Fanfics Brasil - Ter olheiras é normal Tizith Chronicles - Missão na selva vermelha

Fanfic: Tizith Chronicles - Missão na selva vermelha | Tema: Ação, RPG, Comédia


Capítulo: Ter olheiras é normal

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Caiu a noite, entrou a madrugada, e o dia amanheceu. Por sorte, a noite foi tranquila. Sem qualquer monstro, para importunar, todos conseguiram descansar um pouco. As poções serviram bem para manter os guerreiros e os sobreviventes minimamente bens, mas visivelmente não estavam em sua melhor performance.


- E aí… quem ainda não tiver acordado, eu vou zuar… - disse Jhonson, ainda com voz de sono


- Tarde demais - Disse Ysor - Keny era o último a dormir, e já estava acordado quando você colocou os pés aqui.


- Olha só… Tirando as olheiras, isso é muito bom, já que eu precisava falar com todos. Vamos decidir o que fazer agora - Disse Jhonson


- Como assim? - Perguntou Broki


- Nós vamos voltar pra vila, eu suponho. - Sugeriu Guardy


- Você deve ter achado que eu estava brincando antes então, eu suponho. Respondeu JhonsonVocê tá mesmo pensando em voltar pra lá recruta? - Questionou Ysor


- Você vai morrer! Não volta! - Disse keny


- Você não tem chance recruta. Lutamos todos juntos, e ainda sim, de nada adiantou - Afirmou Maheck


- Eu não voltaria se realmente achasse isso. Tenho uma ideia do que fazer. E tenho uma ideia do que vocês podem fazer também.


- Pois então, diga - disse Maheck


- Vocês dois, e o Keny - disse apontando para o Keny e seus pais - Vão para a vila. Vocês estão responsáveis por entregar o relatório da expedição para o oficial. E vocês dois - apontou para os guardas - Vão escoltá-los.


- Mas ontem você disse que nós podiamos escolher o que queríamos fazer.


- E ainda podem. Eu é que não vou mandar em vocês. Quem tem filho grande é elefante. Mas, apesar de eu ter matado vários moskeras no caminho, sempre tem vários desses monstros na estrada até a vila. E ninguém aqui tá nas melhores condições. Vocês passariam mais fácil por eles assim.


- Além disso - Continuou -  a prioridade é entregar o relatório para o oficial, e criar um contra ataque efetivo, antes que essas plantas deixem de ser um problema local, e se espalhem por aí. Afinal de contas - finalizou - vocês podem ter razão. Posso ir até lá e perder a luta. E nesse caso, toda a esperança fica em cima da entrega do relatório.


- É… Faz sentido… - Concordou Broki


- Mas continua sendo loucura - Disse Guardy


- Mas essa loucura, nesse caso, é o que vai garantir o sucesso da missão. E não é porque o recruta estava querendo se mostrar, como eu pensei que fosse - Respondeu Jhonson


- Não é uma conclusão que me agrada, mas acho que vamos acabar seguindo isso mesmo - Admitiu Maheck


- Eu também… Apesar de me sentir meio cruel por fazer isso com Jhonson - Ysor refletiu


- Ah, que isso galera! Eu não vou perder tão facilmente também pô. Faço parte dos Recrutas da Academia! Somos habilidosos! Tá, nem tanto… Mas confia, poxa! - disse Jhonson  


- Bem… Querendo ou não se não fosse pelo recruta, não estaríamos aqui agora. E se tratando de táticas de combate, e habilidades, ele é muito melhor que nós. Basta olhar para o estado dele, comparado ao nosso - disse Ysor.


E realmente, comparando com o estado do grupo, o recruta já parecia pronto para enfrentar outra batalha mortal. Sua resistência era algo sobre-humano, se comparado com guerreiros normais.


- Vamos seguir com esse plano. Faremos o nosso melhor para entregar o relatório ao oficial - Concordou Maheck - E você - apontou para o recruta - trate de decorar as paredes daquele lugar com a cabeça daqueles demônios.


- Sim senhor! - Concordou Jhonson, fazendo uma pose de reverência - Farei o meu melhor para decapitá-los, assim como o mestre Tramontina me ensinou!


Poucos minutos depois, os sons das espadas sendo embainhadas e bolsas apertadas ao redor do corpo, tomaram conta do lugar.


- Nós já estamos prontos. - Constatou Broki - Partimos quando?


- Agora! - Encerrou Jhonson


 


O grupo então retoma suas armas, reajusta as armaduras, verifica as poções,


penteia os cabelos, e caminha caverna à fora. A luz do dia atravessava a entrada da gruta, e mostrava o vermelho das paredes de pedra, não tão observados a noite, quando haviam chegado ao local. Assim que colocaram a cabeça para fora do esconderijo, os guardas e o recruta varreram a área com os olhos, mas não encontraram qualquer monstro. Um bom começo. Talvez até, um bom presságio do que viria a seguir. O grupo então parou reunido uma última vez em frente as paredes de pedra.


- É isso. Nos separamos aqui. Homens na frente. Mulheres e crianças atrás. E enfrentem com honra e bravura todos os perigos à frente, afim de comemorar com honestidade, todos os louros da vitória no final - disse Jhonson, forçando a voz para parecer mais sério - Caraca, falei bonito agora!


- Hã? Ah! Pera aí… Ô crianço! - Jhonson viu Keny indo para o início da fila - Vai pro fim da fila! Não é hora pra stand-up!


- Aff… tá… - Keny abaixou a cabeça e foi para sua posição


- Vai pela sombra, recruta - Foi o jeito com que Maheck desejou voa sorte


- Lute com tudo o que tem - Disse Broki


- Toma cuidado com o mago! Mas vai pra cima deles - Disse keny


- Verdade crianço… Se o mago me acertar, provavelmente eu vou morrer...


Ao terminar de dizer isso, Jhonson olhou nos olhos de Keny, que ficou preocupado com o que o recruta havia dito. Então Jhonson virou as costas para eles, e disse:


- Ou será que não!?


Disparou em velocidade, rumo ao posto, deixando para trás apenas uma banana ainda verde, que caiu de um dos bolsos de seu quimono. O resto do grupo viu graça na cena, e repetindo a ação do recruta, moveram-se na direção oposta, rumo a vila.


Jhonson disparou em direção ao posto de observação, e assim que perdeu o restante do grupo de vista, acelerou ainda mais, concentrando a magia arcana em suas pernas. Os moskeras pelo caminho não conseguiam atacá-lo, tamanha era a velocidade com que se movia.


- Aehoo! Agora sim! Vai que vai!


- A galera tava com medo que eu viesse sozinho… provavelmente, eles vão chegar na vila, e encher o saco do oficial para que mandem reforços pra cá.


- O problema é que eles vão demorar tanto ainda pra chegar na vila, que antes mesmo de eles passarem pelos primeiros guardas da fronteira, eu posso estar morto já… O lance é não contar com ajuda nenhuma. E como eu deixei parte das minhas poções de cura com eles, vou ter que ir com tudo desde o começo. Além do que, se precisar eu posso recorrer ao meu último recurso… Essa Airfryer Philips Walita!!! De 1,2 quilos, com a tecnologia Rapid Air, que acelera o ar quente numa velocidade turbo, gerando um vórtice de calor que choca contra os alimentos, fritando e assando mais rápido e possui uma temperatura de 60 a 200 graus! Ah! Como eu gosto dessa propaganda!


 


Enquanto isso, Keny, seus pais, e os guardas, enfrentavam suas próprias dificuldades no caminho de volta pra Vila.


- Érrr… vai ser longa a caminhada… - Disse Broki


- Nem me fala… Mal começou, e minhas pernas doem… - Reclamou Guardy


- Pai! Me pega no colo!


- Agora não, Keny… Se esforça um pouco mais…


- Mas eu tô cansado… - Keny tentou uma chantagem


- Todos estamos, filho. Seja forte.


- Tá… E agora, pai?


- Keny! - disse o Maheck em tom de reprovação


- Tá, parei… - Keny aceitou o triste destino e continuou a caminhar


- O caminho é longo, contém perigos, e estamos cansados. Deveríamos ir o mais rápido possível, mas considerando nosso estado, é impossível fazer isso sem algumas paradas no meio do caminho - Constatou Ysor após perceber seu próprio cansaço.


- Espero que o recruta consiga um modo de ficar vivo até os reforços chegarem - Disse Guardy


- A gente viu a força dele. Temos que acreditar. Além do que, ele deve ter um plano. Já não estamos em tempo de se preocupar com isso. Vamos fazer nossa parte, e vamos chegar logo na vila - Disse Broki


- Sim! - gritaram todos ao mesmo tempo.


- Pra que esse grito? - Ysor olhou para os companheiros.


- Sei lá… Pede pra quem escreveu os diálogos.


 


O recruta avançava rápido, e concentrado em seu objetivo. Em determinado ponto do caminho, desviou um pouco para a direita, adentrando alguns metros na floresta, e logo voltando à rota principal, desviando dos corpos dos soldados da tropa da expedição, que estavam mutilados no meio da estrada. E passar por esse ponto, significava que o ele estava próximo ao posto de observação.


Continuou seu caminho, e não demorou a avistar a névoa rosa que cobria todo o posto de observação. E ao aproximar-se um pouco mais, percebeu uma grande aglomeração de moskeras, ao lado de fora do posto, próximo de onde ficaria a entrada. Jhonson acelerou ainda mais em direção às moscas, e antes que elas reagissem para atacar, ele trombou com elas. Aquelas que sofreram o impacto, foram arremessadas para frente, enquanto algumas outras, voaram para as laterais, batendo nas paredes do muro. A violência do movimento abriu um buraco em meio a névoa rosada. E de dentro de seu esconderijo, Ketrof pôde ouvir o som da colisão do guerreiro contra os monstros. Viu também o buraco se abrindo na névoa, elas sendo arremessadas sem controle, indo se chocar contra as pedras, carroças, e até mesmo contra as plantas enfrentadas anteriormente pelo grupo. E viu Jhonson atravessando a névoa lentamente, adentrando o posto de observação. E pela primeira vez desde que havia iniciado seu plano, Ketrof demonstrou um semblante de preocupação. Assim que colocou os pés dentro do posto de observação, Jhonson tomou as Katanas em punho.


- Vamos começar…


Tomou ar e gritou:


- Ei, seu miserável! Aparece! Chega aí! Vamos brincar um pouco! Olha o que eu faço com seus experimentos de laboratório ridículos! - Disse, preparando-se para enfrentar as plantas que vinham movendo-se em sua direção.


- Ok, Recruta. Vamos ver essa coragem toda. Vamos ver como você enfrenta sozinho, algo que não conseguiu derrotar nem em grupo. - disse Ketrof, enquanto cerrava os punhos, visivelmente com raiva.


- Hm… Ketrof parece incomodado… tenho que me preparar pra sair daqui - Pensou o mago


Algumas plantas atacaram os moskeras que haviam sido arremessados por Jhonson para dentro dos muros do posto, mas a maioria partiu pra cima do recruta. Enquanto moviam-se, expeliam uma espécie de fumaça rosa, que era a mesma que formava a névoa que cervaca o posto de observação. Atiravam seus tentáculos, na tentativa de conseguir agarrar o recruta, ou ao menos ferí-lo, e algumas que já chegavam ainda mais perto, arriscavam até mordê-lo, chegando, por vezes, a tocar o quimono de Jhonson.


O recruta, por sua vez, apenas desviava, e usava sua arma para repelir um ou outro golpe, mas não cortava nenhum tentáculo. Por vezes até, usou o cabo da katana para atingir a cabeça das plantas e afastá-las. E tudo isso sem usar magia arcana. Suas incríveis aptidões físicas permitiam que ele economizasse seus poderes arcanos para um momento que fosse de real necessidade.


Um tentáculo mirou a perna esquerda de Jhonson, que obrigou-se a recuar de costas, em direção ao muro. E logo após, outro tentáculo, mas agora na perna direita, obrigando o recruta a dar mais um salto para trás. Assim que tocou o solo, 10 tentáculos ao mesmo tempo, quase imitando um soco gigante, atingiu o recruta. Jhonson foi arremessado para trás, batendo as costas no muro. Escapou de um ferimento mais grave, por ter conseguido defender-se cruzando os braços em frente ao seu rosto. Todavia, haviam arranhões e cortes em seus braços. Ainda sim, Jhonson não parecia preocupado. Estava no chão, com uma perna de joelhos, e a outra dobrada, e rapidamente voltou seu olhar para as plantas.


- Olha só! Sangue - disse Jhonson olhando os próprios braços, levemente feridos após o impacto - Bem… obrigado por me jogarem pra longe.


 


O brilho azul da magia arcana contornou as katanas e os braços de Jhonson. Concentrou o poder em suas pernas e braços, ficou em posição, esperando que as plantas se aproximassem um pouco mais. E quando o recruta calculou que estivessem a pouco mais de 5 metros, ele pulou na direção delas, abaixando-se instantes antes dos primeiros tentáculos lhe acertarem. Concentrou uma quantidade ainda maior de magia arcana, e saltou, acertando em cheio as primeiras plantas que vinham ao seu encontro. As plantas que sofreram o impacto, foram arremessadas no ar. Algumas inclusive, já mortas. Enquanto subiu ao ar com as plantas, algumas delas atiraram os tentáculos para tentar ferir o recruta.


- Ha! Você não pode se desviar no ar! Peguei você! - Disse Ketrof


No momento em que Ketrof terminou de zombar do guerreiro, dois tentáculos feriram as pernas do guerreiro. Porém, tão logo o recruta foi atingido, ele desapareceu no ar, e apareceu no solo, ainda enquanto as plantas estavam no ar, e no mesmo lugar de onde havia saltado.


- Sumiu! - espantou-se Ketrof - Não! Está no chão! Mas… Como? Teletransporte? Não…


Nessa hora, Ketrof percebeu o deslocamento do ar entre onde Jhonson estava, enquanto ainda estava no ar, e o ponto onde estava no solo.


- Ele se moveu enquanto estava no ar! Como isso é possível?


Assim que pisou no solo, Jhonson cruzou as armass em frente à seu rosto, e concentrou sua magia, apontando diretamente para as plantas que ainda estavam caindo, após terem sido arremessadas para cima no golpe anterior.


- Sem piedade hoje! Lâmina Crescente! - Disparou Jhonson


As katanas do recruta ficaram envoltas em um brilho azul. Assim que Jhonson cortou o ar a sua frente, uma rajada de vento foi lançada, e percorreu o ar até encontrar as plantas, deixando todas em pedaços.


 


O guerreiro nem assistiu ao resultado do seu golpe nos monstros. Assim que lançou a rajada de ar, voltou sua atenção para frente, onde outras plantas que não haviam sido atingidas pelo seu primeiro golpe, vinham em sua direção. As mãos voltaram a apertar o cabo das katanas, e a magia arcana mais uma vez contornou seus braços. Com um movimento, o recruta trocou rapidamente a pegada da katana, e começou a desferir uma sequência de golpes, cortando o ar à sua frente. Não eram tão fortes quanto o golpe anterior, mas eram o suficiente para acabar com os inimigos. Cada rajada, cortava um ou dois tentáculos. Alguns monstros eram até imediatamente decapitadas. Entre um golpe e outro, porém, algum tentáculo acabava atingindo o guerreiro, que mante-se firme até destruir aproximadamente metade dos que vinham à sua frente.


- Tsc! A magia tá acabando. Ainda bem que eu segurei umas poções comigo Vamos ter que dar uma ré aqui. Não, péra… Essa frase pegou mal.


Dando um último movimento com a katana para defender-se de um golpe que vinha em sua direção, Jhonson recuou saltando de costas duas ou três vezes, e por fim, pulando em cima do muro, ficando em pé sobre a parede de troncos que separava o posto de observação da floresta.


- Já foi metade! Aparece logo cara! Vou fatiar você, igual fiz com elas - tentou provocar Ketrof


 


- Ok, chega. Eu vou lá. Mago, você vem comigo. Foi pra momentos como esse que eu contratei você - Ordenou Ketrof


- É, mas… Veja bem… Não é melhor sair daqui, e tentar denovo em outro momento? - Tentou o mago


- Nosso acordo é que você seria pago, e lutaria as batalhas que eu necessitasse. Pensei que o clã dos magos cumprisse com suas palavras.


- E cumpre, de fato. Mas você viu como ele luta. Provavelmente estava se segurando antes, enquanto estava em grupo. Acabou de derrotar metade do seu exército, e mal está ferido - disse o mago


- É… - disse Ketrof, visivelmente irritado - mas, eu ainda sou mais forte que isso. Além do que - mudou sua expressão, para um sorriso maléfico - eu ainda tenho uma carta na manga.


- Talvez ele também tenha.


- Matarei ele antes que à use.


- Bem… Você quem manda. Mas se é assim, devemos ir o quanto antes. Não vai demorar pra que ele derrote todas as outras.


- Já estamos indo! - Respondeu Ketrof, com um tom de nervosismo em sua voz.


Num outro canto daqueles aposentos, prisioneiros falavam em voz baixa.


- Ei... Ouviram? - Perguntou Sandi.


- Acho que tem alguém lutando lá embaixo… - Respondeu Dill


- Se Ketrof e o mago desceram para lutar, é porque é alguém muito forte - Constatou Corata


- Temos alguma chance! - Vibrou Hyzen


- Vamos gritar pra ver se alguém escuta, e vem nos resgatar - Sugeriu Sandi


- Deve ser um grupo. Não acredito que apenas um único guerreiro tenha feito eles saírem para lutar - Observou Youtta


- Socorro! Socorro! - Gritaram todos ao mesmo tempo


- Vamos tentar um coro. Vai lá: Help!  - Improvisou Dill


- I need somebody... Help! - Todos cantam juntos


- Para com essa porra aí! - Gritou Ketrof.


Ketrof, que já ia saindo, apontou os braços em direção aos prisioneiros, e disse:


- Durmam mais um pouco.


Concentrando a magia em suas mãos, disparou uma rajada de vento em direção aos reféns, que os tirou do chão, jogando-os contra a parede, e deixando-os desacordados.


- Dormiram? Aqueles vídeos sobre hipnose serviram de algo. Vamos, mago


 


Jhonson, acima do muro, tomava poções de cura e magia, enquanto via as plantas tentando lhe atingir. Porém, os gritos dos reféns não chegaram até ele. Assim que os frascos de poção se esgotaram, Jhonson jogou-os de lado e iniciou uma próxima ofensiva.


- Vamos lá galera! Segundo round! Aliás, caramba! Quanta planta juntou aqui de novo! É dia de pagar boleto hoje será? [“nossa Jhonson… que piada ruim”] - O recruta olhava as plantas de cima do muro


Jhonson embainhou as katanas nas costas, e apontou as mãos mirando o centro do grupo de monstros


- Caraca, espero que eu ainda lembre de como se faz isso… Aaaaah!


A magia arcana começou a envolver os braços do recruta, e na palma da mão começaram a surgir chamas, que cresceram até formar uma bola de fogo.


- É isso aí! Mas… ainda não tá pronto!


As chamas continuaram a aumentar de tamanho, e envolveram parte dos braços do recruta. O calor era muito mais intenso, a agressividade das chamas era muito maior, e o tamanho era de pelo menos 4 vezes uma bola de fogo comum. Jhonson pulou de cima do muro, e ficando acima das plantas, quase que alinhado ao centro da horda de monstros, e ainda no ar, disparou o ataque.


- Canhão de fogo!


As labaredas colidiram em cheio, enquanto o guerreiro foi arremessado para cima, em resposta a energia que lançou para baixo. A força da magia, matou quatro plantas logo que tocou o chão, e o impacto lançou as outras para longe, abrindo um buraco entre elas, onde o recruta veio a aterrissar após seu salto.


Imediatamente após, Jhonson levou a mão às costas para sacar as katanas e aproveitou que as plantas ainda estavam caídas para inflingir o golpe final nelas. Segurando uma katana em cada mão, Jhonson colou o cabo de uma katana com o cabo da outra. Começou a girar em seu próprio eixo, mantendo as katanas juntas, e criando um redemoinho de vento e magia ao seu redor, que impedia os tentáculos das plantas de acertá-lo. Diminuiu o giro, desgrudou os cabos, e conforme ficava mais lento, ia encolhendo os braços e as pernas. A posição de seus braços imitava o mesmo que fazia no golpe Lâmina Crescente, mas dessa vez um brilho azul envolvia todo seu corpo. Era uma quantidade de magia muito maior que ele já havia usado anteriormente. O giro então finalmente parou. As plantas, que já haviam se levantado, esticaram seus tentáculos na direção do guerreiro. Jhonson, que estava de olhos fechados até então, abriu-os.


- Grito das espadas!


 


Dispersou de apenas uma vez toda a energia acumulada. As plantas mais próximas a ele foram desintegradas. As outras, mais distantes, foram despedaçadas e arremessadas para longe. O muro, próximo a Jhonson, cedeu. O recruta ficou por cerca de um minuto parado no local, apenas respirando. Acabara de usar um de seus golpes mais fortes, e como tal, consumia muita magia. Assim que ficou menos ofegante, olhou ao seu redor, e percebeu que não havia mais nenhum inimigo próximo. As poucas plantas vivas estavam longe demais para oferecer qualquer perigo.


- Beleza… Consegui. Agora tenho que procurar pelos reféns, e encontrar o responsável por toda essa bagunça. Mas tem muito lugar aqui pra eles se esconderem. Saco! Vou ter que olhar um por um mesmo. Ei! Alguém aí! Papai Noel chegou!



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Autor(a): peacemaker

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Jhonson andava de porta em porta. Parava em frente a ela, chutava a porta para arrombá-la, e como não via nada de anormal, seguia adiante. Na quarta porta, encontrou roupas e móveis da casa espalhados, e até manchas de sangue pelo chão, mas nada dos prisioneiros.  - Pela bagunça da última casa, alguém deve ter sid ...


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