não quiser sujar suas mãos, pode deixar que eu bato!

Chris:
Obrigado Any, mas agora não ai ser necessário! Não por enquanto!

Belinda:
Me solta!

Chris:
(ele a solta) Certo, você não quer falar, mas se eu descobrir até
onde você está envolvida nisso, vou tornar a sua vida um verdadeiro
inferno e não pague pra ver!

Belinda:
(vendo-os sair) Você ainda vai me procurar Christopher, vai implorar
pra voltar comigo, vai se rastejar aos meus pés!

Chris:
(ele se vira para mirá-la) Nunca conte com isso! Ouviu? Nunca!

Ele
saiu pisando forte e os amigos sempre o seguindo, ele teria que
descobrir tudo o que estava se passando e tinha que descobrir onde
Dulce estava.

Comentem!

Besos!

Bruninha!