Fanfic: Autodestruição - AyA | Tema: Ponny

POV Anahí

Eu estava namorando com o Poncho! O P-o-n-c-h-o!

Depois de tanto tempo tentando reprimir o que sentia por ele, com medo de me machucar ainda mais, acabou que de nada adiantou e eu fui parar em seus braços outra vez. Foi só ouvi-lo implorar para que eu ficasse com ele enquanto suas mãos deslizavam por todo o meu corpo e ele me beijava de maneira tão quente, que me derreti por inteira, minhas pernas ficando molengas e eu quase indo de encontro ao chão. Quando ele começou a me dizer coisas bonitas sobre como seria nosso namoro, foi minha perdição. Embora eu estivesse morrendo de medo de me machucar de novo, minha cabeça gritava repetidas vezes para que eu lhe dissesse sim. Jesus, era impossível resistir a esse homem!

Eu estava tão contente que não podia nem acreditar. Agora eu estava ali, sentada entre as pernas dele na cama, trocando carícias e conversando trivialidades. Parecia simples, mas acho que era o momento mais feliz que já tive.

- No que você está pensando? – Ele me perguntou enquanto deslizava seu nariz por meu pescoço, me fazendo arrepiar.

- Em como eu estou feliz. – Virei meu rosto e lhe dei um beijinho, pegando-o de surpresa.

- Você diz isso agora, mas antes estava toda “Ai não Poncho, fica longe de mim”. – Tentou imitar minha voz e eu lhe mostrei a língua.

- Eu não falo assim. – Me fingi de emburrada e ele começou a dar beijos pelo meu rosto.

- Desfaz essa cara, vai. – Ele foi dar um beijinho no canto de minha boca e eu virei o rosto, selando-nos. – Uhm, espertinha. – Ele riu de minha malandragem e nos selou outra vez.

- O que que eu posso fazer se eu estava morrendo de saudade dos seus beijos. – Respondi sapeca e ele fechou a cara. – O que foi?

- Tava morrendo de saudade dos meus beijos mas tava lá recebendo os de outro. – Eu comecei a rir e ele se irritou. – Tá rindo do quê?

Eu me ajeitei na cama, virando de frente para ele, de modo que podíamos conversar melhor.

- Isso tudo é ciúmes de mim? – Perguntei divertida.

- Não é ciúmes, só não acho justo que enquanto eu estava na merda aqui, você ficou lá fazendo com esse imbecil coisas que eu não gosto nem de pensar. – Ele fechou os olhos e segurou a ponte do nariz, visivelmente zangado.

Ficava tão lindo quando cheio de ciúmes assim.

- Ei, olhe pra mim. – Ele abriu os olhos. – Não importa o que eu fiz com o Ryan, não significou nada para mim. E... – Eu hesitei por um momento. – Se te faz sentir melhor, só rolou uma vez.

- Anny, não sabe o alívio que eu sinto de saber que você transou com outro cara uma vez só. – Disse em tom sarcástico, com uma mão no peito.

- Bem, pelo menos eu só transei com um, não fui que nem você que parece que passou o rodo por aí. – Acusei-o de volta.

- Não foi bem assim como você está pensando. – Apontou o dedo e fez que não com a cabeça. - Eu passei esse tempo todo sem nem olhar para qualquer outra, só conseguia pensar em você e como eu te queria de volta. Então eu tomei coragem e fui até Nova York para me declarar... – Não o deixei terminar de falar.

Eu não acredito.

- Então era real. – Constatei em choque. – Eu achei que tinha sido uma ilusão minha, mas não, você realmente estava naquele deque.

- Você me viu? – Perguntou com surpresa e eu assenti.

- Eu corri atrás de você, sabe. Feito uma louca. – Ri com a lembrança. – Queria te ver.

Ele sorriu de canto e levou uma mão a minha face, seu polegar roçando suavemente em minha pele e então me deu um beijo calmo, mas que transmitia paixão. Meu coração batia tão acelerado quanto dá primeira vez que nos beijamos, e acho que com Poncho nunca que eu perderia esse gostinho de sensação nova.

- Acabou que aquela viagem em nada saiu como eu tinha planejado, eu te vi toda alegre e parecendo apaixonada pelo babacão lá e decidi ir embora sem dizer nada. Te observar com outro acabou comigo, eu fiquei arrasado de verdade, e como todo homem idiota, a melhor maneira que achei de tentar superar foi dormindo com várias garotas. Não foi uma das minhas ideias mais inteligentes, confesso, e não ajudou em nada a te esquecer.

- Não vamos mais falar nisso, tá bom? – Fiz uma careta. - Tem tanta coisa melhor pra gente conversar... ou fazer. – Sorri-lhe maliciosa e Poncho não perdeu tempo em me por em seu colo.

- Aqui? O Ucker ou o Chris podem chegar a qualquer momento. – Falou falsamente aflito, enquanto suas mãos deslizavam por minha barriga, em seguida agarrando os meus seios e brincando com eles. Deixei escapar um gemido rouco.

Minha nossa! Eu senti realmente falta disso.

- Engraçado que você não parece muito preocupado com o fato de que podemos ser pegos a qualquer instante.

- Você tem razão, eu estou pouco me fudendo se vai entrar alguém por aquela porta. – Abriu os botões de minha camisa do uniforme, um a um, depois tirou o meu sutiã e apertou um de meus mamilos entre seus dedos. - Dizem que o medo de ser pego deixa tudo mais excitante.

Ele soprou em meus mamilos já bastante duros, logo após abocanhando um deles, ao mesmo tempo em que apertava e puxava o outro. Eu revirei os olhos com a pujante sensação e senti minha intimidade umedece-se.

Poncho deslizou uma mão pela parte interna de minha coxa, adentrando minha saia e chegando em minha calcinha, que ele pôs para o lado, dando livre acesso ao meu sexo. Seus dedos tocavam meus lábios pequenos e toda a região por ali, menos onde eu mais queria, deixando-me ansiosa.

Ele parou de me tocar e eu ia protestar, mas o que veio a seguir foi um tapa forte bem em meu clitóris, e eu gritei de surpresa. Ele começou a acariciar meu grelo, sensível pelo tapa, e uma onda violenta de prazer me percorreu.

Eu me sentia num transe maravilhoso, até que meu celular começou a tocar em um volume insuportável. Nós tentamos ignorar e continuar o que estávamos fazendo, mas o toque simplesmente não parava nunca e acabou por quebrar o clima.

Ele parou de me estimular e eu bufei, totalmente frustrada pela interrupção. Atendi a chamada com ódio, sem nem ao menos ver quem estava me ligando.

- Espero que essa seja uma questão de vida ou morte, só assim para justificar você estar me interrompendo. – Falei mal-humorada e Poncho prendeu o riso.

- Anny? Está tudo bem? – Era a voz do Ryan.

Droga. Eu tinha me esquecido dele.

- Ryan! – Poncho revirou os olhos. - Puxa, err, eu estou bem. E você, como está?

- Eu estou bem, obrigado. Você está com uma voz estranha, tem certeza de que não aconteceu nada?

- Nada, nadinha. Por que aconteceria alguma coisa? – Tive vontade de bater em mim mesma, eu era a pior mentirosa do mundo e não sabia esconder nada direito.

- Você me disse que eu estava te interrompendo, mas em quê? – Perguntou desconfiado.

- É, é, é... – Entrei em pânico, a mente parecia estar em um completo branco. Comecei a olhar para todos os lados, querendo achar uma desculpa, e então vi os livros do Poncho na estante. – Eu estava estudando! Isso! Eu estava estudando, sabe como é que é, voltei para o colégio agora no meio do ano e preciso botar a matéria em dia.

- Ah, eu entendo. Eu só te liguei porque eu não te vi a tarde inteira e queria saber se você quer sair pra jantar comigo essa noite.

Caramba, eu tinha dois namorados! Eu precisava resolver essa situação urgentemente.

- Tudo bem, jantar parece uma boa. – Me voltei para Poncho e vi que ele tinha um olhar mortal direcionado para mim.

- Eu te pego no seu quarto às 20:30, pode ser?

- Pode, pode sim. – Poncho continuava me fuzilando.

- Te vejo mais tarde, meu amor. Te amo.

Que situação desconfortável foi essa que eu me meti!

- Tchau, Ryan. – Desligue apressadamente, em seguida afundando meu rosto entre minhas mãos.

- Que palhaçada é essa de sair pra jantar com esse americano, Anahí? – Me perguntou furioso, o cenho bem franzido.

Ele tinha me chamado pelo meu nome, eu estava bem encrencada.

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Vez da Anny fazer burrada, às vezes é preciso variar um pouco hahaha

Poncho é ciumento demaisssssss kkkkkkkk

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