Fanfics Brasil - Capíyulo 12 Os Opostos Se Completam

Fanfic: Os Opostos Se Completam | Tema: AyA Rebelde Opostos


Capítulo: Capíyulo 12

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Anahí narrando:



Eu estava conversando com o Alfonso pelo facebook, e confesso que estava rindo de sua maneira de falar. Estava com saudades daqueles lábios carnudos tocando os meus de maneira avassaladora, mas meus pensamentos foram cortados com o meu pai entrando no quarto daquela maneira amável que ele sempre me tratava.



- Pode sair daí – disse com o tom de voz irritadíssimo – Qual a parte do “você está de castigo” que não entendeu, Anahí?



Sem esperar eu me despedir do Alfonso, simplesmente puxou os fios, desconectando o note de tudo, e o levando, junto com o meu celular que estava em cima da mesinha, e o telefone do meu quarto. Bacana, era uma presidiária sem direito a liberdade condicional. E tudo por culpa de uma nota vermelha que eu poderia recuperar. Fiquei muito chateada, e não quis sair do quarto por nada. Fiquei procurando um meio de pedir desculpas por ter deixando o Poncho no vácuo, mas não podia falar nem com a Angelique. Tinha que esperar até o dia seguinte, era o único jeito.



Acordei cedo como sempre, tomei meu banho, troquei de roupa, fiz um rabo de cavalo tortinho para o lado direito e alto, maquiagem básica, peguei meu material e desci. Todos estavam à mesa, mas eu ignorei meu pai e a Alicia que pareciam não ter gostado de minha atitude, mas não disseram nada. Dei um beijo na minha mãe, no tio Fábio, e no Christopher. Peguei uma maçã e fui para a escola.



- Tchau, né, maninha? – gritou Alicia, enquanto eu saia.



- Tchau – fechei a porta e me encontrei com a Angelique, que me esperava na esquina de casa.
Nos cumprimentamos e fomos andando. Contei à ela que meu pai só não me tirou a roupa do corpo, porque não acharia legal sua filha andando pelada pela escola, porque de resto, até a televisão proibiu de ligar. Ela, como uma ótima amiga que é, emprestou-me o celular e eu mandei uma mensagem para o Alfonso pelo facebook.



Anahí Portilla
Poncho, desculpa ter te deixado no vácuo, é que meu pai deu um pit do nada. Tirou meu note, celular, telefone, televisão... Só me deixou com as minhas roupas e maquiagem, mas acho que porque esqueceu, senão me tirava tudo kkkkk.


Como esperei, Alfonso não me respondeu rapidamente, porque com certeza estaria no serviço. Assim que chegamos na escola, fui direto para a classe, tentando fugir do Rodrigo. As aulas correram bem, mas confesso que quase não prestei atenção em nada. Tudo o que eu queria na verdade, era conversar com o Alfonso. Não queria que pensasse que eu estava o ignorando ou algo do tipo. Que saco, viu?! Meu pai é um amor de pessoa... com a Alicia, somente com ela e com o Daniel. Eu e o Christopher nem parecíamos filhos dele, nossa, que saco.



Assim que saímos da escola, dei de cara com o Alfonso encostado na moto, na rua. Meu sorriso foi enorme, e eu esqueci até como se andava. Angelique me deu um pequeno empurrãozinho, que me fez correr até ele.



- Ô, branquinha, ficou chateada pela brincadeira? – perguntou fazendo bico, que me fez selar nossos lábios – Isso é um não? – sorriu de lado.



- Não fiquei não, moreno – sorri- Eu te mandei uma mensagem no facebook pelo celular da Angel. Meu pai tirou tudo meu, celular, telefone, note, televisão...Tudo. Estou parecendo uma presidiária. – bufei, cruzando os braços na altura do peito.



Alfonso soltou uma pequena risada rouca, e me puxou pela cintura, colando nossos corpos. Antes que eu pudesse pensar que em poucos segundos estaríamos de lábios colados, ele fez exatamente isso.
Nos beijamos rapidamente, e nos olhamos sorrindo bobo. Não podíamos ficar muito tempo juntos, por causa do horário, e então devolvi sua blusa e selei nossos lábios.



- Eu tenho que ir, Poncho, tenho que voltar cedo pra casa – fiz bico – Acho que em breve saio do castigo e ai podemos nos ver – lhe dei um selinho – e nos falar por telefone.



- Tá bom, gatinha – sorriu – Mas, ganho um beijo de despedida, certo?



- Certo. – sorri



Alfonso colou ainda mais nossos corpos, me beijando daquela maneira viciante. Conforme sua mão direita passava pelas minhas costas, eu sentia um arrepio tão gostoso, que não dava vontade de sair de lá. Minha mão direita acariciava sua nuca, e eu mordi seu lábio de leve. Nos beijamos por longos minutos, mas fui obrigada a nos separar por causa do meu pai. Lhe dei um último selinho e então, colocou seu capacete e foi embora. Fui caminhando com a Angelique, já que meu tio não tinha aparecido naquele dia. Na esquina de sua casa, nos despedimos e então eu segui caminho até a minha casa.



Dois dias se passaram. Eu ainda estava de castigo, mas àquele dia meu pai precisou que eu levasse um documento até o seu escritório, pois havia esquecido em cima da mesa do escritório. Pedir pra Alicia? Imagina, a garota naquela hora deveria estar em suas compras com a Giovana, sua amiga. Não protestei, porque queria ver o Alfonso. E era esse o motivo de estar tão empolgada para chegar logo ao escritório. Eram 14 h. Assim que cheguei, vi umas pessoas em volta de um garoto em um banco, na entrada. Olhei para o Marcos –segurança- e ele me explicou que o garoto das entregas não estava muito bem. Senti meu coração se apertar muito naquele momento. O garoto da entrega era o meu moreno.



- Com licença – disse, tentando chegar até o banco.



Poncho estava pálido, com os lábios brancos, e totalmente mola. Sua cabeça estava encostada no banco, e a Joana o abanava.



- Toma, garoto – disse meu pai o entregando água. Espera! Eu disse meu pai? –Tira a tarde de folga, e come alguma coisa.



- Alfonso, o que você tem? – perguntei me sentando ao seu lado – O que ele tem, Jô?



- Parece que ele não comeu muito bem esses dias – respondeu Joana – Aliás, ele não come bem, realmente, e isso acho que tem uma semana.



- Joana! – Alfonso a repreendeu com a voz fraca – Eu estou bem, relaxem!



- Por que não come, Poncho? – perguntei, acariciando seu rosto – Tem que ficar bem, poxa.
- Com seus carinhos? Melhoro rapidão – sorriu.



Sorri abertamente com suas palavras, e apesar do meu pai estar por perto, não pude esconder o tamanho da minha felicidade.



- Toda a comida que eles tem em casa, Alfonso dá ao Miguel, seu irmão de cinco anos. E então ele acaba ficando sem comer – explicou Joana – Ele diz pra sua mãe que come na rua, mas não come. Não tem dinheiro.



- JOANA! – bufou – Que coisa, meu, para de falar essas coisas! – Alfonso se levantou com raiva, mas assim que ficou de pé, sentiu tontura novamente. Coloquei minha mão em seu braço e o segurei – Estou bem, gatinha, relaxa.



- Vocês se conhecem? – perguntou meu pai, erguendo suas sobrancelhas – São amigos?



- Por aí – Alfonso sorriu de lado. Eu o cutuquei discretamente, com medo da reação do meu pai. Mas, para a minha surpresa, meu pai esboçou um meio sorriso.



Sinceramente aquilo me surpreendeu. Meu pai é estilo durão, e esboçar um sorriso ao garoto das entregas, isso quer dizer que pelo menos um carinho ele adquiriu pelo Poncho. Aquilo era como uma estrela cadente, sério. Muito difícil de se ver.



- Filha, trouxe os papeis? – perguntou com uma voz tranquila. Cadê o cara marrudo que eu chamo de pai e que me colocou de castigo?



- Trouxe – tirei da bolsa e os entreguei.



Meu pai pegou os papeis, colocou debaixo do braço e pegou sua carteira do bolso detrás, tirando duas notas de cinquenta reais. Ele me entregou, e sorriu docemente, olhando para o Alfonso, e depois para mim.



- Any, leve-o para comer alguma coisa. Tem o restaurante aqui na esquina, e é delicioso. – disse ele – Depois passe aqui para voltarmos juntos para casa.



Considerando que eram 14:30, eu sorri muito, por dentro e por fora. Meu pai só saia ás 18 h, e nem se importou que eu estava de castigo. No dia anterior ele havia me contado que quase foi atropelado, e que um garoto havia o puxado, evitando que isso acontecesse. Acho que meu pai criou um certo respeito por ele, e isso era muito bom. Às vezes, nem por mim ele tinha respeito. Assenti, e saí com o Alfonso.



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Autor(a): anyeponcho

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Anahí narrando: Vamos de moto? – perguntou ele, assim que chegamos ao lado de fora do escritório. - Não, tá doido? – Soltei um pequeno riso, e o olhei – Vamos andando. Você não está bem, ainda. - Preciso de alguns beijos seus, aí eu melhoro – Poncho passou seu braço pelo meu ombro, e eu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 246



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  • degomes Postado em 16/08/2019 - 07:06:00

    Contínua 🙏

    • anyeponcho Postado em 27/08/2019 - 11:29:34

      Continuei =)

  • AnaCarolina Postado em 11/08/2019 - 18:54:57

    Mas como assim gente? Me diz que esse exame foi alterado

    • anyeponcho Postado em 27/08/2019 - 11:30:28

      Será? Vamos saber o que aconteceu daqui a alguns capítulos... Só digo uma coisa: a história é AyA, então....

  • AnaCarolina Postado em 30/07/2019 - 09:17:33

    Aaaaah esse momento é todinho meeeeu Continua

    • anyeponcho Postado em 04/08/2019 - 16:52:08

      =) Foi pequenininho o poste, mas, mais tarde tem mais ;)

  • luananevess Postado em 28/07/2019 - 21:35:41

    Continua

    • anyeponcho Postado em 04/08/2019 - 16:51:23

      Continuando.... =)

  • AnaCarolina Postado em 07/07/2019 - 22:19:16

    Continuada <3

    • anyeponcho Postado em 18/07/2019 - 23:37:48

      Postei 2 vezes hoje &#128512;

    • AnaCarolina Postado em 07/07/2019 - 22:19:44

      Continua* hehehe

  • AnaCarolina Postado em 10/06/2019 - 18:36:10

    Caramba, que merda! Não vejo a hora de tudo se resolver de vez :'(

    • anyeponcho Postado em 14/06/2019 - 17:07:20

      Eu também :) Mas, infelizmente vai demorar um pouquinho pra acontecer

  • AnaCarolina Postado em 10/06/2019 - 13:59:58

    Oláaaa já já vou ler os capítulos e volto pra comentar <3

  • AnaCarolina Postado em 04/05/2019 - 00:05:27

    Cadê você?

    • anyeponcho Postado em 14/05/2019 - 20:49:51

      Volteiiiii!!! Passei por uns momentos ruins, mais agora estou de volta =)

  • AnaCarolina Postado em 09/04/2019 - 21:51:48

    Tadinha da Mai :(

  • AnaCarolina Postado em 31/03/2019 - 22:43:19

    Que bom que apesar de tudo o Ricardo entendeu e não demitiu ele... Continua


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