Fanfic: Autodestruição - AyA | Tema: Ponny
P.O.V. Anahi
Fui com Poncho a um canto mais afastado da praia, onde nenhum de nossos amigos que estavam compulsivamente olhando para nós, pudessem nos ouvir. Ele coçava sua nuca diversas vezes durante o caminho, mostrando estar bastante embaraçado com seu comportamento anterior. Estava realmente com ciúmes de mim? E com um gay, além do mais?
Parei de caminhar e ele fez o mesmo. Olhei no sentido dos outros e vi-os disfarçarem rapidamente. Ucker e Christian já tinham se juntado às garotas e Aarón tinha ido embora, não querendo causar mais problemas, suponho.
Poncho me olhava sem graça, esperando que eu tomasse a atitude de iniciar a conversa. Cruzei os braços e decidi por acabar logo com aquele silêncio.
- Então? Foi você quem quis conversar em particular.
- Na verdade foi você quem pediu primeiro para falarmos a sós. – Ele disse um pouco acanhado.
- Sim, eu queria te explicar toda aquela confusão sem precisar expor o Aarón, mas você estava surtado e não quis me ouvir. Teve que o próprio abrir a boca e resolver o mal entendido, senão você teria ido embora e sabe se lá quando iria estar disposto a me ouvir.
- É, me desculpe por isso. – Tinha um sorriso torto na face e um olhar tristinho.
- Mas agora que já está tudo esclarecido, não tenho nada para conversar com você. Tem alguma coisa para me dizer ou posso voltar para os outros?
- Tenho, tenho sim. Olha, eu estou muito arrependido pelo jeito que te tratei. Devia ter te escutado antes de sair te acusando desse jeito. No meu estado normal, eu sei que você não faria isso comigo. Você é muito mais honesta e decente que eu, Anny. Mas quando eu vi aquela cena, eu sai completamente de meu normal. Te ver com outro cara mexeu muito comigo. Fui tomado por uma grande raiva que não me deixou pensar direito.
- Isso não é nada perto do que eu senti quando te vi aos beijos na piscina com outra. – Meu tom era cortante.
- Você não me perdoou de verdade, não é mesmo? Ainda que estivesse tudo aparentemente bem entre a gente, você continuou guardando mágoa. – Abaixei a cabeça, incapaz de olhá-lo para o que iria dizer a seguir.
- É difícil não guardar mágoa. Você me infringiu uma dor muito grande e por causa disso voltei a fumar.
- Você tinha me dito que não sido por minha causa. – Ele me olhava espantado.
- Você a sério acreditou nisso? Por favor! – Revirei meus olhos.
- Continuou fumando depois daquele dia? – Ele pegou em minhas mãos.
- Sabe como é custoso parar depois de começar tudo outra vez.
- Mas você nunca está com cheiro de cigarro.
- Eu estava me cuidando bastante para que você não descobrisse. Escovava repetidas vezes os dentes, tomava um bom banho e trocava de roupa a cada vez que fumava um cigarro. – Ele se aproximou e me abraçou. Encostei minha cabeça em seu peito e me deixei relaxar só um pouco. Estava segura enquanto estivesse em seus braços.
- Anny, por que escondeu isso de mim? – Seu tom carregava bastante preocupação.
- Você iria tentar me fazer parar. E eu realmente queria parar, mas ao mesmo tempo também não queria, entende? Era culposo e relaxante simultaneamente.
- Eu entendo. – Ele beijou o topo de minha cabeça e deslizava suavemente uma mão por minhas costas, me acalmando.
- Eu não quero mais me sentir culpada. Me ajuda, Poncho. – Ele se afastou o suficiente para poder me mirar nos olhos.
- Eu vou te ajudar sempre que precisar. Eu estarei eternamente aqui para você. – Não consigo evitar de sorrir.
- Eternamente? E quando você morrer?
- Eu vou te perseguir quando virar um fantasma. Quando as luzes se apagarem misteriosamente e as portas baterem sozinhas, serei eu querendo me comunicar com você. Mas você provavelmente ficará tão assustada pensando estar sendo assombrada que vai se juntar mais cedo a mim no céu. E então estaremos verdadeiramente juntos para sempre. Eu te chateando e você me aguentando por todo o infinito de tempo. – Comecei a gargalhar.
- Você as vezes é bem estranho.
- Qualquer coisa pra te fazer rir de novo. – Me dou conta de seu propósito com aquele discurso sobrenatural bizarro e não pude evitar me derreter inteira pelo gesto. Pulei em cima dele, que por não estar esperando isso, acabou por cair comigo por cima na areia. Rimos os dois.
Quando o riso foi morrendo, em seu lugar surgiu um campo carregado de desejo. Nos olhávamos nos olhos e em seguida nas bocas abertas à espera. Seus dedos vieram até meu rosto, tocando-me suavemente em uma das maçãs. Cerrei as pálpebras e me deliciei com a sensação tão forte que um simples toque em minha face poderia me proporcionar. Os dedos deslizavam agora por meu maxilar, chegando até meu queixo. Antes que eu percebesse, estavam em meus lábios. Puxando e apertando-os, sentindo toda a carnosidade que eu tinha em minha boca. Em seguida repetiu todo o processo com os dedos do outro lado de meu rosto, ao mesmo tempo que se aproximou e começou a dar leves beijos em minha bochecha livre. Sua boca passava por onde seus dedos tinham passado anteriormente. Quando estava em meu queixo e achei que fosse me beijar, ele me frustou e continuou sua trilha por meu maxilar. Apertei seus ombros com força quando chegou até minha orelha e mordeu o lóbulo. Estava tão necessitada dele, essa sua demora para me beijar estava por enlouquecer-me.
Depois ele concentrou-se em meu pescoço, apertava com a mão um dos lados enquanto chupava-me do outro. Abri a boca e soltei um gemido mais alto do que gostaria, ele pareceu não se importar. Estava muito focado em me deixar com diversas marcas roxas, me marcando como sua para quem quisesse ver. Sua outra mão foi deslizando lentamente por minhas costas, até chegar em minha bunda. Repousou um instante ali, esperando por minha reação. Como não me opus, apertou-me ali. Deixei escapar outro gemido, esse mais baixo e rouco.
Provavelmente estávamos sendo observados por toda a praia, mas não me importava. Quando tinha Poncho me tocando e beijando, não tinha espaço em minha mente para pensar em mais nada.
Poncho começou a descer mais os beijos, indo para meu colo. Deu uma lambida no vale entre meus seios e não pude mais resistir. Agarrei sua cabeça e puxei-a de encontro a mim. Tomei seus lábios com desespero que ele retribuiu. Não esperei nem que ele invadisse minha boca com sua língua, eu mesma forcei a minha em sua boca. Ele tinha me deixado completamente alucinada. Enquanto ainda nos beijávamos, ele nos girou e ficou por cima de mim. Aproveitei para botar minhas mãos em suas musculosas costas, arranhei cada pedacinho ali antes de tentar algo mais ousado. Desde que ele me apertou a bunda, estava com vontade de fazer o mesmo com ele. Antes que me faltasse a coragem, meti minhas duas mãos ali e apertei fortemente, fazendo-o gemer em minha boca. Mordi seu lábio inferior e o puxei. Mesmo de olhos fechados pude sentir que ele sorria ao quase ter seu lábio arrancado por mim, de tanto que o estiquei. Minhas mãos foram em seguida para sua nuca, onde fiquei fazendo um leve carinho. Poncho começou a sugar minha língua e apertar duramente minhas coxas.
- Eu estou vendo um filme pornográfico ao vivo e em cores? – Uma voz falou e nos soltamos assustados.
- Christian. Só podia ser você, é claro. – Poncho disse irritado.
- Não me dá essa cara feia não, que a gente salvou vocês de irem presos por atentado ao pudor.
- Vocês estavam quase fazendo bebês aqui na praia. – Ucker disse.
- Eu era contra a gente vir aqui interromper. Queria mais é ser a madrinha do neném de vocês. – Falou Dulce.
- Dulce, sua doida. Olha só o que você está falando. Esses dois são muito novos para serem pais. – Maite fazia o sinal da cruz em si e todos rimos.
- Bem, agora que vocês estragaram o momento, vamos indo para aquele restaurante que fica perto de onde estacionamos o carro, que eu estou morrendo de fome. – Eu disse e Christian não pode perder a oportunidade de fazer um comentário.
- Sei bem a fome que você tem, dona Anahi. Sei bem. – Todos riram de novo, inclusive Poncho.
- Você nem pra me defender. – Olhei-o emburrada.
- Ah Anny, mas bem que o que ele disse é verdade. – Ele me abraçou de lado e passou a ponta do nariz em meu rosto, me arrepiando toda. – Viu só? Você é toda louca por mim. – Estava me dando o maldito sorriso convencido que eu tanto odiava e amava juntamente.
- Ah cala a boca e vamos logo. – Levantei-me e sai na frente de todos, encerrando aquela conversa.
Prévia do próximo capítulo
P.O.V. Poncho Estávamos os seis sentados no restaurante à beira-mar ao lado do estacionamento. Era todo decorado com objetos marítimos, como estrelas-do-mar, cordas e âncoras nas paredes. Além de uma coleção de mais ou menos umas quarenta fotografias de faróis vermelhos. O dono daquele lugar deveria ter um fetiche bizar ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 182
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Feponny Postado em 26/08/2019 - 01:11:32
Vollllllta
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anyeponcho Postado em 11/06/2018 - 23:44:57
Saudades!!!
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anyeponcho Postado em 15/05/2018 - 15:57:19
Quero maissssss
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anyeponcho Postado em 23/04/2018 - 01:40:39
Kkkkkkkk Tadinha da Any com esses garotos. O Poncho com ciúmes é a coisa mais fofa e maravilhosa, adoro quando ele sente ciúmes dela :)
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ponnyayalove Postado em 13/04/2018 - 21:20:18
Anny dando graças a Deus por ir para a diretoria kkkk ´louca mesmo,cnt
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Angel_rebelde Postado em 13/04/2018 - 19:45:05
Definitivamente Ryan, Levy e Poncho combinaram de deixar a Anny em saia justa kkkkkkkkkkkkkkk quem mandou ser tão adorável q nem ela né ? :3 Mas é melhor ela decidir dar um basta logo antes q Poncho brigue com eles ñ apenas por ciúmes e sim para mostrar q as senhas da fila dela acabaram e o cargo de namorado dela já foi preenchido U.u Coooooooooooonnttt Por Angel_rebelde
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ponnyayalove Postado em 11/04/2018 - 22:22:32
Não creio nisso pega a Angelique aquela vadia Willian e deixa Anny quieta kkk
amandaportilla Postado em 13/04/2018 - 07:19:12
Kkkkkkkkk Morri com esse comentário. Bem que o William podia deixar a Anny em paz mesmo, porque tá pra nascer cara mais chato!
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Angel_rebelde Postado em 11/04/2018 - 18:57:51
Queee azaar esse do Poncho ! Quando pensou ter se livrado do Ryan, agora vem o Levy ! Puuutssss :@ Anny foi ridícula em fazer ceninha fingindo q ela ñ está com o Poncho apenas para Ryan se sentir menos mal ¬¬ Na hora q estiverem sozinhos, espero q ela tenha uma explicação mto boa para ter agido assim. Coooooooooooooooooooooooonttt Por Angel_rebelde
amandaportilla Postado em 13/04/2018 - 07:17:24
Desse jeito que tão as coisas, o Poncho ainda vai perder a cabeça por causa de tanto ciúmes kkkkkk Ah eu não achei tão ruim assim o que a Anny fez. É tipo a mesma coisa que rolou com a Mia e o Miguel na primeira temporada, quando eles esconderam o namoro pra não magoar Celina, Giovanni e Julieta.
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anyeponcho Postado em 10/04/2018 - 00:01:07
Ansiosa por amanhã kkkkk vão botar fogo no quarto kkkk
amandaportilla Postado em 11/04/2018 - 08:35:02
Foi mal te decepcionar, mas vai ter que esperar mais um pouco pra ver se rola deles matarem toda essa saudade no quarto kkk
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Angel_rebelde Postado em 09/04/2018 - 19:01:37
Mesmo rabugentos eles são meeeu casaaaal maaaaaaaaaaais lindoooooooo *---* Poncho qndo deixa de ser besta consegue a Anny de volta e ainda aumenta o amor q ela sente por ele <3333 Coooooooooooooooonnttt Por Angel_rebelde
amandaportilla Postado em 11/04/2018 - 08:32:54
Casalzão toppp mesmo. Poncho sabe direitinho o que fazer pra deixar a Anny boba por ele. Mesmo que os dois vivam fazendo burradas, um acaba sempre perdoando o outro. Não tem jeito, é o amor kkkk