Fanfic: Os Opostos Se Completam | Tema: AyA Rebelde Opostos

Aproveitei aquele momento ao máximo. Cada segundinho dele. Nossos suores se misturavam, nossas salivas trocadas, tudo contribuía para tornar aquele momento o mais mágico possível. Além de tesão, havia tanto carinho, que ao mesmo tempo que ficava excitada, estava também encantada. Queria perder-me em seus braços, queria ser sua a semana, o mês, o ano inteiro. Queria passar todas as tardes assim. Porque a sensação que ele me causava era tão gostosa, tão única, que se ele tivesse ao meu lado, nem do meu pai eu tinha medo, mas. Os beijos eram os melhores, seu gosto era uma delícia, e naquele momento nada mais importava. Estava fora de orbita, esquecendo até onde estávamos. Não importava que meus pais, meu tio e minha irmã poderiam chegar a qualquer momento. Eu queria estar, onde realmente estava, ali na minha cama. Por debaixo do Alfonso, o sentindo próximo. E quando digo próximo, não quero dizer o corpo, mas naquele momento, pelo menos naquele momento... Alfonso era meu. Só meu.

Chegamos ao nosso ápice rapidamente, e juntos. Seu corpo desfaleceu sobre o meu, e ele me beijou lentamente, sem malícia dessa vez. Beijou-me como se quisesse descobrir novo gosto em mim, descobrir algum segredo. Paramos lentamente, e ficamos quietos, até o fôlego se normalizar.

-Caraca! – disse ele, arfando – Meu, tu não vai pra Londres mais, não. Como vou ficar sem teu corpo? Sem seu sexo?

- Cala a boca, Alfonso! – dei um tapa em seu braço, e ri – Quem sabe tu não me faz uma surpresa qualquer dia.

- Mais fácil tu vir, mina – sorriu de lado – Mas não demora não.

- Não vou demorar – sussurrei em seu ouvido. Na verdade era uma promessa mais para mim mesma, do que pra ele. Eu tinha que voltar logo.

Quando nossas respirações se normalizaram, nos levantamos, e ele me abraçou por trás, guiando-nos até o banheiro. Jogou a camisinha fora, e entramos no chuveiro.

Tomamos um banho demorado, rolando o segundo tempo debaixo do chuveiro. A água escorrendo pelo nosso corpo, enquanto estávamos elétricos e com o corpo fervendo, era uma coisa muito gostosa. Nos acariciamos, nos beijamos, e nos perdemos lá por tempos, até que finalmente tomamos banho e saímos. Voltamos ao quarto, e colocamos novamente nossas roupas. Alfonso me abraçou por trás, e beijou meu pescoço, fazendo-me estremecer em seus braços.

- Cheirosa demais, branquinha – mordeu, meu ombro – Acho que nos entendemos, né? – sorriu, safado – Estamos bem novamente?

Bom, considerando o que tinha acontecido, não poderia dar outra resposta à ele. Eu estava a fim de me entregar novamente até o fim da viagem, pois Alfonso tinha o poder de transformar meus dias monótonos, em um parque de diversões apenas por me abraçar. Era como se o Alfonso fosse o meu ponto de paz, minha segurança. Eu me sentia segura ao seu lado, me sentia tranquila. E eu queria estender isso ao máximo, mesmo que o máximo fosse só daqui alguns dias.

Virei- me de frente à ele, e o abracei pela cintura, erguendo meu rosto e recebendo dois selinhos.

- Estamos – eu sorri – Mas espero que não ouça mais ninguém até domingo que vêm, Poncho, porque se pararmos de ficar, não volto atrás- nos selei – Entendeu?

- Sim – nos selou novamente – Não vou ouvir mais ninguém. Só eu mesmo, porque eu sei o que quero – ele me apertou ainda mais em seus braços, e nos envolveu em um beijo calmo. Minha mão acariciava sua nuca, enquanto as dele estavam em minha cintura. Senti meu coração dar uma estranha acelerada, mas tentei ignorar. Não seria nada demais, apenas estava viciada em seus beijos. Viciada em tê-lo comigo, tão próximo, tão meu, mesmo que por pouco tempo. Alfonso havia pedido para ser sua naquela noite, mas ele também foi meu, e eu amei a sensação da nossa transa.

Paramos o beijo algum tempo depois, quando o fôlego estava no fim. Poncho me abraçou, e mordeu meu pescoço.

- Vou indo, branquinha, antes que alguém chegue e me pegue aqui.

Eu não queria que ele fosse, mas tinha que concordar. Se alguém o visse ali, seria estranho, e meu pai o demitiria na hora, coisa que eu não queria que acontecesse.

- Poxa – fiz beiço, e ele riu – Nos vamos amanhã?

- Com certeza – mordeu meu beiço – Passa a tarde comigo em casa? Podemos ver o que faremos lá, talvez uma volta de moto, sorvete na praça... – disse, e sorriu – Acha simples?

- Achei perfeito – disse, sorrindo – Amei a visita, sabia?

- É? – ele sorriu e nos selou – Também amei ter seguido minha consciência, não me arrependo – me abraçou – Até amanhã, branquinha.

Alfonso me beijou novamente, e nos perdemos ainda mais no beijo, porém, ele tinha que ir embora. Na porta, nos beijamos mais e mais, até que ele foi embora, fazendo-me suspirar por cada lembrança daquela noite, assim que fechei a porta. Subi correndo, deitei-me na cama e cheirei o lençol, sentindo o perfume dele que estava impregnado em cada canto daquele quarto. Acabei dormindo rapidamente, com as lembranças frescas na minha mente. Relembrando tudo, até do gosto do seu beijo. Único e delicioso.