Fanfics Brasil - Capítulo 20 Autodestruição - AyA

Fanfic: Autodestruição - AyA | Tema: Ponny


Capítulo: Capítulo 20

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POV Poncho


Enquanto a Anny se arrumava rapidamente no banheiro, eu decidi por recolher tudo o que joguei no chão quando quis por ela em cima da mesa. Me senti um pouco culpado pela bagunça que fiz. Tinham várias folhas de papel com coisas sem importância. Comecei a catar tudo, até que vi por debaixo da pilha de folhas, quatro porta-retratos virados para o chão e um monte de cacos de vidro espalhados em volta. Peguei um e o olhei. Tinha uma foto de um homem sem camisa. Virei os outros porta-retratos e descobri que todos tinham fotos de marmanjos pelados da cintura para cima. Olhei em volta do quarto e notei que tinham mais fotos como aquelas espalhadas pela cômoda e na mesinha que ficava de frente para o pequeno sofá. Não podia acreditar.


- Anahi!!! – Gritei enfurecido e ela prontamente apareceu em minha frente. – O que significa isso? – Mostrei o porta-retrato em minha mão. Ela riu sapeca.


- Foi o que eu te falei ontem, eu agora tenho várias fotos de homens sem camisa.


- Você vai se livrar de tudo isso. - Botou as mãos na cintura e me olhou indignada.


- Você acha que pode mandar em mim? – Segurei seu queixo para levantar seu rosto.


- Acho. – Dei meu sorriso convencido.


- Tá pensando que é quem? Meu namorado? – Ela riu e soltei seu queixo.


Ignorei seu comentário e falei:


- E por que você tem isso?


- Porque eu gosto de olhar, ué. – Falou como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.


- Acha esses caras atraentes? – Aproximei meu rosto do dela.


- A-acho. – Sua respiração estava cortada e ela estava gaguejando. Bom.


- Tanto quanto você me acha atraente? – Lambi seu pescoço e ela suspirou pesadamente.


- N-na-não. – Ela mexia em seus dedos nervosamente.


- Eu não te satisfaço o suficiente? É por isso que você fica olhando para outros? – Ela ficou parada, somente me encarando. – Responda.


- Você me satisfaz... Muito. – Levei ela até o sofá e joguei-a ali, deitando por cima dela.


- Então por que fica olhando para outros? – Meu tom de voz era duro e parecia amedrontá-la, ou talvez... Excitá-la?


- E-eu não sei. – Seus olhos estavam arregalados e sua boca aberta, a minha espera. Coloquei meu braço por debaixo dela e apertei sua bunda, fazendo-a fechar os olhos e morder os lábios.


- Alguém mais além de mim é capaz de te deixar tão excitada quanto você está agora?


Continuava segurando-a de maneira pouco delicada, mas ela não parecia se importar. Seu olhar estava me comendo. Eu estava sentindo um misto de raiva e desejo muito intenso e precisava tomar aqueles lábios para me acalmar. Para mostrá-la que ela era minha, e de mais ninguém. Começamos a nos beijar de maneira dura, até que ela me empurrou de cima dela e cai no chão.


- O jantar! Esquecemos do jantar. – Subi em cima dela novamente.


- Que tal a gente esquecer mais um pouquinho? – Beijei-a outra vez e ela correspondeu por um tempo, mas se soltou de mim.


- Não, Poncho. Temos que descer.


- Eles nem estão sentindo a nossa falta. Faz uns dez minutos que Peter nos avisou e ninguém voltou aqui para saber porque não descemos.


- Não importa se eles estão sentindo a nossa falta ou não. Eu estou morrendo de fome e não estou com vontade de comer um prato frio.


- Mas você só pensa em comer também, einh. – Ela riu. – Vamos logo então, Magali.


- Não me chame assim de novo. – Me olhou emburrada.


- Não gostou do apelido carinhoso? – Comecei a rir.


- Te catar.


Descemos por fim e encontramos os quatro já jantando. Não podiam esperar por nós, é claro.


- Vocês demoraram tanto. Não se importam que tenhamos começado sem vocês, não é mesmo? – Sra. Portilla perguntou com leve zombaria.


- Não, não é importante. – Anny falou baixo e foi até uma cadeira vazia. Sentei-me ao seu lado e fiz meu prato.


- Do que falávamos mesmo? – Meu pai perguntou.


- Sobre o Baile Anual de Caridade Mexicano, querido. – Minha mãe lhe fez um afago no rosto. – Marichelo, minha amiga, temos que começar logo o planejamento do evento. Vai ser a grande festa do ano, cheio de celebridades e jornalistas. Será uma ótima oportunidade para aparecer em todas as revistas de fofoca. Não podemos fazer nada errado, tudo tem de estar perfeito nesse baile.


- Ruth, não se preocupe. Temos ainda um mês para organizar tudo. A partir de amanhã, eu e você estaremos cem por cento concentradas nisso.


- E o seu emprego? Não vai viajar?


- Cancelarei todos as minhas sessões de fotos, não vou trabalhar até que essa festa passe. Suponho que você deixará de acompanhar Armando em seus compromissos e ficará aqui também, não é verdade?


- Sim, ele pode se virar um pouquinho sem mim. – As duas riram forçado. Certamente ele poderia se virar sem minha mãe, teria a secretária para cuidar dele de modo bastante especial. – Vai sentir muito a minha falta, docinho?


- Todos os dias, Ruth. Vou estar muito sozinho sem você por perto. – O tom dele não convence.


- Assim parece até que você quer pegar o primeiro avião para longe de mim. Homens! Parecem até que não tem sentimentos. – Ela se vira para Anny. – E você, querida, está de namorado novo? – Ela engasga com a pergunta.


- N-não, estou sozinha.


- Não encontrou ninguém que te agrade? – Minha mãe continuava.


- Err, não.


- Sabe, eu conheço um rapaz da sua idade, filho de uma amiga minha, mostrei uma foto sua e ele ficou bastante interessado. É um jovem muito bonito, por sinal. William Levy, já ouviu falar dele? – Anny me olhou discretamente e não pude deixar de mostrar todo o meu descontentamento com o rumo da conversa.


- Já ouvi falar, sim.


- Não gostaria de conhecê-lo pessoalmente? Poderia ser seu par no baile.


- Eu prefiro que meu par seja o Poncho. Não tenho vontade de conhecer William. – Boa garota.


- Ruth, deixe-a em paz. Devo confessar que sempre me agradou muito mais a ideia de ver nossos filhos juntos, para unir ainda mais nossas famílias. – Meu pai disse.


- Certamente aprovaria um namoro de minha filha com Alfonso. É um jovem distinto, a altura de Anahi. Além do que, se isso se transformasse em matrimônio seria muito benéfico para todos. Pense no capital que poderíamos unir, Armando. No verdadeiro império empresarial que poderíamos formar. – Não pude acreditar que estavam tratando nós dois como meros peões para conseguir mais dinheiro.


- Poderíamos enfim entrar competivamente no mercado norte-americano.


- Além disso, esses dois virariam notícia em todos os cantos desse país. Um casamento entre uma Portilla e um Herrera não seria pouca coisa. Teriam a cerimônia mais luxuosa do ano, com mais de quinhentos convidados, só a nata da sociedade, é claro. – Sra. Portilla falou.


- Ah Marichelo, já posso até imaginar a imprensa louca por uma foto do bebê dos dois. – Olhei para Anny e a vi bastante irritada. Também tinha perdido minha pouca paciência.


- Vocês só podem estar brincando com as nossas caras. – Eu disse e os quatro param suas conversas e olharam chocados para nós. – Vocês não tem o menor direito de se meterem em nossas vidas assim, o que eu ou Anny fazemos, com quem iremos nos relacionar, será problema nosso.


- Só estamos pensando no que é melhor para vocês, Alfonso. – Minha mãe falou.


- Não. Vocês estão pensando no que é melhor para vocês. É tudo sempre sobre vocês. Eu e a Anny não significamos nada além de oportunidades de negócios ou de aparecer em uma coluna social. – Ela pegou em minha mão por debaixo da mesa.


- Alfonso, pare já com isso. Aqui não é lugar para você fazer um escândalo. Somos visitas, não se esqueça disso. – Meu pai me dava um duro olhar. Sabia que quando chegássemos em casa, ouviria um monte sobre modos, manter as aparências e tal.


- Desculpem-me Sr. E Sra. Portilla. – Abaixei a cabeça, inconformado de estar tendo que pedir desculpas.


- Não foi nada, querido. Nessa idade são todos um pouco mal-educados, não é mesmo? – Sra. Portilla disse e os quatro começaram a gargalhar.


Duas empregadas vieram recolher os pratos e trazer a sobremesa, uma torta de morango recheada com cream cheese. Nisso, os quatro se esqueceram novamente de nós e voltaram a conversar sobre suas frivolidades.


- Será que se fugíssemos daqui, eles iriam notar? – Sussurrei em seu ouvido.


- Acho que eles iriam acabar percebendo... Depois de uns vinte minutos. – Ela me sussurrou de volta.


- Você quer arriscar?


- Espere mais um pouco. Já estão acabando de comer e logo vão se sentar nos sofás da sala.


Fiz o que Anny disse e esperei. Enquanto conversavam suas besteiras, me distrai acariciando sua coxa por debaixo da mesa. As vezes levava meus dedos para perto de sua intimidade, provocando. Percebi que ela prendia a respiração a cada vez que eu fazia isso. Em seguida, levava meus dedos novamente para um ponto mais seguro de sua coxa e podia ver sua cara de frustração. Ficamos naquele joguinho por um bom tempo.


- Anahi e Alfonso, vamos para a sala.


 



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POV Anahi Mamãe e papai mostravam o portfólio da campanha de outono feita no Canadá para o Sr. E a Sra. Herrera, estavam muito distraídos com isso. Estavam sentados todos em um só sofá, enquanto Poncho e eu nos mantínhamos atrás deles. Aproveitando que não estavam olhando, ele me deu um selinho. - Para. – ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 182



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  • Feponny Postado em 26/08/2019 - 01:11:32

    Vollllllta

  • anyeponcho Postado em 11/06/2018 - 23:44:57

    Saudades!!!

  • anyeponcho Postado em 15/05/2018 - 15:57:19

    Quero maissssss

  • anyeponcho Postado em 23/04/2018 - 01:40:39

    Kkkkkkkk Tadinha da Any com esses garotos. O Poncho com ciúmes é a coisa mais fofa e maravilhosa, adoro quando ele sente ciúmes dela :)

  • ponnyayalove Postado em 13/04/2018 - 21:20:18

    Anny dando graças a Deus por ir para a diretoria kkkk ´louca mesmo,cnt

  • Angel_rebelde Postado em 13/04/2018 - 19:45:05

    Definitivamente Ryan, Levy e Poncho combinaram de deixar a Anny em saia justa kkkkkkkkkkkkkkk quem mandou ser tão adorável q nem ela né ? :3 Mas é melhor ela decidir dar um basta logo antes q Poncho brigue com eles ñ apenas por ciúmes e sim para mostrar q as senhas da fila dela acabaram e o cargo de namorado dela já foi preenchido U.u Coooooooooooonnttt Por Angel_rebelde

  • ponnyayalove Postado em 11/04/2018 - 22:22:32

    Não creio nisso pega a Angelique aquela vadia Willian e deixa Anny quieta kkk

    • amandaportilla Postado em 13/04/2018 - 07:19:12

      Kkkkkkkkk Morri com esse comentário. Bem que o William podia deixar a Anny em paz mesmo, porque tá pra nascer cara mais chato!

  • Angel_rebelde Postado em 11/04/2018 - 18:57:51

    Queee azaar esse do Poncho ! Quando pensou ter se livrado do Ryan, agora vem o Levy ! Puuutssss :@ Anny foi ridícula em fazer ceninha fingindo q ela ñ está com o Poncho apenas para Ryan se sentir menos mal ¬¬ Na hora q estiverem sozinhos, espero q ela tenha uma explicação mto boa para ter agido assim. Coooooooooooooooooooooooonttt Por Angel_rebelde

    • amandaportilla Postado em 13/04/2018 - 07:17:24

      Desse jeito que tão as coisas, o Poncho ainda vai perder a cabeça por causa de tanto ciúmes kkkkkk Ah eu não achei tão ruim assim o que a Anny fez. É tipo a mesma coisa que rolou com a Mia e o Miguel na primeira temporada, quando eles esconderam o namoro pra não magoar Celina, Giovanni e Julieta.

  • anyeponcho Postado em 10/04/2018 - 00:01:07

    Ansiosa por amanhã kkkkk vão botar fogo no quarto kkkk

    • amandaportilla Postado em 11/04/2018 - 08:35:02

      Foi mal te decepcionar, mas vai ter que esperar mais um pouco pra ver se rola deles matarem toda essa saudade no quarto kkk

  • Angel_rebelde Postado em 09/04/2018 - 19:01:37

    Mesmo rabugentos eles são meeeu casaaaal maaaaaaaaaaais lindoooooooo *---* Poncho qndo deixa de ser besta consegue a Anny de volta e ainda aumenta o amor q ela sente por ele <3333 Coooooooooooooooonnttt Por Angel_rebelde

    • amandaportilla Postado em 11/04/2018 - 08:32:54

      Casalzão toppp mesmo. Poncho sabe direitinho o que fazer pra deixar a Anny boba por ele. Mesmo que os dois vivam fazendo burradas, um acaba sempre perdoando o outro. Não tem jeito, é o amor kkkk


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