Fanfics Brasil - Capítulo 23 Autodestruição - AyA

Fanfic: Autodestruição - AyA | Tema: Ponny


Capítulo: Capítulo 23

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POV Anahi


- Uau, você está muito bonita! – Dulce falou quando eu desci a escada do quarto.


- Obrigada. – Falei enquanto ajeitava meus cabelos.


- Onde o Poncho vai te levar? – Maite me perguntou.


- No restaurante San Ángel. – Dei de ombros.


- Aquele lugar é caríssimo e super exclusivo. Soube que se leva meses para conseguir marcar um horário. – Dulce estava de boca aberta.


- Nós conhecemos o dono. Ele costuma frequentar as mesmas festas que nossos pais. É um velhinho muito simpático, por sinal.


- Ai que inveja que eu estou de você agora, Anny. – Maite disse enquanto rolava na cama. – Vai passar a noite com o seu amor e eu vou ficar aqui assistindo alguma comédia romântica para solteironas.


Eu ri e revirei os olhos.


- Ele não é o meu amor.


- Essa sua amizade colorida tão ficando estranha até mesmo para mim. Vocês agem como dois namorados. – Dulce falou com uma sobrancelha erguida.


- Eu não estou afim de discutir isso agora. Só me ajude a colocar esse colar. – Coloquei meu cabelo para frente, dando a ela acesso a minha nuca.


Dulce pegou o colar de minha mão e o prendeu em meu pescoço.


- Mas que chupão é esse daqui, dona Anahi? – Ela falou rindo.


Fui correndo até o espelho do banheiro e descobri que estava marcada um pouco abaixado da orelha. Me apressei a esconder aquilo com um pouco de corretivo.


Pude ouvir alguém batendo na porta e depois ela sendo aberta.


- Cadê a Anny? – Era a voz de Poncho.


- No banheiro, escondendo o chupão que você deixou nela. – Dulce falou.


Voltei para o quarto antes que ela conseguisse dizer mais alguma coisa que me deixaria constrangida.


Meus olhos correram por seu corpo. Ele estava muito bem arrumado, com uma camisa social azul bebê e os cachos controlados. Estava lindo e tive que conter a vontade de correr até ele e agarrá-lo ali mesmo. Segurava um enorme buquê de rosas vermelhas na mão, que ele sabia que eram as minhas prediletas.


Do mesmo modo que eu o olhava afetada, ele fazia o mesmo. Seus olhos estavam arregalados e sorria feito um bobo para mim. Quase me perdi em seu sorriso.


- Você está... – Suspirou. – Incrível.


Caminhei até ele e lhe dei um intenso beijo. Em choque, ele levou um segundo para reagir, mas logo estava correspondendo. Enquanto segurava o buquê com uma mão, com a outra segurava minha nuca, me trazendo para mais perto dele. Coloquei meus braços em volta de seu pescoço e puxei seu cabelo quando nossas línguas se encontraram e brincaram uma com a outra.


- Errr, nós ainda estamos aqui, só para vocês saberem. – Maite falou e nos separamos rindo.


- Eu baguncei o seu cabelo todo. – Falei ao mesmo tempo que tentava arrumar seus fios rebeldes.


- Deixa, não tem importância. Até prefiro assim. – Disse e me deu um selinho. – Toma, essas flores são pra você. – Me entregou o arranjo.


- Jura? E eu aqui achando que eram para a Mai. – Comentei irônica e ele revirou os olhos.


- Por que você não pode fazer como todas as outras e simplesmente agradecer o presente?


- Então quer dizer que você sai dando flores para um monte de garotas? – Eu disse irritada. – Safado. – Bati nele com o buquê.


- Calma aí, Anny. Não foi isso que eu quis dizer. O que eu estava querendo dizer é que todas gostam de receber presentes, não que eu dava para elas. Eu nunca levei outra garota para jantar e nem dei flores, você é a primeira.


Ele me abraçou por trás e passou seu nariz por meu rosto.


- Ciumenta. – Falou antes de morder meu maxilar.


Eu estava quase entrando em combustão. O melhor era sair rapidamente dali, não queria que as meninas notassem que eu estava excitada.


Me soltei de Poncho e peguei em sua mão.


- Nós já vamos indo. Tchau pra vocês. – Acenei.


- Tenham cuidado. – Maite alertou.


- Divirtam-se crianças. – Dulce brincou.


As duas eram completamente diferentes.


(...)


As poucas mesas do restaurante ficavam em um pátio aberto, rodeado de canteiros de orquídeas de cor rosa e árvores cobertas por pisca-piscas amarelos. O ambiente ficava no centro de uma casa de estrutura antiga, mas muito bem cuidada, e arquitetura tradicional mexicana. No meio do pátio tinha um chafariz, e na piscina redonda em volta dele, jasmins flutuavam na água. Em um canto, havia um pianista que tocava uma suave melodia.


O maître nos levou até uma das cinco mesas que haviam. Era realmente um lugar muito exclusivo.


Poncho puxou a cadeira para mim e eu o agradeci enquanto sentava. Ele foi até o seu lugar e fez o mesmo.


Um garçom apareceu e anotou nossos pedidos.


- Aqui é muito agradável, não é? – Me perguntou sorrindo.


- É muito lindo, queria ter conhecido antes. Sr. Garibaldi me convidou diversas vezes para dar uma olhada em seu restaurante, mas não tinha quem pudesse me acompanhar.


- Você podia ter me convidado. – Ele falou como se fosse óbvio.


- Em um jantar romântico? Até um mês atrás você conseguiria imaginar nós dois aqui? Nós não fazíamos isso, Poncho.


- É, as coisas realmente mudaram muito. – Disse pensativo.


Tive medo de fazer a pergunta, mas não podia ficar com a dúvida.


- Você se arrepende?


Ele me olhou atentamente.


- O quê? De nós? – Assenti com a cabeça. – Claro que não, tem sido os melhores momentos de minha vida. – Sua expressão ficou preocupada, de repente. – E você... Você se arrepende?


- Não! – Falei mais rápido do que gostaria. Patético, Anahi.


- Então está tudo ótimo exatamente do jeito que está. Parece que ninguém entende que estamos felizes assim. Sabe, o Ucker e o Christian tem realmente tentado me confundir, dizendo um monte de besteiras sobre o nosso relacionamento e que na verdade estamos namorando, essas coisas.


- A Dulce e a Maite fazem o mesmo. É tão difícil assim ver que queremos deixar as coisas como estão? Pra que mexer no que está dando certo?


Ele pegou em minha mão, em cima da mesa.


- É exatamente o que eu penso.


Sorrimos um para o outro e ficamos assim por um bom tempo.


- Anny, Poncho! Me disseram que vocês tinham chegado e não pude resistir à vir recebê-los.


Olhamos para a pessoa que estava em pé diante de nossa mesa.


- Sr. Garibaldi! – Me levantei e fui abraçá-lo. – Quanto tempo! Senti sua falta.


- E eu a sua menina. Está cada dia mais linda. – Apertou minhas bochechas. – Como é que vai, Poncho? – Fizeram um cumprimento com as mãos. – Está cuidando bem da Anny?


- Eu faço o possível, mas ela só se mete em problemas. – Os dois riram.


Mostrei a língua para ele, que me mandou um beijo em troca.


- Vejo que vocês dois continuam os mesmos. – Sr. Garibaldi falou.


- Eu continuo a mesma, mas esse daí está ficando mais chato a cada dia que passa.


- Você bem que gosta desse chatão aqui. – Falou convencido.


- E como é que vai a Sra. Garibaldi? – Mudei de assunto.


- Vai muito bem. Compramos uma nova casa com um jardim imenso, e ela se ocupa cuidando das flores. Você sabe que ela tem uma verdadeira paixão por jardinagem. Acho que só perde por seu amor à culinária.


- Eu sinto uma saudade do bolo de cenoura que ela faz. – Eu falei com água na boca.


- Mas você só pensa em comida, não é possível! – Poncho implicou comigo.


- Vocês poderiam nos visitar, qualquer dia desses. Adoraríamos ter companhia, e tenho certeza que Amélia faria muitos doces para mimar um pouco vocês.


- Nossa, isso parece perfeito. – Eu disse.


- Vamos mesmo passar lá. O problema, Sr. Garibaldi, vai ser para nos mandar embora depois. – Poncho brincou.


- Isso não seria problema nenhum, Poncho. Vocês sabem que eu e Amélia nunca tivemos netos, e então consideramos vocês dois como se de fato fossem. – Ele olhou para seu relógio. – Bem, eu tenho que ir. Minha esposa está me esperando em casa. Hoje vamos ter um encontro.


Ele se despediu de nós e foi embora.


- Eu acho tão bonito que mesmo depois de 50 anos casados, esses dois ainda são tão apaixonados. – Eu falei suspirando.


- Você vai ter isso também, Anny. – Ele falou seguro.


- Como pode ter tanta certeza? Os Garibaldi se conheceram quando ele tinha 15 e ela tinha 11. Eu já tenho 17, Poncho.


- Você fala como se já estivesse na casa dos 40. – Ele disse rindo.


- Você sabia que a chance de um relacionamento iniciado durante a adolescência durar a vida toda é muito maior do que a chance disso acontecer quando os dois se conhecem depois? – Falei neurótica.


- De onde você tirou isso?


- Uma reportagem no New York Times. Ou seja, uma fonte bastante confiável.


- Por que você está se preocupando com isso agora? Você nunca foi obcecada em encontrar o amor da sua vida.


Dei de ombros.


Nem eu sabia exatamente o porquê. Acho que era meu relacionamento com Poncho que estava me fazendo pensar nisso. Estava tão feliz com ele, que me pegava querendo ter uma relação assim para a vida toda. Queria ter alguém sempre ali para mim, que me abraçasse quando as coisas ficassem difíceis e me fizesse esquecer de todas as minhas tristezas, como Poncho fazia.


- Se isso te preocupa tanto e você quer realmente achar alguém e se amarrar, você ainda tem um ano para encontrar essa pessoa. – Ele falou chateado. – Só não me faça de otário. Não está satisfeita comigo e quer procurar outro? Então terminamos aqui seja lá o que tivemos.


Ele se levantou e foi em direção à porta de saída.


Como eu sou uma estúpida.



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POV Poncho Estava caminhando em direção à saída quando uma pequena mão me segurou no braço. - Poncho, vamos voltar para a mesa, por favor. Deixa eu me explicar. – Ela falou em tom suplicante. Ela me olhava com aqueles olhos grandes e de um azul tão intenso, que as vezes eu até me perdia neles. Não pude n ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 182



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  • Feponny Postado em 26/08/2019 - 01:11:32

    Vollllllta

  • anyeponcho Postado em 11/06/2018 - 23:44:57

    Saudades!!!

  • anyeponcho Postado em 15/05/2018 - 15:57:19

    Quero maissssss

  • anyeponcho Postado em 23/04/2018 - 01:40:39

    Kkkkkkkk Tadinha da Any com esses garotos. O Poncho com ciúmes é a coisa mais fofa e maravilhosa, adoro quando ele sente ciúmes dela :)

  • ponnyayalove Postado em 13/04/2018 - 21:20:18

    Anny dando graças a Deus por ir para a diretoria kkkk ´louca mesmo,cnt

  • Angel_rebelde Postado em 13/04/2018 - 19:45:05

    Definitivamente Ryan, Levy e Poncho combinaram de deixar a Anny em saia justa kkkkkkkkkkkkkkk quem mandou ser tão adorável q nem ela né ? :3 Mas é melhor ela decidir dar um basta logo antes q Poncho brigue com eles ñ apenas por ciúmes e sim para mostrar q as senhas da fila dela acabaram e o cargo de namorado dela já foi preenchido U.u Coooooooooooonnttt Por Angel_rebelde

  • ponnyayalove Postado em 11/04/2018 - 22:22:32

    Não creio nisso pega a Angelique aquela vadia Willian e deixa Anny quieta kkk

    • amandaportilla Postado em 13/04/2018 - 07:19:12

      Kkkkkkkkk Morri com esse comentário. Bem que o William podia deixar a Anny em paz mesmo, porque tá pra nascer cara mais chato!

  • Angel_rebelde Postado em 11/04/2018 - 18:57:51

    Queee azaar esse do Poncho ! Quando pensou ter se livrado do Ryan, agora vem o Levy ! Puuutssss :@ Anny foi ridícula em fazer ceninha fingindo q ela ñ está com o Poncho apenas para Ryan se sentir menos mal ¬¬ Na hora q estiverem sozinhos, espero q ela tenha uma explicação mto boa para ter agido assim. Coooooooooooooooooooooooonttt Por Angel_rebelde

    • amandaportilla Postado em 13/04/2018 - 07:17:24

      Desse jeito que tão as coisas, o Poncho ainda vai perder a cabeça por causa de tanto ciúmes kkkkkk Ah eu não achei tão ruim assim o que a Anny fez. É tipo a mesma coisa que rolou com a Mia e o Miguel na primeira temporada, quando eles esconderam o namoro pra não magoar Celina, Giovanni e Julieta.

  • anyeponcho Postado em 10/04/2018 - 00:01:07

    Ansiosa por amanhã kkkkk vão botar fogo no quarto kkkk

    • amandaportilla Postado em 11/04/2018 - 08:35:02

      Foi mal te decepcionar, mas vai ter que esperar mais um pouco pra ver se rola deles matarem toda essa saudade no quarto kkk

  • Angel_rebelde Postado em 09/04/2018 - 19:01:37

    Mesmo rabugentos eles são meeeu casaaaal maaaaaaaaaaais lindoooooooo *---* Poncho qndo deixa de ser besta consegue a Anny de volta e ainda aumenta o amor q ela sente por ele <3333 Coooooooooooooooonnttt Por Angel_rebelde

    • amandaportilla Postado em 11/04/2018 - 08:32:54

      Casalzão toppp mesmo. Poncho sabe direitinho o que fazer pra deixar a Anny boba por ele. Mesmo que os dois vivam fazendo burradas, um acaba sempre perdoando o outro. Não tem jeito, é o amor kkkk


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