Fanfic: Autodestruição - AyA | Tema: Ponny

Espero que esse capítulo compense o meu pequeno sumiço hehehe 😉😉

  POV Anahi

- Poncho, aquele casal no elevador sabia o que viemos fazer aqui. – Eu disse envergonhada e tampando meu rosto enquanto ele lutava para colocar o cartão no aparelho da maçaneta.

- Eles devem estar achando que nós viemos para cá para dormir. – Ele deu de ombros e finalmente conseguiu encaixar o cartão e abrir a porta do quarto.

- Um outro tipo de dormir, vamos fazer um nheco-nheco. – Cai na gargalhada com o que falei.

- Você está realmente muito bêbada para ter dito isso. Vem aqui. – Ele riu e me puxou pela cintura para dentro do cômodo, me prensando em seguida contra a parede e fechando a porta com o seu pé.

Ele fechou os olhos e aproximou o rosto do meu lentamente, mas eu tive uma ideia.

Me esquivei e corri para perto da janela que ficava do outro lado do quarto. Quando me virei, Poncho me olhava com uma fome ardente.

- Tentando fugir de mim? – Me perguntou com um sorriso de canto delicioso.

- Só acho que você vai ter que se esforçar um pouco para me pegar. – Mordi meu lábio para tentar esconder o sorriso que tanto queria aparecer.

- Não me provoque. – Disse em tom de alerta ao mesmo tempo em que dava passos lentos em minha direção.

Fiquei parada o olhando e esperando ele estar bem próximo de mim novamente. Quando ele estava a não mais que dois passos de mim, eu subi na cama e engatinhei até a outra borda rapidamente, fugindo dele.

- Você quer que eu te pegue? Você vai ver só. – Ele disse.

Poncho começou a me perseguir e tentar me pegar enquanto eu corria dele por todo o quarto. Eu me alterava entre rir e dar pequenos gritos pela perseguição.

Teve um momento em que eu estava de pé ao lado da cama e ele estava parado do lado oposto. Estávamos os dois ofegantes e paramos por um minuto, ele me olhando de maneira muito intensa que fazia meu corpo se incendiar.

- Por que não acabamos logo com isso, Anny?

- O jogo só acaba quando você me pegar, Poncho. – Falei provocante.

Ele começou a andar e deu a volta na cama. Eu tentei atravessar a cama por cima para me afastar dele, mas ele foi mais rápido e quando eu estava já na outra borda da cama, pronta para descer dela, ele pegou em meu tornozelo e me puxou, me fazendo cair no colchão.

Poncho subiu em cima de mim e levou sua boca até meu ouvido.

- Fim de jogo. – Sussurrou rouco e depois lambeu minha orelha.

- Por que não começamos um novo jogo? – Perguntei maliciosa enquanto abria um a um os botões de sua camisa.

Dava pequenos beijos em seu abdômen a medida que a camisa ia sendo aberta.

- Esse sim é um jogo interessante. – Ele disse de olhos fechados.

Quando terminei, deslizei as mangas por seus braços e então joguei a vestimenta no chão.

Ele então me beijou. Era um beijo calmo e suave, sem pressa e sem desespero, somente um querendo aproveitar e se deliciar com a boca do outro.

Ele passava suas mãos delicadamente pelos meus braços e eu fazia um leve carinho em sua nuca, às vezes arranhando um pouco com minhas unhas.

Sua língua pediu passagem por meus lábios, e eu entreabri-os para que então pudesse sentir o choque elétrico que me percorria todo o corpo cada vez que nossas línguas se encontravam e se entrelaçavam.

O beijo de repente esquentou, ele deslizava sua mão por minha coxa, me apertando, e eu puxava seus cabelos, trazendo para ainda mais perto de mim, se é que era possível. Poncho puxava e mordia meu lábio inferior diversas vezes, deixando minha boca completamente inchada. Eu troquei as posições, ficando por cima. Passei as mãos por seu abdômen malhado e desnudo e depois lambi-o ali, vindo da linha abaixo do seu umbigo até o espaço no meio de seu peitoral.

Poncho levou seus dedos até o zíper de meu vestido, o puxando para baixo lentamente. Quando a parte de cima caiu em meu colo e fiquei com o sutiã amostra, ele parou e ficou me olhando como se estivesse hipnotizado. Sua boca estava aberta, o queixo caído e os olhos arregalados e não piscavam, como se não quisesse fechá-los com medo de que eu fosse desaparecer quando os abrisse novamente.

Ele levou uma mão até meu rosto, onde me afagou. Eu sorri e juntei minha mão à sua.

- Você é tão linda. – Disse quase em um sussurro.

Eu me deitei por cima dele e colei nossos lábios novamente. Sem que eu percebesse, ele terminou de tirar o meu vestido, me deixando somente em peças íntimas. Seus dedos percorreram minha perna, até chegar em minha bunda, onde agarrou com força, me fazendo gemer.

Poncho nos virou, ficando em cima de mim novamente. Ele distribuiu beijos por minha barriga e pelo vale entre meus seios, antes de botar as mãos debaixo de mim e não conseguir abrir o fecho de meu sutiã. Levantei um pouco minhas costas para ajudá-lo e depois de um tempinho, ele finalmente conseguiu abri-lo.

- Mas que sutiã complicado que você tem. – Falou rindo.

- É você que fica atrapalhado quando bebe. – Eu respondi também rindo.

Voltamos a nos beijar ainda rindo, mas o beijo vai se transformando em mais intenso e quente. Ele primeiro chupou minha língua para depois começar a morde-la com a intensidade certa. Eu levei minhas mãos até o botão de sua calça e o abri, depois puxando o zíper para baixo e em seguida deslizei sua calça para fora de seu corpo, e logo estava no chão, fazendo companhia ao resto das roupas.

Ele levou seus beijos para o meu pescoço, e suas mãos agarraram ambos os meus seios. Meus mamilos se endureciam com seu toque bruto e ao mesmo tempo delicado. Ele apertava e puxava meus bicos, me fazendo revirar os olhos e cravar minhas unhas em seus braços. Antes que eu percebesse, seus dedos deram lugar a sua língua, que lambia e circulava uma auréola e depois a outra. Deixei escapar um gemido bastante alto ao senti-lo me mamar. Mordi meu lábio para me controlar.

- Poncho, eu não aguento mais. – Pedi com a respiração cortada.

Ele levantou o rosto e sorriu malicioso para mim. Em seguida abaixou a cabeça e voltou sua atenção aos meus seios novamente. Fiquei frustrada por ele não me dar o que eu queria, mas tudo foi esquecido quando ele levou sua mão direita até minha intimidade. Seus dedos me acariciavam por cima de minha calcinha, me fazendo ver estrelas.

Ele levou seu rosto para entre minhas pernas, e com os dentes retirou minha calcinha. Então se aproximou de novo de meu sexo e sua respiração quente que soprava em mim foi o suficiente para me deixar encharcada. Ele lambeu todo o meu gosto que estava exposto, me fazendo quase convulsionar com sua língua me acariciando por entre minhas pernas.

Quando chegou em meu clitóris, eu soltei um grito de surpresa. Aquela era a melhor sensação que eu já tinha experenciado. Ele lambia, circulava e chupava-o com tamanha perfeição que me deixava chocada. Para completar, enfiou dois dedos dentro de mim, que alternavam entre me preencher e acariciar meu ponto G. Fechei meus olhos aproveitando tudo aquilo quando senti minhas pernas se endurecerem.

Gritei sem pudores quando meu orgasmo me atingiu arrebatador. Minha cabeça se encurvou para trás e minha pélvis se voltou para o alto instintivamente, enquanto tinha múltiplos espasmos. Meu primeiro orgasmo. Senti como se tivesse ido à Lua e voltado, como se o mundo tivesse parado por um instante para que eu pudesse me deliciar com a sensação de ondas de intenso prazer que se espalhavam da ponta de meu pé até meu último fio de cabelo.

Poncho levantou a cabeça e me olhando, lambeu seus lábios melados com meu gozo.   

- Gostosa. – Disse com um sorriso sacana que me deixava completamente louca e novamente molhada. Pronta para outra.