Fanfic: Os Opostos Se Completam | Tema: AyA Rebelde Opostos

Anahí narrando:

Era quase impossível resistir à ele. Eu queria tanto ficar ali e me perder com ele sem pensar em mais nada. Logo voltaria para Londres, e então não saberia quando veria o Poncho novamente, e nem se tudo voltaria a ser como antes quando nos viéssemos depois de dois anos. Seus beijos pelo meu rosto eram irresistíveis, e eu acabei rindo sem nem ao menos perceber. Alfonso me prensou ainda mais contra seu corpo. Levei minha mão até seu cabelo, acariciando, enquanto ele apertava minha cintura de leve. Acho que quando percebeu que eu estava começando a ceder, começou com carinhos mais audaciosos. Sua mão esquerda subia e descia pelas minhas costas. A direita apertava minha cintura com força e carinho ao mesmo tempo. Puxei de leve seus cabelos, assim que senti um arrepio intenso tomar conta de mim. Seus lábios rapidamente foram para o meu pescoço, onde ele dava beijos e chupões que conseguiam arrancar- me suspiros. Fiquei minhas unhas em sua nuca e olhei em seus olhos. Ele por sua vez também me encarou, e alternou seus olhares para meu lábios. Fiz o mesmo que ele, e quando menos esperei, ele me puxou pela nuca e colou nossos lábios. Se eu já estava começando a ceder, naquele momento não pensei em mais nada. Foi impossível pensar em outra coisa que não fosse em nós. Aliás, tudo sumiu pra mim naquele momento, só o que restavam eram nós dois, e tudo o que eu sentia quando ele me tocava. O beijo era veloz, avassalador. Não havia calmaria, mas continha sim muito carinho. Nossas línguas se lançavam com desejo, brincavam uma com a outra sem pressa, mas com certa velocidade. O beijo era ritmado, sincronizado. Nossos lábios tinham o encaixe perfeito, e havia uma sintonia única naquele momento. Suspirei fortemente assim que senti sua mão direita invadir minha camiseta, e apesar de saber onde poderia dar, eu não liguei. Nada mais me importava. Me inclinei um pouco para ter um alcance melhor de seu rosto, e continuei o beijo que a cada segundo ficava mais intenso. Alfonso me puxou para cima dele, e eu soltei meu corpo, com cuidado para não machucá-lo. Suas mãos ágeis pararam na barra da minha camiseta, e ele a ergueu lentamente. Quando chegou na altura dos seios, ele parou com suas mãos, o beijo, e me olhou sem jeito.

- Me desculpa, Branquinha – sorriu de lado, enquanto abaixava minha camiseta – Ultrapassei os limites de novo. Foi mal. Acho que deve perder a virgindade com alguém que realmente goste.

Havia esquecido completamente que pra ele eu tinha dito que era virgem. Tirei minha camiseta, e me curvei sobre ele novamente, não querendo pensar em mais nada. Eu queria ele, e muito. Não importava onde daria, e nem se era o certo ou errado. Eu queria o Alfonso naquele momento. Seus olhos passaram pelo meu corpo, e ele olhou em meus olhos meio confuso. Mordi seu lábio inferior e passei a língua, nos selando logo após, duas vezes.

- Eu menti – disse, receosa – Fiquei com medo do que você poderia pensar se me entregasse logo de cara, e inventei a desculpa de ser virgem, que foi a primeira coisa que passou pela minha cabeça. – nos selei novamente – Mas eu quero você.

- Sério? – ele riu – Branquinha, só tu mesmo! – ele me puxou pela nuca, e me olhou ainda mais perto, enquanto nossas respirações se misturavam, ofegantes – Tem certeza que quer? – perguntou e eu assenti – Também quero você – ele sorriu e selou nossos lábios – Tranca a porta pra mim?

Levantei- me rapidamente, tranquei a porta e voltei para a cama. Alfonso sentou-se na cama e me puxou para sentar em seu colo. Coloquei uma perna de cada lado e o beijei. Alfonso correspondia com a mesma vontade que eu. O beijo era desejoso, intenso e cheio de vontade. Arranhei sua nuca de leve, e ele soltou um pequeno suspiro entre o beijo, o que me fez querer apertá-lo ainda mais. Alfonso tocou minha cintura, e a apertou com aquela selvageria que eu tanto gostava, porque apesar de tudo, tinha bastante carinho. Nossas línguas em contato, servia pra acabar com tudo de racional que havia em nossa volta. Eu voltei a não raciocinar. Tudo o que queria realmente era viver aquele momento com o Poncho, independente do que poderíamos nos tornar depois. Alfonso desceu seus lábios pelo meu pescoço, dando chupões mais intensos que com certeza deixaria marcas. Os beijos foram descendo pelo meu ombro, color, acima dos seios ainda cobertos pelo sutiã. Joguei meu corpo pra trás, enquanto suas mãos serviam de apoio para eu não cair na cama. Dando uma visão melhor do meu corpo, Alfonso desceu os beijos até minha barriga, contornou o meu umbigo com a língua, e desceu até meu shorts. Ele abriu, e eu me levantei, apoiando em seu ombro, para que rapidamente ele pudesse tirá-lo. Sentei novamente em seu colo e o deitei na sua cama. Beijei seu pescoço, peito, barriga, e desci sua bermuda. O volume de sua cueca já estava extremamente visível, e apesar de ter sentido vergonha, tentei ignorar e tirei sua bermuda.

Sentei-me em seu quadril e curvei meu corpo por cima do seu. Beijei seu rosto inteiro, até chegar em sua orelha.

- Não estou te machucando? – sussurrei em seu ouvido – Se estiver doendo...

- Você está cuidando muito bem de mim – sorriu, safado. Mantendo o mesmo tom de voz que eu – Não está doendo não, branquinha. Continua.

Alfonso curvou um pouco seu tronco e me beijou novamente. Puxando-me pela nuca e colando-nos ao máximo. Era um beijo ainda mais malicioso, causando-me queimações por dentro. Nossos corpos já estavam fervendo de desejo e tesão. Estávamos excitados, loucos um pelo outro, e tudo que nos impedia era as peças íntimas. O beijo não durou muito, pois seus lábios foram explorando novamente o meu corpo. Ele inverteu nossas posições com tanta rapidez, que mal deu tempo de respirar, ou sentir. Quando dei por mim já estávamos em posições trocadas, e ele beijando novamente o meu corpo inteiro.

Em poucos minutos ele se sentou novamente, e me colocou em seu colo. Sentei-me e, suas hábeis mãos subiram até o feixe do meu sutiã, abrindo ligeiramente. Abaixei meus braços e o mesmo escorregou. Alfonso os tirou e já foi logo beijando meus seios com volúpia e muito desejo. Enquanto acariciava um, beijava o outro com intensidade. Eu estava adorando aquela maneira de cuidar de mim naquele momento. O que mais sobressaía eram os carinhos. Seus carinhos meio rudes, seu jeito marrento e cuidadoso era o que mais estava me encantando. Era assim que imaginei ser minha primeira vez, e embora tivesse sido completamente diferente, Alfonso estava conseguindo apagar aquelas lembranças da minha mente.

O empurrei novamente e desci com beijos até a sua cueca. Abaixei lentamente e a tirei. Alfonso me puxou pelos pulsos, fazendo-me cair em cima de si. Enquanto voltava com beijos em meus lábios, desceu minha calcinha e a jogou no chão. Suas mãos tatearam uma das gavetas que havia na mesinha ao lado da cama, pegou uma camisinha e me deu. Sentei-me em cima das minhas coxas, rasguei o pacotinho de uma maneira provocante que o fez morder os lábios, e coloquei a camisinha com sua ajuda, enquanto mantínhamos nossos olhos conectados. Ele ficou por cima novamente e penetrou devagar, tomando o maior cuidado para não machucar. Um arrepio imenso tomou conta do meu corpo ao senti-lo dentro de mim. Os movimentos começaram lentos, fazendo gemer baixinho, e arranhar suas costas com cuidado. Alfonso gemeu um tanto doído e eu acariciei suas costas, lembrando-me dos machucados.

- Me desculpa – sussurrei em meio à gemidos.

- Nem estou ligando pra dor, branquinha – ele riu no pé do meu ouvido – Você é tentação demais para eu prestar atenção em outra coisa.

Eu ri, mas logo fui interrompida por outro beijo de tirar o fôlego. Poncho aumentou os movimentos, e consequentemente meus gemidos aumentaram, e os dele também. Seus lábios desceram para o meu pescoço, e eu mordi o lóbulo de sua orelha. Aproveitei ao máximo senti-lo, aproveitei ao máximo aquele momento maravilhoso. Gemíamos juntos, e não conseguíamos nem abrir os olhos, de tanto prazer que sentíamos. Ele ainda tentou beijar- me novamente, mas foi um beijo desconectado, devido aos movimentos rápidos que fazia-nos bater os dentes.

Finquei minhas unhas em seus ombros. Alfonso inverteu as posições, e nos sentamos. Seus braços apertaram-me ainda mais contra seu corpo, enquanto eu movimentava lentamente, arfando. Alfonso colocou as mãos em minha cintura, e me ajudou a rebolar, aumentando o ritmo. Me movimentava freneticamente, conseguindo fugir de tudo, de toda a realidade. Fugindo do meu pai, da viagem, e de tudo o me afligia. O que importava-me mesmo era nós dois. Somente nós dois. Posições trocadas pela última vez. As estocadas foram mais intensas, fazendo gemer ainda mais alto. Chegamos ao nosso ápice juntos. Assim que gozamos, seu corpo caiu sobre o meu, e eu o abracei forte. Ficamos naquela posição até que nossas respirações pudessem se normalizarem.

Posso dizer que aquilo parecia um sonho. Não tenho como explicar o que estava sentindo mesmo depois de termos terminado. Nosso suor se misturando, nossos corações disparados, e até o meu corpo mole, devido às sensações de prazer que ele me proporcionou, isso eram coisas únicas. E eu jamais esqueceria daquele dia, mesmo que se passassem mil anos, eu ainda fecharia os olhos e sentiria o gosto dos seus beijos, e seu toque cheio de pegada que fazia me estremecer.

Assim que recuperamos o fôlego, Alfonso se levantou, jogou a camisinha fora e colocou sua cueca. O olhei repreendendo e ele me olhou confuso, porém com um sorriso safado nos lábios.

- Quer segundo round, é? – perguntou ele, maliciosamente.

- Não – eu ri – Quero que vá tomar banho. Sua mãe disse que está com medo de arder. Mas pode ir andando, senhor Alfonso, antes que os machucados piorem.

- Ah, não quero – ele fez bico e se jogou novamente ao meu lado – Vai arder pra cacete.

- E se, - virei- me de frente à ele e nos selei duas vezes – eu te ensaboar, hein? Posso assoprar se arder – fiz cara maliciosa, e ele uniu nossos corpos completamente.

- Bom, com você me dando banho, posso até pensar no assunto – sorriu de lado.

- Então pense enquanto toma banho – levantei-me enrolada no lençol e ele me abraçou por trás. Em um giro, virou-me de frente à ele e me beijou calorosamente. O beijo não se prolongou, porque eu logo o puxei para o banheiro.

Estava com vergonha, mas ainda assim, desenrolei-me do lençol e ele tirou sua cueca. Entramos no box, e ele ficou olhando para o chuveiro. Eu ri e abri.

- A água não cai sozinha, menino! – brinquei e ele mostrou-me a língua- Vem pra debaixo, Poncho.

- Não, Any, vai arder –entortou os lábios como se fosse um garotinho mimado. Entrei-me debaixo, e percebi seu olhar em meu corpo. Sorri constrangida – Se bem que, - ele me puxou contra seu corpo, e entrou na água comigo – posso suportar, né? Com você assim, não resisto.

Eu sorri. Peguei o sabonete e passei em suas costas. Alfonso reclamava que estava ardendo, e até curvava seu corpo na tentativa inútil de me fazer parar de ensaboá-lo.

- Ta ardendo pra cacete, Any – reclamou ele.

- Me beija que você nem sente.

Sem pensar duas vezes, Alfonso beijou-me com volúpia. Sua língua explorava minha boca inteira, cada pequeno canto, enquanto eu esquecia novamente de tudo à minha volta. Coloquei minha mão esquerda em sua nuca, enquanto passava sabonete em suas costas. Conforme ardia, Poncho me dava pequenas mordidinhas em meus lábios. Algumas até doíam, mas o prazer era maior, que eu não me importei. A sintonia única que havia entre nós, era algo tão mágico que mesmo se meus lábios sangrassem, eu ainda seria capaz de sorrir. Assim que achei o bastante ensaboa-lo, lhe dei um selinho e afastei um pouco seu rosto do meu.

- Gostosa – disse ele, apertando minha cintura – Desse jeito não vou deixar você sair daqui, meu. Está cuidando de mim melhor que minha mãe.

Eu ri, e ele aproximou novamente nossos rostos, me selando por diversas vezes.

- Ainda está ardendo muito? – perguntei, preocupada – Ardeu muito?

- Branquinha, os seus beijos me fizeram esquecer do ardume – sorriu de lado – Nem está ardendo tanto. Mas, te machuquei? Mordi seus lábios com muita força?

- Moreno, os seus beijos me fizeram esquecer da dor – o imitei e ele riu – Vamos passar pomadinha no neném? – fiz beicinho e ele riu novamente.

- Está me mimando demais, menina. Vou ficar mal acostumado.

- Isso é bom. Quando se machucar, vai lembrar de mim – selei nossos lábios – Dos meus carinhos – rocei nossos narizes. Quando ia me afastar, Alfonso segurou minha nuca, e fez nossas testas encostarem.

- Não vou precisar disso pra lembrar de você.

Meu coração deu uma estranha acelerada naquele momento, mas eu não ousei dizer mais nada. Apenas passei meus braços pela sua cintura e o abracei com total força. Ele correspondeu, e ainda me fez um carinho muito bom nos cabelos molhados. Deixamos o momento falar por si só, e então, minutos depois, terminamos nosso banho. Era pra ser um banho comportado, mas ele fez questão de me ensaboar, e ficou nas gracinhas e caricias audaciosas. Não passou disso, mas foi um banho marcante pra mim.

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Capítulo hot pra vocês =) O primeiro hot da hitória, o que acharam?