Fanfics Brasil - Capítulo 10 Autodestruição - AyA

Fanfic: Autodestruição - AyA | Tema: Ponny


Capítulo: Capítulo 10

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P.O.V. Poncho


Quando caí em cima da Anny, cheguei a um estado que ficou impossível de me controlar. Estava tão duro desde que estávamos sentados no sofá. E agora tinha ela ali a poucos centímetros de mim. Tão linda!


Lembrei que tinha caído em cima dela e me preocupei que a tivesse machucado.


- Você se machucou?


- Não. – Ela me respondeu de forma muito baixa, mas que consegui ouvir. Me olhava de maneira intensa e mordia o lábio inferior. Como poderia resistir a ela?


Não pude evitar e me aproximei mais. Tão dolorosamente perto. Um pouco mais e colaria nossas bocas. Queria tocá-la, então levei minha mão até sua face e com meus dedos acariciei suas bochechas. Olhei a nos olhos, buscando a permissão para ultrapassar aquela linha. Ela me olhou como se eu fosse a única pessoa no mundo para ela. Parecia que o mundo tinha parado com aquela mirada. Foi uma sensação muito forte a que senti ali. Tinha a permissão dela, portanto. Aproximei-me lentamente e por fim encostei suavemente minha boca na sua.


Contra toda a minha vontade, me afastei dela. Estava pensando em nossa amizade. Não poderia estragá-la assim. Era tudo o que eu tinha em minha miserável vida.


Para minha surpresa, Anny não estava pensando o mesmo. Ela me agarrou a cabeça e puxou-me para seus lábios. Não podia mais resistir. O desejo que sentia por ela era um absurdo de grande. E eu era fraco.


Beijei-a como há dias queria fazê-lo. Tomei seus lábios de forma rude e feroz. Sentia um frio em minha barriga. As tais borboletas no estômago que só tinha ouvido falar até aquele dia. Com Anny, eu estava experimentando diversas novas sensações. Era tudo muito diferente, amplificado e enlouquecedor. Ela me deu passagem para minha língua e aproveitei. Quando se tocaram, foi como se tivesse sido atingido por um raio, de tão forte que foi a descarga elétrica que passou por meu corpo.


Ela começou a acariciar minha nuca delicadamente, antes de levar seus dedos até meu cabelo e puxar com força os meus cachos. Ela tinha esse jeito único dela, suave e forte ao mesmo tempo, se misturando e confundindo-se.


Mantive uma mão apertando com vontade sua grossa coxa, enquanto a outra passeava pela lateral de seu corpo. Sentindo as suas bem definidas curvas. Tinha um corpo maravilhoso, o mais belo que já tinha visto.


Voltei minha atenção para o seu pescoço. Passei minha língua por ali, depois mordendo o encontro de seu pescoço com o ombro. Em seguida comecei a chupá-la no ponto pulsante que estava aparente por conta de sua excitação. Notei que ela era um muito sensível ali quando começou a gemer baixinho.


Ela colocou suas mãos por de baixo de minha camisa e começou a arranhar minhas costas. Aquilo era o inferno de bom! Pressionei minha ereção contra seu ventre e gememos juntos.


Tomei sua boca novamente. Era um beijo mais desesperado e rápido que o anterior. Conforme íamos nos beijando, crescia minha necessidade dela. Seu beijo era a droga mais viciante do mundo. Era minha perdição ao mesmo tempo que minha salvação.


- Opa! Chegamos em má hora. – Ouvi a voz de Ucker, em seguida sua risada. Me afastei relutante de Anny. Ucker iria me pagar. Olhei para ele e vi que estava junto de Christian, que pela primeira vez parecia constrangido. – Então vocês finalmente se acertaram, já era hora casal.


- Não estamos juntos. – Desmenti ele rapidamente. Anny estava bastante tímida ao meu lado.


- Vocês estão apenas ficando? – Ucker me perguntou confuso. P****, ele era muito sem noção às vezes.


- Eles estavam apenas brincando de mamãe e papai, Ucker. Não complique as coisas com termos. – Christian tinha voltado ao seu normal.


- Você só fala besteira, Christian. O Poncho é meu melhor amigo e eu acompanhei todo esse lance dele com a Anny. Eu tava lá e via cada vez que ele se morria de ciúmes por ela. Sempre soube que ficariam juntos. – Eu queria matá-lo.


- Nós não estamos juntos. – Falei com os dentes cerrados.


- Eles têm uma amizade colorida, Uckermann. – Bati com a palma da mão em minha cabeça. Será que era pedir muito que eles nos deixassem em paz?


- Isso é verdade, Poncho? – Ucker perguntou.


- Não. Será que vocês podem nos deixar a sós? – Pedi por fim.


- Hmm, eles querem continuar de onde pararam. Só não esqueçam de se protegerem, crianças. E não usem a minha cama! – Christian estava deixando a Anny vermelha como um pimentão.


- Vamos logo Christian. Antes que você mate a Anny de vergonha. – Eles saem do quarto.


- Enfim sós. – Eu disse e depois a porta se abriu.


- Não usem a minha cama!! – Christian apareceu novamente e Ucker o puxou para fora do quarto. Não podemos evitar de rir do Christian.


- Desculpe por isso. – Lhe dei um pequeno sorriso e afaguei sua bochecha.


- Honestamente... Eu estou aliviada que eles nos interromperam.


Fechei minha cara. Ela estava arrependida? Foi a melhor coisa que já me aconteceu e ela não tinha gostado? Aquilo me machucou de um jeito que não achava ser possível.


- Eu não quero ouvir mais nada. Por favor, vai embora. – Falei em tom seco.


- Espera, Poncho. Deixa eu me explicar. – Segurou em meu braço.


- O QUE VOCÊ QUER ME EXPLICAR, ANAHI??? QUE NÃO SIGNIFICOU NADA PRA VOCÊ?? QUE VOCÊ SE ARREPENDEU DE TER ME BEIJADO?? É ISSO QUE VOCÊ QUER ME EXPLICAR??– Não consegui controlar a raiva. Enquanto eu gritava com ela, coisa que nunca tinha feito antes, ela tinha uma expressão de desespero.


- Não foi isso que eu quis dizer Poncho. – Ela começou a chorar. M****! Me arrependi de ter gritado. – Significou o mundo para mim. Eu vou levar esse beijo comigo para sempre. – Fungou. – Mas não devia ter acontecido e você sabe disso. Vai estragar tudo. – Deu um riso triste. – Já está estragando.


Fui até ela e a abracei. Acariciava seus cabelos enquanto esperava suas lágrimas cessarem. Também usava esse tempo para pensar em uma solução para nosso problema. Uma ideia acabou me passando pela cabeça. Tinha lembrado do que Christian tinha dito sobre nossa relação. Uma amizade colorida. Isso podia funcionar. Continuaríamos explorando a atração que sentíamos um pelo outro, sem deixar afetar nossa amizade. Tinha de tentar.


- Anny, e se nós começássemos uma amizade colorida? – Fechei os olhos com medo de sua reação.


Ela não gritou comigo, nem me bateu. Ela não fez nada, para falar a verdade. Não teve nenhuma reação sequer. Abri meus olhos e a encontrei parada me encarando.


- Você não vai dizer nada? – Estava começando a ficar preocupado com ela. Estava parada feito uma estátua. Nem mesmo seus olhos piscavam. Talvez ela tivesse tido uma espécie de surto que a deixou paralisada. Já estava pensando em levá-la a um hospital quando depois do que me pareceu uma eternidade, ela abriu a boca para falar e eu soltei o ar que nem sabia que estava prendendo.


- Eu acabei de analisar sua proposta minuciosamente e ainda não vi como isso pode resolver as coisas entre nós. – Vi que não seria tão fácil convencê-la. Suspirei.


- Pensa bem.  Amizade colorida é sobre dois amigos que querem se pegar, que é o nosso caso. E funciona. A amizade fica intacta e eles podem continuar se beijando a vontade. É genial!


- Amizade colorida foi feita pra amigos que não são tão amigos assim, não é o nosso caso Poncho.


- Funciona com qualquer tipo de amizade, Anny.


- Mas Poncho, como que a amizade pode simplesmente ficar intacta? Isso não existe. Só de nós dois pensarmos em fazer coisas um com o outro, já ficou tudo tão complicado.


- Está tudo tão complicado por que nos queremos assim. Somos nós que estamos complicando tudo ao não pararmos nunca de analisar se cada pequena coisinha pode fazer mal a nossa amizade. Isso é desgastante, Anny. Devemos simplesmente deixar fluir e fazermos o que temos vontade de fazer. Se simplesmente estivermos de bem com isso, uns beijos não vão afetar em nada na nossa relação.


- Você tem certeza de que isso vai dar certo? – Estava quase a convencendo. Faltava tão pouco.


- Tenho. Nossa ligação é forte demais, vai sobreviver a isso. – Nós dois sorrimos.


- Está bem... Você me convenceu. – Revirou os olhos enquanto não conseguia esconder um sorriso que insistia em brotar em sua face.


- Eu sempre convenço. – Ela me mostrou a língua.


- Metido. – Eu me aproximei dela.


- Você bem que gosta. – Ela fez cara sapeca. O que estava aprontando?


- Sabe... Eu gostaria de experimentar essa amizade colorida agora. – Ela me olhou com uma expressão safada.


Chegou bem perto de minha boca. Eu já tinha fechado os olhos quando ela me empurrou e eu caí em uma das camas. Era a cama de Christian. Ri ao me lembrar do que ele disse.


- Está rindo do quê? – Ela me perguntou enquanto subia em cima de mim.


- Nada não. Agora vem aqui, vem. – Puxei sua cabeça e começamos a nos beijar. Agora mais leves por termos resolvido nosso problema.



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 182



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  • Feponny Postado em 26/08/2019 - 01:11:32

    Vollllllta

  • anyeponcho Postado em 11/06/2018 - 23:44:57

    Saudades!!!

  • anyeponcho Postado em 15/05/2018 - 15:57:19

    Quero maissssss

  • anyeponcho Postado em 23/04/2018 - 01:40:39

    Kkkkkkkk Tadinha da Any com esses garotos. O Poncho com ciúmes é a coisa mais fofa e maravilhosa, adoro quando ele sente ciúmes dela :)

  • ponnyayalove Postado em 13/04/2018 - 21:20:18

    Anny dando graças a Deus por ir para a diretoria kkkk ´louca mesmo,cnt

  • Angel_rebelde Postado em 13/04/2018 - 19:45:05

    Definitivamente Ryan, Levy e Poncho combinaram de deixar a Anny em saia justa kkkkkkkkkkkkkkk quem mandou ser tão adorável q nem ela né ? :3 Mas é melhor ela decidir dar um basta logo antes q Poncho brigue com eles ñ apenas por ciúmes e sim para mostrar q as senhas da fila dela acabaram e o cargo de namorado dela já foi preenchido U.u Coooooooooooonnttt Por Angel_rebelde

  • ponnyayalove Postado em 11/04/2018 - 22:22:32

    Não creio nisso pega a Angelique aquela vadia Willian e deixa Anny quieta kkk

    • amandaportilla Postado em 13/04/2018 - 07:19:12

      Kkkkkkkkk Morri com esse comentário. Bem que o William podia deixar a Anny em paz mesmo, porque tá pra nascer cara mais chato!

  • Angel_rebelde Postado em 11/04/2018 - 18:57:51

    Queee azaar esse do Poncho ! Quando pensou ter se livrado do Ryan, agora vem o Levy ! Puuutssss :@ Anny foi ridícula em fazer ceninha fingindo q ela ñ está com o Poncho apenas para Ryan se sentir menos mal ¬¬ Na hora q estiverem sozinhos, espero q ela tenha uma explicação mto boa para ter agido assim. Coooooooooooooooooooooooonttt Por Angel_rebelde

    • amandaportilla Postado em 13/04/2018 - 07:17:24

      Desse jeito que tão as coisas, o Poncho ainda vai perder a cabeça por causa de tanto ciúmes kkkkkk Ah eu não achei tão ruim assim o que a Anny fez. É tipo a mesma coisa que rolou com a Mia e o Miguel na primeira temporada, quando eles esconderam o namoro pra não magoar Celina, Giovanni e Julieta.

  • anyeponcho Postado em 10/04/2018 - 00:01:07

    Ansiosa por amanhã kkkkk vão botar fogo no quarto kkkk

    • amandaportilla Postado em 11/04/2018 - 08:35:02

      Foi mal te decepcionar, mas vai ter que esperar mais um pouco pra ver se rola deles matarem toda essa saudade no quarto kkk

  • Angel_rebelde Postado em 09/04/2018 - 19:01:37

    Mesmo rabugentos eles são meeeu casaaaal maaaaaaaaaaais lindoooooooo *---* Poncho qndo deixa de ser besta consegue a Anny de volta e ainda aumenta o amor q ela sente por ele <3333 Coooooooooooooooonnttt Por Angel_rebelde

    • amandaportilla Postado em 11/04/2018 - 08:32:54

      Casalzão toppp mesmo. Poncho sabe direitinho o que fazer pra deixar a Anny boba por ele. Mesmo que os dois vivam fazendo burradas, um acaba sempre perdoando o outro. Não tem jeito, é o amor kkkk


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