Fanfic: Os Opostos Se Completam | Tema: AyA Rebelde Opostos

Alfonso narrando:

Assim que a Any pegou o ônibus, e parti para a casa do Cris. Entrei sem bater, e ele estava jogando vídeo- game na sala. Sentei-me ao seu lado sem dizer nada, me perdi em pensamento. A tarde com a branquinha foi tão excepcional, que nem tenho palavras. Cara, foi a melhor. Nossos suores se misturando, as sensações que ela me causava quando me arranhava, e até me fez esquecer que estava machucado. Cada pequeno detalhe, eu lembrava como se estivesse ocorrido à segundos atrás. Fui despertado pelos meus pensamentos quando o Cris estalou os dedos na minha frente.

- Está dormindo, irmão? – ele riu – Ou sonhando com a branquinha?

- Que nada, to de boa – disse naturalmente, e tirei o controle de sua mão – Tá ruim nesse jogo, hein? – eu ri, e ele me deu um soco no ombro.

- Ai, corno, estou machucado – coloquei a mão no ombro, e ele olhou, rindo. Foi quando se aproximou e riu ainda mais – Que é, vai querer beijinho?

- Sai, veado – bateu na minha cabeça – Esses chupões aí são o quê, hein? – sorriu maliciosamente – Pegou a branquinha, foi?

- Cala a boca – sorriu- Ah, meu... – não terminei a frase, me perdi em pensamentos outra vez, e ele riu. Só sabia rir, o idiota.

- Hum, já vi que a tarde foi produtiva – zoou – Mas, esse sorriso aí está meio perigoso, hein?

- Que, vai, vai! – balancei a cabeça negativamente, e bati em sua cabeça.

- Mas e aí, é boa de cama?

- Não vou falar disso com você – resmunguei – Vai, vamos jogar e parar de falar besteira.

Ficamos jogando o resto da tarde, voltei para casa somente na hora da janta. A Mai ainda foi lá em casa, mas eu logo fui dormir, estava cansado e não queria ter que dar satisfações da minha vida para ela. Sabia que geraria nova briga, e estava de saco cheio disso. Fui dormir, o que não demorou muito, estava exausto.

No dia seguinte, acordei cedo e fui trabalhar. O Ricardo não queria deixar-me ficar, disse que eu ainda podia ficar em casa para descansar, mas estava me sentindo muito bem. A Anahí me fez me sentir como novo. Depois que almocei fui dispensado. Eles teriam uma reunião, e eu não precisava mais trabalhar. Saí com um intenso sorriso no rosto e mandei uma mensagem para a Any.

“Branquinha, está aonde?”

“Na pracinha perto da casa com a Angel e o Bê” – respondeu minutos depois.

“Ah, beleza. Nos falamos depois, então.”

“Por que moreno, quer me ver?”

“Você está ocupada, deixa pra próxima.”

“Não, Poncho. Eu quero te ver.” – sorri ao ler.

“Quer, é? Passa o endereço que vou até aí.”

Anahí me passou o endereço e eu peguei a moto, indo rapidamente para a praça onde ela estava. Assim que a avistei, buzinei e ela se despediu dos dois, correndo em minha direção. Tirei meu capacete e nos selei duas vezes. Ela colocou o outro capacete, coloquei o meu de volta, ela subiu e fomos para a minha casa.

Assim que chegamos, eu desci, tirei o capacete, tirei o dela, coloquei os dois na moto e a puxei pela cintura antes mesmo de entrarmos. Any, sorriu, e mordeu meu lábio inferior.

- O que quer fazer hoje? –perguntei à ela – A tarde é toda nossa.

- O sugere? – perguntou, me abraçando pela cintura, mas mantendo seu rosto erguido para me olhar – Diga as opções.

- Hum... – me aproximei de seu ouvido com malícia, e mordi a pontinha de sua orelha – Minhas opções são só lá em cima, no meu quarto. De um modo bem gostosinho – eu ri e ela bateu em meu ombro – Ei, ainda estou dolorido, mina.

- Para de safadeza que não apanha – ela riu – Sério, moreno, o que sugere?

- Sabe andar de skate? – perguntei, e ela negou com a cabeça – Quer aprender?

Anahí abriu um sorriso lindo, e assentiu. Parecia uma criança prestes a ganhar um presente. Selei nossos lábios, peguei os capacetes e subimos. Minha mãe não estava em casa, provavelmente estava trabalhando, então subimos direto. Coloquei os capacetes perto da cama, no chão, e peguei o skate que ficava em baixo da mesma. Any pegou da minha mão e ia direcionando a porta, mas eu a segurei pela cintura. Tirei o skate de sua mão, e coloquei no chão.

- Antes quero um beijo – disse, em seu ouvido – Bem gostosinho, que só tu sabe dar. Depois eu te ensino.

Anahí se virou de frente pra mim, puxando-me pela nuca. Primeiramente roçou nossos lábios, só pra me provocar, certeza. Fazendo-me ter ainda mais vontade de ter seus lábios nos meus. Ela roçou nossos narizes, e mordeu de leve meu queixo. Senti minha respiração ficar descompassada e forte, fechei meus olhos e aproveitei cada pedacinho do seu toque. Seus lábios subiram novamente, e eu a puxei ainda mais pela cintura, colando nossos corpos completamente. Não deixando espaço para ar passar por ali. Ela colou nossos lábios e entreabriu os dela, dando-me espaço para que minha língua pudesse adentrar sua boca. Era um beijo rápido, carinhoso, sincronizado, mas veloz. Apertei sua cintura sentindo o prazer invadir inteiramente o meu interior, e suas unhas fincaram meu pescoço. Mordi seu lábio inferior, e ela passou sua língua nos meus, suspirando bem longo. Desci o beijo pelo seu pescoço, e ela ameaçou a gola da minha camiseta. Subi meus lábios até os seus, e a beijei ainda mais veloz. Paramos o beijo com dois selinhos quando o fôlego faltou.

Afastamos nossos rostos ainda com a respiração acelerada. Anahí ainda desceu suas mãos até minha cintura e sorriu, olhando em meus olhos. Ela roçou nossos narizes com calma, enquanto eu inalava aquele perfume docinho, tendo a certeza de que sentiria falta daquela fragrância em especial. Acariciei seu rosto, e demos mais dois selinhos.

- Vamos? – perguntei, e ela assentiu sorrindo – Vou te fazer um Tony Hawk – disse, e nós rimos.