Fanfic: Autodestruição - AyA | Tema: Ponny
P.O.V. Anahi
Tinham se passado três dias desde que eu e Poncho finalmente confessamos nossa atração mútua. Três intermináveis dias. A tensão sexual estava matando-nos. Agora que sabíamos que nosso desejo era correspondido, parecia que ele tinha sido amplificado mil vezes.
Todos os sentidos pareciam magicamente aumentados. Um simples toque fazia eu me tremer por inteira. Seu perfume, bem sexy, invadia-me mesmo quando estávamos em lados opostos de um cômodo. Ele era a única pessoa que eu conseguia enxergar no meio da multidão, todas as outras pareciam desfocadas.
Era muito difícil estar perto de meu melhor amigo, sabendo que ele tinha tanta vontade de me agarrar, jogar na parede e beijar desesperadamente, quanto eu tinha. Quando estávamos sozinhos era ainda pior. Me sentia tonta com sua mirada. Me sentia quente. O ambiente ficava tão pesado com nossa tensão, que achava que seríamos capazes de começar um incêndio bem ali.
Visões sobre o que nós dois poderíamos fazer juntos apareciam o tempo inteiro em minha mente. Quando estávamos na piscina, pensava em como ele me tocaria debaixo d´água, ao mesmo tempo que sua experiente boca percorreria meu pescoço e colo. Quando ele jogava futebol e eu assistia, pensava em seu corpo suado se esfregando no meu. Quando fui até seu quarto para lhe dizer uma coisa, imaginei ele sobre mim em sua cama, beijando cada pedacinho de meu corpo antes de me tomar como sua, preenchendo até minha alma.
Isso estava me matando! Meu corpo implorava desesperadamente pelo seu, mas eu não podia sucumbir às vontades. Devíamos ignorar nossas necessidades carnais para salvar nossa relação. Sua amizade era tudo de mais precioso para mim, não poderia arriscá-la assim.
Hoje voltaríamos para o Elite Way. Graças à Deus! Talvez tudo o que precisássemos fosse de uma mudança de ares para que essa atração louca sumisse. Assim como se iniciou inesperadamente em Monterrey, poderia acabar do mesmo modo ali.
Poncho por educação me ofereceu um espaço em seu carro. Mas sabia que ele não me queria ali. Uma viagem de carro com nós dois nesse estado seria uma verdadeira tortura. Acho que não seria capaz de me controlar estando presa a ele por tantas horas, como seria no trajeto Monterrey-Cidade do México. Então recusei o convite e disse que iria de ônibus. Ele não insistiu, exatamente como pensei.
Estávamos todos na entrada do hotel. A maioria já estava dentro do ônibus. Ucker, Dulce, Poncho e eu conversávamos.
- Eu só não entendi é porque você, Anny, recusou a carona do Poncho. Aí esse mané me convidou. – Ucker falou.
Dulce e eu nos olhamos, tinha contado à ela tudo o que estava se passando entre mim e Poncho. Pelo visto, ele não tinha feito o mesmo com seu amigo.
- É... Que... – Tentava inventar alguma coisa, mas minha mente estava num completo branco.
- Ela só queria me fazer companhia. Sabe Ucker, mil vezes melhor passar 10 horas de viagem ao lado da Anny do que do seu. – Dulce lhe mostrou a língua.
- Eu também troco a sua companhia fácil pelo carrão do Poncho. – Ele retrucou.
- Você está me trocando por um carro? Homem é tudo igual mesmo. – Ela respondeu indignada.
Começaram uma pequena briga de provocações. Nem ouvia o que diziam. Estava muito mais focada na pessoa em minha frente. Seu olhar intenso me capturou outra vez, como sempre acontecia. Entrei em um transe delicioso, onde só havia eu e ele no mundo todo. Poderia ficar olhando-o a minha vida inteira, que não me cansaria. Se nós nunca tivéssemos sido amigos, essa atração seria algo realmente gostoso de se aproveitar. Poderia descobrir todo o prazer com Poncho, se fosse assim.
- Vem, Anny. Todos já estão nos esperando. – Dulce me chacoalhava para me acordar.
- Temos de ir agora? – Perguntei sem esconder a tristeza em minha voz.
- Sim. Vamos! – Ela disse.
Olhei para ele uma última vez. Mesmo que tivesse me recusado a viajar com ele, agora não queria me separar dele. Acho que já estava sentindo saudades por antecipação. Ele se aproximou de mim e me deu um apertado abraço. Naquele momento, não existia desejo. Éramos simplesmente nós dois sentindo a falta um do outro. Apertei-o mais, guardando a sensação de seu toque em minha mente. Tudo parecia estar em seu lugar novamente, era aliviador. Ele beijou minha testa antes de se afastar.
- Tchau Anny. – Me dava um lindo sorriso de lado.
- Tchau Poncho. – Acenei e ele tomou o caminho de seu carro. Fui em direção ao ônibus, mas não pude me conter e virei para olhá-lo uma vez mais. E ele fez o mesmo. Sorrimos juntos. E então nos viramos de novo e cada um entrou em um transporte.
Sentei-me ao lado de Dulce e suspirei. Ela me encarava.
- Vocês se amam muito, não é mesmo? – Me perguntou por fim.
- Não do jeito que você está pensando, mas sim.
- Queria estar no carro dele agora?
- Era tudo o que eu mais queria. – Fui sincera com ela.
(...)
Depois de cansativas 10 horas naquele ônibus, era bom demais sair dele. O mais difícil durante o trajeto foi aguentar Christian, que se achava um cantor. Ficou dando um showzinho particular para todos nós, mesmo com as vaias que estava recebendo.
Saindo do ônibus, fui a procura de Poncho em seu quarto. Certamente já devia ter chegado. Estava sentindo a sua falta e tinha passado toda a viagem de volta pensando em nós dois. Abri a porta sem bater, como tinha o costume de fazer. Tomei um grande susto com o que vi.
Poncho estava pelado! Completamente e gloriosamente nu! Somente com uma toalha na mão. Mesmo sabendo que o certo seria tampar meus olhos e lhe dizer para que se cobrisse, não pude evitar olhá-lo. Estava ainda molhado do banho que devia ter tomado. Sem o controle de meus atos, involuntariamente corri meus olhos até sua intimidade. Oh, como gostei do que vi! Um calor me subiu de repente. Me perdi o olhando e pensando no que ele poderia fazer comigo. Até que olhei para cima. Poncho me olhava com um maldito sorriso convencido.
- Gostou do que viu? – Ele estava endurecendo quando olhei novamente. Era demais para eu lidar.
- Poncho, se cobre logo. – Pedi enquanto olhava para a parede. Minha respiração estava tão pesada e meu corpo tão sedento por ele.
- Pronto, pode olhar. - Me virei e o encontrei só de cueca boxer preta. Só podia ser brincadeira.
- Tá de sacanagem com a minha cara? Veste uma roupa, p****. Eu não to afim de ficar olhando pro seu corpo, não. – Soltei irritada.
- Parecia muito interessada há um minuto atrás, mas tudo bem. Eu vou fazer o que está pedindo. Não quero que fique desconcertada olhando o meu corpo. – Sempre tão convencido. Me deixava à flor dos nervos quando ficava se vangloriando, mas era um charme, tinha de admitir.
Ele botou uma camisa e uma bermuda rapidamente. Então voltou até mim.
- Por que veio até aqui?
- Eu queria te ver. Estava com saudades. – Não queria mentir. - Mas agora não estou mais. Eu estou é muito irritada com você. Nem sei o que ainda estou fazendo aqui. – Ia em direção à porta, mas ele me segurou pelo braço e me impediu.
- Fica, por favor. – Meu coração se derreteu com o pedido. Ele me olhava como um cãozinho abandonado. Tinha vontade de abraçá-lo e cuidar dele quando fazia essa expressão. Teria de ser uma sem alma para recusar algo com ele me olhando desse jeito.
- Está bem. – Disse por fim e ele abriu um largo sorriso que seria capaz de iluminar aquele quarto. Tão adorável.
- Quer ver um filme? – Me perguntou com expectativa. Poncho tinha comprado uma TV de quarenta polegadas e botado em seu quarto. Acenei com a cabeça. Pelo menos estaria distraída e não ficaria com a imagem da nudez dele brotando em minha mente a cada cinco segundos.
Engano o meu. Víamos um filme de ação. Estávamos sentados cada um em uma das pontas de seu sofá de três lugares. Mesmo com aquele espaço entre nós, me sentia grudada nele. Estava fazendo um calor de quarenta graus ou era meu corpo que estava ardendo de desejo? Já estava suando. Apertei as mãos em minhas coxas, buscando um alivio.
Olhei para ele. Estava aparentemente prestando atenção na televisão. Mas olhando o melhor, vi que cerrava os punhos com força, como que se segurando para que não fizesse algo de que poderia se arrepender depois. Suava tanto quanto eu. Me perdi olhando as gotículas escorrendo de seu pescoço até seu peito, entrando de baixo de sua camisa apertada. Queria lambê-lo ali. Segurei um gemido que queria escapar de minha garganta.
Corri meus olhos até o volume em sua bermuda. Oh céus! Ele estava realmente excitado. Veio em minha mente novamente sua imagem nua. Não resisti em morder meu lábio com força. Antes que fizesse alguma besteira, mudei o meu foco. Meus olhos então se concentraram em sua boca. Estava contraída, assim como seu maxilar. Não pude evitar quando o pensamento de seus lábios chupando os meus seios me invadiu. Senti um forte pulsar em minha intimidade e gemi alto. M****.
Então ele olhou para mim. Pensei rápido no que poderia dizer.
- E-eu mordi a minha língua. – Fiz o maior esforço para não deixar transparecer que estava mentindo. Ele ficou alguns segundos mais me encarando antes de voltar sua atenção para o filme. Ufa.
Tentei me concentrar no filme. O mocinho conversava em um bar de hotel com uma mulher muito bonita. Muitos olhares eram trocados e soltavam sacadas inteligentes com as palavras em tom de voz baixo e sexy. Estavam flertando. E então estavam entrando no elevador do hotel. Indo para o quarto. Oh não! Eles iam transar. Não podia ver isso. Não com Poncho ao meu lado. Eu iria entrar em combustão.
A TV mostrava uma pegação muito forte. Decidi por fechar meus olhos. Só ouvia o som dos beijos e das coisas sacanas que diziam. Coisas que me deixavam extremamente excitada. Acabei por imaginar que éramos eu e Poncho naquela cena do filme. Que ele me beijava com agressividade. Com desespero por mim. Como se meus beijos fossem o ar que necessitasse para continuar respirando. Que me apertava em todos os lugares certos com suas grandes mãos, não me deixando escapar dele. Que dizia num sussurro rouco e grave em meu ouvido, tudo o que iria fazer comigo naquela cama de hotel. Poderia chegar ao meu ápice somente com os pensamentos, se assim quisesse.
Quando finalmente mudou a cena e não ouvia mais todas aquelas coisas, abri meus olhos e tomei uma surpresa. Ele me encarava. Será que tinha visto a cara patética que provavelmente pus em meu rosto enquanto nos imaginava? Aquilo tudo era demais para mim. Tinha de sair dali.
- Eu vou embora. Tenho de... lavar o meu cabelo. É, isso. – Me levantei apressadamente e ele fez o mesmo.
- Anny, espera. – Ele me disse, tentando segurar a minha cintura enquanto eu tentava fugir. Acabamos por tropeçar os dois e caímos com tudo no chão. Ele por cima de mim. Seu rosto estava tão perto do meu. Podia sentir nossas respirações ofegantes se misturando. Seu peito apertando meus seios. Seu p** pulsando em minha virilha. Como isso me deixava louca! – Você se machucou? – Perguntou preocupado.
- Não. – A palavra quase não saiu de minha boca. Estava com dificuldade para falar e também para pensar. Meu único pensamento era em como eu queria aquela boca na minha.
Seus lábios estavam a não mais que dois centímetros dos meus. Doce tortura. Seus dedos começaram a percorrer o meu rosto, acariciando-me lentamente. Ele me olhou nos olhos uma última vez antes de se aproximar um pouco mais. E então sua boca suavemente encostou na minha. Senti uma corrente elétrica passar por todo o meu corpo. Em seguida se afastou, um pouco indeciso.
Não podia mais aguentar. Estava há tantos dias me controlando. Precisava dele urgentemente. Que se f*** tudo! Agarrei sua cabeça e o puxei para mim. Ele se deixou levar, assim como eu. Não era o momento de pensar nas complicações que esse beijo traria. Seus lábios agora beijavam os meus com ferocidade. Era a melhor sensação que já tinha experenciado.
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Último capítulo do ano meu povo!
Que 2018 traga tudo o que vocês querem pras suas vidas.
Muita paz, saúde, dinheiro e amor pra vocês!
Prévia do próximo capítulo
P.O.V. Poncho Quando caí em cima da Anny, cheguei a um estado que ficou impossível de me controlar. Estava tão duro desde que estávamos sentados no sofá. E agora tinha ela ali a poucos centímetros de mim. Tão linda! Lembrei que tinha caído em cima dela e me preocupei que a tivesse machucado. - Você se machucou? ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 182
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Feponny Postado em 26/08/2019 - 01:11:32
Vollllllta
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anyeponcho Postado em 11/06/2018 - 23:44:57
Saudades!!!
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anyeponcho Postado em 15/05/2018 - 15:57:19
Quero maissssss
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anyeponcho Postado em 23/04/2018 - 01:40:39
Kkkkkkkk Tadinha da Any com esses garotos. O Poncho com ciúmes é a coisa mais fofa e maravilhosa, adoro quando ele sente ciúmes dela :)
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ponnyayalove Postado em 13/04/2018 - 21:20:18
Anny dando graças a Deus por ir para a diretoria kkkk ´louca mesmo,cnt
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Angel_rebelde Postado em 13/04/2018 - 19:45:05
Definitivamente Ryan, Levy e Poncho combinaram de deixar a Anny em saia justa kkkkkkkkkkkkkkk quem mandou ser tão adorável q nem ela né ? :3 Mas é melhor ela decidir dar um basta logo antes q Poncho brigue com eles ñ apenas por ciúmes e sim para mostrar q as senhas da fila dela acabaram e o cargo de namorado dela já foi preenchido U.u Coooooooooooonnttt Por Angel_rebelde
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ponnyayalove Postado em 11/04/2018 - 22:22:32
Não creio nisso pega a Angelique aquela vadia Willian e deixa Anny quieta kkk
amandaportilla Postado em 13/04/2018 - 07:19:12
Kkkkkkkkk Morri com esse comentário. Bem que o William podia deixar a Anny em paz mesmo, porque tá pra nascer cara mais chato!
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Angel_rebelde Postado em 11/04/2018 - 18:57:51
Queee azaar esse do Poncho ! Quando pensou ter se livrado do Ryan, agora vem o Levy ! Puuutssss :@ Anny foi ridícula em fazer ceninha fingindo q ela ñ está com o Poncho apenas para Ryan se sentir menos mal ¬¬ Na hora q estiverem sozinhos, espero q ela tenha uma explicação mto boa para ter agido assim. Coooooooooooooooooooooooonttt Por Angel_rebelde
amandaportilla Postado em 13/04/2018 - 07:17:24
Desse jeito que tão as coisas, o Poncho ainda vai perder a cabeça por causa de tanto ciúmes kkkkkk Ah eu não achei tão ruim assim o que a Anny fez. É tipo a mesma coisa que rolou com a Mia e o Miguel na primeira temporada, quando eles esconderam o namoro pra não magoar Celina, Giovanni e Julieta.
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anyeponcho Postado em 10/04/2018 - 00:01:07
Ansiosa por amanhã kkkkk vão botar fogo no quarto kkkk
amandaportilla Postado em 11/04/2018 - 08:35:02
Foi mal te decepcionar, mas vai ter que esperar mais um pouco pra ver se rola deles matarem toda essa saudade no quarto kkk
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Angel_rebelde Postado em 09/04/2018 - 19:01:37
Mesmo rabugentos eles são meeeu casaaaal maaaaaaaaaaais lindoooooooo *---* Poncho qndo deixa de ser besta consegue a Anny de volta e ainda aumenta o amor q ela sente por ele <3333 Coooooooooooooooonnttt Por Angel_rebelde
amandaportilla Postado em 11/04/2018 - 08:32:54
Casalzão toppp mesmo. Poncho sabe direitinho o que fazer pra deixar a Anny boba por ele. Mesmo que os dois vivam fazendo burradas, um acaba sempre perdoando o outro. Não tem jeito, é o amor kkkk