Fanfics Brasil - Capítulo 103 Os Opostos Se Completam

Fanfic: Os Opostos Se Completam | Tema: AyA Rebelde Opostos


Capítulo: Capítulo 103

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Anahí narrando:



Ainda meio sonolenta, senti lábios tocarem meu pescoço e descerem para o resto do meu corpo que ainda estava desnudo. Eu sabia que era o meu amor, então minha única reação foi sorrir e me virar de frente, dando mais acesso ao meu corpo, para que ele pudesse assim me beijar melhor. Eu sentia meu corpo inteiro entrar em êxtase, enquanto Alfonso dizia em voz baixa para que eu acordasse. Mal sabia ele que estava acordada, e só não abria meus olhos para que ele não parasse de me beijar.



Após alguns minutos de beijos deliciosos, Alfonso finalmente percebeu que eu estava acordada, e me fez levantar para tomarmos nosso banho. Eu até tentei pedir para me deixar ali mais um pouquinho, mas ele simplesmente não deixou. Pegou-me no colo e me levou até o banheiro, me forçando assim a tomar banho com ele.



Ficamos cerca de vinte minutos do chuveiro, e acabou rolando o segundo tempo, mas não durou muito quanto o primeiro. Foi apenas para matarmos um pouco da muita saudade que ainda sentimos. Enquanto saiamos do banheiro, Alfonso ficou fazendo palhaçadas e soltando piadas que tive a impressão de ser apenas para me fazer rir. O que não tinha muito trabalho para conseguir. Não sei se era a felicidade extrema que sentia por estarmos juntos novamente, mas eu simplesmente não conseguia parar de rir ou sorrir. Qualquer motivo bobo era capaz de me encher o peito de alegria.



Aquele dia passou até mais rápido do que imaginei. Maite avisou que Ruth tinha ido dormir cedo por estar com muito dor de cabeça, nem mesmo jantou antes. Como era raro de vê-la com dor, acabamos por deixá-la dormir, e Alfonso guardou um pouco de comida no micro-ondas para que ela comesse caso sentisse fome de madrugada. Miguel ficou no coleguinha que tinha ido à tarde, e Mai saiu com Dado, alegando que ia jogar conversa fora. Por mais estranha que fosse aquele papo, não interrogamos.



Quando terminamos de jantar, subimos novamente para o quarto e ficamos abraçados por longo tempo, apenas sussurrando um para o outro o quanto estávamos felizes por estarmos juntos novamente. Eu disse na brincadeira que gostaria de ter uma filha, e ele não protestou. Disse que teria sim, mas só se fosse com ele e que o nome fosse Setastiana ou Serastina, mas eu sabia que era brincadeira. Tinha que ser brincadeira, ou gastaríamos uma grana com psicólogos quando a criança tivesse uns doze anos.
Sentei-me de frente para ele inesperadamente e sorri, enquanto nos encarávamos daquela maneira profunda, que me fazia ter impressão de que entraríamos um na alma do outro. Alfonso quebrou o silêncio, se aproximando lentamente de mim, e tocando meu rosto com as pontas de seus dedos. Sentir seu toque era tão alucinante que toda vez que isso ocorria, meus olhos se fechavam automaticamente, deixando que aquele gesto dissesse por si só tudo o que estava sentindo e sempre senti por ele. Quando nossos lábios se tocaram levemente, me afastei subitamente e abri meus olhos, vendo uma expressão completamente confusa formar em seu rosto. Apertei os lábios e me aproximei novamente, colando nossos lábios.



-Eu te amo! – sussurrei, enquanto o olhava de perto – Você acredita em almas gêmeas?



Alfonso sorriu de lado e me puxou para seu colo, fazendo-me sentar com as pernas paralelas ao seu corpo. Balançou a cabeça, assentindo, e passou os braços pela minha cintura, deixando-me no meio deles.



- Sempre fui um garoto bem zoeira. Nunca acreditei nessas coisas de amor verdadeiro e que eu fosse gostar tanto de uma pessoa a ponto de me privar de certas coisas para fazer a outra pessoa feliz – selou nossos lábios- Mas depois de você, branquinha, acredito em qualquer coisa. Se existe alma gêmea mesmo, tu é a minha. E mulher... te digo depois que apareceu em minha vida, foi como se todas as coisas fizessem sentido. Você coloriu meu mundo, mina, é meu lápis de cor, ta ligada? – sorriu – Se for embora algum dia, ficarei feito uma criança que perdeu seu brinquedo, seu lápis preferido. Ficarei perdido.



Encostei minha testa em seu peito e suspirei, sentindo uma imensa vontade de chorar. Alfonso soltou uma risadinha no pé do meu ouvido e eu funguei, ainda tentando não parecer uma boboca. Mas vendo essa missão sendo fracassada.



- Quando o Eduardo se mudou para outra cidade... – comecei a contar, sentindo que ficou um clima meio estranho quando disse o nome do meu primeiro namorado – Pensei que não encontraria mais outro garoto que me fizesse gostar tanto dele quanto gostava do Duca. Mas, - pausei. Ergui minha cabeça e Alfonso estava olhando a janela, como se não gostasse nada do rumo que a conversa estava tomando – quando esbarrei contigo na porta do escritório do Ricardo, foi como se tudo fizesse sentindo novamente. Você para mim é... – fiz bico – eu não sei expressar o quanto é importante, amor. Não sei explicar. Eu só sei que eu te amo e que depois de você... – aproximei meus lábios de seu ouvido – os outros são só os outros.



Alfonso tocou meus lábios com ternura e iniciou um beijo lento, amoroso e repleto de alegria. Como se estivesse contente por tudo que havia escutado. Assim que encerramos, colei nossas testas e sorri, sentindo meu coração acelerar bruscamente.



- Você não sabe o quanto é bom ouvir isso – Sussurrou – Acho que me perco se um dia te perder.



Neguei com a cabeça e nos selei novamente.



- Não vivo sem você, Alfonso Herrera. Se um dia sumir, vou atrás de você!



- Acho bom mesmo, Anahí Portilla! Pensa o quê? – empinou o nariz e sorriu – Sabe o que é engraçado? – perguntou e eu neguei com a cabeça – Não tinha percebido antes, aliás, não prestei atenção, mas temos o mesmo sobrenome.



Aquilo realmente me pegou de surpresa. Jamais imaginei que Alfonso e eu tivéssemos o mesmo sobrenome. Coisa do destino talvez? Almas gêmeas, mesmo? Eu queria acreditar que sim.


Alfonso narrando:



Não tinha percebido antes, mas Anahí e eu tínhamos o mesmo sobrenome: Portilla. Quando entrei no escritório, até achei engraçado, mas não me toquei o quão estranho poderia ser aquilo. Talvez fosse coisa do destino, mesmo. Nos amávamos tanto que até o sobrenome era igual.



Sério? – ergueu as sobrancelhas – Portilla?



- Sim. Me chamo Alfonso Herrera de Portilla – abaixei a cabeça – Mas não uso muito, porque é do meu pai – a olhei novamente – Me lembrar dele me faz mal, então paro no Herrera, mesmo!



Anahí me apertou em seus braços e deixou que o silêncio falasse por si só por alguns minutinhos. Não deixei que durasse muito. Seria ainda pior ficar quieto, porque isso me faria lembrar de quando saiu pela porta da sala de casa, e disse que não voltaria mais a pisar naquela casa. Meu pai foi tão frio, que nem se deu o trabalho de me chamar de filho uma última vez ou se despedir. Sua palavra um tanto cruel antes de fechar a porta foi: não me procure mais, Ruth. E você garoto, esqueça que sou seu pai, vai ser melhor para nós dois. Melhor para quem? Para mim que tive que encarar uma vida adulta em plena fase de criança, não foi nada agradável. Quando Miguel cresceu o suficiente para perguntar sobre ele, foi o mais doloroso. Nas festinhas de dia dos pais na escola, eu sempre ia mesmo sabendo que não era a mesma coisa. Vê-lo chorar por um homem que o renegou, era doloroso demais. Não tinha como explicar que nosso pai tinha saído de casa para tentar ser feliz em um lugar que nem mesmo nós sabíamos onde.



Quando consegui me acalmar o suficiente para controlar meu choro, Anahí me olhou divertida e sorriu de lado. Eu sabia que ela falaria alguma “besteira” que me faria achar algo engraçado.



- Já pensou se fossemos primos? –arregalou os olhos e eu ri – Não iríamos poder ter filhos, Poncho.



- Seria pior se fôssemos irmãos – ri, e ela me bateu – Ai, ow! – mordi sua bochecha – Não somos irmãos, relaxa. E mesmo que fôssemos, ia te namorar mesmo assim.
- Ia nada – contrariou, fazendo bico – Não diz essas coisas. Deu até medo agora, Poncho. Já pensou se realmente somos irmãos?



Revirei os olhos e a abracei ainda mais forte.



- Amor, relaxa! – sorri de lado – Isso acontece, poxa. Quantos Silva ou Santos não existe no mundo? – selei nossos lábios – Não somos irmãos. Somos namorados e espero um dia poder te ter em minha vida como minha esposa!



Anahí encostou sua testa em meu peito, e me abraçou forte. A apertei ainda mais contra meu corpo e beijei seu pescoço, na tentativa de fazer passar toda a tensão que parecia querer se formar por ali. Eu não queria ter causado aquele desconforto. Claro que foi apenas uma brincadeira meio desagradável. Imaginar que Anahí fosse minha irmã ou até mesmo a minha prima, seria uma das maiores loucuras que poderia acontecer em minha vida. Com certeza seria terrível imaginar que eu poderia ter algum laço sanguíneo com a mulher da minha vida.



Ficamos nos curtindo até duas da manhã. Apenas com beijos e muito carinho, nada além disso. Anahí acabou dormindo nos meus braços enquanto eu assistia a um filme de luta e afagava seus cabelos loiros. Assim que me certifiquei o quão pesado era seu sono, a coloquei deitada ao meu lado, nos cobri com um lençol e me deitei abraçado nela. Estava finalmente me sentindo inteiro por estarmos juntos novamente.


 


.........................


Será que eles tiveram uma visão do futuro? Hum...


Quem aqui está com raiva do Fábio pelo que ele fez ao nosso Poncho e Miguelzinho? 


Comentem, xoxo



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Autor(a): anyeponcho

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Anahí narrando: Acordei cedo aquele dia, parte de mim estava relaxada como há dias que não acontecia, mas a outra parte estava partida só de pensar que passaria o Ano Novo longe dos meus pais. Eu até pensava em aparecer para cumprimentá-los, mas ver meu pai poderia ser doloroso demais, e eu não queria estragar a comemora&cced ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 246



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  • degomes Postado em 16/08/2019 - 07:06:00

    Contínua 🙏

    • anyeponcho Postado em 27/08/2019 - 11:29:34

      Continuei =)

  • AnaCarolina Postado em 11/08/2019 - 18:54:57

    Mas como assim gente? Me diz que esse exame foi alterado

    • anyeponcho Postado em 27/08/2019 - 11:30:28

      Será? Vamos saber o que aconteceu daqui a alguns capítulos... Só digo uma coisa: a história é AyA, então....

  • AnaCarolina Postado em 30/07/2019 - 09:17:33

    Aaaaah esse momento é todinho meeeeu Continua

    • anyeponcho Postado em 04/08/2019 - 16:52:08

      =) Foi pequenininho o poste, mas, mais tarde tem mais ;)

  • luananevess Postado em 28/07/2019 - 21:35:41

    Continua

    • anyeponcho Postado em 04/08/2019 - 16:51:23

      Continuando.... =)

  • AnaCarolina Postado em 07/07/2019 - 22:19:16

    Continuada <3

    • anyeponcho Postado em 18/07/2019 - 23:37:48

      Postei 2 vezes hoje &#128512;

    • AnaCarolina Postado em 07/07/2019 - 22:19:44

      Continua* hehehe

  • AnaCarolina Postado em 10/06/2019 - 18:36:10

    Caramba, que merda! Não vejo a hora de tudo se resolver de vez :'(

    • anyeponcho Postado em 14/06/2019 - 17:07:20

      Eu também :) Mas, infelizmente vai demorar um pouquinho pra acontecer

  • AnaCarolina Postado em 10/06/2019 - 13:59:58

    Oláaaa já já vou ler os capítulos e volto pra comentar <3

  • AnaCarolina Postado em 04/05/2019 - 00:05:27

    Cadê você?

    • anyeponcho Postado em 14/05/2019 - 20:49:51

      Volteiiiii!!! Passei por uns momentos ruins, mais agora estou de volta =)

  • AnaCarolina Postado em 09/04/2019 - 21:51:48

    Tadinha da Mai :(

  • AnaCarolina Postado em 31/03/2019 - 22:43:19

    Que bom que apesar de tudo o Ricardo entendeu e não demitiu ele... Continua


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