Fanfics Brasil - Capítulo 122 Os Opostos Se Completam

Fanfic: Os Opostos Se Completam | Tema: AyA Rebelde Opostos


Capítulo: Capítulo 122

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Anahí narrando:



Ouvir um arrancar de motos e escancarei a janela com rapidez. Meu moreno estava à toda velocidade e sem capacete. Rezei para Deus o guardar e virei-me para o quarto, dando de cara com Mai, um rodo, pano e produto de limpeza. Ela disse que Alfonso pediu para que limpasse, mas como estava grávida, não tinha estômago para aquilo. Bom, minhas sujeiras, minha obrigação.



Apesar da Maite insistir para que eu contasse, o que estava acontecendo, não o fiz. Sabia que era de confiança e que mais cedo ou mais tarde ficaria sabendo de tudo na integra, mas queria primeiramente que Alfonso contasse a sua mãe com calma. Ruth mais do que ninguém precisava, e que para minha vergonha, tinha a abandonado para ficar comigo.



Eu não conseguia acreditar nas palavras que tinha dito na frente do Poncho. Estava envergonhada com meu próprio tio-pai...Seja lá o que aquele homem era. Para ser bem franca, na altura do campeonato não queria que ele fosse nada meu. Nem ele, e nem minha mãe que tinha enganado meu pai Ricardo durante não sei bem quanto tempo. Queria esquecer que os amava, queria esquecer o laço sanguíneo que tinha com eles. Para mim só Ricardo importava. Pois havia sido tão vítima quanto qualquer um de nós.



Ainda com um nó enorme na garganta, após Mai me deixar sozinha com o pano e minhas lágrimas, limpei o banheiro rapidamente, levei até a lavanderia no andar de baixo, e encarei aquela casa como se fosse a última vez. Como Alfonso e eu não éramos mais namorados, não tinha sentido continuar naquela casa. Eu precisava deixar todas as lembranças ali vividas para trás, e trilhar minha vida com novos pensamentos e certezas. Uma delas é que Alfonso era meu irmão, o único contato que poderíamos ter era familiar, apenas isso. Sendo assim, subi as escadas com uma angustia enorme e entrei no quarto do moreno pela última vez.



Minha bolsa estava no guarda-roupa na parte de cima. A peguei e tirei minhas roupas dos cabides, das gavetas, e de todos os lugares que poderiam estar. Peguei minha toalha, escova dental, de cabelo, sapatos, acessórios... Tudo o que mais me pertencia, enfiei de qualquer jeito na pequena mala e fechei.



Ainda peguei uma camiseta do Alfonso como lembrança, torcendo para que não desse falta dela.
Eu queria ficar ali, mas não era minha casa, e eu fui obrigada a encarar aquela realidade.



Desci as escadas sentindo meu coração apertar ainda mais conforme me aproximava da sala. O ambiente estava vazio, mas eu pude ouvir uma conversa na cozinha, junto com uma voz de criança que reconheci ser do Miguel. Andei até a cozinha com a bolsa em meu ombro esquerdo e apareci na porta, fazendo com que primeiramente Ruth notasse a minha presença.



-Oi, minha querida! – disse sorrindo. Ruth era tão verdadeira em tudo que fazia, que até mesmo um simples sorriso seu deixava o dia com um ar mais doce e calmo. Senti vontade de chorar instantaneamente, só de lembrar que não iria mais encontrá-la cozinhando quando acordasse. E nem teria mais seu boa noite com beijo no rosto que eu passei a amar.



Permaneci parada na porta olhando Miguel, ela e Mai e, reprimi as lágrimas que já davam sinais de vida.



- Oi – tentei sorrir ao máximo, mesmo que o máximo naquele momento, não fosse nada parecido com um sorriso verdadeiro.



O bom é que não perceberam que era um sorriso sofrido, e se perceberam, não falaram nada.



- Quer tomar café? – perguntou ainda com aquele tom de voz doce como sempre.



Engoli as lágrimas outra vez e neguei com a cabeça, enquanto adentrava um pouco mais a cozinha. Tirei a bolsa do meu ombro e deixei no cantinho da porta. Maite olhou para a bolsa, para mim e para Ruth que teve praticamente a mesma reação que ela.



Eu só pedia para que não perguntassem muita coisa, pois seria complicado ter de explicar tudo aquilo logo naquela manhã. Tudo ainda era recente demais, e eu tive a impressão de que não conseguiria desvendar toda a verdade sobre Fábio, se estivesse sozinha. Eu precisava de alguém. Precisava de alguma força.



- Obrigada, Ruth, mas não acordei com o estômago muito bom – sorri levemente, sem deixar que percebesse a lágrima que conseguiu escapar pelo canto do meu olho esquerdo.



Bom, não deixava de ser verdade. Eu realmente tinha acordado indisposta e com o estômago muito mal. Só escutei a parte que estava triste, arrasada, com o coração em frangalhos e querendo me afogar em qualquer lugar de bastante água para que pudesse ao menos tampar minha cabeça inteira.



- Quer algum remédio? – perguntou Ruth, que ainda parecia encucada com a bagagem ao meu lado.


Uma ruguinha de dúvida brotou no meio de sua testa, mas acho que pensou estar sendo inconveniente se perguntasse alguma coisa.



- Obrigada, Ruth. Eu estou bem – sorri, tentando-lhe passar essa segurança – É apenas um enjoo, mas...



- Está grávida! – constatou Maite, fazendo com que tanto Ruth quanto Miguel me olhassem assustados.



Claro que não era gravidez, Maite tinha algum problema psicológico muito sério. Eu não poderia estar grávida, além de tomar remédio e usar camisinhas, Alfonso e eu não poderíamos ter um filho. Seria insanidade da vida. Loucura da vida nos dar um filho depois do que tínhamos descoberto.
Franzi o cenho e neguei com a cabeça.



- Claro que não, Mai – olhei Ruth – Eu bebi um pouco mais do que deveria ontem. Por isso não estou bem.



Considerando que era meu aniversário, e que Ruth tinha consciência de que eu teria uma pequena festa com toda a família, pensei que talvez não fosse desconfiar de nada e nem me encher de perguntas. Eu ainda preferia que seu próprio filho lhe contasse a verdade. Eu, apesar de estar lá de envolvida no emaranhado de sentimentos, não podia me meter na vida que tinham antes de eu chegar. Não tinha direito algum de ser invasiva no sentimento de Ruth, e muito menos ser a causadora de uma queda de pressão, talvez.



Elas se calaram, embora ainda tivessem cara de dúvidas ou alguma desconfiança. Já Miguel que era esperto como o irmão e não tinha papas na língua, correu até mim e apontou para a minha bolsa, sem tirar os olhos dos meus.



- Aonde vai?-suspirou – Você disse, Poncho também disse que você não ia nos deixar.



Como contar a uma criança de cinco anos que às vezes promessas são quebradas tão cruelmente e sem aviso, que só nos restava chorar feito uma criança indefesa e sem carinho? Como poderia ser tão cruel ao ponto de dizer “não vou te deixar, pequeno, temos um laço que nos une.”



Jamais poderia quebrar sua inocência com palavras tão cruéis jogadas em nossa cara com brutalidade. Não tinha o direito de quebrar o amor que tinha por mim, e pelo Alfonso.



Ruth e Maite já tinham suas atenções voltadas à mim e ao Miguel que estava com um biquinho enorme e carinha de choro. Olhei para as duas, para o Miguel, e abaixei-me para ficar de sua altura. O nó na garganta era tão imenso, que quase se desfez conforme as palavras iam saindo da minha boca.



- Pequeno, lembra que te disse sobre voltar para minha casa? – perguntei calmamente. Miguel apenas assentiu e me abraçou pelo pescoço – Não vou te abandonar, meu amor. Te prometo isso, tá bom? Eu vou sempre estar por perto. Só que tenho uma casa, e preciso voltar. Minha família também me quer por perto.



Ruth se aproximou de nós e se abaixou, acariciando a cabecinha do Miguel.



- Você se entendeu com seu pai ontem, anjo? – sorriu – A conversa fluiu bem, então?



Sim, havia fluido melhor do que imaginei, mas era doloroso pensar que não era esse o motivo de eu voltar para casa. E como eu queria que fosse apenas isso. Me resolver com meu pai e voltar para casa seria um alivio comparado com o verdadeiro fato de eu voltar a encarar minha família.



Engoli novamente o enorme bolo de choro que estava preso em mim, e a olhei sorrindo. Um sorriso falso, pequeno, mas ainda assim foi um sorriso para que ninguém desconfiasse de nada por enquanto.



- Sim, nos entendemos. Meu pai pediu desculpas e... bem... Eu sentia falta dele – beijei o rosto do Miguel – Vou voltar para casa, mas estarei sempre por perto.



Maite se aproximou como uma analista. Sua mão direita ao queixo, enquanto a esquerda mantinha-se na cintura. Ergueu as sobrancelhas e negou com a cabeça, usando um sorrisinho debochado que só ela tinha. Confesso que me irritava bastante, mas acho que era mais pelo fato de sempre acertar o que era de fato. Parecia vidente.



- Você não vai embora somente por causa do seu pai. É por causa do Poncho – olhou-me intensamente, como se quisesse ler o que passava em minha cabeça.



Talvez se soubesse o quanto me tira do sério quando afirma um fato ao invés de perguntar...



- Não tem nada a ver com o Alfonso. Me entendi com o meu pai, sim, e se quiser é só perguntar à ele.
Maite ergueu suas mãos em sinal de redenção e se afastou.



- Tudo bem, não está mais aqui quem falou.



Miguel se afastou um pouco de mim com a mão no olho direito, e fungou. Ruth o pegou no colo e ergueu. Tive vontade de contar tudo a ela naquele momento, mas a coragem ainda não comparecia. Principalmente porque eu não conseguia pensar em nada enquanto Alfonso estivesse na rua, voando com a sua moto sem proteção alguma. Eu precisava saber onde estava.



Me despedi de todos os três, e sussurrei à Mai que me desse alguma noticia do Alfonso. Assim que me certificou que entraria em contato comigo quando chegasse, decidi que era hora de ir. Quanto mais adiasse isso, menos vontade de ir eu sentiria.



Eu até pensei em chamar Bingo e pedir uma carona, mas achei melhor ir de ônibus. Tudo o que menos queria era incomodar, e se me perguntasse como me sentia, iria acabar chorando. Eu queria poder esquecer momentaneamente as palavras proferidas pelo Fábio. Queria esquecer de que Alfonso e eu não poderíamos mais ser um do outro, e que qualquer momento eu poderia vê-lo beijando outra garota. O que de fato iria me arrasar.


Narração extra:



Ricardo havia passado todo aquele dia pensando se contaria ou não para Ruth o que de fato acontecera no aniversário de Anahí. Parte dele achava melhor Alfonso contar, mas a outra parte se sentia obrigado à ele mesmo dar notícia. Se sentia obrigado talvez pelo quase relacionamento dos dois, pela consideração que tinha àquela mulher.



Sua cabeça chegava a latejar, e ele não conseguia chegar a lugar nenhum. Era como se estivesse preso em um labirinto, sem saber o que era certo, o que era errado e o que devia ou não fazer. Não chegava a conclusão, a uma saída que fosse, e não podia pedir conselho à ninguém.



Ricardo, logo aquele homem que sempre teve tudo sobre seu controle, que não chorava, não demonstrava fraqueza... estava em um dilema que era impossível não chorar. Tentou guardar suas lágrimas desde o momento que Fábio jogou a verdade para os dois sem anestesia, mas naquela tarde, enquanto estava sozinho no escritório de sua casa, chorou como jamais antes. Chorou pela sua filha, pelo Alfonso, por Ruth e por Miguel. Tomou as dores de todos, e pela primeira vez queria das a sua vida para não ver Anahí chorando.



As horas passavam tão lentamente que sentia uma agonia ainda maior toda vez que pensava em como contar a Ruth, ou como receberia a notícia mesmo sendo outra pessoa a contar.



Depois de muito quebrar a cabeça pensando em tudo, acabou dando por vencido e seguir seu coração como poucas vezes o fez. Pegou o celular e discou o número de Ruth, que eram um dos primeiros de sua lista. A primeira tentativa foi em vão, pois tocou até cair na caixa postal, mas a segunda ele teve sorte. Ela atendeu com sua doce voz, como se sorrisse do outro lado da linha.



-Oi, Rick.



Ricardo simplesmente amava quando ela o chamava assim. Todos sempre o chamavam de Ricardo ou doutor, e ter aquele apelido, parecia ser música ao seus ouvidos. Ainda mais saindo da boca de sua amada.



- Oi, meu amor. Eu senti saudades.



Até mesmo o pobre homem não se reconhecia. Estava tão sentimental e apaixonado, que se sentia um velho bobo agindo como adolescente. Mas isso ainda era melhor sensação que tinha.



- Eu também – pausou – Mas acho que é melhor não nos falarmos até resolvermos...



- Já está tudo resolvido – a interrompeu com voz falha – Eu não queria te contar assim, mas... O Alfonso descobriu tudo. Ele já sabe que Fábio está aqui em casa.



Ruth sentiu uma dor tão grande no peito que precisou se apoiar na parede para não desmaiar. Quase soltou o celular no chão, mas segurou firme. Ela precisava ouvir tudo até o final, precisava saber como tudo aconteceu.



- Alfonso... – lembrou-se do modo que saiu de casa, e sentiu um desespero ainda maior – Meu filho saiu de casa de manhã, e ainda não voltou. Percebi que desde ontem estava esquisito, mas pensei que fosse por causa da Anahí.



- Precisamos conversar melhor, Ruth. O assunto é mais grave e mais complexo do que pode parecer – respirou fundo – Podemos nos encontrar ainda hoje?



Ruth pensou por alguns instantes, não sabendo se era melhor, encontrar-se com Ricardo. Porém, usou o seu lado racional. Alfonso e assunto complexo, ela tinha que descobrir o que é. Precisava sim encarar seus medos e receios para finalmente saber o que de fato estava acontecendo.



- Tudo bem – disse por fim – No mesmo lugar de sempre?



- Sim. Estou chegando ai em uma hora, dependendo do trânsito- pausou por um momento – Me prometa uma coisa? Eu sei que o que irei te contar, irá nos afastar de alguma forma, mas só me prometa uma coisa...



Os olhos de Ruth encheram de lágrimas só de imaginar o que poderia acontecer após aquela conversa. Tudo o que pensava não chegava nem perto do que estava acontecendo. Ela jamais imaginou que Fábio a traia, embora fosse muito estranho sair de casa sem grandes explicações.



- Tudo bem. Diga o que tenho que prometer, Ricardo – suspirou – Estou aflita.



- Prometa que não vai me esquecer. Que irá me amar e não esquecerá tudo o que passamos, meu anjo. Prometa que irá me amar para sempre.



- Prometo – disse, sem dúvida alguma – É claro que prometo, meu amor. Para sempre.



Embora Ruth ainda mantivesse a mesma opinião de que não daria certo ficarem juntos, e que de fato a vida mostrava-lhe que era cada vez mais difícil se envolverem, o amor que ambos sentiam era realmente daqueles impossíveis de serem esquecidos. Talvez arquivados, guardados no fundo de cada um... Mas esquecido não. Os dois tinham plena consciência de que passasse o tempo que fosse, um não esqueceria do outro tão cedo.



Assim que terminaram de se falar e se despediram com um doloroso “eu te amo”, foram imediatamente se arrumar para o encontro. Ricardo tinha que ser forte e despejar tudo para Ruth,e ela por sua vez, sentia que precisaria ser forte, por mais difícil que fosse.



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Autor(a): anyeponcho

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Anahí narrando: -Minha menina! – disse Fábio, assim que me viu entrar pela porta da sala. Ele parecia surpreso e ao mesmo tempo feliz em me ver, mas não consegui demonstrar emoção alguma. Para ser bem sincera, a única coisa que eu queria era um banho e meu travesseiro que me tirasse nem que fosse por minutos, daquela realidade ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 246



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  • degomes Postado em 16/08/2019 - 07:06:00

    Contínua 🙏

    • anyeponcho Postado em 27/08/2019 - 11:29:34

      Continuei =)

  • AnaCarolina Postado em 11/08/2019 - 18:54:57

    Mas como assim gente? Me diz que esse exame foi alterado

    • anyeponcho Postado em 27/08/2019 - 11:30:28

      Será? Vamos saber o que aconteceu daqui a alguns capítulos... Só digo uma coisa: a história é AyA, então....

  • AnaCarolina Postado em 30/07/2019 - 09:17:33

    Aaaaah esse momento é todinho meeeeu Continua

    • anyeponcho Postado em 04/08/2019 - 16:52:08

      =) Foi pequenininho o poste, mas, mais tarde tem mais ;)

  • luananevess Postado em 28/07/2019 - 21:35:41

    Continua

    • anyeponcho Postado em 04/08/2019 - 16:51:23

      Continuando.... =)

  • AnaCarolina Postado em 07/07/2019 - 22:19:16

    Continuada <3

    • anyeponcho Postado em 18/07/2019 - 23:37:48

      Postei 2 vezes hoje &#128512;

    • AnaCarolina Postado em 07/07/2019 - 22:19:44

      Continua* hehehe

  • AnaCarolina Postado em 10/06/2019 - 18:36:10

    Caramba, que merda! Não vejo a hora de tudo se resolver de vez :'(

    • anyeponcho Postado em 14/06/2019 - 17:07:20

      Eu também :) Mas, infelizmente vai demorar um pouquinho pra acontecer

  • AnaCarolina Postado em 10/06/2019 - 13:59:58

    Oláaaa já já vou ler os capítulos e volto pra comentar <3

  • AnaCarolina Postado em 04/05/2019 - 00:05:27

    Cadê você?

    • anyeponcho Postado em 14/05/2019 - 20:49:51

      Volteiiiii!!! Passei por uns momentos ruins, mais agora estou de volta =)

  • AnaCarolina Postado em 09/04/2019 - 21:51:48

    Tadinha da Mai :(

  • AnaCarolina Postado em 31/03/2019 - 22:43:19

    Que bom que apesar de tudo o Ricardo entendeu e não demitiu ele... Continua


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