Fanfics Brasil - Capítulo 16 Os Opostos Se Completam

Fanfic: Os Opostos Se Completam | Tema: AyA Rebelde Opostos


Capítulo: Capítulo 16

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Alfonso narrando:


 


-Voltou aqui pra quê, Anahí? Ferrar com meu trabalho? – perguntou irado – Saí já dessa sala!



- Pai... – ela arregalou seus olhos azuis, e pareceu desesperada – Não foi eu.



- Como não? O papel está nas mãos de quem, hein? – perguntou ele – Sai daqui, Anahí! Você não quis ajudar, foi grossa e eu não falei nada. Mas sujar algo importante pra mim, é demais! Vai embora antes que te dê uns belos tapas.



- Não foi ela, Ricardo – disse, calmamente – Quem comeu...



- Não a defenda, Alfonso – disse Alicia



Sério que ela disse aquilo? Fiquei pasmo, sério. Não esperava aquela reação, pensei que fosse ter caráter a ponto de assumir o próprio erro. Agora sei porque é tão fácil Ricardo amar tanto Alicia. Toda a culpa sempre cai na Any.



- Pai, não fui eu – disse Any, desesperada – Eu vim pegar minha bolsa e vi os documentos assim. Tentei limpas, e foi isso que aconteceu.



Ricardo caminhou até ela, e segurou seu braço direito com fúria.



- Tem noção do prejuízo que isso vai me custar? Tenho que fazer tudo de novo, e a audiência é segunda-feira. Sua irresponsável!



- Calma, Dr Ricardo. O senhor vai machucá-la.



- Não tem calma, Alfonso. Ela agiu como uma criança, isso não é certo!



Ele então a arrastou pelo escritório até chegar na porta. Me partiu o coração a carinha de dor que ela fez. E por mais que tentasse puxar seu braço, não conseguia. A força de seu pai era bem maior. Agi por impulso, sem me importar que pudesse ser demitido. Ricardo não iria falar assim com a Anahí!



- Larga ela, está machucando – caminhei até ela e a puxei para longe de seu pai – Não foi ela! Quem derrubou os farelos e sujou os documentos, foi a Alicia!



- Não se intrometa, garoto. Vai ser melhor pra você – disse autoritário. Mas eu quis mais que aquele emprego se danasse.



- Deixa, Poncho – disse ela, baixinho – Eu vou embora, está tudo bem – Anahí saiu do escritório e eu encarei o Ricardo com toda a minha raiva e decepção.



- Quer saber? Pode demitir se quiser, mas não vou admitir que a trate dessa maneira! Acusar Anahí só porque ela estava com papel na mão? Isso prova o que, Ricardo? – bufei – Presta bem atenção como a trata! Vai perder o amor da sua filha e depois se arrependerá tarde demais.



Caminhei até a porta, mas ele segurou meu braço.



- Aonde você vai?



- Pode me demitir, mas eu vou atrás da Anahí!



Não disse nada e nem esperei por respostas. Peguei meu capacete e corri até a porta. Anahí não estava mais por ali, e isso me decepcionou. Caminhei até minha moto que estava na rua ao lado do grande escritório Portilla, e quando me aproximei, vi uma loira sentada na guia. Era a branquinha. Corri até ela e sentei ao seu lado, puxando-a contra meu peito e acariciando seus cabelos. Ela assustou-se de primeira, mas logo me abraçou também, chorando ainda mais.



- Fica calma, branquinha – sussurrei – Seu pai te ama, mesmo que tenha agido dessa maneira.



- Ama nada – murmurou – Obrigada por me defender, Poncho, mas volta lá. Vai acabar sendo demitido e eu não quero isso.



- Não vou voltar – disse, firme – Não sei nem sei ainda se tenho um emprego, mas não quero saber.
Anahí se afastou de mim pronta para protestar, mas eu limpei suas lágrimas e a interrompi antes mesmo de ela dizer algo.



- Vamos pra minha casa? Você pode descansar lá, se quiser. Passar a tarde pra esfriar a cabeça.



- Acho que aceito – sorriu de lado. Que sorriso lindo – Não estou a fim de ir pra casa.



- Então vamos, branquinha – levantei-me e estiquei minha mão para que ela pegasse, e assim o fez. Fomos até minha moto, dei o capacete à ela e subimos.



Teve um farol que senti suas mãos acariciarem minha cintura por cima da camiseta. Aquilo me fez sorrir feito um bobo sem nem mesmo saber o real motivo. Era bom sentir o seu toque. 45 minutos depois de encarar trânsito e atravessar a cidade, nós chegamos à minha casa. A Any desceu e tirou o capacete, assim que estacionei a moto, eu desci logo em seguida, pegando na sua mão sem entrelaçar nossos dedos. Abri a porta e dei de cara com o Cris e o Miguel jogando vídeo-game na sala.



- E ai, irmão – disse Cris, olhando-me brevemente pra não perder o jogo para o Miguel – Sua mãe foi limpar uma casa aí, e disse que volta mais tarde. A Mai disse que quando chegasse era pra ligar pra ela.
Esse recado ele poderia guardar pra si, mas acho que não viu que eu não estava sozinho.



- Beleza



Fui até eles e beijei a cabeça do Miguel, que sorriu.



- O jogo deve estar bom demais – ri – Essa é a Any, filha do meu chefe.



Cristian deu pause no jogo e a olhou de cima à baixo com um sorriso torto nos lábios. Miguel também a olhou sorrindo todo envergonhado.



- Oi, Any – disse Cris – Beleza?



- Sim- respondeu, sorrindo – E você?



Cris, Cris!



- Oi, moça – disse Miguel – É sua namorada, maninho? Pensei que a Mai fosse.



- Não, Miguel, a Any é minha amiga – disse, totalmente constrangido – A Mai também é só minha amiga.



- Mas se beijam – ele riu – Isso não é namolar?



- Não, isso não é namorar – revirei os olhos – Agora voltem à jogar que é bem melhor! Vou subir com a Any, qualquer coisa BATEM na porta – ressaltei a palavra. Não que eu estivesse com alguma intenção com ela, mas é sempre bom bater antes de entrar, até mesmo para não entrar no meio de algum assunto.



Puxei a Any pela mão direita, e então subimos. Abri a porta do meu quarto que era o primeiro, e entramos. Fechei a porta e a Any se sentou na minha cama, olhando-me diretamente nos olhos. Correspondi aos seus olhares e me sentei ao seu lado, acariciando sua coxa, carinhosamente. Estranho, porque não tinha nem uma gota de malicia naquela ação.



- Obrigada por me ajudar – disse ela – Faz isso com todas, né?



- Ih, pior que não – sorri de lado – Mas me preocupo com você.



- E com a Mai – emendou – Quem é Mai, afinal? – ela ergueu as sobrancelhas, e eu não resisti... Acabei soltando uma gargalhada espontânea – Que é?



- Esse seu jeitinho de falar da Mai. Foi bonitinho – sorri de lado – A Mai é minha melhor amiga há séculos. Rola ficada e tal, mas é só amizade mesmo.



- Hum – deu de ombros – Acho que ela não vai gostar de me ver aqui, hein?



Eu sorri e beijei seu ombro.



- Relaxa, mina. Depois ligo pra ela, pra ver o que ela quer.



A Any se jogou pra trás e ficou fitando o teto por um tempo. A encarei morrendo de vontade de beija-la e acariciei sua mão que estava em cima de sua barriga. Any correspondeu ao meu olhar e eu aproximei meu rosto do dela.



- Vai me beijar? – perguntou ela, quando nossos lábios estavam próximos – Não estava nervoso comigo e blá...



Não deixei que ela terminasse a frase, a beijei. Anahí colocou a mão na minha nuca puxando ainda mais pra si, e vez ou outra puxava de leve os meus cabelos de forma que conseguiu me enlouquecer. Era engraçado porque, de todas as garotas que já beijei, o dela era completamente diferente. O carinho que ela fazia na nuca, alternava com arranhadas, e aquilo não machucava, dava mais vontade de continuar naquilo. Nossas línguas se lançavam desesperadamente, e apesar de Any tentar manter um ritmo lento, eu acelerava mais e mais, já subindo minha mão pela lateral do seu corpo. Puxei seu lábio inferior e selei nossos lábios, colando nossas testas logo em seguida.



- Desculpa por ser tão grosso com você, branquinha. É que...



- Você é orgulhoso demais- selou nossos lábios – Muito orgulhoso



- É que sou o homem da casa, e eu queria poder dar conta, mas não consigo. – respirei fundo e deitei ao seu lado – Sou fracassado.



- Ei! – ela se sentou no meu colo, colocando uma perna de cala lado, e curvou seu tronco para poder aproximar nossos rostos – Você dá conta sem, Poncho. Olha só, você só tem 18 anos e a responsabilidade que encara, não é pra qualquer um. Você é o pai do seu irmão, é o marido da sua mãe e além de tudo, é filho e irmão. Para de se colocar pra baixo só porque não conseguiu colocar dinheiro em casa AINDA. Você arrumou um emprego, apenas não havia recebido o salário. Isso não te torna menos homem! E ... – ela puxou meu lábio inferior – Eu não estaria te beijando – selinho – Se você fosse menos homem que isso. – riu



Eu inverti as posições e puxei seu lábio inferior.



- Você não existe, sabia? – sorri de lado – Como pode ser tão linda por dentro e por fora?
- Bobo – sorriu



Quando fui lhe dar outro beijo, ela virou seu rosto para o lado me deixando completamente confuso.
- O que foi? – perguntei – Fiz algo errado?



- Fez – franziu o cenho – Beijou a minha irmã.



Eu sorri ao vê-la bravinha por causa do beijo, e rocei nossos narizes. A Anahí quis desvencilhar nossos rostos, mas eu o segurei, e a beijei rapidamente. A Any me empurrou ao lado e sentou novamente no meu quadril, segurando minhas mãos ao alto da minha cabeça. Sorri sacana e mordi meu lábio inferior com total malícia.



- Vai me seduzir?



- Não, vou te bater – aproximou nossos rostos – Por que se beijaram?



- Ela quem me beijou, branquinha. Dessa vez não tive culpa, de verdade – soltei minha mão direita e puxei sua nuca contra o meu rosto – Não gostou?



- Fica com quem quiser – sussurrou de forma provocativa – Mas se for brincar comigo, me avisa.



- Não quero brincar com você – fui beijá-la, mas ela recuou- Me dá um beijinho?



- Pede pra Ali – ela saiu do meu colo e se sentou ao meu lado novamente, toda emburrada. Sentei atrás dela e a abracei pela cintura, forte. O mais forte que consegui. – Vai... Me esmagar – riu – O que quer, garoto?



- Um beijo!



- Pede pra Ali ou a Mai... – ela virou seu rosto para o lado e beijou meu pescoço – Vai.



- Não provoca – eu ri – Manda eu ir atrás de outra mas fica beijando meu pescoço, bem sei que quer que eu vá.



- Eu quero – beijou novamente meu pescoço – Vai lá.



Fiquei arrepiado, tentando me controlar ao máximo para não agarrá-la ali, mesmo. Anahí continuou me beijando, e sentir sua respiração no meu pescoço, resultou em mãos bobas. Subi a mão por debaixo da camisa até o seios, e ela não me repreendeu. Sentou no meu colo com uma perna de cada lado, e mordeu o lóbulo da minha orelha.



- Eu não queria estar com outra pessoa – sussurrei – Está me deixando louco, branquinha.



- É? – Anahí roçou nossos lábios e me deu um selinho, se jogando para o lado logo depois. Não entendi muito bem o motivo, mas a primeira coisa que me passou pela cabeça, é que ela ainda era virgem.



Estava excitado, não vou negar. Sentada no meu quadril, bem em cima... É, vocês entendem, certo? Se movimentando algumas vezes para me beijar...Era tecnicamente impossível controlar meu amiguinho. Mas jamais forçaria algo que ela não quisesse. Minha mãe me ensinou a tratar bem as pessoas, e não pensar somente no que eu quero. Não seria homem se a forçasse, mesmo querendo a Anahí.



- Quer comer, branquinha? Dormir? – desconversei, tentando deixar o clima mais ameno. Ela parecia sem graça, e não queria que continuasse assim.



Anahí virou seu rosto na minha direção e sorriu, com suas bochechas começando a ruborizar-se. Passei minha mão pelo seu cabelo e selei nossos lábios.



- Desculpa, Poncho, eu não quis te provocar e fugir.



- Você é virgem? – sussurrei a olhando nos olhos.



Ela se sentou na cama ainda sem graça, e passou a mão direita pelo cabelo.



- Sou – respondeu baixo.



Sentei-me por trás dela e a abracei novamente.



- Você me deixou louco, não vou negar – eu disse, ela riu – Mas jamais te forçaria a fazer algo que não quisesse, tá? Fica tranquila. E aliás, beijos também são bons, não são? Algumas mãos bobas e tal...



- Algumas mãos bobas e tal – repetiu rindo e eu beijei seu pescoço – Como é safado.



- Sou nada, mas vai dizer que não gosta? – subi minhas mãos até seus seios por cima da camiseta – Hum?



- Gosto – disse, quase em um suspiro – Mas sabemos que de mãos bobas vem outras coisas. Não vai prestar, Poncho.



- Não vou fazer nada que não queira, branquinha, já disse – mordi seu pescoço –Não sou dessa maneira.



-Eu sei que não – respondeu, rapidamente- Se fosse, eu não estaria aqui. Iria pra casa do Ber.



- Ber, Ber, Ber...- revirei os olhos. Anahí não disse nada, mas ouvi soltar um risinho baixo.



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Autor(a): anyeponcho

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Anahí narrando: Espera! O que era aquilo? Alfonso parecia até um cabrito dizendo o apelido do Bernardo como se estivesse irritado. Não consegui prender meu riso. Parecia até ciúmes. Sentei-me em seu colo com uma perna de cada lado e acariciei sua nuca, fazendo-o fechar os olhos. -Carinho na nuca é meu ponto fraco, mó bom &nd ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 246



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  • degomes Postado em 16/08/2019 - 07:06:00

    Contínua 🙏

    • anyeponcho Postado em 27/08/2019 - 11:29:34

      Continuei =)

  • AnaCarolina Postado em 11/08/2019 - 18:54:57

    Mas como assim gente? Me diz que esse exame foi alterado

    • anyeponcho Postado em 27/08/2019 - 11:30:28

      Será? Vamos saber o que aconteceu daqui a alguns capítulos... Só digo uma coisa: a história é AyA, então....

  • AnaCarolina Postado em 30/07/2019 - 09:17:33

    Aaaaah esse momento é todinho meeeeu Continua

    • anyeponcho Postado em 04/08/2019 - 16:52:08

      =) Foi pequenininho o poste, mas, mais tarde tem mais ;)

  • luananevess Postado em 28/07/2019 - 21:35:41

    Continua

    • anyeponcho Postado em 04/08/2019 - 16:51:23

      Continuando.... =)

  • AnaCarolina Postado em 07/07/2019 - 22:19:16

    Continuada <3

    • anyeponcho Postado em 18/07/2019 - 23:37:48

      Postei 2 vezes hoje &#128512;

    • AnaCarolina Postado em 07/07/2019 - 22:19:44

      Continua* hehehe

  • AnaCarolina Postado em 10/06/2019 - 18:36:10

    Caramba, que merda! Não vejo a hora de tudo se resolver de vez :'(

    • anyeponcho Postado em 14/06/2019 - 17:07:20

      Eu também :) Mas, infelizmente vai demorar um pouquinho pra acontecer

  • AnaCarolina Postado em 10/06/2019 - 13:59:58

    Oláaaa já já vou ler os capítulos e volto pra comentar <3

  • AnaCarolina Postado em 04/05/2019 - 00:05:27

    Cadê você?

    • anyeponcho Postado em 14/05/2019 - 20:49:51

      Volteiiiii!!! Passei por uns momentos ruins, mais agora estou de volta =)

  • AnaCarolina Postado em 09/04/2019 - 21:51:48

    Tadinha da Mai :(

  • AnaCarolina Postado em 31/03/2019 - 22:43:19

    Que bom que apesar de tudo o Ricardo entendeu e não demitiu ele... Continua


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