Fanfic: Os Opostos Se Completam | Tema: AyA Rebelde Opostos

Alfonso narrando:

- Saudades do jeito marrentinho – disse ela, fazendo-me sorrir - Do seu modo de me beijar – selou nossos lábios – Saudade de te sentir.

Eu sorri abertamente, enquanto continuava a acariciar seu corpo. Ela não imaginava o quanto estava com saudade do seu gosto, dos seu corpo, das sensações novas que sentia ao tocá-la. Era diferente, era novidade. Anahí parecia ter feitiço sobre mim, e tudo o que eu queria era me perder naquele quarto. Me perder com ela.

- Tu sabe que eu sempre te quis, que bom que veio me procurar. Se quiser desabafar, fica a vontade, mas com toda essa saudade eu nem vou te deixar falar – cantei, enquanto a apertava em meu corpo – Mulher... Tu sabe o que eu vou te dizer, os seus problemas a gente tem que resolver. Mas deixa pra amanhã, porque hoje eu vou te fazer... mulher.

Anahí sorriu, e me puxou pela nuca, grudando nossos lábios em um ritmo quente. Desci minha mão até seu short do pijama, que velho, era uma tentação com ele. O desci, beijando todo o seu corpo, e quando subi, ergui sua camiseta até a altura dos seios. A coloquei sentada na cômoda, e me encaixei no meio de suas pernas, voltando a beijá-la. Suas mãos passavam pelas minhas costas, arranhando e arrancando-me suspiros intensos. Seus lábios desceram até o meu pescoço, proporcionando sensações únicas. Estava cada vez mais excitado, e a cada segundo, eu queria ainda mais ela. Puxei seus cabelos, e apertei sua cintura, fiz com que ela me olhasse, e a beijei novamente.

- Se eu demorar, me espera. Se eu te enrolar, me empurra. Se eu te entregar, aceita. Se eu recusar, me surra. Se sussurrar, escuta. Se eu balançar, segura. Se eu gaguejar, me entende. Se eu duvidar, me jura. Se eu for só teu, me tenha. Se eu num for, me larga. Se eu te enganar, descobre. Se eu te trair, me flagra. Se eu merecer,me bate. Se eu me mostrar, me veja. Se eu te zoar, me odeia, mas se eu for bom, me beija. Se tu tá bem, eu to. Se tu não tá, também. Não to legal, não to, pergunto o quê que tem. Tu diz que tá tranquila, mas sei que tu não tá. Tu tá bolada, filha, vamo desembolar. Se eu te amar, me sente. Se eu te tocar, se assanha. Se eu te olhar, sorria. Se eu te perder, me ganha. Se eu te pedi, me dá. Se for brigar, pra quê? Se eu chorar, me anima, mas se eu sorrir, é por você.

Anahí narrando:

Aquela voz rouca cantando Projota, me deixou excitada e alucinada. Eu não conseguia parar de sorrir. Fiquei de olhos fechados só o ouvindo cantar em meu ouvido. Seu carinho continuava cada vez mais intenso. Assim que terminou de cantar, mordeu meus lábios, e puxou a minha camiseta, deixando-me apenas de calcinha. Alfonso começou a beijar meus seios, arrancando-me gemidos intensos. Eu puxava seu cabelo, enquanto jogava minha cabeça para trás, sendo cada vez mais tomada pela sensação de prazer. Sua mão acariciava outro seio, e eu arranhava sua nuca, fazendo-o suspirar. Seus beijos desceram até minha barriga, e eu inclinei minha cabeça para frente, passando a língua em seu pescoço. Contornei a tatuagem que ele tinha no pescoço, enquanto sentia suas mãos acariciarem minhas coxas. Alternando com carícias e apertões. Era um gesto rápido, Alfonso me tirou da cômoda e me levou para a cama. Se deitou por cima de mim, voltando a me beijar, enquanto eu tentava abrir o zíper de sua calça jeans. Com sua ajuda rapidamente tiramos sua calça e cueca. Poncho pegou uma camisinha em sua carteira, e deu na minha mão. Joguei para o lado e fiquei de pé, na cama. Tirei a minha calcinha, lentamente, enquanto movimentava-me sensualmente. Alfonso alternava seus olhares entre meus olhos e meu corpo, e um sorriso malicioso logo nasceu em seus lábios.

-Quer me deixar louco, mina? – disse, e eu sorri – Vêm ser minha, branquinha.

Abri o pacotinho sorrindo. Coloquei nele, e me encaixei, provocando o gemido intenso e alto de ambas as partes. Suas mãos pararam na minha cintura para ajudar-me com os movimentos. Apoiei minhas mãos em seu ombro, e abaixei minha cabeça, colando nossas testas, olhando em seus olhos. Poncho mordeu seu lábio inferior, e fechou os olhos. Puxei seu lábios inferior, e soltei, dando pequenos gemidos. O beijei meio desconectado, desconcertado, e nos separei, não conseguindo conter os gemidos automáticos que surgiam. Alfonso inverteu as posições, e acelerou o ritmo levando ainda mais ao delírio. Mordi seu lóbulo, e arranhei suas costas, sem medir o quanto de força estava colocando. Seus lábios tocaram os meus novamente, e ele me beijou mais calorosamente ainda, em um ritmo acelerado, como os nossos movimentos.