Fanfic: Autodestruição - AyA | Tema: Ponny
P.O.V. Anahi
O dia todo, os empregados da casa ficaram para lá e para cá incessantemente, tinham uma verdadeira lista de tarefas para cumprir. Vi-os cozinhando pratos e mais pratos que poderiam alimentar umas vinte pessoas. Varriam e lustravam cada canto da mansão, deixando tudo tão limpo que chegava a brilhar. A grama de toda a propriedade foi cortada na mesma altura, específicos quatro centímetros. Até mesmo a água das duas piscinas foram trocadas, sabe se lá porque, já que iríamos jantar, não dar um mergulho.
Meus pais chegaram por volta das dez da manhã e trouxeram consigo oito grandes malas, que continham, os vários supérfluos que eles não poderiam viver sem, é claro. Mamãe logo começou a gritar com todos, detalhando como queria que fosse feito cada mínimo detalhe desse jantar. Para ela tudo tinha de estar perfeito, deveríamos dar um verdadeiro banquete para a família Herrera e mostrarmos como somos finos. Certamente, depois os pais de Poncho retribuiriam o convite, para que também pudessem se mostrar um pouco.
Faziam esse jogo de aparências há anos, desde que Poncho e eu contamos que éramos amigos. Viram na nossa relação uma oportunidade de aproximar as duas famílias mais importantes do México. Meu pai e o Sr. Herrera começaram então a fazer negócios bilionários, e minha mãe e a Sra. Herrera faziam vários eventos midiáticos juntas, como os para arrecadar fundos para alguma caridade que elas fingiam se importar.
Além dos jantares, também costumavam convidar uns aos outros para passar um fim de semana em uma casa de praia em alguma ilha privada. Também planejavam idas para os Alpes Suíços ou lugares do tipo, em feriados prolongados. Eram viagens ostensivas, onde sempre que possível gostavam de mostrar quanto dinheiro tinham.
Terminei de colocar diversas fotos de homens sem camisa nos porta-retratos de meu quarto, queria prolongar a mentirinha que contei a Poncho. Podia até imaginar a cara que ele faria quando entrasse em meu quarto. Ele iria surtar. Ri comigo mesma.
Ouvi minha mãe gritando por mim no primeiro andar e desci as escadas, indo em sua direção. Ambos estavam parados no meio da sala, já muito bem arrumados. Ela usava um vestido branco justo feito sobre medida, que valorizava sua magreza, e que ía até os joelhos. Deveria ser um Dior ou Chanel. Carregava chamativos brincos de rubi, e um bracelete de diamantes. Nos pés calçava um par de Jimmy Choo. Meu pai tinha em si um terno Ermenegildo Zegna muito bem cortado azul marinho, só usava essa marca italiana de ternos. No pulso estava seu Rolex prateado preferido. Eu tinha sido obrigada a colocar um vestido de seda vermelho Prada. Era curto e justo, mostrando bem as curvas de meu corpo. Usava um scarpin nude com sola vermelha Louboutin.
- Então? Por que me chamaram?
- Nossos convidados estão para chegar, sente-se e espere por eles aqui. – Meu pai disse enquanto ía até o mini bar que ali tinha, pegar seu uísque com gelo.
Minha mãe foi até o espelho na parede e ajeitou seu cabelo. Sentei-me num dos três grandes sofás brancos e assim ficou cada um em um canto diferente do cômodo. Fiquei mexendo em meus dedos, buscando uma distração para aquele constrangedor silêncio que tinha se instaurado.
Após o que pareceu uma eternidade, Peter apareceu com nossos convidados e em seguida se retirou. Meus pais logo trataram de botar um falso sorriso brilhante em seus rostos e foram abraça-los. Fui até eles também.
- Enrique, meu amigo, como estão? – Sr. Herrera apertou a mão de meu pai.
- Tudo ótimo, Armando. E com vocês?
- Não poderia estar melhor. – Deram tapinhas nas costas um do outro.
- Temos de mais tarde conversar sobre a expansão do negócio na China.
- Ô se temos!
- Marichelo, você está maravilhosa nesse vestido. – As duas se abraçaram.
- Não tanto quanto você, Ruth. Adorei a nova cor de cabelo.
- Todas as mulheres deveriam experimentar o loiro uma vez na vida, ao menos.
- Concordo.
- Oi Anny. – Ele me olhava com aqueles intensos olhos verdes que me deixavam tonta, e tinha um discreto sorriso.
- Oi Poncho. – Foi tudo o que consegui dizer, estava momentaneamente tímida em sua presença. Ele se aproximou lentamente de mim e me abraçou. Pus meus braços em torno de seu pescoço e fechei os olhos, aproveitando aquele pequeno momento.
- Você está me deixando louco, com esse seu vestido. – Sussurrou de maneira rouca e grave em meu ouvido. Pude sentir cada fio de cabelo em mim se arrepiar. Ele se afastou de mim, por fim.
- Vou com Poncho ao meu quarto, tenho de lhe entregar um caderno que me emprestou. Com licença. – Peguei em sua mão e o puxei escada acima.
- Estava tão desesperada para ficar a sós comigo? – Ele falava em tom sedutor.
Abri a porta e o puxei pela camisa para dentro do cômodo. Empurrei-o para a porta agora fechada e vi-o sorrir antes de eu segurar seu cabelo com as duas mãos e beijá-lo de modo violento. Quando disse aquelas palavras em minha orelha na sala, realmente me atiçou e não poderia esperar mais para estar sozinha com ele. Poncho tinha um efeito muito grande sobre meu corpo, não podia mais me controlar. Ele agora segurava firme minha cintura, fazendo um pequeno carinho com os polegares. Correspondia ao meu beijo com a mesma intensidade louca, sugando de maneira forte meu lábio inferior. Era uma sensação maravilhosa. Arranhei seu maxilar com minhas unhas e ele enrolou a mão em meu cabelo e puxou-o de modo bruto. Doía um pouco, mas não estava me importando com isso. Adorava quando Poncho perdia as delicadezas comigo e então me tratava de maneira selvagem, somente ouvindo seus instintos naturais. Agarrou uma de minhas pernas e a levou até a sua cintura, mantendo-a ali ao mesmo tempo que cravava seus dedos em minha coxa. Apertava seus ombros, e em seguida deslizei minhas mãos por seu peito e abdômen por cima da camisa. Quando cheguei a barra de sua vestimenta, passei então minhas mãos por debaixo dela e fiz todo o caminho novamente, dessa vez o arranhando.
Quando o fôlego faltou, desprendi minha boca da dele e fui deslizando meus lábios por seu pescoço, até que o mordi em seu ponto sensível. Ele gemeu baixo e continuei provocando naquela região, agora chupando. Uma de suas mãos apertava minha nuca, e a outra continuava se afundando em minha coxa.
Podia escutar a conversa de nossos pais, na sala. Gargalhavam altamente de tempos em tempos, de um jeito bastante forçado. Pude ouvir um comentário da Sra. Herrera dizendo que estávamos demorando muito, ao que minha mãe falou que provavelmente tínhamos assuntos em particular para tratarmos. E como tínhamos!
Voltei a beijar Poncho, enroscando minha língua na sua. Ele segurou minha outra perna e me levantou. Enlacei sua cintura enquanto ele me levava até minha escrivaninha, que estava tomada por papéis e outras coisas sem importância. Ele jogou de uma só vez tudo no chão e escutamos o barulho de vidro se quebrando, que simplesmente ignoramos. Estávamos muito excitados para nos preocuparmos com alguma coisa. Me colocou em cima da mesa e grudou seu corpo ao meu. Minhas mãos puxavam seu cabelo, adorava por meus dedos naqueles cachos. Ele mordeu minha língua com a intensidade certa, antes de começar a chupá-la.
Seus sagazes dedos subiram por minha barriga, até encontrarem um de meus seios, que estavam livres de sutiã. Fez exatamente a mesma coisa que com minha bunda no dia anterior na praia. Primeiro repousou sua mão ali, depois começou a acariciar de maneira delicada e por fim apertou com força. Oh p****! Aquilo era o inferno de bom! Pendi minha cabeça para trás ao me deliciar com aquela nova sensação que nunca tinha experimentado. Poncho começou a circular o mamilo com o polegar de maneira rápida e fiquei de boca aberta.
- Você gosta, Anny? – Ele falou de um modo safado que conseguia deixar qualquer coisa suja e depravada. – Responda.
- S-ssim. - Disse ofegante, as palavras quase que não saindo de minha garganta.
Ele se sentou na cadeira que tinha em frente a escrivaninha e me puxou para seu colo. Continuava a tocar-me no seio e começou a passar a mão em minha bunda também.
- Você gosta quando eu sou um pouco mais bruto com você? – Só consegui acenar com a cabeça. – Fale. Eu quero ouvir você dizer.
- Oh sim. – Ele puxou o bico de meu seio e apertou minha bunda ao mesmo tempo. Acabei por gemer de modo perigosamente alto, considerando que talvez nossos pais pudessem ter escutado.
- Abra os olhos, eu quero que você olhe para mim. – Com dificuldade levantei as pálpebras, que estavam tão pesadas. Ele me olhava de maneira tão intensa, seus olhos verdes agora escurecidos pelo desejo. Poderia queimar com seu olhar.
Em seguida, ele me deu um tapa. Rápido e forte. Senti ondas de um prazer tão grande percorrerem meu corpo. Ele acariciou lentamente minha bunda onde me bateu, suavizando o ardor.
- Ficou chateada comigo? – Me mirou preocupado. Levei meus dedos a sua face, fazendo um leve carinho.
- Não, eu gostei. – Sorri e ele respirou aliviado.
- Fiquei com medo de ter exagerado. É só que... Você me deixou completamente louco quando me trouxe aqui pra cima e me agarrou desse jeito. Ainda mais com esse seu vestidinho apertado. Sério, Anny, hoje você está incrível. Não que você não esteja sempre incrível, você sempre está... Err, você é a mulher mais bonita do mundo para mim. – Falou apressado e atrapalhado. Sorri boba com a declaração.
- Cala a boca e me beija.
Quando íamos iniciar tudo novamente, escutamos três batidas na porta e Poncho bufou.
- Anahi, Poncho, seus pais já estão esperando-os na sala de jantar. – Peter falou por detrás da porta.
- Estamos indo, Peter. – Gritei de volta e ouvi seus passos se afastarem.
- Você quer que eles te vejam assim? – Poncho perguntou rindo.
- O que tem de errado comigo? – Perguntei confusa.
- Nada. Só está descabelada, com o batom borrado e toda vermelinha.
- M****!
Sai do colo do Poncho e fui correndo para o banheiro. Tinha de arrumar o estrago e parecer com alguém que não tinha acabado de ser muito bem beijada.
Prévia do próximo capítulo
POV Poncho Enquanto a Anny se arrumava rapidamente no banheiro, eu decidi por recolher tudo o que joguei no chão quando quis por ela em cima da mesa. Me senti um pouco culpado pela bagunça que fiz. Tinham várias folhas de papel com coisas sem importância. Comecei a catar tudo, até que vi por debaixo da pilha de folhas, quatro porta-retratos ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 182
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Feponny Postado em 26/08/2019 - 01:11:32
Vollllllta
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anyeponcho Postado em 11/06/2018 - 23:44:57
Saudades!!!
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anyeponcho Postado em 15/05/2018 - 15:57:19
Quero maissssss
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anyeponcho Postado em 23/04/2018 - 01:40:39
Kkkkkkkk Tadinha da Any com esses garotos. O Poncho com ciúmes é a coisa mais fofa e maravilhosa, adoro quando ele sente ciúmes dela :)
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ponnyayalove Postado em 13/04/2018 - 21:20:18
Anny dando graças a Deus por ir para a diretoria kkkk ´louca mesmo,cnt
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Angel_rebelde Postado em 13/04/2018 - 19:45:05
Definitivamente Ryan, Levy e Poncho combinaram de deixar a Anny em saia justa kkkkkkkkkkkkkkk quem mandou ser tão adorável q nem ela né ? :3 Mas é melhor ela decidir dar um basta logo antes q Poncho brigue com eles ñ apenas por ciúmes e sim para mostrar q as senhas da fila dela acabaram e o cargo de namorado dela já foi preenchido U.u Coooooooooooonnttt Por Angel_rebelde
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ponnyayalove Postado em 11/04/2018 - 22:22:32
Não creio nisso pega a Angelique aquela vadia Willian e deixa Anny quieta kkk
amandaportilla Postado em 13/04/2018 - 07:19:12
Kkkkkkkkk Morri com esse comentário. Bem que o William podia deixar a Anny em paz mesmo, porque tá pra nascer cara mais chato!
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Angel_rebelde Postado em 11/04/2018 - 18:57:51
Queee azaar esse do Poncho ! Quando pensou ter se livrado do Ryan, agora vem o Levy ! Puuutssss :@ Anny foi ridícula em fazer ceninha fingindo q ela ñ está com o Poncho apenas para Ryan se sentir menos mal ¬¬ Na hora q estiverem sozinhos, espero q ela tenha uma explicação mto boa para ter agido assim. Coooooooooooooooooooooooonttt Por Angel_rebelde
amandaportilla Postado em 13/04/2018 - 07:17:24
Desse jeito que tão as coisas, o Poncho ainda vai perder a cabeça por causa de tanto ciúmes kkkkkk Ah eu não achei tão ruim assim o que a Anny fez. É tipo a mesma coisa que rolou com a Mia e o Miguel na primeira temporada, quando eles esconderam o namoro pra não magoar Celina, Giovanni e Julieta.
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anyeponcho Postado em 10/04/2018 - 00:01:07
Ansiosa por amanhã kkkkk vão botar fogo no quarto kkkk
amandaportilla Postado em 11/04/2018 - 08:35:02
Foi mal te decepcionar, mas vai ter que esperar mais um pouco pra ver se rola deles matarem toda essa saudade no quarto kkk
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Angel_rebelde Postado em 09/04/2018 - 19:01:37
Mesmo rabugentos eles são meeeu casaaaal maaaaaaaaaaais lindoooooooo *---* Poncho qndo deixa de ser besta consegue a Anny de volta e ainda aumenta o amor q ela sente por ele <3333 Coooooooooooooooonnttt Por Angel_rebelde
amandaportilla Postado em 11/04/2018 - 08:32:54
Casalzão toppp mesmo. Poncho sabe direitinho o que fazer pra deixar a Anny boba por ele. Mesmo que os dois vivam fazendo burradas, um acaba sempre perdoando o outro. Não tem jeito, é o amor kkkk